Apenas Uma Noite... escrita por Lisa Mellark


Capítulo 36
Capítulo 33


Notas iniciais do capítulo

Oi gente estou de volta um dia antes do que eu havia programado, mas só posso agradecer a Deus por isso e a vocês que tiram um pouco do seu tempo tão precioso para acompanhar-me. Este capitulo é todo especial podem acreditar, pois antecedi o penultimo capitulo, nem acredito ja estamos chegando ao fim e o dedico ao meu filho lindo que estará fazendo cinco aninhos neste dia 14 amanhã. Obrigada pelos que estão comigo desde fevereiro e a todos que se juntaram a nós durante esses meses. Também quero dizer que quando terminar essa Fic irei dedicar-me um tempo (um mês ou dois) a minha outra Fic O jardim das cerejeiras, então se algum de vocês ainda não conferiram ela deem uma chance e acompanhem e irei para as ones que prometi e postar as ones dos casais que foram indicados na minha one Um dia qualquer, sendo o casal Cato e Clove os próximos. Só então postarei Milagre - Desejo de um coração. Mas caso não queiram esperar ate lá basta me seguir no WATTPAD creio que anida esta semana começo a postar lá em formato original, sim ela é minha estoria original que esta em via de registro e que vou transformá-la em uma Peetniss para vocês, mas caso queiram conhecer podem me seguir no próximo capitulo deixarei o link da estoria. Bem boa leitura a todos e desculpem por eventuais erros.



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Pov Cato  (Isso mesmo que você leu)

A vida ás vezes nos reservas grandes surpresas, a minha veio quando o meu melhor amigo Peeta, por causa de uma decepção amorosa resolveu fazer uma súbita viagem de férias para Los Angeles, a terra dos sonhos. Reconheço que foi pura diversão no começo, então tudo mudou, ele resolveu terminar seus estudos na Califórnia enquanto eu voltei para minha cidade para terminar o colegial.

Devido uma desastrosa tentativa de ter a garota, por quem eu estava apaixonado comigo e uma família que pouco se importava se eu estava vivo ou morto, sim isso mesmo, meus pais nunca foram do tipo paternos, preocupados ou presentes eles sempre estavam em seus escritórios ou em alguma recepção ou em alguma viagem.

- Sinto muito gatinho, mas não posso acompanhar você ao baile?- disse Johanna Mason.

- Desculpe-me não sei onde estava com a cabeça que pensei... Eu achei...

- Cato aposto que há varias meninas legais que dariam um braço para ir ao baile com você.

- E eu daria o meu por uma chance de provar para você que eu não sou um garoto e posso ser responsável.

- Cato, eu não sinto nada por você gatinho eu to saindo...

- Eu sei com o Thresh!

- Não, mas não interessa com quem eu estou saindo, o que interessa é que eu não sinto nada por você e não acho justo nem pra mim, muito menos para você insistir nisso.

- Quem é ele?

- E isso importa? Mesmo se importar eu não posso dizer quem é.

Com o coração retalhado eu volto para minha casa, pois tudo que eu quero é minha cama agora.

“Cato creio que você seja capaz de fazer seu jantar hoje. Seu pai e eu estamos em um jantar de negócios e você terá a casa toda pra você durante o final de semana, pois estaremos indo para Dhenver em um congresso. Ate mais. Mamãe.” Dizia o bilhete que meus pais deixaram preso á geladeira, sem ligação, ou mensagem de texto, apenas um bilhete.

O que importa é que devido a esses pequenos obstáculos para minha sanidade mental eu resolvi passar uns tempos com meu melhor amigo, que já em seu primeiro trabalho no cinema ganhou notoriedade e logo partiu para o segundo e assim em diante, dando-lhe uma situação financeira agradável e diante dessa nova realidade ele achou legal a idéia de termos o nosso próprio negocio, tipo um plano B caso sua carreira como ator tivesse uma queda logo após a sua ascensão meteórica.

- Cara você é um visionário seu senso empreendedor me assusta sabia. – disse Peeta olhando o local que eu escolhi para comprarmos e começar o nosso negocio.

- Se você tem posses que possam fazer você pensar grande então você será grande. – digo andando pelo prédio que um dia foi uma galeria com meia dúzia de lojas. – A reforma vai ser o problema se não encontrarmos uma empreiteira decente.

- Você tem razão. – disse Peeta com um sorriso tão largo quanto o meu. – Vai dar certo Cato e se por acaso minha atual carreira deixar-me sempre posso fazer os bolos e tortas das sobremesas.

