NEW WAR ; Dramione escrita por Mrs Delacour


Capítulo 14
Capítulo XIV


Notas iniciais do capítulo

E aí fantasminhas lindaaaaaaaaaaaaaaaas ! Hoje eu estou muito má então não se desesperem ao ver minha maldade nesse capítulo.



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{XIV}

A figura escura surgiu e adentrou o quarto na maior rapidez. Hermione se manteve encolhida no canto da parede. Era a empregada da família, a cozinheira mais especificamente.

- Está com fome? Presumo que sim, pois farei seu almoço. Fique tranquila eu não colocarei nada em sua comida a não ser que peçam.

Hermione assentiu e permaneceu calada e encolhida. A mulher se retirou para não ser percebida. A castanha pousou seu ouvido esquerdo perto da parede e pôde escutar os movimentos do quarto ao lado.

Ficou dez minutos naquela mesma posição até ouvir batidas no quarto de Draco. Logo após sua porta estava sendo aberta. Dela saiu Theodore Nott todo sorridente e Draco sendo empurrado com uma varinha por Rabicho e carregando uma bandeja com o seu almoço.

Granger se levantou e antes que Nott reagisse pulou em cima dele como uma leoa, alcançou seu pescoço e apertou o máximo que pôde. Theodore pode jurar que viu os dentes da castanha e um rugido. Esses Grinifórios...

- HERMIONE! – Draco gritou com um tom de ordem e ela se recompôs. Esquivou do moreno e voltou a se encolher no canto da parede. Nott não conseguiu deixar de sorrir.

- Trouxe o seu almoço – Theodre passou as mãos sob onde minutos antes Hermione havia tentado lhe sufocar.

Ela berrava coisas absurdas e dizia que não estava com fome. Esperneava o tempo todo sobre o fato de estar amarrada em correntes tão dolorosas como aquelas.

- NÃO QUERO COMIDA!

- Mas que diabos você quer? Acha que isso aqui virou casa da mãe Joana? – Theodore gritou – Pois bem, não quer comer não coma. Vai ficar com fome, querida.

Draco olhou pelo canto do olho a garota fungar e fechar os olhos. Se encolher no canto e continuar o seu ritual choroso. Ele tocou o ombro de Nott que o olhou furioso.

- O que você quer agora? – o moreno perguntou.

- Deixe-me apenas dar água á ela.

Mesmo com a sobrancelha erguida e com uma enorme vontade de dizer não, Theodore deixou na condição de aquele seria único copo d’água que ela beberia naquele dia. O loiro entregou a bandeja á Rabicho e agarrou o copo. Levou-o até Hermione que praticamente puxou o copo das mãos dele e bebeu tudo num só gole.

- Prometo que irei dar um jeito de lhe trazer comida, está bem? – Draco disse baixinho para Nott não escutar.

A castanha assentiu. E sorriu ao vê-lo sorrir. Lembrou-se de meses atrás quando estavam na estação King’s Cross, na plataforma 9 ¾, de quando teve vontade de socá-lo até a morte por jogar seu livro preferido nos trilhos e vê-lo sendo destruído por completo. Lembrou-se do dia em que ele lhe deu um susto no trem enquanto iam em direção á Hogwarts. Da vez em que ele roubou sua varinha e um beijo. Do dia em que ela se vingou e ele tomou um susto caindo da cama. Na floresta quando aparataram da Mansão Malfoy e ela estrunchou. “Lembranças, são apenas lembranças”, ela pensou.

Ao vê-lo sair do quarto e ouvir alguém conjurar o feitiço Collocorpus para trancar a porta, levantou-se. Sentiu-se suja e queria sentir a água quente percorrer pelo seu corpo. Fazia um bom tempo que ela não sentia aquela sensação de refresco. Abriu a porta, mas não viu chuveiro ou banheira alguma. Só havia uma pia a o vaso sanitário.

- Ótimo!

Demorou horas até ela escutar a porta se abrindo. Ela se jogou na cama e correu para o canto da parede. Drama. Era isso que ela queria que parecesse. Vai que alguém bondoso aparece?

- Senhora Malfoy! – Hermione sorriu, mas logo desfez o sorriso – Senhora Malfoy?

- Meu filho pediu para que eu trouxesse para você, ninguém merece ficar trancando num quarto como esse e ainda por cima ficar com fome. Isso é crueldade.

O prato cheio de comida fez Hermione sorrir. O copo enorme com suco de abóbora fez seus olhos brilharem. Ela comia devagar para poder degustar cada pedacinho.

- Obrigada, a senhora é um anjo – ela disse de boca cheia.

- Não precisa agra-agradecer... – praguejou ao ver a castanha falta com educação. – E a propósito, não fale de boca cheia, isso é falta de educação.

- “Chimchinhora” – falou de boca cheia novamente.

- Preciso ir antes que Theodore perceba que estou aqui. Dê um jeito de sumir com o prato, os talheres e o copo...

