Ter seu amor correspondido é uma das melhores sensações que eu poderia sentir em minha vida. Saber que aquela pessoa dedica um pedaço de seu coração para você, que os olhos dele brilham por sua causa, que você faz o coração dele bater mais forte, tudo por que ele te ama e para melhorar você ama ele.

Estou deitada em seus braços sentindo os seus dedos gelados acariciarem meus fios castanhos. Sorriu enquanto o som da batida dos nossos corações cantam para nós.

– Lena? – Sua voz é séria, suspiro e murmuro um "hum" esperando que ele continue. –Aquilo que você disse ontem, que você não cometeria o erro de ter um filho comigo, era verdade? – Ele coçou os cabelos parecendo desconfortável, como se a lembrança da briga o machucasse.

– Damon? Eu acabei de dizer que estou apaixonada por você – Sorri e notei o traço de um sorriso em seu rosto. – Só terei um filho se você for o pai dele. – O sorriso em seus lábios dobrou de tamanho fazendo com que eu soltasse uma risadinha tímida.

Voltei a minha posição anterior em meio às pernas de Damon e pousando minha cabeça em seu peito. Suspirei profundamente permitindo que seu cheiro doce invadisse minhas narinas e me dopasse até que eu caísse em meus profundos sonhos.

...

– Elena preciso de atualizações de sua vida. – Caroline sorri e senta sobre a grama na minha frente.

Estamos passando a tarde pelos campos do castelo, aproveitando o calmo e caloroso dia que nos almejava.

– O que quer saber? – Pergunto posicionando meus óculos de sol sobre meus olhos.

– Por que você e Damon parecem estar tão apaixonados? – Uma de suas sobrancelhas se elevaram e um sorriso bobo brilhou em meu rosto.

– E quem disse que não estamos? – Sorri abertamente enquanto notava seu queixo cair e seus olhos claros brilharem.

– Não. É. Possível. – Ela falava pausadamente enquanto tentava se recuperar do choque. – Como isso aconteceu? – Rolei meus olhos e comecei a lhe contar a longa historia. Ela gargalhava e ficava séria em diferentes pontos, mas no final soltou um sonoro "awn" que me fez gargalhar.

– Que fofo – Suspirou – E a Bela se apaixonou pela Fera. – Citou e eu apenas rolei meus olhos enquanto avistava Damon jogado sobre o gramado perto das roseiras. Um sorriso maroto brota em meus lábios. – Vai lá. – Caroline incentiva e eu me levanto batendo a grama do meu vestido. Caminhei calmamente sobre a grama quente até que me joguei sobre Damon que gargalhou enquanto envolvia seus braços em minha cintura.

– Sentiu minha falta principezinho de meia tigela? – falei apertando seu nariz

– Você não sabe o quanto princesinha safada – falou me dando um selinho

– Acho que precisamos melhorar nossos apelidos – falei o fazendo soltar uma gargalhada

– Mas por quê? Eu gosto tanto desses – falou Damon com uma cara de desapontado

– Não são nada carinhosos, precisamos usar algo como “môr” “amorzinho” “bebezão” – assim que terminei de falar nós dois gargalhamos.

– Ta bom, prometo ser mais romântico amorzinho – falou dando um beijo nas costas da minha mão, se fazendo de romântico.

– Acho bom, traga-me flores queridinho – falei segurando o riso

– Aí você já esta abusando da minha boa vontade – falou franzindo o cenho

– Pelo jeito nunca vou ganhar flores de você – falei me fingindo de desapontada

– Concordo com você – falou caindo rindo na grama me puxando fazendo-me ficar sobre o seu corpo – Está tão linda hoje – falou colocando uma mecha de meus cabelos atrás da minha orelha.

– Eu nasci linda, me apaixono por mim mesma a cada olhada que dou no espelho – falei rindo e Damon me acompanhou com uma gargalhada escandalosa.

– Vou fingir que não escutei isso – falou se levantando e me ajudando a fazer o mesmo, bati a mão no vestido para tentar me livrar das gramas teimosas que insistiam em passear comigo.

– Aonde nós vamos principezinho? – falei colocando meus braços envoltos ao seu pescoço.

– Surpresa, mas tenho certeza de que você irá gostar, bom assim eu espero – falou rindo me puxando pelas mãos e adentrando no seu carro um Porsche Cayenne branco, olhei para os lados procurando o motorista mas não o encontrei em lugar algum.

– Onde está o Alfedro? Ele não irá nos levar? – perguntei e Damon riu

– Está louca Elena? Ninguém coloca as mãos no meu carro, apenas eu. – falou sorrindo para mim sentando ao meu lado no banco do motorista, quando vi já estávamos fora da área do castelo, já fazia uns 45 minutos desde que saímos do castelo, Damon agora entrou na pista me fazendo perceber que o tal lugar que ele iria me levar não se encontrava em Londres.

– Então é fora da cidade – falei o encarando, me vi perdida naquela visão, ele conseguia ficar mais perfeito do que o normal quando estava dirigindo.

