Apaixonada Pela Serpente escrita por Angy Black


Capítulo 5
Capítulo 4 - Preciso de Ajuda!




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Eu sei, eu sei... Não precisa me lembrar a cada minuto que estou praticamente uma semana sem escrever... Mas a culpa não foi inteiramente minha! E agora quem sofre as conseqüências sou eu, já que terei de descrever essa minha semana... ah... bem... “chocante” E haja tinta para isso!

Vi que o último dia sobre o qual escrevi aqui foi aquele triste dia, ou melhor, terrível dia, não, não me refiro ao dia em que Draco Malfoy veio ao mundo... Tudo bem, a esse nenhum dia se compara, para-médicos FdP... mas digo o dia em que Harry me contou seu preciso segredo.

Ok então, depois do meu pequeno “ataque” tive um pequeno desmaio, e sinto muito não poder descrever exatamente o que veio daí... terei de começar pelo dia que acordei, o que foi dois dias depois, de acordo com aquela incompetente do qual todos cismam de chamar de enfermeira... incompetente sim, pois ela deixou que aquela bicha do Malfoy fosse me visitar! O que será que passa pela cabeça dela? Ela deve comer bosta só pode! Idiota, vaca! Eu doente tendo que aturar o filho de um comensal... Ela devia estar planejando a minha morte só pode!

Eu abri os olhos ainda com uma dor horrível na cabeça, e os olhos doloridos de tanto chorar. Sim, tenho de admitir que fiz uma cena daquelas... que mico. Mas podia ficar pior? Ando pensando seriamente que vim ao mundo por engano e que Deus tenta de todas as formas me tirar dele. Ou eu devo de estar devendo dinheiro a Merlin, só pode! Que inferno de vida! Eu precisava ver alguém. Rony... ou...ou... tudo bem, Rony era o único que eu estava em condições de ver. Mas quem eu vejo ao meu lado com aqueles olhos cinicamente e propositalmente cinzas?


– Ah Merlin me ajuda... – foi o que eu consegui murmurar ao ver aquela doninha saltitante ao meu lado. “Ela riu”


– Como você está Granger?


– Ah vai a merda Malfoy, desde quando você se importa? – Mas para meu espanto logo ouvi a voz de surpresa da McGonagal.


– Senhorita Granger! Como ousa se referir assim ao seu colega, ainda mais sendo monitora? E saiba que se não fosse pelo sr. Malfoy aqui você ainda estaria no chão desmaiada. – Lógico que ela estava ocupada demais brigando comigo e não percebeu o sorriso vitorioso do canalha.


– Des-desculpa. – murmurei.


– Tudo bem Granger. – Ele disse ainda com o sorriso cínico.


– Eh bem sr. Malfoy fique aqui com a srta Granger e depois a acompanhe até sua sala comunal, eu tenho de ir falar com Dumbledore.


– Sim prof. Mcgonagal. – Ele disse. – Obrigado Granger. Pelo visto será mais fácil do que eu pensava vencer a aposta. – Disse ele com a saída da McGonagal. Obrigada sua Bruxa por ter me deixado sozinha com ele!

– Você ainda não venceu Malfoy. Darei mais trabalho que isso.

Mas infelizmente essa frase quase não saiu, e veio quase que num sussurro. É eu estava novamente quase tendo uma crise de choro, com a cabeça de lado. Lógico que eu não ia chorar na frente dele. Mas foi por pouco. Ele suspirou.


– Então Granger... – aquela era uma voz carinhosa e compreensiva? Haohaoiha qual foi o santo que baixou nele? – Você vai me contar o que aconteceu ou eu vou ter de usar o Veritaserum em você?


– Me deixa em paz Malfoy. Eu não estou em condições agora... – Merda, chorei!Mas o pior você não sabe. Ele enxugou a minha lágrima! Muito Falso, não! Levei um susto tremendo na hora.


– Olha, estou pouco me lixando para o que houve com você... – disse ainda carinhoso. Crápula! – Mas não quero vencer essa aposta fácil. É melhor você melhorar logo. E pense bem... não seria nada justo com você deixar que aquele babaca do Potter atrapalhar seus planos de ser monitora, não é? – ah não... eu tinha de olhar pra ele, encarar a serpente!


– Como você s...


– Não é porque o Potter é quatro olhos que o resto do mundo tem de ser também.