- Mas... – Hermione ia protestar, mas Narcisa já havia fechado a porta atrás de si – Então tá, até mais dona Narcisa. Nossa isso aqui tá uma beleza!

{...}

Hermione jogou tudo onde pôde. Sentiu-se mais que satisfeita, mas continuava sem nada para fazer naquele quarto inútil. A cortina balançou por causa do vento e ela pôde ver a neve começando a cair. Um floco de neve adentrou pela janela e ela esticou a mão para poder tocá-lo.

- É bom saber que há alguma coisa livre. Há anos não tenho a liberdade que qualquer menina tem e isso me torna especial, não?

O floco de neve derreteu na palma da mão da garota depositando em seu lugar o líquido da água que antes o formou em sólido. Hermione entristeceu-se, pois o ser que antes estava livre, agora estava condenado a não tocar o chão e se juntar ao resto da neve. Ele ficaria ali no nada para sempre. Como ela.

- A esperança é última que morre.

{...}

Draco socou a parede para que ela pudesse ouvi-lo.

- Granger?

Hermione estava distraída olhando o jardim da casa pela janela. Ela enfim conseguiu abri-la e podia sentia a brisa em seu rosto. Ela ficara a tarde inteira naquele mesmo lugar observando os pássaros voarem livremente.

- Ei criatura, agora você se faz de surda?

A castanha continuo sem perceber os sussurros do loiro.

- HERMIONE!

- Me desculpe, eu estava distraída. – respondeu. Malfoy respirou aliviado.

- Com o quê?

- Nada de interessante... – ela deu de ombros. A cada vez que conversavam a parede parecia estar mais grossa e Draco parecia mais distante.

Já estava de noite e nem sinal de Theodore, a garota pensava que o pior podia ter acontecido, para sua sorte.

- Minha mãe lhe deu o que comer?

- Sim, obrigada.

- Ótimo, agora estou devendo algo á ela...

Ficaram sem se falar por um tempo, a garota logo soube que não teria mais retorno. Draco devia estar ocupado com alguma coisa.

Demorou horas até Theodore aparecer, ele estava todo sujo de sangue.

- Preciso tomar banho, Nott. – Hermione disse. – E você também, pelo visto...

- Isso não vai tirar imundice que já nasceu em você. – ele estava estressado com alguma coisa que deve ter dado errado, aquela era a única explicação óbvia que a castanha encontrou.

Hermione soube que ele estava falando de sua “raça”. Ela se sentia realmente imunda por nascer trouxa, se por um acaso tivesse nascido de uma família inteiramente bruxa não estaria passando por aquele sufoco.

Ela resmungou algo que o deixou ainda mais furioso. Ele escolheu uma de suas centenas de roupas preta e saiu. Logo depois voltou limpinho e cheiroso. Deitou-se na cama, a qual Hermione recebeu a ordem de que só poderia se deitar nela quando ele estivesse longe, cobriu-se e respirou fundo como se a preocupação e o estresse que sentia anteriormente tivesse ido embora junto com a água. Ele não disse nada á ela. Apenas deitou-se e se calou.

- Está frio, Theodore. – a grifinória cortou o silêncio.

- Eu estou coberto, não se preocupe. – ele disse ríspido.

A castanha estremeceu e revirou os olhos. Por um instante ela o comparou ao loiro, os dois egocêntricos.

- Estou com sede – ela resmungou.

- Eu bebi água antes de me deitar.

- Está tirando uma com a minha cara? – ela perguntou a ele levantando seu tom de voz.

- Cale a boca, preciso descansar e você está impedindo que meu sono chegue com essa conversa ridícula! – ela cobriu seu rosto como se quisesse impedir o som de atravessa a “barreira”.

- Vai me deixar dormir aqui? – a castanha perguntou baixinho. Tentando achar uma posição adequada para dormir.

- Vai dormir no chão como uma digna cadela que você é. 

Interfectricis Vigilante ; Dramione

Sinopse: "O rancor que guardo é maior do que qualquer faísca de perdão." Hermione Granger, aos 18 anos, está incumbida de realizar uma missão a mando do Ministério da Magia: exterminar todo e qualquer Comensal da Morte. Seja ele ex ou atual servo das trevas. Não que isso não lhe dê prazer, ao contrário, ela não sentia um alívio como aquele há muito tempo e ao saber que aquelas horríveis criaturas sem coração estariam mortas foi o estopim da alegria, além do mais, seus amigos e seus familiares estavam mortos e não fariam nenhuma diferença para ninguém; ela se sentia bem em matar aqueles que um dia fizeram-na sofrer. Ela os assassinava um a um. Era chamada por todos de Assassina Justiceira, até receber uma ordem e saber que sua próxima vítima seria seu pior inimigo, Draco Malfoy. Hermione se vê incapaz de matá-lo, pois dentro daquele orgulho todo surge uma paixão ardente.


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Notas finais do capítulo

E até mais :)



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