Aragon escrita por CatHazel34


Capítulo 3
Missões




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~Geral P.V.O~

                        Na Fairy Tail

                        Após a saída da maga loira, a guilda continuou bebendo e brigando, exceto por três magas e uma exceed que acabaram de sair da sala do mestre.

As duas azuladas se sentaram em uma mesa sendo seguida pela exceed branca, aquilo as estava irritando, já se passou um tempo desde a saída da maga loira e até agora ninguém percebeu.

            A maga mais nova queria gritar na cara de todos, mas prometeu a loira que não faria.

            Já a maga albina estava em seu lugar habitual, atrás do balcão, enxugando os copos. A guilda inteira estava preocupada, pois a albina não estava com o seu usual sorriso maternal.

            -Hey, Mira aonde está o Loki? – Cana gritou

            Uma pequena esperança atingiu as magas, eles finalmente iriam perceber.

            -Ele já foi. – respondeu Mira

            -Aff, ela não dá nenhuma liberdade a ele! – exclamou Cana e a guilda concordou – Ele devia perceber quem são seus verdadeiros amigos.

            Um grande ruído de aprovação foi ouvido na guilda, e nesse momento a sacerdotisa do céu se levantou batendo os punhos na mesa, assustando Levy e Charlie, mas o barulho não foi ouvido pelos outros, pois o mesmo foi abafado pelo ruído de vidro se quebrando.

            O que aconteceu foi que a albina deixou o copo que estava em sua mão cair ao chão. Ela não aguentava mais. Ficar nesse lugar era um sacrifício no momento. A Fairy Tail a guilda que nunca abandonava seus nakamas, agora jogava um companheiro no lixo. Ela não podia aguentar.

            Depois de limpar a bagunça, ela ignorou todas as perguntas feitas, e se dirigiu ao segundo andar, onde pegou uma missão classe – S que durava no mínimo três meses. A missão era achar pergaminhos que estavam perdidos em Aurora Streep (inventado, sem criatividade no momento).

            A albina desceu as escadas se aproximou das duas azuladas e perguntou:

            -Levy,Wendy, Charlie querem ir em uma missão comigo?

            As três imediatamente concordaram sem nem olhar para o papel da missão, não aguentavam mais ficar nesse lugar, e arranjariam qualquer pretexto para ficar algum tempo fora.

            As quatro já estavam saindo quando foram paradas por Elfman.

            -Aonde via nee-chan?

            -Em uma missão. - responde Mira

            -Nani?? E nem me chamou. Homem que é homem não deixa a irmã ir a uma missão sozinha! - gritou Elfman, chamando a atenção de toda a guilda.

            Ótimo agora todos na guilda sabem, pensou Mira.

            -Eu não estou indo sozinha. Wendy, Levy e Charlie estão comigo.

            -Mas a Levy tem um time e a Wendy faz parte da equipe Natsu. - argumentou Elfman

            -Fala como se eu me importasse para isso. - rebate Wendy

            Todos olharam para a garota em choque, era mesmo a doce Wendy que estava falando?

            -Essa missão é a de Aurora Streep, a antiga cidade dos Dragões, o Natsu-nee queria ir nela, você não pode pega-la!- diz Romeo

            As magas estavam ficando irritadas, mais ainda, essas pessoas tinham desprezado sua amiga e agora tentavam controlar o que faziam.

            - E ela tem três meses de duração no mínimo. Quem vai ficar no balcão?-Pergunta Macao

            -Tenho certeza que alguém pode me substituir enquanto estiver fora. - diz Mira com os dentes cerrados

            E toda a guilda começou a argumentar contra, e é claro que a nossa usuária de Satan Soul estava amando ser tratada como criança.

            Não somos nós que vocês deveriam impedir de ir, pensa Levy.

            -Mira, vocês estão indo nessa missão por causa do que nos dissemos dela? - perguntou Cana, todos ficaram calados e olharam para a albina - Se for isso vocês tem que entender que ela....

            -Deixem elas em paz. - diz uma figura pequena que acabou de surgir no salão – Meninas vocês podem ir á missão.

            -Mas mestre quem vai servir as mesas? - pergunta Macao

            -Eu arranjo alguém, agora as deixem ir á missão.

            -Bem, então pelo menos deixe-me ir com elas. Homem que é homem não deixa garotas irem á missões perigosas sozinhas. - Gritou Elfman

            Homem que é Homem não ignora uma garota por seis semanas, pensou Wendy.

            -Não! Elas já são maduras o bastante para ir á uma missão sem nenhum guarda-costas. E não deve satisfações á ninguém! Agora deixem as ir! - gritou Macarov, que agora não falava como um pai amável, e sim como o mestre da maior guilda de Fiore.

