NEW WAR ; Dramione escrita por Mrs Delacour


Capítulo 15
Capítulo XV


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo fresquinho, sério, eu terminei ele agora kk
Mais isso não importa porque EU RECEBI TRÊS RECOMENDAÇÕES ! *0* vomitei arco-íris. Obrigada á Najela Souza (minha Nagini), Queen of Knifes Swan e Karyne Oliveira. Capítulo especial, eu acho...



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{XV}

Já havia amanhecido quando Hermione abriu os olhos e ergueu as mãos para proteger seus olhos da luz ofuscante. Aquilo a incomodava demais. Até porque Theodore havia mandado trocar as cortinas porque elas pareciam felizes demais para ele, ou seja, a janela estava completamente nua. A castanha se levantou e se jogou na cama gelada, sentiu-se mal, tão mal que era como se um caminhão tivesse passado por cima de seu corpo quebrando-o inteiro. Dormir no chão era a pior coisa do mundo. Lembrou-se rapidamente de que não podia deitar-se naquela cama, mas nem se importou.

Cinco dias se passaram e ninguém mais deu notícias, nem mesmo Draco. Ninguém havia levado nem um copo de água para ela, muito menos comida. Theodore estava sumido. Narcisa não deu as caras. Não sabia que fim teve Lhena, pois não recebia quaisquer informações sobre a mulher há uma semana. E nem mesmo Rabicho apareceu. Hermione se sentia fraca. As correntes dançavam em seu pulso cortando-o ainda mais. Hermione olhou para seu braço e viu um caminho de sangue sair de seus pulsos inflamados e doloridos. A garota tinha sede e desejava ao menos uma gota d’água mais do que tudo. Ela sentiu algo subir pela sua garganta e arregalou os olhos, correu até o banheiro enquanto as correntes lhe cortavam ainda mais. Vomitou até que não houvesse mais nada em seu estômago. Horas depois começou a tossir e viu resíduos de sangue sair junto com as tossidas, logo se preocupou.

- Estou ficando maluca – sua voz saiu rouca. – Acho que aquilo é sangue, não é mesmo Gina?

A castanha já estava tendo alucinações. Ela via sua amiga em todos os cantos. Conversava sozinha e achava que Gina estava realmente ali, conversando e dando conselhos á ela.

- Me diga o que eu faço para morrer de uma vez. Não aguento mais ser torturada desta maneira.

- Aguenta firme, Mione. Estamos indo te buscar.

 Hermione respondia pela alucinação de sua amiga achando que era Gina respondendo, mal sabia que era apenas sua consciência lhe pregando uma peça.

- Ainda bem que tenho você, Gina – a castanha sorriu e deixou escapar uma lágrima. 

Não aguentando manter seus olhos abertos, desmaiou por falta de comida e de água. Se jogou ali mesmo, no chão. Dormiu durante horas, horas e horas. Ás vezes abria os olhos, mas continuava na mesma posição, imóvel, apenas olhando para o vácuo e fechando-os novamente para continuar a dormir.

{...}

- Mione, acorde – a voz sussurrava.

- Gina, ainda está aqui?

- Não, não é a Gina. Sou eu, Uon-Uon. Quero dizer, Rony. – corrigiu-se por si só. Pensou que iria levar um enorme tapa por ter chamado a si mesmo de Uon-Uon sabendo que Hermione odiava aquele apelido dado pela mesquinha da Lilá, mas ela não moveu um músculo – Mione? Caramba você está branca como a neve lá fora!

- Porque demorou tanto, idiota? – a voz rouca de Hermione fez Rony sorrir.

Ele sentia falta daqueles sermões. Na verdade ele sentia falta de tudo que ela fazia. Do seu hábito esquisito de cheirar livros. De ficar admirando a capa de seus livros. De falar sozinha. De dar tapas intermináveis no ruivo. De como ela parecia um anjo quando estava dormindo. Das vezes em que ficava vermelha quando estava irritada...

- Do que está rindo, pateta? Aliás, como entrou aqui?

- Não foi muito difícil passar despercebido pelo Perebas... Pettigrew... Tanto faz! – sorriu, mas sentiu uma enorme dor no peito ao vê-la daquele jeito. Tão debilitada. – Olhe só para você, Mione. Está horrível! Há quantos dias não come ou bebe algo? Porque Theodore está fazendo isso com você?

