NEW WAR ; Dramione escrita por Mrs Delacour


Capítulo 3
Capítulo III


Notas iniciais do capítulo

Alguns personagens como: Goyle e Lilá, já morreram na história original, mas na minha fanfic eles estão vivos, só pra constar.
Esse capítulo é mais pra findar a relação de Hermione e Rony.
Enjoy !



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- Ron?

- Então quer dizer que mal acabamos de brigar e você já vai se jogando pra cima do menino que estava de paquerando no sexto ano? – Ronald explodiu.

- Você sempre está de olho nas lufanas e eu não posso reclamar? Ah, faça-me um favor, Weasley. Além do mais, no mesmo ano você ficou agarrado e aos beijinhos com Lilá Brown! – Hermione retrucou, deixando para trás um Ronald boquiaberto e um Córmaco feliz. Bom, MgLaggen tem lá a sua quedinha pela castanha e uma briga entre os namorados seria um ótimo começo para mostrar que ele é um rapaz interessante. – Oh meu Merlin!

Eis que dois corpos se chocam. Hermione, ainda dolorida com o impacto, reclamava como nunca pela falta de atenção de “certa pessoa”. Draco massageava sua têmpora dolorida.

- Olhe para frente, praga! – ele reclamou.

- Foi você quem esbarrou em mim, trasgo! – ela retrucou.

- Ora, ora... Desde quando criou toda essa ousadia?

- Desde... Não lhe devo satisfações, Doninha! Agora saia da minha frente, antes que a Cenoura Ambulante lhe arrebente a cara só por que você esbarrou em mim! – ela gritou na intenção de que Ronald escutasse. Hermione deixou Malfoy com uma cara de desentendido e saiu correndo pelo corredor. Ela pensava que aquilo era besteira e que não deixaria Ronald Weasley falar daquele jeito com ela. Decidida, voltou. – RONALD! Você não manda em mim, eu não sou sua. Não sou seu brinquedo, oras!

- Claro que é, você é minha namorada – ele diz, confuso.

- Não é só porque sou sua “namorada” que não vou poder falar com meninos. E além do mais, você mais vive na casa da sua mãe do que com a sua namorada. E ainda se recusa a me levar para tomar um sorvete.

- Isso é coisa de trouxa! – Rony exclamou.

- Mas é romântico – ela logo tratou de se defender.

- Se você acha que tomar uma coisa gelada e de gosto esquisito, ficar sentado numa cadeira de plástico que faz a bunda doer e ficar completamente mudo é romântico? Me desculpe, mas acho que isso não está lhe fazendo bem. – Rony disse, com aquela mesma carinha de quem acha que está com toda razão.

- Se é isso o que você acha de um relacionamento, o nosso já era. A partir de agora eu não sou mais a sua namorada, Ronald. – ela diz firme, segurando a água que brota em seus olhos.

- Ótimo, eu já estava de olho na Cho, com você longe eu poderei ficar com ela.

- A Cho? – Hermione gritou, já sem paciência para ouvir as provocações de Rony.

- A Chang já estava me dando bola.

- RONALD! – Hermione cortou-o.

- E eu só não quis nada com ela, até agora, porque eu estava com pena de você. Pena por você ter perdido seus pais. Pena por você ser sozinha. Pena por ter o coração de uma velha e ter que se enfiar dentro de livros pra esquecer que na vida real as coisas não são como você quer que seja. Pena por ser uma sangue ruim! – as palavras saíram tão rápido que Ronald se embolou inteiro e acabou falando mais do que devia, ou então mais do que ele realmente queria falar. Ao perceber a gravidade do problema que ele havia causado, logo foi recuando: - Mione, eu não queria dizer isso, é que...

- É porque é assim que você me define, Rony. Uma merda de uma sangue ruim. Se quer saber, fique com a Cho. Ou melhor, case-se com ela, e tenha lindos filhotes de trasgos imbecis e retardados. Se é que você me entende? Faça o seguinte: VÁ Á MERDA, RONALD! – ela gritou. Sua mão se ergueu e ameaçou se chocar contra o rosto do tal Cenoura Ambulante, por um momento ela hesitou ao ver os olhos do ruivo se fecharem antes mesmo de sentir o contato, mas ela resistiu bravamente em desistir e assim o fez. O barulho do estralo percorreu pelo trem, deixando várias cabecinhas curiosas fora das cabines. Hermione não se arrependeu do que fez, e Ronald não disse absolutamente nada porque sabia que o havia dito a pouco fora errado.

- Se sente melhor agora? – Rony sussurrou, com os olhos ainda cerrados.