            -Obrigada Mestre. - dizem Mira, Wendy e Levy.

            Todos ficam em silêncio olhando as magas saírem, e quando ás portas são fechadas todos dirigem seu olhar ao mestre. Ele estava com uma expressão séria olhando para seus filhos, agradecendo por ter saído da sala na hora certa, pois se Cana dissesse mais uma palavra à maga Take over, iria bater nela, e em quem ousasse defendê-la, tudo bem que todos mereciam uma boa surra, mas isso traria danos á guilda. O que precisava ser evitado.

            E quase como lendo os pensamento de Elfman, ele concluiu:

            -E quem for atrás delas será excomungado da guilda.

            E em seguida se tranca novamente em sua sala, deixando todos no hall com uma pergunta na cabeça:

            Por que ele está agindo assim?

            Mal eles sabiam que isso não seria a única coisa que iria mudar.

~Lucy P.V.O~

-Última parada estação de NassVille.

            Eu nunca gostei desses auto - falantes. Mas nesse momento eles salvaram a minha vida, por quê? Simples! Eu estava tendo um sonho, pesadelo para ser mais exata. E era exatamente sobre as três pessoas que eu mais odeio atualmente. Se você pensou em um atum escarlate enlatado, um picolé de alho e no Barney quebrador de corações, então eu te devo um bombom. Essa deve ser a única vez que eu adorei ser acordada pelo carinha do auto-falante.

            Levantei e peguei minha bagagem, desci do trem e fui a caminho da cidade, era uma cidade bem movimentada com muito comércio, perguntei onde ficava a vila da Estrela de Vênus (é aonde á cliente vive), á uma senhora, e ficava á umas duas horas á pé. Decidi ficar em uma pousada até amanhã.

            Chegando á pousada, solicitei um quarto para mim, e quando a atendente me disse quanto custava, minha alma saiu do corpo.

            CEM MIL??? ISSO CUSTA MAIS QUE O MEU ALUGUEL! PIOR, É O ALUGUEL DA FAIRY HILLS! E sabe o que ela me disse?

            -É esse preço em todas as pousadas em NassVille, somos uma cidade muito cotada, na verdade esse é o quarto mais barato.

            Preciso dizer que eu saí correndo de lá? Bem, então resolvi pedir á Virgo que me levasse até a vila aonde a cliente mora, e em meia hora chegamos lá.

            -Hora da punição princesa?

            -Não Virgo. Pode voltar agora.

            Depois que Virgo voltou ao mundo espiritual, fui em direção à vila, e o que vi me deixou muito brava.

            Enquanto o centro é impecável, cheio de lojas extravagantes, pousadas super caras, casas extravagantes e um povo que mais pareciam Pavões, esse lugar era precário, com casas quase desabando, o povo era simples. Então era assim que eles tratavam o seu povo?

            Não foi difícil achar a casa da cliente, ela morava em uma casa azul marinho, com a pintura desbotada, e tinha um pequeno jardim, com lindas flores.

            Bati três vezes na porta, e fui recebida por uma mulher de estatura média, cabelos caramelo presos em um coque, com olhos bondosos e roupas comuns.

            -Em que posso ajudar minha querida?

            -Eu sou a maga que aceitou a missão. - respondo mostrando o papel da missão, e nesse momento a expressão dela se iluminou.

            -Ah sim. Meu nome é Hana Kynussumi fui eu quem á solicitou, por favor, entre.

            Eu entrei na casa, e era realmente muito simples tinha uma pequena mesa no meio, no canto tinha o balcão, ao lado uma pequena geladeira, e o fogão, e á esquerda havia duas portas.

            -Não ligue, a casa é realmente muito simples, sente- se, por favor. - disse Hana gesticulando para uma cadeira.

            Me sentei, ela me ofereceu café, que eu aceitei, e se sentou ao meu lado, e então começou a explicar a situação.

            - O que aconteceu é que minha filha May, tinha uma cachorro chamado Zack desde que era criança, nós o achamos na rua, estava chovendo e estávamos voltando do funeral da avô de May, eu estava preocupada ela não tinha dito nenhuma palavra desde que ela faleceu, era a avô por parte de pai, as duas eram muito próximas, principalmente desde que o pai morreu, estávamos perto de casa, quando a May saí correndo de repente, eu procurei ela igual uma doida e quando a achei estava ajoelhada ao lado de um cachorro morto, quando me aproximei dela, e estava prestes a brigar com ela por ter saído correndo do nada, e por estava sujando a roupa nova de lama, e ainda estava sem o casaco, ela virou para mim, me olhou com seus olhos caramelos e disse: "Podemos ficar com ele?". E então eu vi enrolado no casaco dela estava um cachorrinho, devia estar encolhido ao lado do corpo da mãe aproveitando o calor que lhe sobrou. É claro que nós ficamos com ele, ele era especial e foi bom ver May sorrir novamente. Estava tudo bem, até três meses atrás quando ouve uma tempestade, ele morre de medo de tempestades, ele acabou saindo correndo e nunca mais o vimos, nós queremos que você o encontre.