- Vai dar certo, vou dar o meu melhor nesse negocio, você não vai se arrepender de ter confiado em mim.

E para nosso total espanto e felicidade o restaurante deu certo, sim o nosso negocio é um restaurante e muito embora fossemos jovens ele cresceu em sua nova carreira e eu fiz prosperar o restaurante e antes do que esperávamos éramos os mais jovens empreendedores em Los Angeles.

Os anos passaram-se e Peeta nunca esqueceu quem partiu seu coração e um dia resolveu trazê-la de volta a sua vida... Detalhe ela tinha um filho que é do Peeta. Mas essa é outra estória que vocês já conhecem o que eu quero é contar-lhes a minha versão dos fatos... Ou parte deles.

A chegada de Katniss a vida de Peeta também alterou a minha própria dinâmica diária e trouxe de volta a minha vida Clove a garota que tinha uma queda por mim na escola. Clove estava mudada, mas madura não era nem a sombra da garota mimada que tinha tudo que os pais davam. Ela esta mais segura, terminando a faculdade e trabalhando em uma escola, isso me agradou muito e vendo toda aquela mudança eu abri a guarda, ha muito tempo fechada de minhas emoções e a deixei entrar.

- Cato já que você estalou-se praticamente em meu apartamento saiba que a pizza que acabei de pedir é por sua conta. – disse Katniss enquanto eu estava em uma corrida exaustiva de carros no game de Sean, o garoto joga muito.

- Nada disso, vou ate o restaurante e pegar comida de verdade nem vocês, nem Clove e Madge vão comer essas porcarias todos os dias de agora em diante. – Katniss tenta protestar, mas eu a interrompo. – E não se fala mais nisso! – digo e vou pegar o jantar.

Clove foi crescendo em minha vida com toda a sua instabilidade emocional, nunca vi mulher mais ciumenta, porém mesmo assim senti um desejo enorme de protegê-la mesmo sabendo que ela não precisa dessa proteção. Cada um expressa a seu modo seus sentimentos... Eu cuido. Da mesma forma eu comecei a agir com Sean e sua mãe, ambos entraram em minha vida e enraizaram.

- Cato não precisa sempre fui para o trabalho e a faculdade sozinha. – dizia Clove enquanto eu levava a Madge e o Sean para escola e Clove para a faculdade.

- Clove, por favor, isso é uma das coisas indiscutíveis entre nós, se eu tenho tempo ou o consigo de algum modo e posso levar e buscar vocês isso com certeza tornam-se um assunto indiscutível querida.

- Ah Clove fale por você, eu estou imensamente grata pela carona diária. A energia extra que obtenho por não estar correndo de um lugar ao outro tem sido gasta em meus estudos. – disse Madge estava sentada no banco traseiro e levando a mão ao meu ombro. – Obrigada Cato espero encontrar um namorado tão atencioso quanto você.

- E você Sean vai ficar do lado de quem? – indaga Clove ao meu pequeno melhor amigo.

- Tio Cato é meu melhor amigo, sempre estou com ele tia Clove. – fala Sean mexendo em seu game portátil.

- Achei que fosse seu pai – disse Madge.

- Meu pai é o meu pai melhor amigo e tio Cato é meu amigo melhor amigo. - Não tem como não amar esse garoto e sua logica.

Tudo estava realmente maravilhosa bem em nossas vidas, nunca poderíamos estar maios felizes Peeta e eu, ambos em um relacionamento serio e cada dia chegando mais próximo do paraíso se é que posso chamar assim a forma de felicidade plena.

Mas como nada é fácil em minha vida o meu mundo começou a rachar, levei um soco do meu melhor amigo pouco antes dele se envolver em um acidente que vitimou alguns parentes próximos e o deixou com algumas seqüelas, mas o mais importante nisso tudo é o que aconteceu após o acidente. Clove me deu um fora justificando que eu a estava sufocando não deixando cuidar de si mesma e o mais engraçado é que ela fez isso logo no momento em que eu que precisava ser cuidado.

- Eu não acredito que você esta jogando aquela velha estória de que o problema não sou eu e sim você! – digo exasperado.

- Mas é a pura verdade, qualquer mulher faria qualquer coisa para ter alguém como você, mas eu lutar as minhas próprias batalhas e não que lutem por mim.

- Eu jamais quis interferir em suas decisões eu só acho que se minha condição pode tornar a sua mais leve por que não fazê-lo? Será um crime, querer cuidar de sua namorada? Indago.