Rony tomou um susto quando Hermione deu um pulo e agarrou os braços dele balançando-o freneticamente. Seus olhos saltados para fora eram de dar medo. Ela estava tão pálida que mais parecia um fantasma de filme de terror.

- Theodore! Ele deve estar voltando, Rony. Você precisa sair daqui. VÁ EMBORA! VÁ!  VAI RONY!

- Acalme-se Mione, vai ficar tudo bem. Nós vamos voltar para Hogwarts, vamos estar seguros lá, está bem?

- Não, Rony. Eu não posso voltar – ela mostrou a ele as suas algemas, seus pulsos sujos e cheios de sangue – Não posso voltar a não ser que ele me liberte. Caso contrário, ficarei aqui até que não haja um cinza minha para contar história.

O Weasley tentou de tudo para libertar a sua amada, mas nada adiantou. Ela por tantas vezes implorou para que ele deixasse aquela ideia idiota de apenas sair dali ao seu lado pra lá e ir embora.

- Será que você ainda não entendeu, Ronald? Só o Nott tira essa droga de mim!

- Então eu vou dar um jeito de fazer com que ele faça.

- Não tem jeito, Rony! – Hermione gritou. Viu o ruivo abaixar a cabeça e encarar o chão, ela apenas ouviu o som quase inaudível de um choro, ele estava demasiado chateado – Rony? Você está chorando?

- Pois eu... Fi-ficarei aqui. Até e-ele chegar.

- Deixa de besteira, menino. Pense bem, há muitas outras pessoas te esperando em Hogwarts e em casa. Harry, Gina, Fred e Jorge, Molly, Arthur e muitos outros que sentirão a sua falta, mais do que a mim. Além do mais eu já estou desaparecida há duas ou três semanas, certo? Imagino que não sentiram a minha falta por lá – ela deu um sorriso forçado.  Ele assentiu fazendo um biquinho de choro – Pare de chorar, Ronald.

O ruivo engoliu o choro.

- Tem que ter um jeito, Hermione. E eu vou descobrir como.

Aparatou. Sumiu. Desapareceu. Escafedeu-se. E deixou Hermione olhando pro nada. Para onde Rony tinha ido?

{Uma hora e meia depois}

Rony voltou, assuntando Hermione. Ele sorria. Estava todo contente. A castanha esfregou os olhos com as mãos, pensando que estava vendo mais uma de suas alucinações. Rony havia voltado realmente.

- Qual o motivo de toda essa felicidade?

O ruivo se aproximou. Tocou as algemas da castanha e fechou os olhos. Respirou fundo duas ou três vezes.

- Dimitte Vinctus.

E num passe mágica seus pulsos estavam livres.

- Ronald, você é brilhante! Onde aprendeu isso?

- Minerva me disse que o amor liberta aquele que é prisioneiro das trevas.

- Sério, Rony? – seus olhos brilharam.

- Não, eu vi esse feitiço em um livro na seção reservada, mas eu achei que essa frase seria convincente. Na verdade foi o professor Snape quem me ajudou. Ele sabia muito bem como libertar alguém de um feitiço tão poderoso quanto esse – ele disse. Hermione rolou os olhos e sorriu.  - Rápido, Mione – ele já estava puxando-a para descer as escadas, quando esta parou bruscamente.

- Eu preciso fazer uma coisa antes.

Apoiando-se nas paredes escuras, a castanha caminhou até o quatro ao lado do que ela estava antes.

- Me dê a sua varinha, Ron.

- Para quê? – o ruivo perguntou.

- Deixe de fazer perguntas e me dê a varinha – Hermione revirou os olhos. Ela sabia que apenas um feitiço de destrancar a porta não seria o suficiente, por isso logo conjurou:- Bombarda Maxima.

A porta explodiu em milhares de pedacinhos e Draco deu um pulo de cima da sua cama. A castanha voou em meio ao pó e não evitou beijar o loiro. Com as mãos pousadas em cima do coração, ele disse:

- CARAMBA! – arregalou os olhos – Granger?


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Notas finais do capítulo

FINALMENTEEEE ELES CONSEGUIRAM ! Mas ainda tem mais algumas coisas a se fazer nessa Mansão...