Ele argumentara como se fosse óbvio. Muito estranho, e eu devia de estar muito mal mesmo porque considerei seriamente a possibilidade de ele está preocupado comigo. Haoihaoiha eu devo ter batido com a cabeça! Mas na hora nada consegui dizer, pois algo estupidamente importante tinha passado pela minha cabeça!


– MEU DIÁRIO! ONDE ESTÁ O MEU DIÁRIO?


– Ta falando dessa bíblia velha? – disse ele me mostrando infelizmente o próprio.


– Seu desgraçado você não leu, não é?


– Eu? Você é uma sujeitinha muito insolente, não é Granger? – Onde foi parar o ar carinhoso? Até agora ainda acho que tinha batido a cabeça! – O que eu ia querer com o diário de uma sangue-ruim que nem você? Sua vida não deve ter nada de interessante. – Ele constara simplesmente e eu me se senti um lixo.- E eu só te trouxe aqui porque sou monitor e Futuro Monitor Chefe dessa escola. – Filho de uma égua, babaca, nem de cama eu tenho sossego... Ninguém merece!


– Você não achou que eu achava que você realmente estivesse preocupado? É mais fácil Snape adotar o Harry do que você demonstrar algum tipo de sentimentos por alguém.

ele realmente pareceu abalado com isso. Hioahoai quem liga para aquela cobra! Ele se aproximou de mim perigosamente como tem feito desde que cheguei.


– Já você sente muito, não é? Não sou eu que não sinto nada Granger, mas é o mundo que talvez não sinta nada por você. O Potter, por exemplo... Por que você acha que ele preferiu aquela pobretona a você? É Você Granger! Você é o problema, não eu, nem ninguém. você que é incapaz de receber sentimentos de alguém.

Se é que isso faz sentido. De qualquer forma, doeu. Ele era bom nisso.E eu sensível demais, meu karma. O que eu pensei foi

“!@#$%¨&*()(87¨%$%¨6$#@@@_|__|__|_!@#$%¨&*()(87¨%$%¨6$#@@@ = censurado”


Nunca me senti tão humilhada em toda a minha vida como naquela hora. Sério, essa proeza ele não consegue nunca mais... Mas Deus olhou uma vez na vida para mim, e foi nessa hora, pois logo depois do seu discurso o idiota foi embora. E eu pude chorar SOLUSANTEMENTE sozinha.

Mas estava mesmo incapaz de escrever. E assim permaneci naquela semana, a pior da minha vida. Rony veio ao meu encontro logo depois que Draco foi embora.


– Hermione! Não sabia que você tinha acordado!- Mas antes de dizer qualquer outra coisa me permitir descer correndo da cama e ir ao encontro do seu abraço, chorei tudo o que precisava em cima dele. E ele me abraçou bem forte, como eu precisava. – O que foi Mione? – Ele murmurou.


– Não me solta Rony! Por favor. – eu solucei. Donde veio tanta fraqueza? Não sei se veio do Harry ou do Malfoy...


– Tudo bem Mione. Eu to aqui! – Lindo! Perfeito... acho que agora é o único amigo que tenho... – O Harry disse que isso aconteceu depois que vocês conversaram. O que houve Mione? Ele também ta muito preocupado, só não está aqui por causa da detenção. E eu consegui fugir... - Olhei para ele ainda chorando.


– Nada Rony, só não me senti muito bem... – Como eu ia dizer ? Delatar os causadores da minha infelicidade também já era baixo demais.


– Hermione.. tem certeza que foi só isso?


– Me leva pro salão Rony e ... detenção? Mas que horas são?


– Oito, por quê?


– Merlin! Tenho teatro! Tenho que ir... – E assim larguei um Rony confuso na enfermaria.


– Srta Granger! Fiquei sabendo de sua doença. Como está se sentindo?

Quem foi o idiota que contratou essa louca da Sibila? Ah lembrei... Dumbledore.. velho idiota! Ah, eu não estou bem!


– Não era doença professora. Só tive um desmaio.


– Você não está grávida, está?

Ótimo a sala toda, incluindo aquela doninha idiota caíram na gargalhada. Eu o ouvi ainda dizendo “Quem foi o louco?”


– Felizmente não professora, não foi dessa vez. – Respondi irônica, mas a louca não percebeu claro.


– Muito bem então. Hoje iremos ensaiar a parte em que Bella e Vinic se conhecem.

