Fairytale escrita por Julice Smolder


Capítulo 12
Surprise


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas, obrigado pelas reviews, desculpe pelo puxão de orelha que a Ali deu no ultimo cap mas era preciso hahaha.

Enfim, como tínhamos dito antes, nós tínhamos uma fic Delena em mente e ela foi postada, sintam-se a vontade para comentar. http://fanfiction.com.br/historia/334111/Trouble

Boa Leitura.



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Pov Damon

Elena...Como é possível eu sentir tanta falta de uma mulher? Nós só ficamos algumas horas afastados, algumas horas sem beijos ou caricias e isso é horrível, eu me tornei tão dependente dela nesse pouco tempo, ela me dopou, me viciou em seu corpo, em seus encantos, me viciou em tudo nela e agora só sei que dói ficar longe dessa mulher.

Ainda estou tentando entender o porquê ela se recusou a dormir no mesmo quarto que eu ontem à noite, o porquê ela falou aquelas coisas no jardim para mim, quer dizer, foi ela quem pediu para que eu atendesse o telefonema de Rebekah, então não entendo o motivo dessa revolta, só sei que preciso resolver isso antes que ela se afaste mais de mim.

Caminho em direção ao quarto de Rebekah, por que se Elena falou aquelas coisas para mim então deve ter falado as mesmas coisas para Rebekah ou até piores, não sei até que ponto Elena consegue ir com seu ciúme.

A loira abriu a porta do quarto com um sorriso amigável no rosto e em seguida me deu passagem para que eu entrasse no mesmo. Sentei-me no pequeno sofá que ficava próximo a janela esperando que minha amiga fechasse a porta e viesse ao meu encontro.

– Aconteceu alguma coisa? – Perguntou sentando-se em minha frente.

– Elena falou alguma coisa para você? – Perguntei.

– Sim, ontem de manhã ela me atacou com indiretas, não sei o que ta acontecendo com ela. – Deu de ombros.

– Ela esta com um ciúme idiota, tudo por que eu atendi o seu telefonema bem no meio da nossa transa. – Revirei os olhos.

Se eu tinha feito errado em conversar com Rebekah às duas horas da manhã? Sim eu tinha, por que deixei a mulher que eu amo jogada na cama e fui dar atenção a minha melhor amiga. Mas eu fiz por uma boa causa, para deixar Elena feliz, é difícil de acreditar, mas sim eu e Rebekah estávamos planejando fazer uma surpresa para minha esposa.

– A meu Deus Damon, eu não acredito, desculpa mesmo. – Rebekah colocou as mãos no rosto se sentindo culpada, soltei uma risada fria.

– Tudo bem, você não fez por mal. – Dei de ombros.

– Eu pensei que às duas horas da manhã ela estivesse dormindo, nunca imaginei que poderia estar atrapalhando, por favor, me desculpa. – Os olhos de Rebekah suplicavam por desculpas e eu apenas assenti, a loira abriu um sorriso e voltou seus olhos para a janela.

– O problema é que Elena esta brava comigo, ela nem quis dormir no mesmo quarto que eu ontem. – Suspirei.

– Imagino, você deixou ela plantada na cama e ainda mais para falar comigo, ela se sentiu trocada né. – Enfatizou o “comigo”. – Eu acho que você precisa falar com ela, explicar o que estávamos conversando, vai estragar toda a surpresa, mas eu estou vendo como você está só por ficar algumas horas longe dela. – Pegou minhas mãos. – Eu nunca te vi tão vivo com uma mulher como você está com a Elena. – Sorriu e eu não pude deixar de retribuir o sorriso.

Levantei do sofá e abracei forte minha amiga, Rebekah sempre conseguia me mostrar o que era certo, não poderia imaginar uma outra melhor amiga que não fosse ela, Rebekah sempre esteve do meu lado, me ajudando, me consolando, sendo minha amiga, irmã, mãe, eu agradeço por ter ela ao meu lado.

Sai do quarto e caminhei até o quarto de Caroline que estava trancado, bati três vezes na porta e ninguém atendeu. Tentei ir para o meu quarto ver se eu a encontrava, mas nenhum sinal de Elena. Ouvi umas risadas vindo do jardim, desci as escadas correndo e cheguei até o local vendo uma Elena gargalhando e uma Caroline caída no chão.