– 2 horas daqui – falou me olhando e sorrindo ao perceber que eu estava o secando – O que foi? – falou dando outro sorriso lindo

– Nada, só estou admirando a paisagem – falei sem tirar os olhos do seu corpo

– E essa paisagem por acaso se chama Damon? – falou gargalhando

– Talvez – falei me virando para frente, liguei o som e comecei a cantarolar a musica que estava tocando. – Tell me what you want so we can do just what you like.

– You make me feel that la la la la la, you make me feel so la la la la la – Damon completou e eu soltei uma gargalha

– Você canta muito bem Salvatore – falei o fazendo rir

– Sou o pacote completo querida – falou dando uma piscadinha me fazendo cair na gargalhada novamente. O resto do caminho foi tranquilo, cantamos mais algumas outras musicas o que fez o tempo passar mais rápido, e lá estava o tal lugar que Damon queria me levar, uma praia.

– Venha – falou Damon abrindo a porta do carro para eu descer, arranquei meus sapatos e os deixei dentro do carro, assim que chegamos à beira do mar Damon vendou meus olhos com suas mãos e andou comigo por mais alguns longos trajetos, chegamos a uma escada Damon me ajudou a subir, ainda sem me deixar olhar, aquela curiosidade já estava me matando.

– Falta muito ainda? – falei manhosa

– Já pode abrir os olhos – falou Damon depositando um beijo em minha bochecha e retirando delicadamente suas mãos de mim, abri os olhos e fiquei perdida no que eu estava presenciando, eu estava em um farol, no ponto mais alto da praia, conseguia enxergar todas as estrelas, a imensidão do mar, a lua tomando conta do céu, era uma sensação indescritível.

– Meu avô costumava me trazer aqui quando eu era pequeno, desde então é para cá que venho quando me aborreço, ou quando estou feliz – falou me abraçando por trás, sussurrando ao pé do meu ouvido.

– Você diz isso para todas certo? – Uma de minhas sobrancelhas se eleva e ele sorri.

– Acredite ou não, mas você é a primeira garota que eu trago aqui. – Meus olhos são tomados por um brilho intenso e percebo que os dele estão igualmente da mesma forma.

– E porque eu? – falei tentando esconder o quanto estava feliz

– Porque eu te escolhi para ser minha – falou abraçando minha cintura fazendo-me ficar mais próxima ao seu corpo – E sendo minha você tem de saber de todos os meus gostos. – falou distribuindo um beijo carinhoso em meus lábios

– Então me conte mais sobre você príncipe – falei fazendo uma falsa reverencia

– Odeio cebola – falou franzindo o nariz em sinal de nojo – Odeio os paparazzi, eles nunca acertam o meu melhor ângulo – Damon falou e nós dois gargalhamos juntos – E ainda não entendi o porquê de existir besouros – falou gaguejando talvez por vergonha de assumir esse medo ridículo por besouros, segurei o riso e continuei.

– Você tem medo de besouros? – falei rindo e ele afirmou com a cabeça – Que gay! – falei gargalhando.

– O que você disse Elena? – falou me pegando no colo e me colocando sobre seu ombro esquerdo – Você vai pagar caro por isso – soltou uma risada maléfica e correu em direção à areia da praia, me debatia contra ele já imaginando aonde isso iria acabar e eu realmente não queria voltar encharcada pra casa, Damon pareceu gostar da minha reluta e em poucos segundos já consegui sentir respingos de água sobre mim, foi o tempo de eu fechar os olhos e sentir toda a água extremamente gelada me submergindo.

– Não acredito que você foi capaz – falei o olhando com os olhos semi cerrados, Damon estava com a mão na barriga gargalhando de mim – Vou entrar em greve – cuspi as palavras e rapidamente Damon parou a risada e mudou sua expressão de felicidade para confusão.

– Como assim “greve”? – perguntou com os olhos arregalados

– Sem sexo por dois meses – assim que falei sua boca abriu de tão indignado – Ou mais, vai depender do teu comportamento – Falei colocando as mãos na cintura tentando não tremer com aquela água gelada correndo sobre mim

– Mas e se eu for bonzinho? – falou se aproximando de mim, grudando teu corpo ao meu – Vou ganhar alguma recompensa – beijou toda a minha região do pescoço me fazendo arrepiar

– Se você se comportar bem, eu até penso em como te recompensar – falei baixinho sussurrando em seu ouvido. Damon então me puxou para um beijo caloroso, eu não queria resistir, não queria parar e então deixei ele me conduzir, estávamos no meio do mar em uma praia privada, às 22h30min, ninguém iria passar por ali, então por que não? Entreguei-me e em pouco tempo Damon me despiu completamente jogando com sua mira incrível todas as roupas na beira da praia, sem perigo de serem levadas pelo mar. Sem nenhuma preliminar Damon me penetrou de uma só vez arrancando-me um gemido alto, suas estocadas eram fortes o bastante para me fazer viajar em dimensões diferentes, ele despertava sensações nunca descobertas dentro de mim, fazendo-me ter a certeza de que eu estava pronta pra dizer o que estava guardado.

– Eu te amo Damon – sussurrei e o mesmo desviou o rosto pra mim, onde pude encontrar os olhos azuis inundados, brilhando, parecendo não esperar por isso.

– Eu te amo muito mais minha Elena – falou soltando um sorriso enorme, e dando uma ultima e forte estocada fazendo que atingíssemos juntos o clímax.