NEW WAR ; Dramione escrita por Mrs Delacour


Capítulo 18
Capítulo XVIII


Notas iniciais do capítulo

Fala ae bruxos e bruxas que sofrem com a decepção de não ter recebido a carta de Hogwarts! Eu também não recebi, então né...

Desculpem, era pra ser NOOOOOOOOOOOOOOOOSSA, EMOCIONANTE MANOW esse capítulo, mas eu estava praticamente dormindo quando escrevi. Quatro horas da manhã e eu acordada sendo que eu tinha aula às sete. Acho que foi a recomendação que eu recebi.

Ahá mais uma ~ rebola neném ~ e isso me deixou um pouquinho feliz. Pouquinho, né? Sei lá, não é todo dia que você recebe algo como: Como alguns necessitam de ar pra viver eu preciso da sua fic." OOOOH GOD, obrigada, GabyJacksonMalfoy! *-*

Enfim, aproveitem e vibrem com o final do capítulo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/323247/chapter/18

{XVIII}


Draco e Hermione se entreolharam. Ambos entendendo o raciocínio da diretora.

– Temos de ensinar aos alunos tudo o que sabemos. Torná-los verdadeiras máquinas de guerra. Deixá-los preparados para o pior... – Minerva concluiu.

– Não acredito que vou ter que passar por isso de novo. – Malfoy suspirou.

A castanha se voltou para ele. Draco podia jurar que viu faíscas saltarem dos olhos dela. Ele soube que ela queria pular em seu pescoço depois que esta grunhiu:

– Se você não percebeu: todos nós estamos nessa, bonitinho. Deixe esse seu mundo loiro de lado e pare para pensar nos outros a sua volta!

– Mundo loiro? – ele se revoltou.

– Meu Merlin! – Minerva balançou a cabeça negativamente – Já chega! Parem de se comportar como Gorilas Gordos Grunhindo em Galês!

Os dois jovens se sentiram tão ofendidos que passaram a fitar o chão, como se de repente ele tivesse ficado interessante.

– Desculpe – choramingaram juntos.

– Convocarei os alunos a comparecerem ao Salão Principal em uma hora. Não atrasem!

– Tudo, nós estare... – antes que Hermione pudesse terminar a frase, Minerva chutou os dois para fora de sua sala e fechou a porta com rapidez.

Ambos constrangidos com a presença do outro, seguiram pelo corredor.

– Vocês vai mesmo continuar fingindo?

– Não é da sua conta. – ele respondeu rígido.

– Malfoy, eu...

– Já disse que não é da sua conta! Não quero ficar tão perto de você, não vê que isso está me deixando maluco? Você me afeta de um jeito que eu nem ao menos consigo explicar – ele parou bruscamente na frente da castanha, impedindo que ela continuasse a caminhar. - O combinado era mantermos distância um do outro. Apenas se afaste.

– Você vai se arrepender, Malfoy! Vai sim, e quando você ver o que deixou escapar, vai querer de volta, mas outro vai estar ocupando o seu lugar.

– Ah é? Vou pagar pra ver.

Estavam perigosamente próximos. O primeiro passo seria sair dali o mais depressa possível, mas eles continuaram ali. Parados feito bobos. Hermione estava sentindo seus olhos pegarem fogo e sua bochecha começar a queimar.

– Ótimo! – ela rosnou. Empurrou-o de sua frente e saiu batendo o pé.

– Ótimo! – ele berrou de volta.

{...}

Hermione estava sentada em frente a lareira do Salão Comunal da Grifinória, afundando seu rosto em suas mãos e chorando tanto que sentia que não havia mais água o suficiente para ser derramado. Uma mão tocou seu ombro e ela deu um salto para trás.

De ajuda precisarás

Pois um novo conflito se aproxima

O ódio se reverterá

Mortes, sofrimentos e tristezas

Por ti irá se entregar

Mas de amor ele morrerá

E por aquele que mais desprezas, tu se apaixonarás.


As palavras saíram tão depressa que Hermione não teve tempo de raciocinar. Sibila estava logo à sua frente, parada feito estátua e com os olhos enormes esbugalhados.

– O que disse? – a castanha se levantou e chacoalhou a professora, ainda imóvel. – Repita, por favor... Não, espera! Preciso achar um pergaminho e uma pena para eu anotar...

– Não me lembro, criança – ela pousou a mão na têmpora – Bom, não deve ter sido uma visão importante, creio eu. Algo sobre você se esquecer de tomar o café amanhã de manhã... É deve ter sido isso.

– Não, não, foi um importante pra mim, professora! Muito importante! – ela seguiu à passos apressados a professora que saiu em disparada, totalmente sem rumo.

– Sinto muito, senhorita Granger. Mas eu não consigo me lembrar... Isso sempre acontece!

Então, com suas perninhas finas, a professora andou desleixada e com a mão na cabeça, como se quisesse se lembrar do que havia falando minutos antes. As mãos da castanha socaram o ar de pura frustração.

