Boyfriend On Demand escrita por Madame Baggio


Capítulo 10
Feliz Agora


Notas iniciais do capítulo

Depois de muita enrolação da minha parte... Finalmente estamos aqui!

Mil perdões por toda a demora! Eu só quero dizer que voces foram (como sempre sempre) maravilhosos! A BOD foi uma delicinha de escrever e vocês foram muito queridos o tempo todo!

Então ai está! Espero que vocês gostem!



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Depois de chorar, Lily respirou fundo e voltou para a festa. Disse que estava cansada e tinha que voltar para a escola no dia seguinte, então estava indo embora.

Quando perguntavam por James ela dizia que ele já tinha ido, mas que sim, mandaria beijos para ele. A única pessoa que não acreditou nisso foi Petunia.

-Você está bem? –ela perguntou quando Lily foi despedir-se dela –Você está com cara de quem chorou.

Lily soltou um suspiro.

-Eu e o James brigamos. –admitiu –Por isso ele foi embora.

Petunia estreitou os olhos.

-E ele te fez chorar? Deixa ele comigo, Lily, eu vou...

-Não, não! –Lily cortou a irmã –Eu estou chorando porque a culpa é minha. E eu não sei como concertar a nossa relação.

Petunia olhou para a irmã com preocupação, mas com entendimento também.

-Uma pessoa muito especial me disse hoje que amor é tudo o que é preciso. –ela deu um pequeno sorriso –Se você ama o James tudo vai dar certo.

-Eu sou nova demais para amar alguém assim, Tuney. –Lily falou baixo.

Esclarecimento iluminou todo o rosto de Petunia.

-Então esse é o problema, não é Lily? –ela falou suavemente -Você está tirando do alcance do James a parte sua que ele mais quer: seu coração. Amor não tem a ver com idade ou com o que a gente pensa que é. Amor é aquela coisa sem explicação, que me faz ouvir longas conversas sobre o trabalho do Vernon e que faz nossos pais terem discussões bestas só para poderem fazer as pazes depois. Amor não faz sentido, Lily. Não tem que fazer.

Lily olhou para a irmã em choque, não pela primeira vez naquela noite.

-Eu não sei se eu amo o James, Petunia. –ela falou por fim.

-Eu acho que você ama sim. Mas está com medo de admitir. –a mais velha falou –Você acha que isso vai mudar quem você é, que vai te fazer perder o controle.

-E não é? –Lily desafiou.

-Não. Quando dá certo, ter alguém que te ama te completa. Pergunta pra mamãe. –com isso dito as duas se abraçaram e Lily foi embora.

Aparatou na porta de sua casa, porque estava sim com medo de encarar James. No fim, não devia ter se dado ao trabalho: ele mudara-se para o quarto de visitas.

Lily jogou-se em sua cama e segurou a vontade de chorar mais. A culpa era toda sua e não sabia como resolver o problema! Estava certa, por que James não podia perceber isso?

Ela não era covarde, não estava com medo! Estava sendo... Sendo... Realista! Isso mesmo, era a única pessoa sendo realista ali.

Mas por que ninguém nunca lhe disse que a realidade doía tanto?

Lily nunca dormiu tão mal em toda a sua vida. Ou não dormiu, como era o caso. Passou a noite rolando na cama e nas poucas vezes que conseguiu fechar os olhos via a cara que James fizera quando disse que não iam dar certo.

Não levantou da cama, porque não queria descer as escadas e ver as perguntas nos olhos dos pais. Monica e Anthony iam perceber que alguma coisa estava errada, principalmente por James ter dormido no quarto de hóspedes.

Já eram oito da manhã e em uma hora teriam que voltar para Hogwarts. Mas não queria ir, não queria ver James, não queria acabar com tudo.

Ouviu uma batida na porta e sentou-se na cama. Seria James?

-Entra. –falou, esperando que não tivesse soado muito desesperada.

Mas para seu desapontamento foi Monica quem entrou no quarto.

-Posso falar com você um minuto, moranguinho? –ela pediu de forma suave.

