Fairytale escrita por Julice Smolder


Capítulo 8
One more night


Notas iniciais do capítulo

Aqui estamos nós novamente, este capitulo é um dos meus preferidos, espero que vocês também gostem. Obrigada por todas as reviews, e eu quero muitas reviews nesse capitulo viu? Falem o que acharam, se estão gostando do rumo que a fic esta tomando. É isso, Boa leitura.



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Damon estava jogado no canto da sala morrendo de vergonha, enquanto a Rainha nos mostrava todas as fotos dele, meus olhos já transbordavam de lagrimas de tanto rir.

– Nesta foto ele se achava o verdadeiro “Superman” tentou pular da minha cama e acabou com um belo roxo na testa – Disse a rainha levando a mão à boca para gargalhar.

– Isso quando eu era novo, agora eu levo as mulheres ao céu – Soltou Damon gargalhando alto enquanto a rainha e eu revirávamos os olhos. – Que é? Estou apenas contando a verdade, diz que eu nunca te levei no céu Elena? – falou olhando malicioso

– Então voltando às fotos – falei revirando novamente os olhos enquanto Damon gargalhava de rir.

– Sim, olhe essa, tinha uns cinco anos – Rainha mostrou a foto de Damon no banho e vi uma deixa para dar o troco na brincadeira que ele havia acabado de fazer.

– Desde sempre era “pequeno” – Falei me referindo ao seu órgão sexual, Rainha caiu na gargalhada comigo percebendo que estava o provocando – Não cresceu muita coisa. – acrescentei

– Bom, já chega de fotos, vamos dormir, estou cansado – disse Damon.

– Pode ir, vou terminar de vê-las com a rainha e já subo – falei sem tirar os olhos das fotos.

– Elena, eu quero que você venha, precisamos conversar – falou sério e eu me assustei.

– Com sua licença minha Rainha – falei me curvando e me retirando em direção ao meu quarto. Assim que entrei no quarto Damon fechou a porta e a trancou, logo em seguida me pegou em seu colo e me jogou na cama, logo se ajeitou deixando seu corpo sobre mim, roçando seu corpo ao meu.

– Então é pequeno? – falou ele prensando seu órgão já duro em minha intimidade me fazendo soltar um gemido que foi abafado por um beijo caloroso. – Então eu não te levo ao céu? – assim que ele falou arrancou meu short e delicadamente minha calcinha jogando-a para o outro lado do quarto, assim que ele a jogou penetrou um dedo em minha intimidade me fazendo contorcer na cama, e sussurrou novamente ao meu ouvido – Vou te mostrar o homem que você tem em casa Elena. – assim que falou colocou mais um dedo, fazendo movimentos circulares, já não estava mais me cabendo em mim, precisava daquele corpo quente sobre o meu, precisava dele.

– Me mostre do que você é capaz – foi a única coisa que eu consegui falar, assim que falei Damon se despiu e eu o ajudei, sem desgrudar nossos lábios, Damon sem cuidado algum rasgou minha blusa e se apossou de meus seios, colocou sua língua quente fazendo movimento circulares meu seio direito, enquanto apertava o outro com toda a sua força, me fazendo arfar de tanto prazer. Me virei ficando sobre ele, queria retribuir o prazer que ele me dava, fiz um caminho de beijos e lambidas até o seu órgão, o qual eu lambi fazendo Damon jogar a cabeça pra trás, o coloquei inteiro em minha boca fazendo movimento de vai e vem, Damon gritava meu nome de prazer, puxou meus cabelos querendo ditar o ritmo da velocidade, me soltei de sua mão e continuei com o meu ritmo.

– Elena, não vou conseguir por muito tempo – sussurrou Damon já sem forças

– Eu quero sentir seu gosto na minha boca, goze em mim Salvatore – assim que falei Damon sorriu prazeroso e após alguns segundos jorrou aquele liquido quente em minha boca, parei e subi até o encontro de seus lábios o deixando sentir o seu próprio gosto. Damon me penetrou de surpresa, me fazendo soltar outro gemido alto, e com estocadas fortes o suficiente pra me levar ao delírio, após alguns minutos gozei chegando ao meu ápice junto com Damon. Encostei minha cabeça em seu peitoral o acariciando com meus dedos, enquanto ele brincava com meus cabelos.