Já deu pra imaginar a cena? Pois então... foi pior! Todos formaram uma roda em nossa volta, enquanto eu e Malfoy decorávamos o pequeno texto. Estavam todos olhando para mim, para mim, para mim! E eu senti que meu cabelo devia estar realmente muito engraçado ou que tinha algo no meio da minha cara pois todos insistiam em rir. Logo despertei, Malfoy sussurrara algo em meu ouvido, algo mais ou menos assim:

“finalmente seu sonho será realizando Granger... terei de me declarar para você... só no teatro mesmo para você realizar essa fantasia...” e riu cinicamente. Idiota!

Oh minha Bela! Como fizeste juízo de teu nome... – ele começara declamando. Eu ficara muito vermelha, mais do que já estava por causa do choro. – Como podes algo tão belo olhar para mim? Como pode voz tão doce levantar a mim? Como pode tão bela e fina existir para mim? – Céus ele era bom nisso mesmo. Eu estava roxa! Mas tinha que dizer a minha fala...


Mi-mi-minha beleza na-na-não lhe atin-tin-ge o su-su-sufici-ci-ente...

Eu sou horrível nisso! Poxa ficar dois dias na enfermaria e depois ter de dizer coisas bonitas ao Malfoy perante uma turma inteira não era algo assim tão fácil de fazer. Merda, ele se aproximara perigosamente, estava praticamente encostando o nariz no meu... E eu senti minha pressão subir... só podia ser de nojo.


Suficiente não é contemplá-la minha bela, e sim o dia em que teu caule descerá ao meu. Como poderia sentir o maior frescor por tão deliciosa boca? – Merlin! Ficamos em silêncio por algum tempo.


– Eh...erh. Eu esqueci a minha fala...

Eu devia estar sendo mesmo muito engraçada, porque todos ali explodiam em gargalhadas. E Malfoy sorrira satisfeito. Eu odiava mais ainda quando ele fazia isso...


– Srta Granger! – a louca Sibila, pronta para me dar um sermão, claro. – Precisa se concentrar mais. Como espera representar um papel tão importante? tente ser pelo menos uma atriz razoável!

O QUE? RAZOÁVEL? Ela perdeu qualquer noção de sobrevivência perante seres humanos! Velha louca, idiota, horrorosa!


– Farei o melhor que poder professora. – murmurei. Meus olhos ardendo... não tinha forças nem pra responder.


– Ainda pode desistir. – Malfoy disse baixo para mim.


– Desiste você! Eu não desisto nunca.


– Você nem sabe atua... já venci. – ele debochara.


– EU SEI ATUAR SIM!


– Então.você.deve.é.ter.ficado.nervosa.com.a.minha.beleza, não.foi? Hahahaha não te culpo Granger.


– Você gosta de apanhar, não é? – o babaca apenas riu e se afastou. Quem merecia alguém tão convencido?

E assim foi na maioria da semana. Eu assisti as minhas aulas, dei vexame nas aulas de teatro,cuidei da monitoria do castelo, e fiz o que sempre faço... é claro, ignorando o Harry ao máximo. Não conseguia olhar para ele e fugia sempre que ele se aproximava. Praticamente passei esses dias sozinha. Até que uma bela tarde em que eu descansava de frente para o lago, ao pé da árvore, pensando em tudo.. Não chorava mais, não conseguia. Pelo menos isso de bom.


– Hermione.. posso falar com você? – Era Harry. céus, o que eu podia fazer?


– Ah Harry, pra falar a verdade eu tenho que ir para o teatro e...


– Hermione... – ele pegou no meu braço, era torturante demais. – Dá pra parar com isso? A gente precisa conversar.


– Não Harry, sério... Eu não to afim agora...


– Mas vai! – A seriedade dele me assustava. – Por que você não me disse...?


– O que?


– Que gosta de mim.

Aonde estava a maldita Lula Gigante que tanto falam que existe no lago que não tinha me puxado pra dentro dele ainda??? Eu consegui responder? Consegui? E eu por acaso tenho boca? Será que eu tenho uma maldita boca???

– Se você tivesse me contado eu nunca diria aquelas coisas para você... eu não queria fazer você sofrer...- Eu acho que foi isso o que ele disse, porque a partir dali eu já estava ficando meio surda, mas tinha uma voz em alerta dentro da minha cabeça gritando “FALA ALGUMA COISA ANTA!”