-Claro, mãe. –Lily concluiu num suspiro.

Monica fechou a porta e veio sentar-se na cama de Lily ao seu lado.

-Você e o James brigaram?

-Foi. A Petunia contou?

-Só que vocês tinham ido embora porque alguma coisa tinha acontecido. Ela não me falou direito o que. –Monica falou –Fico feliz que vocês duas estejam se dando bem de novo.

-Eu também. –Lily falou com um pequeno sorriso.

-Você não quer me contar por que brigou com James? –Monica falou, voltando ao assunto original.

-Não. –Lily falou, embora fosse mentira.

Queria contar toda a verdade, queria que sua mãe lhe abraçasse e dissesse que tudo ia terminar bem! Estava cansada de mentir para todo mundo.

-Tem certeza? –Monica insistiu gentilmente.

E no fim foi isso que quebrou Lily.

-Ah mãe... –lágrimas grossas escorreram pelos olhos de Lily e ela contou a verdade, toda a verdade para sua mãe.

-Deixa eu ver se eu entendi... –Monica falou, dez minutos depois –Você pediu para um menino que você sabia que era louco por você fingir que era seu namorado, depois aceitou "ficar" com ele e depois dispensou o coitado porque ele quis que fosse verdade?

Lily torceu o nariz.

-Mãe, não precisa fazer eu me sentir pior. –ela falou –Eu sei que eu pisei na bola várias vezes.

-Começando por ter mentido para nós. –Monica falou.

-Mãe, você não está ajudando. –Lily falou num suspiro.

-Eu só estou tentando entender, Lily. –Monica falou de forma conciliatória –Eu não te criei para usar as pessoas desse jeito.

-Eu achei que o James não gostava mais de mim. –Lily falou de forma fraca –Mas mesmo assim... –outro suspiro –Eu devia ter parado. Quando eu percebi o que ele sentia, eu devia ter voltado atrás.

-Infelizmente agora é um pouco tarde para "deveria". O certo é acertar as coisas com ele. Abrir seu coração.

-E falar o que? Eu não mudei de opinião, nós não podemos ficar juntos.

-Lily Marie Evans! –Monica chamou escandalizada.

-Mãe, você não entende! –ela exclamou –Se eu namorar o James na escola vai ser um inferno! Todo mundo vai pensar que ele venceu e eu cedi e...

-Eu não entendo? –Monica repetiu -Lily, depois da primeira vez que eu e seu pai passamos uma noite juntos tinha gente trocando dinheiro nos corredores. Pessoas vinham perguntar se a gente tinha realmente feito "aquilo", pra poder cobrar o bolão que tinham feito na universidade.

-MÃE! Eu não quero saber disso! –Lily protestou.

-Mas é verdade. Você acha que eu não te entendo? Eu entendo perfeitamente. O medo da mudança, o medo de "perder". Por que você acha que eu perdi meses da minha vida negando que amava seu pai? –ela revirou os olhos –Nós dois éramos orgulhosos demais. Nenhum queria admitir que tinha se apaixonado.

-Eu não estou apaixonada. –Lily murmurou, mais para si mesmo.

-Eu não ligo que você minta para mim , Lily, mas não minta pra você. –Monica levantou –Eu não produzi, carreguei na barriga por nove meses, pari e criei uma covarde. Eu criei uma ruiva.

Monica deu um peteleco suave no nariz da filha.

-Café da manhã em dez minutos. Não atrase. –Monica parou na porta –E Lily?

-Hum?

-Eu sei que parece cruel da minha parte, mas um dia você vai agradecer. –com isso Monica saiu do quarto e fechou a porta.

No fim, Lily não teve muita escolha. Levantou da cama, penteou o cabelo e vestiu-se. Pensou no que falaria para James, para seus pais, trocou de ideia mil vezes e quando entrou na cozinha ainda não sabia o que ia dizer.