– Você é perfeito – falei sorrindo para ele

– E você sempre me surpreendendo, cada dia melhor – falou sorrindo largo para mim

– Você ainda não viu do que eu sou capaz – falei dando um beijo no seu nariz

– Estou ansioso para ver, poderia demonstrar? – falou me olhando malicioso

– Seria um prazer, sexo selvagem é sempre bom – falei apertando o seu órgão o fazendo arfar por ser pego de surpresa, colei nossas bocas em um beijo cheio de luxuria e fogo, como se estivéssemos há anos sem nos ver, como se não tivéssemos acabado de transar loucamente. Nosso beijo era uma imensa guerra sem fim, ninguém iria ceder, e quando me dei conta Damon já estava por cima de mim, apertou minhas nádegas com força me prensando ainda mais contra seu corpo, clamei por ele, clamei por sentir ele dentro de mim novamente, mas ele ignorou meu pedido, separou nossas bocas e desceu até o lugar onde eu mais queria ser tocada, minha intimidade pulsava por ele, Damon colocou sua língua me fazendo arfar, fazia movimento de vai e vem, já estava me deixando louca, o puxei novamente para o encontro de minha boca beijando-o intensamente, com uma das minhas mãos apertei seu órgão, massageando-o, fazendo Damon se contorcer sobre mim, quando vi que ele não iria mais agüentar posicionei-me sobre ele nos encaixando, Damon estava me torturando, com estocadas lentas e fortes, ele queria me ver gemendo por ele, tentei me movimentar para aumentar as estocadas mas ele me segurou na cama, e aumentou a velocidade e a força das estocadas de um só vez, gemi alto e Damon sorriu vitorioso, senti então um jorro quente percorrendo meu corpo e o corpo de Damon se debruçando em cima de mim, ainda estávamos encaixados, ainda sentia o prazer de ter ele dentro de mim, mas por um surto de realidade o joguei do outro lado da cama.

– O que foi Elena, te machuquei? – perguntou preocupado

– Nós esquecemos Damon, esquecemos da camisinha – falei com a voz tremula

– Droga Elena, como você deixou isso acontecer? – falou nervoso levantando da cama com as mãos no cabelo.

– Agora a culpa é minha? Você que me jogou na cama, eu nem se quer tive tempo para lembrar – falei com o tom de voz alto

– E agora? Um bebe? Não isso não está nos meus planos – falou andando de um lado para o outro, tentando achar uma solução.

– Eu não vou engravidar, eu vou ao médico e faço o que for necessário, não quero um filho de um homem como você. – falei indo até o banheiro segurando as lágrimas, Damon estava agindo como uma criança, como se a culpa fosse apenas minha, tomei um banho demorado, me vesti e me deitei o mais longe o possível dele. Precisava descansar para pensar no que fazer amanha.

...

Puxo a gola de meu casaco um pouco mais para cima o mantendo mais colado em meu corpo. O frio em Londres esta congelando cada nervo do meu corpo, fazendo cada pelo do mesmo se arrepiar. Mais dez passos e estou em frente ao grade prédio aonde fica minha ginecologista. Entro no elevador sentindo o calor confortável chicotear meu rosto. Respiro fundo esperando as grandes portas de metal se abrirem.

A mulher loira atras de um balcão revestido de mármore grita meu nome que ecoa pela pequena sala que eu me encontro. Levanto-me da cadeira de couro e em passos lentos caminho até a porta que me é indicada. Depois de um longo suspiro acaricio o pingente de coração que esta sobre meu pescoço, fecho os olhos e abro a porta.

Entro em uma sala com paredes azuis e moveis em preto, uma poltrona escura esta em frente a uma mesa de mármore, me sento na mesma e espero Danielle -minha ginecologista- entrar na sala.

– Princesa – A ruiva faz uma breve reverencia e sentasse na minha frente. – A que devo a honra de sua presença?

– Problemas. – Uma risada nervosa escapa de meus lábios. – Digamos que eu e príncipe Damon...er... – Senti minhas bochechas atingindo uma coloração exagerada de vermelho. Eu não consigo acreditar que estava com essa vergonha estúpida só por pensar em contar que eu e Damon transamos noite passada.

– Vocês transaram? – Ela sorri carinhosamente pousando suas mãos sobre o colo. – Não precisa ter vergonha de me contar princesa. – Respiro fundo e as palavras simplesmente escorregam da minha boca e entram nos ouvidos de Danielle.

– Calma minha querida, você só precisa tomar a pílula do dia seguinte. – Um suspiro de alivio escapa pelos meus lábios gelados.

Danielle abriu uma gaveta de sua mesa e de lá retira uma pequena caixinha branca e a coloca sobre a mesa. Depois ela escreve uma receita e a entrega para mim.

– Assim que chegar em casa tome isso – Seu dedo indicador aponta para a caixinha em minha mão. – Bom é isso princesa, se precisar de alguma ajuda estou aqui. – A ruiva passa suas mãos finas pelos fios ruivos e aponta para a porta. Levanto-me e saio da sala.