– Harry! De onde você tirou isso... ? HAHAHA – Eu patéticamente tentara fazer uma imitação da gargalhada e pose confiantes do Malfoy.


– E o que mais seria? Eu não sou idiota Hermione. Eu fui atrás de você aquele dia, te vi chorando.


– Harry!- Eu gritei. Eu devia ser banida da face da terra. – Pára ta bom! Eu não quero falar sobre isso! Pensa o que você quiser... eu só não quero me aborrecer mais com isso.


– Mas você não fala mais comigo! Nossa amizade acabou por causa disso! Eu só queria... queria... pedir desculpas... e...- Ele parecia mesmo arrependido, mas nem isso me comovia.


– Desculpas? Pára com isso. Você não me deve desculpas. E eu não gosto de você Harry, você entendeu tudo errado e... – Consegui terminar? Não, ele me abraçou. Será que todos gostam de me torturar?


– Pára você Hermione, não tenta concerta nada, você não tem que inventar nada. Quero te pedir perdão e implorar pela sua amizade. Não posso viver sem você!- %$#%4##$$

Até agora choro lembrando dessas palavras. Não posso viver sem você? Eu que não podia viver sem aquele garoto lindo. Eu o Amo. E ele tem de amar aquela pirralha! Só tive forças pra empurrá-lo. Eu já estava chorando.


– Mas eu não posso viver com você Harry!Eu não posso... não consigo...


– Hermione, por favor...

.
– você não pode me pedir isso... é torturante demais Harry! Eu... eu... gosto de você. E eu juro que foi sem querer... Merlin onde foi parar meu cérebro? – E você tem razão, nossa amizade acabou... e a culpa é minha, por causa dessa minha mania de gostar você, é inevitável... me veio tão normal e aceitável quanto o ar puro, e quando percebi... Harry, por favor eu quero que você seja feliz...

Quem foi a fdp que me pôs no mundo? Ele deu um passo na minha direção, mas eu nunca fiquei sabendo o que ele ia fazer, pois eu dei o mesmo passo para trás.

– Não! Harry... me deixa em paz.


–Não posso desistir da nossa amizade Hermione...


– Eu desisto...


– Hermione... vamos tentar de novo... Eu.. eu... gosto da Gina... mas gosto também de você, você é a minha melhor amiga, e não posso deixar um amor passageiro acabar com um de uma vida inteira.


– E que amiga eu seria se impedisse esse seu “mor passageiro”, Harry... eu não quero mais a sua amizade.

De onde vinham essas palavras? Poha era tão difícil assim de aquém apontar a varinha pro meu peito e gritar Avada Kedavra? Onde foi que Voldemort se meteu?


– Você não está falando sério.


– Estou sim Harry, eu gosto demais de você... me deixa tentar te esquecer, não posso me dar como derrotada assim tão fácil.


– Mas... Hermione...


– Tchau Harry..

Foi nessa hora que eu tive de descansar um pouco, não é fácil lembrar de uma conversa dessas e descrevê-la.
Depois disso foram mais 2 tortuosos dias sem falar com Harry, e levando minha vida normal. Mas tenho de descrever o que tem acontecido nas aulas de teatro.


Eu paguei outro vexame! Eu sou uma péssima atriz e a louca parecia já estar se cansando de mim, parecia não... se cansou mesmo!


– Francamente srta Granger... você não se concentra em nenhum momento. Já estamos em Outubro, como a srta pretende decorar suas falas até o dia das Bruxas?


– Eu não sei professora... – Respondi derrotada. Ela me puxou no canto.


– Olha miss Granger, talvez fosse necessário...- ela disse muito cautelosa e eu comecei a ficar com medo do que ela vinha a me dizer. – que a srta pedisse ajuda.


– Ajuda? A quem?


– Bem talvez... – ela pensou um pouco. – ao melhor aluno de teatro que temos, duvido que ele se recuse a te ajudar e...


– A sra. não está falando do Malfoy, não é?


– Não vejo outro meio...


– Não! Ele nunca!


– Bem... sendo assim, acho que terei de te tirar da peça. – Lógico que eu obedeci. Eu ainda mato essa estúpida!

Mais tarde da noite tive que monitorar o castelo, e eu pensava em algum jeito de convencer o Malfoy a me dar aulas particulares de teatro. Era torturante demais.
Fui caminhando até o outro lado do castelo a procura daquele loiro idiota, e o vi admirando a floresta proibida. Por um momento percebi que eu estava parada olhando pra ele, fazendo não sei o que? Simplesmente me vi ali o olhando de longe. Qual é o meu problema afinal? Fui até ele.


