Apenas Uma Noite... escrita por Lisa Mellark


Capítulo 26
Capítulo 23 - Despertando...


Notas iniciais do capítulo

Importante Leiam as Notas:
Oi gente linda voltei, desculpem a demora, mas não foi proposital é que a Juliana (Ju Huntcherson) ficou sem internet fazendo com que ela demorasse a fazer a correção.Agradeço primeiro a DEUS por me dar leitores tão incríveis quanto vocês e dedicar este capitulo a alguém que tem um belo nome ELISANGELA SALVATORE, linda obrigada pela recomendação. Também agradeço a todos que deixaram reviews no ultimo capitulo e dar boa vindas aos leitores novos e dizer que fiquei feliz com os reviews que alguns deixaram e ansiosa para aqueles que não o fizeram deixem o seu também e isso vale para os fantasminhas também.
Sem mais delongas, boa leitura a todos e desculpem se o capitulo não ficou tão bom.
P.S. Estou num grupo no face chamado Autores e Leitores então quem for meu leitor e quiser participar fique a vontade e quem for autor de fics aqui no nyah também venham participar e divulgar seus projetos lá fiquem a vontade.
https://www.facebook.com/groups/autoreleitor/
Espero que gostem do capitulo.
Boa leitura.
Leiam as notas finais.



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Pov Peeta

  Acordo, mas não consigo abrir os olhos, como assim não consigo abrir os olhos? Na verdade não consigo nenhum movimento em meu corpo, não entendo o que esta acontecendo é tudo tão confuso que não consigo nem ficar desesperado, porém ouço a voz de uma mulher e um toque em minha mão. A princípio não sei de quem pode ser essa voz, mas esforço-me ate conseguir mexer um dos meus dedos e tento um aperto em sua mão. Sou surpreendido com uma voz falando ao meu ouvido, não entendo as palavras, muito menos a frase formada, mas a voz eu reconheço. Luto com todas as forças que há dentro de mim e consigo abrir os olhos e em meio uma neblina que cobre minha visão forçando-me a tentar enxergar a pessoa que esta a minha frente, confirmo o que meus ouvidos já haviam reconhecido naquela voz, sim Katniss Everdeen e isso me deixa ainda mais confuso. Seus olhos encontram os meus e mergulho novamente na escuridão. Ouço vozes em minha volta e novamente preciso reunir forças para abrir os olhos e mesmo com minha visão turva vejo Katniss outra vez, junto ouço a voz de meu pai e mais algumas pessoas que no momento não consigo identificar de quem são. Tento mover algumas partes de meu corpo, mas apenas os meus dedos conseguem demonstrar vida. Quando vou tentar falar o pior acontece, percebo que estou um tubo dentro de minha boca e garganta, isso me desespera e começo a debater-me, quando sinto algo percorrer minha corrente sanguínea e caiu novamente naquela escuridão.

  Acordo de um sono profundo terá sido só um pesadelo? Mas quando meus olhos acostumam – se com a claridade do ambiente vejo um homem loiro falando com alguém, estou confuso. Será Cato? Ou um dos meus irmãos? Não. É o meu pai. Ele vê que estou acordado e vem em minha direção.

 - Filho! – e começa a chorar.

 Tento falar algo e percebo que não estou mais com o tubo na minha garganta, não entendo porque estou aqui, nestas condições. Então me esforço o máximo que posso para emitir algum som.

 - Pai – digo num som quase inaudível.

- Não faça esforço além do necessário – diz ele – Você esta muito fraco – ele percebe a confusão em meu olhar – Você sofreu um acidente e estava em coma, mas agora graças a DEUS você já esta conosco novamente – ele beija minha testa e completa – Vou chamar alguém que você com certeza vai gostar de ver – diz ele e sai do quarto. 

Um homem vem em minha direção, visivelmente cansado com olheiras enormes de quem não dorme há dias. 

- Hey garoto, você quase nos... Bem o que importa é que você voltou, Katniss vai ficar muito feliz – disse ele e ela chegou logo em seguida e em uma velocidade incrível já estava ao meu lado. Katniss Everdeen, não sei se é devido ao que aconteceu, mas ela parece mais madura, mais mulher e acima dessas duas opções, mais linda.