- Não! Não é, mas desde que sua namorada concorde com isso e eu não quero, estou sentindo-me sufocada, controlada, tudo esta acontecendo muito rápido e não estamos seguindo o mesmo ritmo, eu sinto isso. – ouvir tudo aquilo doeu demais meu coração e tudo que eu queria era um colo, um ombro pra chorar, afinal desde quando ser dedicado demais era errado, errado é ser como meus pais fechados em seu mundo vazio.

- Se é isso que você quer, eu vou respeitar a sua decisão, mas não concordo com suas palavras.

Sem saber para onde ir apenas dirigi e quando dei por mim estava na porta da casa de Peeta e tudo o que eu queria era vê-la, tudo que eu queria era ver os olhos de Katniss que á dias tem tido o poder de acalmar meu coração, dando-me a oportunidade de cuidar dela e do Sean.

- Clove terminou comigo e decididamente não consegui ficar em baixo do mesmo teto que ela, achei que ia ser fácil quando esse dia chegasse, mas não foi. – digo e realmente não foi.

- Porque não usou a sua chave? – indaga Katniss

- Não quis ser intruso, apesar de estar sendo nesse exato momento. – realmente desde que Katniss veio para cidade eu tenho me estalado em sua vida e do Sean, mas fazer o que se me sinto bem com eles.

- Nada disso, deixa de falar besteira. – disse ela levando-me para a sala.

- Bem a Clove não acha assim. – digo sentando-me. – Tivemos um desentendimento no hospital e ela disse que eu deveria deixar as pessoas respirarem e elas próprias resolverem seus problemas ou algo assim. Daí quando estávamos indo embora tentei fazer as pazes no estacionamento, foi quando ela disse que não queria mais continuar comigo e aquela conversa toda denão é você sou eu... Ah achei que só os homens usavam dessa desculpa para dar o pé na bunda de alguém.

- Sinto muito por vocês, de verdade. Mas discordo sobre ela dizer que você sufoca, nunca achei isso, talvez quando ela aprender a diferença entre cuidar e sufocar ela possa voltar atrás em sua decisão – disse Katniss sentando ao meu lado.

- Só que talvez eu não pretenda esperar pela vontade de Clove em querer ficar comigo, eu não esperei nem por Johanna que foi a mulher por quem estive apaixonado minha vida toda. – depois que Johanna deu o fora em mim simplesmente segui em frente – Imagina Clove que despreza minha atenção. – sempre achei que tudo que as mulheres queriam era a atenção de quem estava ao seu lado.

- Ela não despreza, ela só não sabe valorizar ainda. – disse Katniss segurando minha mão e por algum motivo desconhecido seu toque mexeu com algo em mim, estou ficando maluco só pode ser essa a explicação – Só quem teve momentos de plena solidão pode valorizar os gestos que um homem como você faz, isso não é culpa dela. – Olho nos olhos de Katniss e sei que ela sabe exatamente o que esta falando, afinal foi ela quem desprezou Peeta primeiro não o deixando se explicar e a dor de Peeta foi tão grande que ele foi embora.

- Obrigado Katniss. – digo e deposito um beijo em sua mão em solidariedade ao que ele teve que relembrar do seu passado para me consolar – Sinto muito pelo resultado do exame. – ela parece desconcertada com meu comentário. – Ou devo lhe dar os parabéns?

- É a primeira vez que ouço parabéns para uma mulher por ela não estar grávida. – diz ela com um pequeno sorriso.

- Sei lá, você grávida com Peeta nessa situação talvez não fosse legal. – digo inclinando-me no confortável estofado.

- Sei disso e estou aliviada, mas por outro lado... Teria sido... Deixa pra lá. Chocolate ou creme? – disse ela referindo-se ao nosso tradicional “sorvete para afogar as magoas”.

- Hoje preciso dos dois meu bem! – digo fazendo a minha pior imitação do Clint Eastwood arrancando-lhe um enorme e lindo sorriso, quando ela tenta erguer-me do estofado e eu a puxo para mim em um impulso e ela cai em meu colo e nossos lábios ficam a milímetros de distancia um do outro, “Cato pare com isso agora” grita uma voz em minha mente– Acho que tem alguém que esta tomando sorvete demais, você esta ficando pesada garota. – digo na tentativa de quebrar aquele clima estranho, ela sorri e eu acho que consegui.

- Seu... Seu... – diz ela e sai do meu colo.