– Malfoy. – ele virou para mim e me olhou desconfiado.

Por acaso aquele era o cabelo loiro dele esvoaçando a luz do luar? Como ele conseguiu ficar tão bonito assim? Aff... mas o que tem de bonito tem de fdp! Ops então ele é beeeeeemmmmmmm linnnnndddoo!!!! Ah esquece!


– Esse lado é meu Granger!


– Eu só vim te pedir uma coisa. – Ele me olhou assustado.


– Pedir? Não! – fdp nem tinha pedido ainda!


– Dá pra me ouvir primeiro?


– Seja o que for Granger, o que te faz pensar que vou ajudar uma sangue-ruim nojenta que nem você?


– Olha, Não tenho tempo pra isso, ta bom? Eu vim aqui porque preciso de ajuda! – Disse furiosa, e as últimas palavras olhando para o chão.


– Precisa de ajuda?E por que está pedindo pra mim?


– Porque eu preciso DA SUA ajuda. – O idiota riu.


– Seja o que for Granger, minha resposta é não. – Aonde eu estava com a cabeça afinal? O que eu tenho dentro dela? Eu sou uma idiota mesmo!

– Malfoy é sério. Se você não me ajudar, a louca da Sibila vai me tirar da peça.


– E aí eu ganho a aposta. Que engraçado eu estava com a impressão de que era exatamente isso que eu queria...


– Olha! Eu também não tenho prazer nenhum em ter aulas particulares com você de teatro, mas preciso disso ta bom? E eu aposto que você deve estar precisando de alguma coisa também... então podemos trocar favores! – ele realmente refletiu sobre o que eu disse.


– Você vai fazer qualquer coisa? – Ele perguntou maliciosamente. Ok 10 Galeões para quem conseguir atacá-lo com uma maldição proibida.


– Vai a merda, Malfoy!


– To de frente para ela. – TUDO BEM 30 GALEÕES!


– Ora seu...


– Tudo bem Granger, eu te ajudo. – Abri um sorriso enorme. Eu sorrindo para o Malfoy? Por acaso já citei aqui que não estou bem?


– Sério?


– É, mas... – ele riu, merda... tenho problemas com sorrisos. – Precisa me ajudar num feitiço...

Eu tava ouvindo bem? Ajuda num feitiço? Nós, de acordo com McGonall somos os melhores alunos da escola. Como ele poderia precisar de ajuda? Disse isso pra ele.

– Acontece Granger que esse feitiço tem de ser feito por duas pessoas, e como ninguém mais seria capaz de fazê-lo...


– Não é nada ilegal, é?


– Não vamos para Azkaban, se é o que quer saber... – Ele respondeu com um olhar que não dava para confiar e eu cogitei por alguns segundos. Verdade é que eu não tinha escolha, queria muito aquelas aulas.


– Tudo bem Malfoy, e que feitiço é?


– Não. Primeiro resolvemos a peça, depois falamos disso. Então, todas as noites, no nosso horário de monitoria, ninguém percebe nossa presença a essa hora mesmo. Na sala de teatro.


– Todas as noites? Tá louco?


– Eu precisaria muito mais do que isso pra te transformar numa boa atriz Granger...


– Inseto!


– Suja!


– Babaca!


– Idiota!


– Escroto!


– Chorona!


– Ahhhh chega Malfoy poha! Como vamos entrar na sala? – ele riu maliciosamente. Acho que já disse que entro em estado beta quando ele sorrir né? Odeio esse sorriso.


– Granger... Você está falando com um Malfoy. – Tive de rir.


– Esse é o meu medo. – Voltei a andar para minha parte do castelo, quando escuto o babaca me chamar novamente.


– Ah Granger! Só mais uma coisa... Precisa me prometer que não vai se apaixonar por mim!


– O que? – Na mesma hora apontei a varinha pra ele, EH Varinha! Amo minha Varinha!. – ESTUPEFAÇA!

Mas a serpente é mesmo boa em duelos, conseguiu desviar rapidinho e o feitiço bateu numa estátua q se espatifou no chão.


– Granger sua idiota! Olha o que você fez! – Eu ia retrucar mas ouvimos a voz do Filch “quem está aí?” – Corre!