Pov Katniss

Peeta finalmente esta fora de perigo, seus exames indicam que o edema não existe mais. E ate agora não foi detectada nenhuma sequela. Depois que Peeta acordou os médicos decidiram ceda-lo novamente para retirar o tubo que o ajudava a respirar, para que seus pulmões voltassem à normalidade.

 - Katniss – é o senhor Mellark saindo do quarto de Peeta, ele ainda tem alguns ferimentos em estado de cicatrização no rosto e pelo corpo, mas nada de grave – Ele acordou – corro ate o quarto e não sei classificar o nível de felicidade que estou sentindo ao ver novamente aqueles olhos azuis. 

Entro no quarto e encontro Haymitch ao seu lado falando algo que realmente eu não sei, pois passo da porta para seu lado na velocidade de um raio e sinceramente, nesse momento pouco me importa o que Haymitch esta falando.

 - Peeta – praticamente jogo-me em cima dele e ele retribui meu gesto em um tímido, porém lindíssimo sorriso, se não conhecesse Peeta e soubesse que ele esta voltando de um coma diria que o peguei de surpresa com meu gesto – Olha pra mim quero ver seus olhos, olha pra mim.

- Katniss – disse ele quase num sussurro – Cadê meu pai?

- Estou aqui filho – disse o senhor Mellark pegando na mão que eu havia deixado livre.

- A mamãe? – perguntou Peeta e o senhor Mellark e eu nos olhamos – E meus irmãos? Quero vê-los.

- Peeta não se preocupe, descanse e depois vamos falar sobre o que você quiser – disse o pai de Peeta, mas eu vi em seus olhos que ele percebeu que há algo de errado.

- Pai eles estavam comigo? – pergunta Peeta com dificuldade de formar frases.

- Peeta foi um acidente, vamos falar sobre isso depois – tentou desconversar o senhor Mellark.

- Pai – disse ele – Katniss? – ele recorreu a mim quase como uma suplica – Katniss, por favor!

- Peeta o seu pai tem razão – tento sair daquele assunto.

- Vocês vão me contar eu vou ter que descobrir por outros meios? – Peeta estava de volta, mesmo com voz fraca, arrastada e quase sumindo e mesmo assim sua personalidade aflorou.

- Filho, o medico havia me alertado que talvez você não fosse lembrar o que aconteceu durante o acidente – o senhor Mellark fez uma pausa e tenho certeza que ele esta buscando as palavras certas – Estávamos todos nos no carro, sua mãe, seus irmãos, você e eu – novamente ele faz uma pausa.

- Onde eles estão? – perguntou Peeta e eu senti toda dor que estava sendo carregada através daquele olhar marejado, então seguro forte sua mão.

- Seu irmão Pearson esta em coma ainda – o senhor Mellark respira fundo antes de prosseguir – O seu irmão Phelan e sua mãe não... Não... Não. - ele não consegue terminar de falar e pelo jeito que Peeta jogou sua cabeça para o lado em lagrimas, sei que ele entendeu o que seu pai tentou falar.

- Há. Quanto. Tempo. Isso. aconteceu? – disse ele e sinto toda dor causada pelo esforço das frases que ele formulou antes.

- Há quase três semanas – responde seu pai.

- Não. Fui. Ao. Velório. – disse Peeta visivelmente cansado.

- Eles foram cremados Peeta – digo entrando na conversa – Assim você, seu pai e seu irmão vão poder levá-los pra casa juntos – ele olha-me como se estivesse agradecendo algo e volta a inclinar a cabeça e chorar.

 Todos saem deixando apenas Peeta e eu, aquele momento deveria ser em família, mas ele pediu que todos saíssem e apenas eu ficasse. Antes de o senhor Mellark sair peço que ele ligue pra Cato contando que Peeta acordou e que traga o Sean para vê-lo.

 - Essa anel em seu dedo – diz ele com voz fraca apontando para minha mão – Estamos...

- Noivos, sim estamos. Você me pediu em casamento no dia que ocorreu o acidente – digo e não sei por que mais fiquei corada.