- Qual é Everdeen não consegui nem me xingar. – digo enquanto seguimos para a cozinha e eu não resisto e lhe dou um abraço e instantaneamente sinto seu cheiro doce - Peeta é um idiota sabia? Você é uma mulher incrível que deu a ele um filho maravilhoso, não consigo entender como pode dar trela para a maluca da Lavínia. Sei que ele não se lembra dela, mas qualquer um pode perceber que ela é uma oportunista desequilibrada, não sei também como o pai dela conseguiu chegar ao senado com uma filha maluca. – agora é tarde Cato para recolher cada palavra dita, mas que droga é tudo isso mesmo que eu penso. Katniss é doce, cuidadosa com sigo e seu filho e isso aflora em mim um sendo de cuidado ate mesmo excessivo. Sem contar que desenvolvemos uma linguagem só nosso durante essas semanas de angustia ao cuidar de Peeta e sua família.

- Vai entender Cato, também fico a me perguntar por que Clove abriria mão de você. – Não deveria, mas esse seu comentário mexe comigo, em algum lugar mais mexe. Então ela vira-se e nossos olhos se encontram.

Katniss foi tomando conta do meu ser como uma pequena semente jogada sem compromisso em um solo seco e com o passar do tempo mesmo com uma pouca quantidade de água ela consegui ser forte e crescer naquele solo hostil, assim foi Katniss. O nosso sorvete noturno nas noites insones onde o sofrimento era o nosso único elo, ele foi à ponte para uma proximidade que nem eu mesmo sabia que queria ate a noite em á puxei para o meu colo, o seu perfume varreu o meu entendimento e depois de saber que eu não poderia resistir, fugi e fugi novamente em varias outras ocasiões ate que Peeta recuperou-se e saiu do hospital.

Lutei o quanto pude contra aquela atração e os fantasmas de Clove que vez ou outra teimam em retornar. Mas nada se compara a dor que senti no dia da primeira entrevista de Peeta após o acidente ele, Katniss e Sean uma família que eu amava e mesmo assim meu corpo deseja a sua noiva. Noites e mais noites insones me questionando e me torturando na angustia de desejar aquela mulher.

- Esta sendo doloroso para ela também Cato. – disse a senhora Everdeen entrando na cozinha onde fui me refugiar depois de ver a cena de Katniss com Peeta na sala onde ele esta sendo entrevistado.

- O que esta sendo doloroso para Katniss? Fizeram algo a ela?

- Sim, você aflorou em seu coração eu acho. – olho para ela tentando esconder minha reação a suas palavras.

- Não sei do que a senhora esta falando. – isso se faça de desentendido, sempre da certo.

- Cato eu já percebi a forma do relacionamento de vocês, assim que vi vocês dormirem um nos braços do outro aquela dia na varanda.

- Desculpe se causei a impressão errada...

- Não se desculpe, eu não falei com minha filha, pois a muito já perdemos esse tipo de intimidade, a verdade é que nunca tivemos, mas não muda o fato de que eu sei.

- Eu não desejei isso. – desisto de tentar me enganar.

- Eu sei meu queridoe entendo, ás vezes um coração ferido e solitário se agarra a primeira chance de carinho e atenção que lhe aparece, eu conheço esse sentimento. – olho para ela e ela apenas faz sinal se pode sentar-se ao meu lado no balcão e eu confirmo que pode com a cabeça. – Quando Jack partiu eu pensei que não fosse resistir, mas Katniss ficou grávida eu me vi tentando reerguer-me, então Connor Mellark apareceu e estendeu sua mão e foi meu confidente, amigo e protetor. Cuidou de mim da melhor forma que ele pode, quitou varias contas em atraso, assumiu os gastos de medico e ensino de Sean e sempre que eu precisa conversar ele estava presente e mesmo nos vendo sobre as sombras para que sua mulher não soubesse ele foi ganhando espaço em minha vida, porém eu sabia que ele tinha sua família e os amava, então guardei no mais profundo do meu coração esse sentimento que nasceu em meio à dor de uma perda que foi a do meu Jack.

- Por que a senhora esta dizendo-me isso?

- Que se você sente algo de verdadepor minha filha mexa-se não espere ela casar e você fique depois lamentando-se, não me interprete de forma errada eu amo Peeta e sempre torci para que eles se entendessem, mas amo mais a minha filha e vejo o quanto você cuida dela e preocupa-se não que Peeta não faça isso, só quero que ela analise suas alternativas, afinal ela nunca teve ninguém além de Peeta e creio que esta na hora dela por a prova seus sentimentos.