– Está tudo bem? – uma voz masculina fez Hermione recuar.

– Não podia ficar pior.

Córmaco McLaggen estava se sentando ao lado dela. Ele segurava um pedaço de chocolate e uma caneca.

– Quer um pedaço? Isso vai te fazer bem, além de ser delicioso, confesso. – ele sorriu e estendeu uma barra para a castanha. – Agora me diga, o que te aflige?

– Não me leve a mal, mas não é do seu interesse – ela deu de ombros e olhou para Córmaco com o canto dos olhos.

– Tudo, eu entend...

– É que, tudo isso já está me deixando de saco cheio. Acho que preciso respirar ar livre por um tempo, até que eu me sinta recuperada por inteiro. Minha alma precisa de paz por alguns segundos – ela encostou a cabeça no ombro do garoto, que sorriu pelo nariz.

– Quer dar uma volta?

Ela deu uma olhada em seu relógio. Tinha um compromisso logo depois. Faltava por tempo para o anúncio do começo das aulas de feitiços extras e a preparação dos alunos. Ela odiava se atrasar.

– Ainda tenho quinze minutos.

{...}


– Quando eu te encontrei no Salão Comunal... Quero dizer, o que a professora Trelawney disse...

– Você escutou, Córmaco?

– Quem não escutaria? Ela praticamente gritou.

– E você consegue se lembrar do que ela disse? – Hermione sentiu um semente de esperança brotar.

– Algo como: De ajuda precisarás, pois um novo conflito se aproxima. O ódio se moverá, se acumulará, sumirá... Algo assim.

O ódio se reverterá.Mortes, sofrimentos e tristezas. Por ti irá se entregar, mas de amor ele morrerá. E por aquele que mais desprezas, tu se apaixonarás. É isso! – ela repetiu aquilo várias vezes para que pudesse se lembrar depois. Deu pulos de alegria e abraçou-o.

Eles se separaram e passaram a se encarar.

Ele deu a partida e selou seus lábios nos dela. Ela permitiu sentir o gosto doce dos lábios do garoto, mas logo depois hesitou e se levantou. Aquilo estava errado. Definitivamente errado. Não era ele que ela queria estar beijando.

Por “coincidência, coisa do destino ou obra divina”, Draco estava sentado sob de uma árvore, perto do lago, escrevendo uma carta para a castanha. Ele prometeu a si mesmo que entregaria para ela dias depois. O primeiro passo seria: perdoe-me.

– Espera, Herms. Aonde você vai?

– Tenho que ir. Depois nos falamos.

Draco jogou o pergaminho e a pena no chão e passou a segui-la pelos corredores até que ela diminuísse os passos. Apressou o andar e a puxou pelo braço.

– Você até que é bem rapidinha. Nada mal para uma sangue-ruim, tenho que confessar – ele deu de ombros.

– Oras, como ousa falar uma coisa dessas, cretino! – ela trincou os dentes – Me deixe ir, Minerva vai ficar uma fera se eu me atrasar.

– Então quer dizer que você e o riquinho... Oh, não acredito! – Malfoy deu uma risada fria.

Ela logo viu aonde aquela conversa iria chegar.

– Mas não era esse o objetivo? E aquele lenga-lenga de “se afaste de mim” e o caramba todo? Não era para eu partir pra outra? – com a sobrancelha levantada, ela encarou a expressão confusa do loiro.

– Eu achei que você...

– Que eu iria derramar rios de lágrimas por você? Que eu me afundaria numa cama e ficaria lá por dias até que você tomasse a droga da iniciativa e de ir me dizer o quanto estava errado? Que eu me empanturraria de chocolate porque você me deu um baita pé na bunda? – sim – Não!

Draco trincou os dentes. Enquanto ela o encarava com divertimento. Ele não sabia se era a tal decisão precipitada. Impulso ou saudades. Ou desejo louco de mostrar o quanto ele era melhor que Córmaco. Mas isso o deixou completamente confuso.

Jogou-a contra a parede. E poft! O estrondo ecoou por todos os lados. O loiro não pensou duas vezes antes de colar seus lábios nos dela vorazmente, como se quisesse possuí-la e quisesse mostrar quem era o dono do pedaço, ou não. Só separaram quando perceberam que precisavam de ar para continuar vivendo.

Hermione, confusa, piscou freneticamente. Draco sorriu travesso e triunfante. Se ajeitou e disse:

– Isso é pra você aprender a me respeitar!

Mal perceberam a presença da garota com rostinho angelical e mente demoníaca vendo toda a cena, Lilá Brown.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Prometo que o próximo mais ser mais emocionante, tá? Será o treinamento do alunos e depois - pá! - o guerra! Não, não vai ser tão rápido assim, mas eu vou tentar.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "NEW WAR ; Dramione" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.