            Eu já estava com lágrimas nos olhos, era uma história linda, mas algo me incomodava...

            -Como sabem que ele está vivo?

            Ela olhou para mim com aqueles olhos caramelo. E quando ela falou me arrependi da pergunta.

            -Bem, a May disse que ele está. A vila inteira disse isso, mas toda vez ela virava e dizia: "Ele está vivo, só não pode vir para casa sozinho”. Bem, o que posso dizer ela o achou no meio da chuva, se ela diz que ele está vivo, em algum lugar da floresta quem sou eu para dizer o contrário? Eu sei o que está pensando, por que não mandamos o pedido antes, mas é porque tivemos que juntar dinheiro para a recompensa, não somos ricos, e mesmo assim achei que ninguém viria, mas aqui está você!

             O que posso dizer? Era realmente lindo eu ainda não tinha visto May, mas já a adorava.

            -May... – sussurrou Hana mirando a porta

            Segui seu olhar e vi uma garota com a pele alva que aparentava ter uns 14 anos entrando, ela era baixa, tinha cabelos negros que batiam nos ombros, olhos castanhos iguais aos da mãe só que estes transmitiam tristeza. Estava vestindo uma camisa preta, com uma calça jeans rasgada e o tênis surrado.

            -May, que bom que voltou! Você conseguiu...- disse Hana se levantando,  ela abraçou a garota e eu entendi o porque dela não terminar a frase, ela estava procurando pelo cãozinho.

            Quando as duas se separaram, May finalmente pareceu notar a minha presença, e me encarou por um segundo, e olhou para a mãe com uma cara de interrogação como se perguntasse com o olhar:

            O que essa garota estranha, com cara de pudim no almoço de domingo, está fazendo na nossa casa, sentada na nossa mesa tomando um cafezinho?

            -Quem é ela? – May perguntou, e a voz dela era estranhamente grave para uma garota do tamanho dela.

Me levantei as pressas ficando em sua frente estendendo a mão para ela, e disse:

-Meu nome é Lucy Heartifilia, sou a maga que aceitou a missão.

Os olhos dela brilharam ouviu sobre a missão, e rapidamente apertou minha mão, e enfiando a outra na bolsa procurando algo meio que desesperadamente. E então ela tirou um papel, soltou minha mão e o colocou na mesma.

-Por favor, o encontre! – a garota pediu, e quando olhei para o papel vi May abraçada com um cachorro de porte pequeno, com a pelagem expeça e negra, um detalhe eles tinham os mesmos olhos. 

            -Eu com certeza vou encontra-lo! – exclamei e as duas mulheres abriram um sorriso de orelha a orelha – Agora eu tenho que ir, vou começar a procurar de manhã.

            -Porque você não fica aqui até amanhã? Pelo jeito você ainda não está hospedada. – diz Hana olhando para as minhas malas.

            Pensei por um instante, era uma boa ideia, mas não queria incomodar.

            -Ah não obrigada.

            -Bem, como pode ver a casa é simples, você deve estar acostumada com algo melhor.  - Diz Hana,

Ah merda ela acha que e não gostei da casa.

-Não é isso Hana-chan, é que eu não quero incomodar mais ninguém. – eu respondo, e na hora me lembro da Fairy Tail, dos meus três “companheiros”.

-Não vai ser incomodo nenhum Loirinha, vai ser bom conversar com alguém que já tenha viajado por Fiore. – diz May, pera ela me chamou de Loirinha?

-Bem se é assim eu fico! – eu digo e na hora Hana e May sorriem.

Passei o resto da noite conversando com as duas, e quando Hana foi dormir fiquei conversando com May, conversar com ela era muito bom, ela me perguntou sobre os lugares aonde já fui, o que vi, ela me contou mais sobre o Zack, mas quando ela perguntou sobre a Fairy Tail, eu hesitei um pouco e ela trocou de assunto rapidamente, parecia ter um sexto sentido, era incrível.

E quando fui dormir, antes de o cansaço me vencer, a imagem das duas me veio à cabeça, e pela primeira vez em muito tempo, eu me lembrei do que era ter uma família. 


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