- Não lembro – ele disse e virou o rosto para o lado desviando seu olhar do meu.

- Hey, não fique assim por não lembrar o medico já havia nos alertado que talvez você não recordasse das ultimas vinte e quatro horas antes do acidente.

- É tudo muito confuso – diz ele fechando os olhos.

- Eu sei meu amor, mas não se preocupe estamos aqui com você – digo – Sempre estaremos aqui, seu pai, eu e seu...

- Sempre quis você perto de mim – diz ele interrompendo-me.

- Esta bem eu sei que você também me ama, mas agora descanse não fale mais nada, você esta forçando demais pra quem acordou hoje de um coma – digo beijando-o.

As horas passam e eu me aninho no leito de Peeta e fico grudada a ele sentindo seu corpo e acariciando seu braço, suas mãos e entrelaçando meus dedos aos seus.

 - Senti sua falta – digo beijando as costas de sua mão – Que bom que você voltou pra mim, que bom que você voltou pra nós – olho para seu rosto e ele me da um tímido sorriso, mas compreendo depois das noticias que teve depois que descobriu que perdeu seu irmão e sua mãe naquele acidente.

- Peeta, meu amigo – era Cato entrando no quarto - Trouxe alguém que esta louco para ver você – diz Cato e logo volta ate aporta – Sean, vem amigão ele está acordado.

- Papai – Sean entra eufórico e eu já estou de pé para dar passagem para ele chegar ate o pai – Senti tanto sua falta, o senhor ate que enfim acordou – e pra minha surpresa Peeta esta com uma cara de confuso não consegue emitir um único som, só olha para o Sean com uma expressão que é um misto de incredulidade e desespero.

- Cato tira o Sean daqui – digo pegando o Sean e passando para Cato – Meu filho Cato vai levar você pra comer algo enquanto seu pai vai tomar uns remédios ele está muito cansado ainda e não poder falar – digo olhando para Cato que mesmo sem entender nada acata o que eu digo sem questionar, afinal nas ultimas semanas criamos um tipo de cumplicidade diante da dor que não importa a circunstancia sempre confiaremos no instinto um do outro.

- É Sean, eu estou morrendo de fome – disse Cato colocando Sean nos braços e saindo, sob seus protestos de que quer ficar mais com o pai.

 Olho para Peeta ele esta, como posso dizer, em estado de choque, então eu aperto o botão em sua cabeceira e alguns segundos depois já tem uma enfermeira no quarto e eu peço para que ela chame o doutor Cray e o doutor Darius e ela prontamente atende.

 - O que houve Katniss? – disse doutor Darius assim que entro no quarto.

- Não sei, eu que quero que o senhor me explique! – digo – Sean entrou aqui para ver o pai e ele agiu como se não o conhecesse, bem os seus olhos agiram assim.

- Peeta? – disse Darius aproximando-se dele – Você pode falar comigo? – Peeta assente a cabeça e o doutor pergunta – Teve alguém aqui que você não reconheceu? – Peeta assente novamente com a cabeça – Esse garoto que esteve aqui a pouco, você sabe quem é ele? – Peeta faz um sinal de negativo com a cabeça e eu levo á mão à boca no intento de prender um grito de desespero.

Pov Peeta

 Depois que meu pai falou-me que minha mãe e meu irmão morreram no acidente que me deixou em coma a minha cabeça e meu coração ainda estão tentando aceitar, a dor é excruciante, porém eu a tenho aqui, eu tenho Katniss ao meu lado, ainda tem muita coisa que eu ainda não consigo entender e lembrar, mas só de tê-la aqui comigo já me faz deixar de lado todas as duvidas e preocupações. Ela caricia meu rosto e eu vejo um anel de compromisso em seu dedo anelar.

- Esse anel em seu dedo – digo esforçando-me o máximo – Estamos... – não consigo completar a frase.

- Noivos, sim estamos. Você me pediu em casamento no dia que ocorreu o acidente – ela diz e não sei o porquê, mas ela fica corada.

- Não lembro – digo tentando não expressar todo o meu desespero por não me lembrar de ter pedido Katniss em casamento, na verdade nem lembro que estávamos namorando serio.

