Damas Grifinórias escrita por Madame Baggio


Capítulo 4
Doce Tortura


Notas iniciais do capítulo

Ai está mais um capítulo!
Espero que vocês gostem!



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Havia agora uma semana que James tentava descobrir quem era o "amante secreto" de Lily. Pelo mistério todo que ela fazia devia ser alguém interessante. A princípio Sirius achara a curiosidade do amigo irritante, mas uma certa conversa mudou sua idéia...

-Lily, o que é isso no seu bolso? –Marizza perguntou.

-Ah isso? –a ruiva perguntou tirando uma gravata verde e prata do bolso –Ele esqueceu ontem. –ela falou com um sorriso travesso.

-Ele saiu com pressa? –Olivia perguntou maldosa.

-Ele tinha que se encontrar com a noiva dele. –Lily falou com desprezo –Mas eu consegui "retê-lo" por um tempo. –ela acrescentou com um sorriso maldoso.

-Você é tão má... –Paloma falou rindo.

-Eu faço o que posso...

Depois disso até Sirius queria muito saber quem era o sonserino comprometido que se encontrava com Lily Evans.

XxX

-Meu bem, você me dá água na boca...

-Cantarolando logo cedo, Rogers?

Marizza pulou ao som da voz masculina. Ela estava na biblioteca, procurando um livro para um trabalho de Herbologia, sequer percebera que estava cantando.

-Bom dia, Lupin. –ela falou sorrindo –Não existe hora para cantar.

-Acho que você está certa... –ele comentou tranqüilo, então ele olhou-a com interesse –Por que você não me chama mais pelo nome?

-O que? –Marizza perguntou confusa.

-Quando eu e a Lily namorávamos você me chamava de Remus. –ele explicou –Por que você não me chama mais assim?

-Porque você não é mais namorado da Lily. –ela falou dando um leve sorriso e passando por ele –Até mais, Lu-pin.

Remus viu Marizza sair da biblioteca com seu costumeiro ar superior. Ele lembrava-se da época em que nem ela nem Lily eram assim. Mesmo Paloma já havia sido diferente e, por vezes, quando não estava com as amigas, ainda era diferente. Ele se perguntava por vezes porque elas faziam questão de serem as vagabundas da escola. Mas então ele se lembrou. Ele também não era mais o mesmo e não tinha um pingo de arrependimento por isso...

XxX

Lily voltava da sala de monitoria agora. Ela trazia um livro nas mãos, um livro que ela fora buscar la. Era o livro onde estavam escritas todas as regras de Hogwarts. Marizza havia pedido esse livro a ela, e Lily não tinha a menor idéia do porque. A única vez que Lily tinha lido aquele livro havia sido quando ela chegara em Hogwarts, louca para ser a aluna perfeita e exemplar. Hoje ela não ligava mais para as regras da escola, só para as suas próprias, todas as outras ela podia contornar sem preocupações maiores.

Ela esbarrou em alguém.

-Não olha por onde anda não? –Sirius reclamou grosseiro.

-Com essa educação toda tinha que ser você mesmo, Black. –Lily falou irônica.

O livro havia caído no chão. Quando Lily abaixou-se para pegar Sirius foi mais rápido e pegou antes dela.

-O que é isso? –ele perguntou lendo o título do livro –Lendo as regras da escola, Evans? Resolveu se regenerar ou você quer ver se tem algum jeito de cometer um assassinato e não ser expulsa da escola?

Lily tomou o livro de volta.

-Eu não cometo assassinatos. Eu pago alguém para fazer no meu lugar. –ela respondeu fria –Além do mais o que eu quero não é da sua conta.

-Sabe qual é o seu problema e o das suas amiguinhas Evans? –Sirius começou provocativo –Vocês só saem com caras inferiores e fracos que vocês podem dominar sem problemas, então vocês se esqueceram que quem tem o poder são os homens. Mas uma hora você vai dar de frente com um homem de verdade que vai te mostrar quem manda.

Lily arqueou a sobrancelha divertida.

-Ah é, Black? E quem seria esse homem? –ela perguntou irônica –Seu amiguinho Potter? Você? –ela provocou.

