Apaixonada Pela Serpente escrita por Angy Black


Capítulo 4
Capítulo 3 - Um pedido desgraçado!




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/322995/chapter/4

Capítulo 3 - Um pedido desgraçado!

Por favor, não me julgue por às vezes ser um pouco "nervosinha" ou até mesmo "descontrolada". Não estou dizendo que os sou, mas apenas se chego perto disso é porque tenho motivos e acabo por não medir minhas iniciativas. Não sei o que me dá, mas coisa boa não é, pois eu recorri... sim, eu recorri a pior pessoa que poderia! Pode falar, eu gosto mesmo de apanhar, não é? Eu gosto de sentir a mão ardendo na minha cara...

Eu estou sentada numa sombra de frente para o lago. Uma delícia, depois de um dia como esse! O sol se pondo e... não é disso que eu tenho que falar! Ou melhor, escrever!
Pra começar minhas aulas foram tranqüilas, voltei a aproveitar ao máximo delas, como sempre, foram mesmo divertidas, consegui recuperar 70 pontos para a Grifinória.. incrível! Simplesmente respondi a todas as perguntas de História da Magia, Transfiguração... até mesmo poções, mas Snape não me deu nenhum ponto -_-! Bem, tudo começara bem.... apenas começara. Depois das aulas fui para minha preciosa biblioteca, estou querendo cumprir meus últimos juramentos sabe... Me deliciei só de ver aqueles livros grossos, antigos, pesados... me sentei numa mesa no fundo com uma pilha deles, mas eu mal abrira o primeiro livro...


– Granger! – “Inspire... e Respire... Inspire... e Respire... “pensei.


– Malfoy. - Respondi com uma calma bem atuada.


– Acha mesmo que vai conseguir recuperar os pontos da Grifinória e passar a Sonserina? - Ele se sentara de frente pra mim. Alguém merecia?


– Malfoy, o que eu penso não interessa você. - Respondi ainda calma. Ele riu. Acho que deu pra ver meus neurônios tentando se matar dentro da minha cabeça.


– Escuta Granger...

Ele chegou mais perto. Era o momento que eu tanto esperara, o momento do Crucio, mas uma pequena pergunta se passava pela minha cabeça: “Aonde estava a minha varinha!!!”

– Desista. Saia do teatro... eu me divirto com a idéia de ver você pagando um vexame fenomenal, mas eu não estou afim de esperar até o Hallowen... então... desista. -Eu realmente estava me contorcendo de raiva ao ouvir com aquilo...


– Sai daqui Malfoy! Eu estou tentando estudar.

– Você realmente quer ser piada em toda a escola, não é? - Minha vez de rir.


– Preocupado comigo Malfoy?


– Você se importaria?

Eu até agora não entendi isso o que ele quis dizer. Por favor, se alguém aí entendeu me manda uma coruja. Não agüentei, aquele rastro de boiada estava me provocando? Brincando comigo? Insinuando que estava preocupado comigo? Nunca ouvi tamanho absurdo igual! Verme! Asqueroso! E eu lá tinha tempo para presenciar outro planinho idiota do Malfoy? Levantei.

– Aonde você vai?


– Pra qualquer lugar da onde não consiga sentir esse seu cheiro podre!


– Nunca recebi reclamações antes. - Riu galanteador. Filho de uma P...


– Então pare de sair com garotas porcas Malfoy. Agora, se me dá licença...

Ele deu? Será que em algum momento eu tive esperanças de que Deus existia? Não. Seria muito, não é? Seria muito me deixar ir embora sem que nada de ainda mais asqueroso acontecesse. Malfoy me pegara pelo braço, rindo ainda mais vitorioso.


– Te incomoda as garotas com quem saio Granger?

Serpente Estrumosa ! Essa palavra existe? Que se foda eu estava me referindo ao bosta do Malfoy, invento até uma palavra nova pra me referir a ele.

– Não te culpo por sentir ciúmes Granger. Sou mesmo muito gato. E mais uma, menos uma garota apaixonada por mim não me surpreende.


– Pois se surpreenda agora! – Eu disse antes de lhe dar um tapa na cara.

Acho que quando entrar no salão comunal serei carregada nos ombros e ganharei um prêmio Nobel, ou troféu "Serviços prestados a escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts".


– Tá louca sangue-ruim? - Gritou com raiva. Tive que rir.


– Malfoy, eu sou menos uma garota apaixonada por você. E vá se acostumando com a idéia. - Ele riu, será que bato tão fraco assim? Me encurralou contra a estante.


Pois eu não lhe dou até o final do semestre para se apaixonar por mim... ou melhor, admitir que me ama.– Eu vou matar o desgraçado que sumiu com a minha varinha! – Seu grande Idiota. - Riu de novo. – E para de rir seu babaca! - ele se afastou ainda rindo.


– Guarde o que eu disse Granger. - e finalmente saiu da biblioteca. "Que antes era meu lugar favorito" .

***


Hermione descansara o diário ao seu lado encostando a cabeça na árvore atrás de si. Seus olhos doíam e precisava relaxar antes de ir pra aula de teatro.

"Você se importaria?" "Pois eu não lhe dou até o final do semestre para se apaixonar por mim. Ou melhor, admitir que me ama.".

– Idiota! - ela exclamara sem nem ao menos abrir os olhos.


– Me desculpe Mione... - Dissera Harry já se retirando de perto dela.


– Nã-não Harry! Desculpa! Eu tava pensando alto... Nada haver com você. Está tudo bem? - Harry abaixara a cabeça e Hermione perguntara novamente.


– Hermione... eu fiz... fiz... algo sem perdão... Não sei o que me deu...


– Calma. Sente-se aqui comigo... agora me conta...