Anthony estava fazendo panquecas com gotas de chocolate, as preferidas de Lily. Monica estava sentada na cadeira de sempre lendo o jornal. E James estava sentado comendo panqueca. Tudo no maior silêncio.

Lily tinha certeza que Monica contara ao seu pai a verdade. Não havia segredos entre os dois e Anthony não merecia ficar sem saber a verdade.

-Bom dia. –Lily falou, tentando sorrir.

Monica abaixou o jornal e sorriu para ela. James sequer tirou os olhos de seu prato.

-Bom dia, moranguinho. Venha sentar. –sua mãe falou.

Lily não deixou de perceber que sua mãe indicara a cadeira ao seu lado, a que geralmente era ocupada por Anthony. A ruiva sentou-se.

-Aqui está, moranguinho. –Anthony pôs um prato diante da filha e depositou um beijo em sua testa.

-Obrigada, pai. –Lily murmurou.

Ela arriscou um olhar na direção de James, mas o moreno continuava olhando fixamente para seu prato, embora não estivesse comendo.

Anthony e Monica pareceram ter uma discussão silenciosa e no fim o homem suspirou.

-Que horas o professor de vocês disse que a rede de flú seria religada? –ele quis saber.

-As nove. –James respondeu na hora –Dumbledore é muito pontual, então é melhor eu arrumar minhas coisas.

Ele levantou-se e saiu antes que alguém pudesse falar mais alguma coisa. Monica bufou.

-Bom trabalho, Anthony. –ela falou irônica.

Anthony lançou um olhar irritado a esposa.

-Sabe... –ele falou para Lily –Eu gosto do rapazinho. Se você tem que namorar... Bom, ele seria uma boa escolha.

Lily deu um sorriso fraco, mas não respondeu nada.

Pouco tempo depois estava ao lado de James, despedindo-se de seus pais. Sorriu levemente ao ver o maroto apertar a mão de seu pai e dar um daqueles abraços masculinos, com um braço só e tapas nas costas. Sua mãe abraçou James apertado e disse que ele podia voltar sempre que quisesse. Ele agradeceu, mas não falou que voltaria.

Monica então abraçou Lily.

-Se cuida, meu amor. Me escreva. –então falou mais baixo –Não fuja dele, por favor.

Lily respirou fundo e foi abraçar o pai.

-Tchau, moranguinho. Estuda bastante. –ele pediu –E não seja boba como sua mãe e eu fomos.

Merlin, todo mundo ia dar palpite na sua vida hoje? Ninguém ia cuidar da própria vida e entender que podia tomar suas decisões sozinha?

As nove em ponto o rosto sorridente do professor Dumbledore apareceu na lareira.

-Prontos, senhor Potter e senhorita Evans?

-Sim, professor. –Lily falou.

James fez um gesto para ela ir primeiro. Lily deu um último tchau para seus pais, pisou na lareira e, apesar de ter dito Hogwarts, pensou que não seria nada mal ir parar no Pólo Norte.

Claro que no fim foi parar no escritório de Dumbledore, que ofereceu a mão para ajuda-la a sair da lareira.

-Bom dia, senhorita Evans. Um prazer tê-la de volta. Como foi o casamento da sua irmã? –o bruxo perguntou com um sorriso gentil.

-Foi tudo bem, professor, obrigada. Minha mãe mandou isso para o senhor como agradecimento. –Lily tirou da bolsa o pote de 1kilo de Nutella que sua mãe comprara –Espero que o senhor goste.

Dumbledore aceitou o presente com curiosidade.

-Eu tenho certeza que vou gostar. Trouxas têm coisas maravilhosas. –ele falou.

James saiu da lareira, batendo as mãos na calça para tirar as cinzas.

-Ah senhor Potter. –Dumbledore sorriu para o rapaz –O que achou do seu tempo com os trouxas?

-Muito interessante, senhor. –James falou sincero –Será que poderíamos discutir a construção de um cinema aqui na escola?

Dumbledore pareceu pensar por um momento.

-Eu não vejo porque não. –ele disse por fim, então olhou para os dois –Eu creio que ambos se comportaram. –não era exatamente uma pergunta.