- Hey, não fique assim por não lembrar o medico já havia nos alertado que talvez você não recordasse das ultimas vinte e quatro horas antes do acidente.

- É tudo muito confuso – digo e sinto que as palavras estão saindo um pouco confusas.

- Eu sei meu amor, mas não se preocupe estamos aqui com você – digo – Sempre estaremos aqui, seu pai, eu e seu...

- Sempre quis você perto de mim – digo não acreditando que a tenho comigo.

- Esta bem eu sei que você também me ama, mas agora descanse não fale mais nada, você esta forçando demais pra quem acordou hoje de um coma – ela diz depois me beija.

 Ela deita-se ao meu lado e é a melhor sensação que já senti. Katniss o meu sonho desde criança, agora é minha noiva, diante de tanta noticia triste que com certeza dilacerou meu coração, eu tenho um pouco de paz, um momento no paraíso nos braços de Katniss. Seus dedos entrelaçados aos meus, espero que assim estejam nossas vidas, totalmente entrelaçadas.

 - Senti sua falta – ela diz beijando as costas de minha mão – Que bom que você voltou pra mim, que bom que você voltou pra nós – olho em seus olhos tentando encontrar o momento em que viramos nós, tentando lembra-me de algo que faça tudo aquilo ter um pouco de sentindo e não encontro lembrança alguma ela me olha e em seus olhos a tanto amor que me envergonho de não lembrar.

- Peeta, meu amigo – era Cato quem sabe ele poderia dizer como cheguei ate aqui, como fiquei noivo de Katniss – Trouxe alguém que esta louco para ver você – Quem será? – Sean, vem amigão ele está acordado – Sean? Quem é Sean?

- Papai – O que? Papai? Eu não tenho um filho! Ou tenho? – Senti tanto sua falta, o senhor ate que enfim acordou – por favor, alguém pode me socorrer, alguém pode me dizer o que esta acontecendo, tento falar mais minha voz não sai, não consigo emitir um único som, meu desespero esta estampado em meu rosto e Katniss já percebeu.

- Cato tira o Sean daqui – ela trata de tirar o garoto do quarto – Meu filho Cato vai levar você pra comer algo enquanto seu pai vai tomar uns remédios ele está muito cansado ainda e não poder falar – Katniss esta tentando conter seu desespero que com certeza não é maior que o meu, esse garoto não pode ser meu filho, eu não posso ser pai.

- É Sean, eu estou morrendo de fome – Cato consegui levá-lo e acho que agora posso tentar respirar. 

Não consigo falar, acho que estou em choque, Katniss chama o medico e eu fico lutando com meu subconsciente para reagir e falar algo mais não consigo. O medico chega e fala algo com Katniss que não consigo entender, então o medico aproxima-se de mim e eu reúno toda força que consigo para manter-me conectado a realidade.

 - Peeta, você pode falar comigo? – confirmo com a cabeça, pois o pouco que eu conseguia falar, já não consigo mais – Teve alguém aqui que você não reconheceu? – confirmo novamente – Esse garoto que esteve aqui a pouco, você sabe quem é ele? – faço sinal de negativo e Katniss leva á mão à boca tentando segurar um grito.

 Meu Deus eu tenho um filho, mas como e onde isso foi acontecer, porque eu não lembro como posso não me lembrar de um filho, um filho, será que foi com ela? Não, não foi com a Katniss que eu tive um filho, se não estaríamos casados á mais tempo e não noivos e só agora.

 - Peeta como você pode não se lembrar do nosso filho? – Essas palavras dilaceram minha alma e sinto a mesma dor que senti quando soube da morte da minha mãe – O nosso filho Peeta, ele é nosso filho, nosso filho.

Continua...


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam, gostaram, não gostaram digam para mim deixem seus reviews, recomendações por favor me façam feliz. Gente não sou uma autora movida a review, mas isso não quer dizer que não gosto de recebe-los, muito pelo contrario seus reviews fazem o meu dia mais feliz e colorido e me traz um animo novo.
Beijos e ate o próximo capitulo.

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