Chegando ao castelo retiro meu grosso casaco e o entrego para Maria que me espera com um sorriso bondoso no rosto. Assim que me aproximo da sala ouço gargalhadas altas e conforme me aproximo noto que os donos das risadas são Damon e Rebekah.

Passo pela sala evitando seus olhares me analisando de cima a baixo. Pelo canto do olho noto que Rebekah está sentada no colo de Damon e seus braços enrolados no pescoço do moreno. Respiro fundo e seguro as lágrimas estúpidas que pensam em escorrer pelos meus olhos. Subo as escadas tropeçando em meus pés, chego em meu quarto e me jogo na maldita cama com o cheiro de Damon. Depois de longos cinco minutos passo a mão pelo meu rosto notando que ele está banhado por lágrimas idiotas. Respiro fundo me esbofeteando mentalmente enquanto levanto-me da cama. Ligo para a cozinha pedindo para que Ana me traga um copo da água. Enquanto espero a mulher chegar em meu quarto vou até o banheiro tentar tirar os vestígios de que chorei do meu rosto.

A porta do quarto se abre eu grito de dentro do banheiro:

– Ana, largue o copo sobre o balcão e obrigado. – Seco meu rosto na toalha macia e abro a porta do banheiro me deparando com Damon.

Respiro fundo e tento evitar seu olhar curioso sobre meu corpo, pego o copo de água e o remédio e os coloco em minha boca e os engulo fingindo que não tem ninguém no quarto alem de mim.

– Lena? – Damon me chama, reviro meus olhos me jogando na cama sentindo os cobertores quentes acariciarem minha pele. – Será que nós podemos conversar? – Passou a mãos pelos cabelos negros e suspirou pesadamente.

– O que você quer falar que já não tenha falado ontem à noite? – Me apoiei em meus cotovelos. – Você já não falou merda de mais?

– Elena, desculpa ok? Eu estava nervoso e toda essa historia de gravidez me tirou do serio – Suas mãos estão pousadas atrás de seu pescoço e seus olhos percorrem o chão.

– É só isso? – Fechei meus olhos e suspirei. – Se me permite, quero dormir – Pousei minha cabeça sobre os travesseiros fofos revestidos de ceda.

– Não, Lena não quero ficar assim com você – Um suspiro – Eu não consigo mais me afastar de você. – Ele admite e imediatamente sinto meus olhos queimarem com as lágrimas salgadas ameaçando escorrer por meus olhos.

– Isso não adianta Damon, eu também não consigo me afastar de você, mas ontem suas palavras realmente me machucaram. – Choro – Por que jogou toda a culpa nas minhas costas e fugiu? E se fosse tarde de mais e eu tivesse que ficar com essa criança? O que você faria? Sumiria com sua amiguinha e me deixaria sozinha com um filho nos braços? – Permito deixar mais lágrimas tomar conta de meu rosto enquanto encaro Damon que esta com as mãos tremulas em minha frente.

– Não Elena – Ele sopra e eu passo as costas de minha mão pelo meu rosto apagando os vestígios de lágrimas. – Sabe por que Elena? – Ele suspira e eu o encaro.

– Por que? – Sussurro.

– Por que há um mês eu me casei com você. – Ele abriu um sorriso frio. – Você era a garota mais chata e mimada que eu já tinha conhecido, andava por ai com seu nariz empinado se sentido poderosa e isso de certo modo começou a me... Atrair eu acho. –Mais um suspiro. – Depois começamos a fazer aquele jogo idiota, eu fiz uma promessa para mim que não perderia, mas falhei e perdi, eu me apaixonei por você Elena. – Notei uma lágrima escorrendo em seu rosto. – Eu estou apaixonado por você Elena. – Um sorriso bobo tomou conta de meus lábios. Não conseguia acreditar no que meus ouvidos estavam ouvindo. De repente todas as palavras da noite passada foram apagas e substituídas pelas doces e carinhosas palavras que acabaram de escorrer pelos lábios de Damon.

Mal sabe Damon que eu também perdi a aposta, eu também me apaixonei por ele. Acho que esse amor foi crescendo a cada dia e eu apenas não queria admitir, mentia para mim, escondia esse sentimento que insistia em tomar conta do meu ser, mas agora era impossível esconder ele precisava saber.

– Esse jogo nunca existiu Damon – Seus olhos se arregalaram e seu queixo caiu. – Eu sempre estive apaixonada por você, só negava isso para mim, mas agora acho ridículo esconder esse sentimento. – Seu rosto estava tomado por um sorriso bobo e apaixonado que derretia meu coração. – Eu também estou apaixonada por você Damon. – Sorri timidamente enquanto sentia suas mãos quentes encostarem-se nas minhas bochechas e fazerem um carinho gostoso no local.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram? Comentem e façam duas escritoras felizes :)