NEW WAR ; Dramione escrita por Mrs Delacour


Capítulo 7
Capítulo VII


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOOOI :)
E aí, como é que vocês estão? Hein ?
Eu quero comentários, ta? Eu fico feliz quando ganho lindos comentários, só pra constar...
Aproveitem, bebês - sou carinhosa,ta.



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- Para onde disseram que eles levaram a Gina? – Hermione estava desesperada. A melhor amiga de vários anos fora levada por estúpidos e vagabundos que só pensam em maldade.

- Nós não dissemos.

- Pois digam. – a castanha se exaltou. Já estava ficando furiosa pela falta de providencias dos amigos.

- Acho que estão na Mansão dos Malfoy. Eu estou deduzindo, já que Voldemort sempre levava os Comensais pra lá, Nott é tão obcecado que deve estar fazendo a mesma coisa. – disse Blásio.

- É claro, como eu não pensei nisso antes? – disse Hermione, tomando decisões precipitadas como sempre – Tudo bem, eu...

- O que? Você ficou maluca de ir para a Mansão dos Malfoy sozinha? É isso, não é? – Rony a encarou uma incredulidade extrema.

- Ronald, ela é sua irmã, namorada do Harry e minha melhor amiga, acha que eu vou deixá-la lá na Mansão dos Malfoy, sozinha? Pelas barbas de Merlin, toma vergonha nessa cara e cria corajem! – ela disse – Bem, mas eu preciso que me prometam uma coisa...

Os amigos pareceram pensar, logo protestaram e disseram que dependia de que promessa, esta lhes pediria.

- Eu quero que me deixem ir. Sozinha. Eu preciso ir, mas não quero que vão junto.

- É isso mesmo que você quer? – perguntou Harry, mas Hermione já havia tomado sua decisão. Harry a deixou ir, sem lhe dar um último abraço de despedida ou um beijo na bochecha, ela apenas foi. Ronald resmungava horrores e pedia para ficar sozinho.

{...}

Hermione aparatou para a Mansão dos Malfoy. Estava tremendo e não sabia o que iria encontrar. Provavelmente vários Comensais torturando a coitada da Gina, arrancando informações e fazendo-a contar coisas que ela mal sabe. Sobre a Ordem da Fênix, mais especificamente. Antes de partir, Hermione pegou a capa da invisibilidade de Harry, sem ele saber é claro, mas prometeu devolver se saísse viva da Mansão. Entrou consciente de que poderia ser descoberta, em seu pescoço estava o seu vira-tempo, o tão desejado vira-tempo...

- Eu estou ferrada – cochichou para si. A Mansão não estava protegida, o que facilitou a entrada da garota. O lugar escuro e sem vida. As paredes eram pintadas num tom verde musgo e um marrom bistre. Os quadros e esculturas esquisitos, os rostos pintados nas telas com caras de triste eram os antepassados dos Malfoy. – Caramba, que deprimente! Esse povo não conhece uma decorada descente?

- Não, por favor! Eu juro que não sei de nada – Gina estava toda descabelada e com o rosto inchado, implorando por misericórdia. Um dos Comensais torturava a ruiva. Sobre o que exatamente ela teria que falar? Hermione olhava atentamente para a cena, aquilo lhe partia o coração e por mais que ela quisesse estuporá-los, ela não podia. Eles eram centenas, ela era apenas uma.

Hermione nem ao menos percebeu que havia alguém atrás dela. Deu um passo em falso e acabou trombando com algum Comensal. Se virou lentamente e viu quem estava atrás de si. Draco Malfoy. Ela engoliu em seco e o fitava com medo.

- Granger, é você? – ele sussurrou para que apenas ela ouvisse.

- Sim – demorou para responder. Draco lhe fez um sinal para que ela o seguisse, mesmo sabendo que poderia ser uma cilada, ela foi. Subiram as escadas da mansão. Ela continua com a capa da invisibilidade, até porque passaram por vários Comensais no caminho até o quarto do garoto.

- Seu quarto é escuro demais. Devia experimentar abrir as cortinas, isso ajuda, sabia?

Malfoy se emburrou, mas não protestou.

- O que me denunciou? – ela lhe perguntou.

- O seu perfume. Devia experimentar bolar melhor os seus planos, isso ajuda, sabia? – ele falou no meu tom sarcástico que ela usara anteriormente.

- Eu preciso ajudar a Gina, preciso levá-la de volta para o trem. E você precisa me ajudar ou eles vão matá-la.

- Ah, faça-me o favor. Eles querem seu vira-tempo, não um cadáver. Eles só estão pressionando-a porque sabem que você virá salvá-la. – Draco Malfoy e seu tom de desdém...

- Mas eu já estou aqui, eu realmente vim buscá-la.

- É, mas eles não sabem. Até porque você estava usando a capa da invisibilidade, é pra isso que ela serve, Granger. Para te deixar invisível. Sabe que ás vezes eu acho que você se faz de inteligente... – ele gargalhou, mas ouviu os resmungos da castanha, ela estava chorando, novamente. – Você está chorando, menina?

Hermione balançou a cabeça para indicar que sim. Enxugou as lágrimas e encarou os olhos cinzas de Draco com uma carinha de choro e tristeza.

- Tá, eu te azudso – ele praguejou.

- o que?