- Eu ainda me sinto suja. Tanto por ter ouvido sair “sangue ruim” da sua boca quanto por ter tocado meus lábios nos seus. Eu sempre soube que o que você chama de relacionamento, nunca ia dar certo. Até Hogwarts, Weasley. – pronunciou suas últimas palavras antes de sair aos berros com um Malfoy totalmente incrédulo. Bom, talvez Hermione não fosse tão certinha assim. Agora todos sabem que ela conhece palavrões... Pela segunda vez, Hermione se lembrou de que a cabine em que ela estava antes era “dela” e voltou batendo o pé e soluçando devido ao choro – RONALD! Saia da minha cabine, eu estava aqui primeiro.

Rony assentiu e saiu com a cabeça baixa, como um cachorro que caiu da mudança, sabe? Ela sentou ao lado de Córmaco e abraçou suas pernas e cravou seu rosto nos joelhos, chorou tanto que sentiu toda a água de seu corpo pareceu sumir.

- Quer conversar sobre isso? – sussurrou Córmaco. Hermione respondeu com um ligeiro balançar de cabeça que não. Então ele lhe estendeu os braços e ela o abraçou, até serem interrompidos novamente por certa Doninha.

- Aquele Weasley Pobretão é um idiota – disse Malfoy. Hermione e Córmaco olharam-no de cima a baixo. O que havia de errado com ele? Será que era alguém sobre o efeito da poção Polissuco? Era esperado que ele pulasse, vibrasse, sorrisse e debochasse da cara da pobre coitada da Hermione. – Você está bem, Granger?

Hermione fez que sim com a cabeça ainda encostada sobre o peito de Córmaco. Se bem que eles fazem um casal e tanto; isso era o que ele queria e ela não o via mais como o mimadinho de Hogwarts. Os três em silêncio absoluto, como o de cinco horas antes, quando enfrentaram a tal “portinha” juntos. Hermione continuava sem entender o porquê daquela reação do loiro. Córmaco feliz da vida por ter a pequena Granger nos braços. Malfoy um pouco abalado e ressentido pela cena que vira á poucos minutos, e pensando em tudo o que ele havia feito anos antes; em como Hermione se sentia quando ele a chamava de sangue ruim. Era daquele jeito que ela reagia dentro de si, mas não demonstrava por ser orgulhosa demais? Ela continuava a fitá-lo com os olhos semiabertos, soluçando infinitamente. McLaggen descasava sua cabeça na de Hermione.

Esse imbecil conseguiu o que deseja á anos, pensou Malfoy. Repensava o que sentia pela sabe-tudo. Amor? IMPOSSÍVEL! Ele, um Malfoy, se apaixonar por uma mestiça? Espera, espera, espera... Você é um sangue puro, não deve se meter com uma imunda. A Granger não me merece.

- Pansy não te expulsou, não foi? – ela finalmente abriu a boca, mas as palavras saíram com um misto de sussurro e soluços.

- Não, eu saí de lá por vontade própria.

- Porque? – ela insistiu.

- Porque não aguentava mais ser chamado de traidor. – Draco confessou. Cabisbaixo.

- Agora você entende como eu me sinto? Sendo chamada por você e pelos sonserinos de sangue ruim? – ela praticamente sussurrou de tão baixo que falou.

Ele se calou, parecia procurar as palavras corretas a ser pronunciadas, parecia vasculhar o que lhe restava de dignidade e vergonha ao mesmo tempo.

- Sim, eu entendo – ele disse afim de ter findando a conversa. Colocou as mãos nos bolsos da jaqueta trouxa que trajava e achou um pedacinho de chocolate. Pensou duas vezes antes que segurá-lo com firmeza e estendê-lo até a garota. – Pegue. – ela recuou, sabe-se lá se aquilo estava impregnado de veneno, ele sempre a odiou e agora quer lhe dar alguma coisa? – É apenas um pedaço de chocolate, Granger. O Professor Lupin uma vez me disse que ajudava a melhorar, sabe, adocica um pouco mais a situação além de ser gostoso – sorriu. Ela estendeu a mão e pegou o chocolate, ao sentir suas mãos tocarem as mãos gélidas de Malfoy, estremeceu, e este ao sentir as mãos quentes da castanha, sorriu. Os dois sentiram um choque percorrer o corpo com o toque, mas logo se acostumaram. Além do mais, aquele choquezinho de insegurança, incerteza e duvida iria ocorrer várias vezes. Malfoy começava finalmente a ver a tal sangue ruim com outros olhos, deixando obviamente o orgulho e o preconceito de lado. Granger ainda tinha as suas desconfianças, mas o brilho nos olhos de Draco indicavam medo e arrependimento, o que a fazia repensar seus julgamentos sobre o loiro que ainda estava com um sorriso no canto dos lábios estampado no rosto. Nem perceberam que Córmaco parecia estar em um torneio de ping-pong. Sua cabeça mexia-se de um lado para o outro analisando os rostos dos dois, sem entender o que estava acontecendo. 


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo tem Dramione, beijos



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