– Por que? Somo monitores Malfoy, é nosso dever ficar aqui monitorando o castelo.Eu vou explicar...


– Acontece que já passou 30 minutos do fim da nossa monitoria! – Ele disse bem nervoso apontando para o relógio da torre. Eu estava ouvindo bem? Sem perceber fiquei aos papos com Malfoy correndo o risco de ser pega pelo Filch???


– Corre! – Foi a única coisa que eu consegui dizer, e já estávamos correndo escada abaixo.

Até que Malfoy me puxou para dentro de uma de uma porta que por sinal nunca vi na minha vida. E fez sinal para que eu ficasse quieta. Eu no escurinho com Malfoy! Quem me dissesse isso levava um soco na cara!


– E aí já resolveu seu problema com o Potter?


– Já resolveu seu problema mental? – Retruquei no mesmo sussurro, e ele tampou a minha boca e ouvimos os passou do Filch.


– Vamos minha querida, seja quem for não vai poder entrar na sua casa comunal, pois os quadros estão em serviço de Dumbledore a essa hora. – Disse Filch para madame Norra em meio a risinhos.

Detalhe: Ele é um velho aborto, idiota que fala com gatos! Tudo bem que eu me dirijo algumas vezes a bichento... mas o que ele faz é loucura, a trata como se realmente fosse uma pessoa! Perai eu não poderia entrar no salão da Grifinória? Malfoy também me olhou assustado.


– O que vamos fazer? Não podemos entrar em nossas casas! – Eu disse suplicando por uma saída.


– Eu não sou surdo Granger. – Babaca. Ele ficou meditando. – Teremos de passar a noite fora.


– O que? Pirou é?


– E como você pretende entrar na torre da Grifinória? – bufei... odeio concordar com ele.


– E onde vamos dormir? – Ele meditou novamente.


– Na sala precisa!


– Ok... – Mas uma coisa horrível aconteceu, fui abrir a porta mas essa não abria. – Alorromora! – Não abriu.


– Ah sai da frente Granger.- Malfoy tentou uns 5 feitiços diferentes, mas ela não abriu.

– Ah que ótimo! Teremos de passar a noite aqui mesmo.


– O que? Isso aqui parece mais um armário!


– É um armário sua burra!

Então bati nele. Não agüentava mais. Mas aí ele foi e me empurrou! Sério! Começamos a cair no tapa, tipo nada sério, mais para irritar mesmo. Pra falar a verdade acho que era eu que o tava socando e ele tava só tentando me afastar. A conclusão é que caímos exaustos, Ele em cima de mim! Merecia a Morte!


– Sai de cima de mim seu nojento!


– Eu to tentando!

Foi muito rápido! Num momento estávamos brigando, no outro nos socando, no outro tentando sair um de cima do outro, no outro nos encarando e no outro... nos beijando! E o beijo durou muito! Depois de um bom tempo de beijo ele ainda me levantou junto dele e me abraçou com mais força! Nem acredito que estou escrevendo isso... Eu beijei... ou melhor fui beijada por Draco Arrogante Estúpido Babaca Idiota FDP Malfoy!!!!!

Quando finalmente paramos e nos encaramos estupidamente sem ar nos pulmões, meio que voltei de um transe qualquer e do nada lembrei de um feitiço que fez com que a porta do armário voasse longe! “bombarda” o mesmo que usei pra destruir a cela de Sirius... Sirius... não quero nem tocar nesse assunto agora! O importante é que saí correndo de lá de dentro e acabei tropeçando em um Filch muito mal humorado.

Bem querido diário espero que não se importe de eu continuar amanhã, pois acabei de dar um grito histérico aqui no meio do dormitório lembrando do atrevimento daquela serpente ao me beijar, e Lilá e Parvati me encararam e disseram que se em 3 minutos eu não apagar a varinha e ir dormir elas vão me enfeitiçar como uma série de feitiços diferentes que Luna Lovegood contem em um livro dela que está na sua família a anos. Bem perante todo esse estresse não quero pagar pra ver. Já me aconteceram catástrofes demais...
Prometo que continuo amanhã.
Antes de dormir rezo para que Merlin tenha vergonha na cara e corte em pedaços aquele loiro idiota. Será que é pedir muito para que ele morra? Não sou uma pessoa má só desejo a morte para ele, bem talvez para a Gina também, mas...
Ah esquece! Mata o Malfoy que já fico satisfeita!

Continua...


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