– Amiga me ajuda aqui? – Caroline pediu estendendo os braços na direção da morena.

– Claro. – Elena pegou os braços da amiga e a ergueu, no mesmo instante a loira senta-se na cadeira e começa a gargalhar junto com Elena.

Não queria quebrar aquele momento, era tão bom ver minha morena com aquele sorriso no rosto, mas eu precisava conversar com ela, não agüentava mais ficar longe dela. Aproximei-me delas e respirando fundo falei:

– Elena, podemos conversar? – Perguntei e a morena correu os olhos para sua amiga que assentiu.

– Claro. – Elena se levantou e caminhou até mim. – O que quer conversar? – Perguntou cruzando os braços.

– Vamos dar uma volta pelo jardim e ai conversamos. – Falei oferecendo meu braço para a mesma que negou e começou a caminhar ao meu lado. Decidi levá-la até a plantação de rosas de minha mãe, eu sabia que Elena adorava flores então achei que aquele fosse um ótimo lugar para conversarmos.

Chegamos lá e eu me sentei no chão, Elena fez o mesmo sentando-se em minha frente. Seus olhos em momento algum encontravam os meus, ela estava concentrada em analisar as roseiras a nossa volta e involuntariamente um sorriso brotou em seus lábios.

– Então... – Ela falou ainda evitando me olhar.

– Eu queria pedir desculpas. – Falei a encarando, Elena suspirou.

– Pedir desculpas pelo que? – Se fez de desentendida. Óbvio que ela iria querer que eu admitisse isso em voz alta.

– Por ser um péssimo marido – suspirei e ela sorriu – Perdão por tudo de ruim que eu causei na tua vida desde então – esmaguei meu orgulho e soltei as palavras, os olhos de Elena se inundaram e eu a abracei forte tentando evitar que as lagrimas escorressem.

– Eu preciso de você comigo Damon – ouvi sua voz chorosa – Não consigo imaginar uma vida longe de você, e Rebekah me trás esse sentimento de que ira te tirar de mim – terminou sua ultima frase em soluços, me doía ver Elena naquele estado, eu nunca a trocaria por nenhuma pessoa nesse mundo, ela foi à melhor coisa que me aconteceu.

– Então trate de tirar isso da sua cabeça mocinha – limpei as lagrimas de seu rosto – Você nunca conseguira se livrar de mim. – falei e ela franziu o nariz fingindo estar desapontada.

– Te aguentar pelo resto da vida? Não fala assim que eu choro mais – resmungou soltando um meio sorriso me fazendo gargalhar.

– Sim, e pelo resto da vida inclui me dar banho quando eu estiver velho e broxa – Elena soltou uma risada escandalosa deixando de lado toda a tristeza vista minutos antes.

– Estou condenada a morte – fez um bico falso

– Está condenada a mim – dei um beijo em sua testa

– Pior ainda – gargalhou e pulou em meus braços, nos aconchegamos abraçadinhos por longos e silenciosos minutos. – Agora é à hora em que você me entrega um buque de flores como sinal de paz – disse divertida

– Já falei para desistir dessa história de flores dona Elena. – fechei a cara me fazendo de bravo, mas logo soltando uma gargalha ao ver o bico que se formou nos lábios de Elena. Ficamos ali por mais alguns minutos e logo nos separamos, precisava resolver mais alguns detalhes da surpresa da Elena, e ela com certeza queria despejar em Caroline tudo o que havia acontecido, típico das mulheres. Entrei no meu carro e dirigi até o centro de Londres, onde havia uma loja gigantesca com tudo o que eu precisava para a surpresa, não tinha idéia do que comprar, Rebekah me ajudou a comprar um pouco das coisas ontem no shopping, mas hoje estou sozinho apenas com uma lista na mão. Entreguei aquele pedaço de papel amassado para um dos atendentes da loja e rapidamente ele foi jogando tudo no carrinho, em quinze minutos eu já estava deixando aquela loja. Voltei para o castelo deixando tudo o que havia comprado nas mãos de Rebekah, ela seria a encarregada de montar todo o cenário enquanto eu distraia a Elena fora do Castelo. Pedi para que Elena fosse se preparar para o nosso encontro, ela assentiu toda risonha e foi até o quarto de Caroline, provavelmente para pedir ajuda sobre roupas e maquiagens. Já havia três horas desde que eu pedi para Elena se arrumar, e duas horas e meia que eu já estava pronto, desconheço uma mulher que demore mais que a Elena, ela já era perfeita sem nada, não precisava de muita coisa para ficar deslumbrante.