Sirius deu um passo para frente, ficando mais perto dela. Seu olhar era ameaçador, mas Lily sequer se mexeu, ou pareceu se amedrontar.

-Cuidado Evans, ou você pode acabar descobrindo. –ele falou com um tom de voz que sugeria uma ameaça.

O olhar dos dois estava cravado um no outro.

-Eu duvido. –ela falou com um sorriso cruel.

-Algum problema aqui?

Lily desviou os olhos dos de Sirius e encontrou a monitora da Lufa-Lufa, a setimanista Kátia Mars, ali parada olhando para eles, parecendo preocupada.

-Nenhuma, Kátia. –Lily respondeu com um sorriso doce –Eu e o Black estávamos apenas tendo uma conversa amigável. Se você me dá licença, Black... –ela falou espantosamente gentil –Eu tenho algumas coisas para fazer. Mas foi um prazer falar com você.

Ela fez um aceno para Kátia também e saiu dali tranqüilamente.

Kátia olhou insegura para Sirius. Este sorriu cafajeste.

-Então... Kátia, certo? –ele perguntou sorrindo ainda mais, ele andou na direção da garota como um predador cercando a presa –O que você acha de dar uma volta comigo agora?

Apesar da garota ser tímida Sirius não demorou muito para convencê-la a sair com ele. Mas ainda assim a imagem dos olhos de Lily brilhando em desafio não saía de sua cabeça. Mas ele deixaria a ruiva para la. De mulheres malucas na sua vida já lhe bastava uma e, acima de tudo, Lily Evans era de James, não dele.

XxX

Dimitri suspirou cansado. Já fazia pelo menos uns dez minutos que ele estava tentando, educadamente, fazer a aluna corvinal parar de dar em cima dele, mas não estava dando muito certo.

Esse negócio de ser professor, jovem e (modéstia a parte) bonito não funcionava muito bem. Várias meninas consideravam um desafio conquistá-lo e isso era um fato incômodo para ele.

A garota falou mais alguma coisa que ele não entendeu e colocou a mão em seu obro de uma forma íntima. Íntima demais.

-Senhorita... –ele começou já disposto a dar um basta naquilo. Educado ou não.

-E depois a vagabunda sou eu. –eles ouviram a voz provocativa de Nora vindo do final do corredor –Dando em cima do professor, Vidler? –ela perguntou ácida ao se aproximar.

A garota não respondeu nada, mas a encarou com clara hostilidade. Nora arqueou a sobrancelha divertida.

-Continue olhando, isso não vai te fazer mais bonita. –a morena falou cruel.

A garota corvinal fez uma expressão ofendida e empinou o queixo saindo dali.

-Obrigado pelo suporte, senhorita Carter... –Dimitri falou irônico –Mas eu poderia ter lidado com a situação.

-Percebe-se. –Nora comentou irônica –Mas eu devo admitir que o senhor é um homem forte, professor... Dois anos ensinando aqui e nunca caiu em tentação... –ela provocou.

-Muito engraçado, senhorita Carter. –ele falou revirando os olhos –Eu não me lembro de ter te dado toda essa intimidade. A não ser que você também esteja dando em cima de mim. –ele comentou desconfiado.

-Longe de mim, professor –ela respondeu tranqüila –Além do mais você não é comprometido, então não tem graça. –ela falou dando de ombros.

-Só você mesmo, Carter. –Dimitri falou rindo,

-Eu faço o que posso professor. –ela falou dando uma piscadela para ele e saindo de lá.

Dimitri sorriu ao ver a menina caminhando tranqüila. Os outros dissessem o que quisessem. Aquelas meninas eram suas melhores alunas e ele as achava maravilhosas.

XxX

Olivia caminhava tranqüila. Esse geralmente era o sinal que todos esperavam para entrar em pânico. Quando ela estava sozinha e em silêncio significava que ela estava armando contra alguém. No momento ela repassava em sua cabeça os alvos que eles haviam escolhido. Ela sabia que já estava na hora do primeiro cair. Ela só precisava decidir entre as opções quem seria esse primeiro. Ela estava inclinada entre duas opções, mas como as duas iriam requerer um contato com a mesma pessoa ela não precisava se decidir já...