Lily sempre achou difícil esconder coisas do professor quando ele olhava diretamente para ela. Os olhos azuis, mesmo escondidos pelas lentes, pareciam ver até a alma das pessoas.

-Foi tudo bem, professor. –James respondeu por fim –Nada que não fosse esperado.

Só se fosse na cabeça dele. Porque pra Lily a maioria das coisas tinha saído do planejado.

Dumbledore olhou de um para o outro.

-Entendo. –falou, como se tivesse chegado a uma conclusão –Bom, os senhores estão dispensados. O café da manhã ainda está sendo servido. Não esqueçam de falar com seus professores amanhã para recuperar as matérias perdidas.

-Sim, senhor. –os dois falaram.

A descida das escadas foi em completo silêncio. Quando chegaram no corredor James sacou a varinha e diminuiu sua mala.

-Você não vai pra sala comunal? –Lily perguntou, por falta de saber o que falar.

James fez que não com a cabeça, guardando a mala em seu bolso.

-Os meninos devem estar no salão. Eu vou me encontrar com eles la. –deu de ombros, mas não olhou para ela.

Lily sentiu um aperto no peito. Então ia ser assim? Se bem que... De quem era a culpa né?

-Certo. –ela falou, olhando para os próprios pés. –Eu só queria... Obrigada por tudo. –ela falou –E desculpa por tudo.

Foi surpreendida pelo toque de James em seu rosto. Era um toque absurdamente gentil, ele só roçou o nó dos dedos na bochecha dela, mas foi o bastante para que Lily levantasse os olhos para ele.

A expressão no rosto de James era compreensiva e doce, o que só fez ela se sentir ainda pior.

-Eu te disse que sabia onde estava me metendo, Lily. –ele falou, então suspirou –Eu só lamento como acabou. –deixou sua mão cair –Tchau.

Lily viu James se afastar com a sensação de que o "tchau" dele fora mais um "adeus". Talvez fosse e ela teria merecido.

A ruiva praticamente se arrastou até a sala comunal Grifinória. Cada passo que dava parecia ecoar no seu coração. Ela estava se destruindo e era burra e orgulhosa demais para admitir isso. E dai que as pessoas iam falar e olhara? E dai que teriam apostas de quanto tempo os dois durariam juntos? E dai que várias meninas iam odiá-la por namorar o famoso James Potter?

Será que namorar alguem da reputação de James iria interferir com o futuro acadêmico dela? Talvez Dumbledore achasse que ela era facilmente influenciada e não da fizesse Monitora-Chefe! Não, o professor não era esse tipo de pessoa. Ele não faria isso...

Ela só estava arrumando desculpas. Essa era a verdade. Não queria ser como todas as outras que não resistiam a um dos Marotos. Não queria se "render", como várias pessoas diziam que ela um dia iria.

Mas será que esse orgulho todo valia a pena? Ficar sem James só por causa do que as outras pessoas falavam? Estava realmente sendo covarde, como Monica e James acusaram. Afinal de contas...

-Você é Grifinória ou não?

A voz rabugenta fez Lily quase cair pra trás, tamanho susto que levou.

-O que? –levantou os olhos e viu-se frente a frente com a Mulher Gorda, que não parecia nada feliz por vê-la.

-Você me ouviu. –o retrato respondeu cruzando os braços.

-Você sabe muito bem que sim! –Lily replicou, irritada com a ousadia da mulher -Eu estou aqui já faz seis anos!

-Bom, com o tempo que você ta demorando aqui na frente eu estou começando a duvidar. -a Mulher Gorda falou, empinando o nariz.

Lily sabia, la no fundo, que o que a Mulher Gorda estava querendo dizer era para parar de perder tempo, falar a senha e entrar na sala comunal. Mas, por algum motivo, não foi isso que ela ouviu. Ouviu a mulher duvidar de sua coragem! E Lily estava cansada de ser chamada de covarde.

-E então? Vai falar a senha ou não?-o quadro perguntou impaciente.