– Eu não presto Mione, não consegui me conter ...eu ... eu.. a amo tanto. - Hermione estremecera de tristeza, ouvira tudo o que mais temia e seus olhos se contraíram.


– A... Gina. - Disse ela.


– Sim... o Rony vai... a Merda! Mais não é nem a metade.

O que poderia ser pior pensou a de olhos castanhos. O que? Depois de tudo que ando passando, ainda tinha que sofrer de amor não correspondido.


– Me conta o que houve Harry...

**


“Harry estava andando pelas as escadas atrás da ruiva que saíra do salão comunal aos choros. Ele sabia pra onde ela estava indo, já a perdera de vista, mas sabia muito bem para onde ir. Harry entrara na Sala Precisa, muito silenciosa, apenas uma lareira fazia companhia a uma Gina chorona.


– Me deixa em paz ! Não quero falar com ninguém!


– Por que você está assim?


– Já disse pra você ir embora. - Implorava a garota.


– Não posso ir. Me preocupo com você.


– Não quero sua preocupação! Não preciso disso!


– Então do que você precisa?

Eles se olharam por um tempo, azul no verde, verde no azul. Os olhos verdes dele continham carinho , enquanto os azuis dela continham mágoa borrada por lágrimas grossas.


– Vai embora Harry, por favor!


– Me responda primeiro.

Harry não acreditava no que estava acontecendo, ele podia jurar que a garota estava se referindo a ele, mas não podia ser verdade... não podia, era bom de mais, precisava ouvir.

– Tem alguma coisa a ver com o beijo que dei na Lilá? - Disse meio envergonhado.

Ela o olhara com raiva e levantara de onde estava, querendo se afastar dele com passos decisivos, mas isso já respondia a pergunta dele. Ele fora atrás e a segurava pelo braço.


– Me larga Harry! Eu odeio você!


– Não é verdade. você sabe que não é. - ela caíra derrotada sob o colo dele chorando como nunca, ele a abraçara rindo. – Não precisa chorar Gina.


– Como não? Eu quero quem não me quer... você só tem olhos para aquela idiota loira e... - Ele levantara o rosto dela até o seu.


– Eu só tenho olhos para você! Eu amo você Gina! Fiquei com ela achando que você nunca ficaria comigo e também por ser irmã do Rony te considerei uma causa perdida, mas agora que disse isso... não faz noção da minha felicidade.


– Eu sempre amei você Harry Thiago Potter, sempre esperei por você... que nunca veio, não tente me iludir agora com palavras bonitas, não pode me salvar dessa vez...


– Eu só peço que você me salve Virgínia Molly Wesley. - Respondeu ele logo pressionando os lábios da garota. Não acreditava no que estava sentido, um desejo imenso e incontrolável.

Apertara-a ao seu encontro, seu corpos unidos, o beijo cada vez mais profundo. Não conseguiam se largar ou pensar, ambas possibilidades pareciam mais que absurdas. Eles, sem querer se viram deitados sob uma cama, que antes não estivera ali. Gina chamava Harry para si puxando-lhe pelos lábios, agora esse era o único meio de comunicação.. Harry subira sua mão pela coxa da ruiva, que estremecera ao toque. Ele a admirara por um tempo só de sutiã e saia.

– Gina... você quer... mesmo...


– Quero você Harry... mais que tudo agora. - Ele então descera novamente até a boca dela.

Depois de um tempo, ambos estavam cansados. Harry a beijara novamente, depois a beijara na testa, chamando para adormecer ao seu peito por de baixo dos lençóis. "Eu te amo" ele sussurrara para ela."Eu também te amo Harry".”

**

– Você dormiu com a Gina???? - Gritou uma Hermione já em pé.


– Shhhh Dá pra falar mais baixo?


– Eu não acredito... - Começou Hermione suplicando.

Era terrível demais, ele não apenas a amava, mas a beijara, e dormira com ela... E desde quando ele era “o amor vida da caçula Weasley”. Tudo parecia um terrível pesadelo para castanha. O seu rosto começara a se contrair, seus olhos ardendo como nunca antes, ia explodir, gritar.


– Hermio...- Começou Harry.


– Pára! Não quero ouvir, não posso... Harry, não estou me sentindo muito bem... preciso ir a...- Não conseguira terminar a frase. Saíra correndo com suas coisas, incluindo seu diário para dentro do castelo.


– Espere... Hermione!

Hermione se trancara na primeira sala vazia e se permitiu chorar alto e desesperadamente, soluçava e xingava tudo. Uma parte forte sua e que ela gostava tanto havia se quebrado dentro de si. Era doloroso, como se recebesse seis Maldições Crusciatos de uma vez, e estava sufocando-a. Não conseguira sair para as outras aulas, recorreu a única coisa que a fazia se sentir melhor: O seu diário.

“Eu nunca me senti assim antes... tão...”

Hermione não conseguira terminar de escrever. Jogou o diário de volta na mochila e saiu correndo da sala de aula, pois já estava a um bom tempo ali e não agüentava mais aquele espaço fechado. Corria pelos corredores do castelo sem se importar com as olhadas alheias. Foi quando notara a cabeleira longa e ruiva de sua suposta grande amiga, Gina, a caçula dos Weasley logo em frente, parada com a mesma cara preocupada da de Harry. Hermione sentira sua pressão subir... Se virou na mesma velocidade que suas lágrimas explodiram novamente dos olhos, mas batera ao encontro de um loiro que a segurava com firmeza, como de um abraço, mas mais para sustentação.


– Granger... O que houve? - Ela ouvira a voz dele desaparecendo assim como o cinza de seus olhos. Então tudo ficara escuro.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

N/A: O Que vcs acharam dessa última cena q eu roubei de "Um amor pra recordar"? Haoiahoaih... amo esse filme.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Apaixonada Pela Serpente" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.