Ela passou por uma das salas e foi puxada para dentro. Ela virou-se furiosa, pronta para dizer as piores coisas possíveis para seu atacante, quando ela percebeu quem era.

-O que você quer Lestrange? –ela perguntou agressiva.

Rabastan Lestrange deu um sorriso de canto de boca. Rabastan era sonserino e um ano mais novo que ela. Ele estava encostado na parede de forma displicente. Seus cabelos castanhos caiam na altura da orelha e seus olhos verdes eram inundados de malícia.

-Entre maltratar criancinhas e planejar a dominação mundial você ficou ocupada, Morgan? –ele perguntou debochado.

-Não sei do que você esta falando. –ela falou fria, em desafio.

Rabastan olhou preguiçosamente para ela, enquanto ela sentava-se na mesa do professor e cruzava as pernas. Ele caminhou lentamente na direção dela, parecendo uma pantera a ponto de atacar. Olivia conhecia bem os irmãos Lestrange para saber que ele provavelmente estava a ponto de atacar.

Ele parou diante dela.

-Ficou ocupada demais para rever antigos amigos? –ele perguntou arqueando a sobrancelha.

-Desde quando nós somos amigos? –ela provocou, passando a língua pelos lábios.

Não era só pela provocação, o nervosismo (que ela morreria antes de demonstrar) havia secado seus lábios.

-Nós não somos amigos. –ele cedeu –Nós somos destinados. –ele completou com um sorriso, antes de atacar os lábios dela.

Olivia sentiu os dedos dele se enroscarem no cabelo dela e puxarem-na para perto sem muita gentileza. Rabastan beijou-a nos lábios e forçou-a a aceitar o beijo. Não que ele tivesse que insistir muito para isso.

Olivia estivera ocupada demais para se preocupar com os encontros com Rabastan, mas tinha que admitir que às vezes a noite a saudade do corpo dele era tão grande que ela sequer podia dormir.

O beijo se tornou agressivo e sensual logo. As línguas se cruzavam e se sentiam naquela dança perigosa, que ambos sabiam muito bem aonde ia levá-los. E eles queriam muito chegar la.

As mãos de Olivia mergulharam nos cabelos de Rabastan, puxando-os. Ele riu por entre os lábios dela. Uma das mãos dele desceu acariciando a pele da coxa dela que a saia deixava exposta. A espera era de enlouquecer e Olivia queria mais era acabar com ela. Ela tirou a gravata dele e passou a desabotoar os botões da camisa branca.

-Rabastan... –ela chamou após morder o lábio inferior dele –A porta...

Sem deixar de beijar o pescoço dela, Rabastan tirou a varinha do bolso traseiro de sua calça e apontou para a porta. Olivia sentiu ele pronunciando as palavras que os daria privacidade contra a pele do pescoço dela.

Quando ela terminou sua tarefa com os botões deslizou a mão pelo peito forte dele, sentindo a pele quente dele. Rodolphus era uma pedra de gelo, mas Rabastan era um poço de fogo. E Olivia adorava se queimar nele.

Ele deitou-a na mesa e começou a desabotoar a camisa dela. Rabastan tinha mãos fortes, mãos dignas do melhor artilheiro da Sonserina.

-Espera! –Olivia pediu de repente, quando ele beijou a barriga dela –Quando é o próximo jogo da Sonserina?

Rabastan olhou para ela desconfiado, antes de responder.

-Em três dias, contra a Lufa-Lufa.

Um brilho de prazer cruel passou pelos olhos de Olivia. Rabastan deu um sorriso de canto de boca.

-Que maldade você esta planejando agora, Olivia?

Ela sorriu maldosa.

-Eu te conto depois. Agora... –ela falou manhosa, puxando-o para cima dela –que tal continuar o que você estava fazendo antes?

Olivia sorriu entorpecida enquanto Rabastan beijava a pele de sua barriga, mas seus olhos ainda mantinham o brilho cruel. Ela já decidira quem ia ser o primeiro a sofrer...


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Notas finais do capítulo

Comentem, please!!
B-jão