-Eu tenho que ir. –Lily falou de repente.

O queixo da Mulher desabou.

-Você me faz perder todo esse tempo...

Lily deixou suas bolsas ao lado do quadro.

-Cuida delas pra mim! –gritou, já começando a caminhar na direção oposta, ignorando os protestos do quadro.

Ela tentou ir devagar, de verdade. Mas logo sua caminhada virou uma corrida pelos corredores do castelo. Lily passou por alunos que a olharam em choque, por Filch que tirou dez pontos dela por estar correndo, atravessou Nick Quase-Sem-Cabeça, que deu-lhe uma bronca por ser rude, mas nada, nada a fez parar.

Ela não saberia dizer se foram minutos ou horas até ela chegar na porta do salão, mas pareceu uma eternidade até ela brecar diante da entrada, sem fôlego, cabelos bagunçados, olhando em volta e procurando por James. Os alunos que estavam mais perto jogaram olhares confusos a ela.

Foi então que achou James. Ele estava se levantando da mesa e parecia estar discutindo com Sirius. O coração de Lily começou a bater ainda mais rápido, mas suas pernas amoleceram e ela caminhou ao invés de correr.

Até James olhar na direção dela, como se sentisse que ela o olhava. O maroto pareceu confuso ao vê-la, mas Lily tinha certeza do que queria e logo estava correndo de novo, um sorriso absurdamente grande em seu rosto.

Provavelmente foi o sorriso dela que fez James abrir os braços, como se ele já soubesse que isso ia acontecer. E ela se jogou se medo, porque sabia que seu maroto a seguraria. Aliás os braços dele foram parar na cintura dela, levantando-a de tal forma que foi impossível para ela não enlaçar a cintura dela com suas pernas.

Todo o barulho do salão, aliás do mundo, desapareceu quando a boca dos dois se encontrou.

-Desculpa! –ela falou entre beijos –Desculpa, desculpa! Por ser burra e orgulhosa!

James riu.

-Eu estava preocupado. –admitiu –Mas sua mãe tinha certeza que em 24 horas você ia mudar de ideia.

Ela afastou o rosto do dele.

-Minha mãe? –repetiu meio chocada.

-Seus pais me disseram hoje de manhã, depois que você foi, que você mudaria de ideia em 24 horas. Mas seu pai me disse, que se você não mudasse, era pra eu ir atrás de você e fazer você pensar direito.

-Eu não acredito que eles...

James puxou-a pelo pescoço e a beijou de novo.

-Não importa. –ele falou com um sorriso bobo –Agora que você me desonrou em público você vai ter que se responsabilizar.

Lily soltou um suspiro pesado e fingido.

-Fazer o que né?

Os dois se beijaram de novo, até que...

-SENHOR POTTER, SENHORITA EVANS! QUE POUCA VERGONHA É ESSA?

Os dois se separaram e viram uma professora McGonagall nada feliz, além de um salão inteiro em choque.

-É o poder do amor, Minie! Deixa eles! –Sirius interferiu.

A professora lançou um olhar furioso ao outro maroto.

-Corram, eu distraio ela. –ele sussurrou para o casal.

James e Lily trocaram um olhar. A ruiva botou os pés de volta no chão e pegou a mão de James.

-Conhece algum lugar pra onde a gente possa fugir?

-Ruiva, você perguntou pra pessoa certa.

Os dois saíram correndo enquanto Sirius distraía uma professora muito irritada.

-É isso ai, meus queridos. –Marlene falou satisfeita –Podem pagar a tia Lene. Eu falei que a Lily não ia aguentar.

Alice, Remus, Peter e Emmeline suspiraram, antes de pegar os galeões e entregarem a amiga.

-Que tal apostarmos em quando vai ser o casamento? –Peter sugeriu.

Todos trocaram olhares e voltaram a negociar.


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Notas finais do capítulo

REVIEWS, POR FAVOR!

Sejam gentis! Hahahah

Mais uma vez, obrigada por tudo!