Meus olhos foram arrastados até o corpo da minha mulher parado em minha frente, ela estava magnífica e eu provavelmente estaria parecendo uma babaca com os olhos grudado nela e com a boca aberta.

– Você está maravilhosa – disse ainda a secando


– Obrigada, você também não está de se jogar fora – sorriu divertida, saímos rapidamente do castelo, novamente eu estava dirigindo, gostava de ter a liberdade de ir e voltar na hora que eu quiser, sem depender de ninguém. Decidi levar a Elena no restaurante mais caro de Londres, Gordon Ramsey. Assim que entramos no estabelecimento Elena ficou deslumbrada, o Gordon é um restaurante que denota uma mistura entre o estilo britânico clássico e a vivacidade da cidade de Manhattan, a decoração reflete um sentimento contemporâneo de requinte e de luxo, as paredes claras com lustres por toda parte, as mesas redondas com sofás também arredondados, tudo bem elaborado. Um dos garçons nos levou até o nosso lugar designado e só então Elena soltou as palavras.


– Que lugar incrível – falou ainda reparando cada canto do restaurante

– Vai ser difícil competir a sua atenção com ele – fiz bico

–Você também é incrívelzinho – fez desdém franzindo o nariz

– Me lembre de da próxima vez te levar na barraquinha de cachorro quente da esquina, pelo menos lá você prestara mais atenção em mim – disse manhoso

– Mas que príncipe carente por atenção, meu Deus – falou soltando uma risada

– Isso tem nome, chamasse abstinência de Elena – falei e ela gargalhou – Ouvi dizer que não tem cura, e a morte é a solução mais certa – gargalhamos juntos

– Tentarei te ajudar nessa recuperação difícil – aproximou seu rosto do meu, mas fomos interrompidos por um garçom inconveniente.

– Perdão, mas desejam fazer o pedido? – perguntou anotando todos os nossos pedidos em seu bloquinho, assim que ele saiu voltei o meu olhar para Elena que estava concentrada brincando com o canudinho o fazendo rodar todo o liquido que estava no seu copo, arranquei o copo de suas mãos e antes que ela pudesse resmungar selei nossas bocas em um beijo calmo, ficamos ali abraçadinhos e dando gargalhadas de assuntos sem nexo algum, fomos servidos com uma certa rapidez e logo já estávamos acertando a conta para ir embora, dei uma ultima olhada no relógio, não eram nem onze e meia ainda, estava cedo para a surpresa, tinha que chegar meia noite em ponto no castelo. Decidi dar uma volta de carro com Elena, passamos por vários pontos turísticos na cidade, e em alguns minutos fomos para casa, parei no portão principal ainda com o carro ligado, esperava o sinal de Rebekah para poder entrar.

– E o que exatamente estamos esperando que aconteça? – Elena de boba não tinha nada, ela sabia que tinha algo estranho acontecendo. – Por acaso está querendo sentir à adrenalina de ser assaltado? – soltou uma risada alta, sorri junto e adentrei o castelo assim que vi um dos seguranças acenando para mim. Estacionei perto da entrada, peguei em sua mão e andamos em direção a entrada.

– Que estranho as luzes estão apagadas, aqui é tudo sempre tão bem iluminado – falou curiosa

– As lâmpadas devem ter se queimado – dei de ombros e olhei no relógio – Olha, meia noite em ponto – sorri vitorioso e ela sorriu desentendida, abrimos a porta e...

– SURPRESA! – luzes e gritos histéricos tomaram conta do local.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?Odiaram?Comentem e façam duas escritoras felizes.xx

E por favor leiam a Trouble por que gostaríamos muito de continuar a historia e sem comentários essa historia morrerá ):