- Eu te ajudo, mas eu vou apenas te ajudar a tirar a Weasley Fêmea daqui – ele falou com clareza como se apenas aquilo bastasse para que ela parasse de chorar.

- Gina. – Hermione o corrigiu, não que ele quisesse ser corrigido.

- Gina, Weasley Fêmea, tanto faz. Quer minha ajuda ou não?

- Sim, mas como é que vamos sair daqui? – ela voltou a chorar. Draco revirou os olhos. Até que alguém começou a surrar a porta do quarto do menino. Ele pegou a capa da invisibilidade que Hermione jogou em cima da sua cama e depositou sobre o corpo da garota, começou a empurrá-la a procura de um lugar para escondê-la. O guarda-roupa.

- Fique quietinha aqui.

“Draco, abra a porta” a voz grossa do outro lado da porta exigia que Draco abrisse a porta. Era seu pai.

- Malfoy, eu não posso ficar aqui, tenho claustrofobia – ela sussurrou, já se desesperando por estar num lugar tão pequeno e fechado como aquele.

- Vai ser rápido, Granger. É só um minutinho. – ele disse por final, fechando a porta e deixando a garota dentro do guarda-roupa. Para se certificar de que ela não iria sair, trancou a porta.

Hermione, por mais que estivesse se apoiado na parede do guarda-roupa e estivesse ficando maluca e sem ar por estar naquele lugar, tentou ouvir tudo o que pai e filho conversavam.

“Draco, porque demorou para abrir a porta, seu moleque?” a voz de Lúcio soou como se ele estivesse bravo, logo depois Hermione ouviu um estalo, Lúcio provavelmente havia batido em Malfoy.

“Eu estava ocupado”.

“Você precisa dar um jeito de trazer o Potter pra cá. Entendeu?” disse Lúcio.

“Claro, entendi, sim senhor” Draco respondeu “E quanto a Weasley?”

“Theodore vai dar um jeito nela, não se preocupe” o pai do garoto foi em direção á porta.

- Só mais um segundinho, só mais um segundinho, só mais um segundinho – ela sussurrava para si mesma.

Hermione já estava começando a passar mal, suas mãos se mexiam freneticamente em busca de trazer ar para que ela pudesse respirar. Ela já estava cambaleando dentro do guarda-roupas, até que desmoronou no chão. Lúcio escutou o estrondo e Draco arregalou os olhos. Seu pai começou a se aproximar do guarda-roupa, passou os dedos levemente pela porta e pela chave. “E dê um jeito nesse guarda-roupa.” Lúcio saiu do quarto e fechou a porta quase quebrando-a. Draco suspirou aliviado e se jogou na cama. Enterrou o rosto na mão e pareceu pensar em algo. Hermione já estava ficando inconsciente, conseguiu ao menos dar uns soquinhos quase inaudíveis para simbolizar que ainda estava lá, presa.

- Granger – Draco se lembrou. Girou a chave e abriu aporta do guarda-roupa minúsculo. A mão da garota foi a primeira coisa que ele viu em meio a muitas roupas. Ela estava jogada no chão numa posição bastante esquisita. Seus olhos estavam fechados e ela respirava com dificuldade. – Diabos!

Draco puxou a garota pela mão e saiu arrastando-a pelo quarto até praticamente jogá-la na cama. Ficou olhando para ver se ela teria alguma reação, mas nada aconteceu. Pensou em alguma maneira de levar ar até os pulmões dela. O que? Nem pense nisso, Draco, ele pensou. Os dedos dela começaram a se mexer, aleluia, por um momento ele havia pensado que ela estava morta. Deve ter ficado, no mínimo, uns dez minutos dentro daquele guarda-roupa.

- Eu disse que era claustrofóbica, imbecil! – ela sussurrou, sem forças. Draco riu, mesmo que não quisesse não aguentou o riso.

- Você está legal, Granger?

- Agora sim, seu idiota. Você só tem terno preto? É só isso que você usa? – ela continuou a sussurrar. Passou a mão pela têmpora que doía.

- Não, eu tenho um pijama azul... E o que o isso tem haver? – ele sorriu e Hermione também. – Tudo bem, já está tarde. Você pode dormir na minha cama, eu durmo no chão. Não precisa se preocupar, eles não entram no meu quarto, é o único lugar que eles não entram.

Hermione assentiu e ficou observando o garoto pegar cobertores e travesseiros de dentro do guarda-roupa. Ele fez uma caminha no chão e se deitou, dormindo rapidamente. A Granger ainda achava estranho dormir no quarto e na casa de Draco Malfoy, mas ela precisava descansar depois de ser presa e ficar sem ar. Ela provavelmente iria dar uma bronca no garoto no dia seguinte.

Tudo corria bem, o resto da noite fora calmo. Hermione se virou e sentiu a presença de alguém do seu lado. Sorriu ao pensar que era Rony, pois ele já havia dormido daquele jeito durante milhares de vezes. Mas se lembrou de onde estava. Deu um pulo da cama e conseguiu derrubar Draco.

- Granger?

- O que você estava fazendo na minha cama? – ela gritou.


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Notas finais do capítulo

AAAAAAAAAAAHAHAHA O DRACO DORMIU COM A HERMIONE, OH JESUS!
KISSES PRA VOCÊS. EU TO FELIZ, NÃO SEI POR QUE...