- Eu entendo, mas não posso fazer isso Peeta é meu melhor amigo, desculpe, mas tenho que ir. – digo e saiu o mais rápido possível.

Peeta uma noite a deu para mim, parece machista a forma como eu digo que “ele a deu pra mim”, afinal Katniss não é um objeto que se passa a diante, mas a forma como ele fez na verdade foi nada mais do que isso, ele a deu para mim. E novamente eu achei que poderia ser feliz, porém a culpa anda lado a lado comigo.

- Connor eu não programei nada disso, foi Peeta que armou tudo, sei poderia ter resistido ou não ter ido ate lá, mas não consegui. – digo desabando no meu sofá depois de Connor chegar do apartamento de Katniss onde ele ficou com Sean enquanto a senhora Everdeen foi para casa de Peeta e a confusão toda vocês já sabem como aconteceu.

- Cato, eu amo meu filho e amo Katniss eles me deram a coisa mais preciosa da minha vida que é meu neto, mas não posso ser hipócrita eu conheço a dor de ver a mulher que você ama nos braços de outro. Eu amava minha esposa, um amor construído com o dia a dia, mas Evelyn sempre foi meu grande amor. Eu a amei durante o colegial, mas nunca tive coragem de falar nada, então Jack á chamou para o baile e todas as minhas chances foram embora, pois a partir daquela noite ele ganhou seu coração e eu fui afogar minhas magoas nos braços da Margareth o que resultou em uma gravidez não planejada. Casei-me, amei e cuidei da minha mulher e filhos; assumi a padaria do meu pai enquanto Evelyn construía a sua vida ao lado de Jack – agora entendo por que tanto rancor da senhora Mellark e sua relutância em aceitar que Peeta amasse Katniss. – Jack foi um bom homem, bombeiro excepcional, pai amoroso e marido dedicado; eles eram realmente felizes. Mas não há um único dia em que eu não me pergunto o que teria acontecido se eu tivesse falado com ela antes e a tivesse chamado para sair?

- Eu... Eu estou... Chocado!

- Estou dizendo isso para que você reflita se depois desta noite onde Peeta abriu mão de estar ao lado dela e colocou você em seu lugar e se seu coração quis estar nesse lugar se de repente isso não seja o suficiente para lhe fazer viver isso, lutar por isso. Peeta é meu filho e quero sua felicidade, mas acho que ele também quer a sua e a de Katniss e Katniss quer a felicidade de vocês dois, mas e vocês? Vocês deveriam estar buscando a felicidade individual, pois só você pode decidir o que vai te fazer feliz, assim como Peeta e Katniss, nenhum de vocês pode decidi isso pelo outro.

- Obrigado Connor. – e penso se meu pai teria se saído melhor... Acho que não.

E agora encontro-me aqui em Carmel a contemplar nesta fria manhã o mar a minha frente e essa imagem que nos últimos dias não sai da minha mente, esses cabelos escuros suados em meu peito a noite, o som da sua voz nos momentos em que eu lhe fiz gemer em meus braços de prazer. Seus olhos nos meus... Senhor o que esta acontecendo porque isso agora? Essas imagens vividas em minha mente. Olho novamente para o horizonte e depois para as ondas que quebram nas rochas bem abaixo dos meus pés. Ela poderia esta aqui comigo agora.

Meu celular vibra no bolso da minha calça, pego o aparelho e atendo sem verificar quem é.

- Alô – digo ao atendê-la.

-Hey. – minhas pernas tremem ao ouvir a voz do outro lado da linha. Katniss.

- Esta tudo bem com você?

- Sim... Eu só liguei para saber como você esta.

- Eu estou bem.

- Bom então creio que você vai gostar da minha surpresa. -disse ela com a voz quase um murmúrio.– Será que você pode olhar para trás?

- Surpresa, mas que surpresa?

Viro-me e custo a acreditar em quem esta aqui em minha frente e sinto que pela primeira vez em minha vida não preciso ir buscar a minha felicidade, pois ela veio ao meu encontro.

- Eu senti e muito a sua falta e eu quero pedir que, por favor, não me mande embora.

- Nunca – digo e a envolvo em meus braços beijando-a como se minha vida dependesse disse... E depende.


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram do ponto de vista do Cato, espero seus reviews w recomendações. E para aqueles que ja recomendaram e não deixaram seu e-mail nos reviews podem mandar por MP para que eu possa enviar o pdf. Beijos a todos e muito obrigada por terem vindo ate aqui.