Genso No Sekai Kara No Ojo escrita por UnicórnioDaNeve


Capítulo 4
A princesa psicopata


Notas iniciais do capítulo

Aí o meu primeiro capítulo violento *O*
Ps: Tem pouca violência, por que a fic ainda está no começo
Apreciem!!!



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Era um percurso extremamente longo. Estavam todos entediados. Grace estava pensativa e um pouco desconfiada, eles não poderiam atravessar o mar de carroça!

– Ei, Ciel... Acho que é impossível irmos daqui até o Canadá com apenas uma carroça. –Afirmou Grace.

– Sim, claro! Nós vamos de avião.

– Mas... Os aviões monomotores carregam apenas duas pessoas, você não poderia dirigir!

– Confie em mim!

– Espera, não tome as decisões, sozinho! E quanto ao Sebastian?

– Ele dá um jeito...

– Seu idiota egocêntrico!

Ciel revirou os olhos e deu um longo suspiro. Por ali se encerrou a conversa dos dois adolescentes, afinal, não havia o que se comentar após aquele insulto. A princesa não fazia ideia de como aquelas palavras magoavam.

– Você me acha assim, mesmo? –Ciel disse, não mantendo contato visual- Me acha egocêntrico?

– Lógico que sim, você só pensa em si mesmo! –A dama empinou o nariz.

– Sinceramente... Não percebe o quanto você é impiedosa? Uma princesa deveria ser gentil, mas você é uma garota amarga e mimada! Não chega nem aos pés de sua mãe!

– Como ousa?

Começaria, naquele exato momento, uma discussão muito intensa, entre dois nobres arrogantes. Porém, Sebastian resolveu separá-los:

– Parem já com isso! Parecem duas crianças tolas.

– Acho que exagerei... Suas palavras me irritaram muito, eu não pude me conter. –Expressou-se Ciel, contra a própria vontade.

– Gomenasai, eu achei que poderia te ajudar a melhorar... Esqueci por um mísero instante que possuo muitos defeitos.

****

Algumas horas depois, o mordomo parou o automóvel e ajudou-os a descer. Eles haviam chegado num exemplar de aeroporto, aonde os três iriam se separar.

Grace subiu em um avião monomotor e observou seu parceiro subindo em outro. Sebastian havia permanecido na carroça. "Como esse sujeito chegará ao Canadá?" Pensou a princesa, interessada.

Logo um homem adulto entrou para dirigir o avião. Ele parecia ser muito gentil e educado. Logo começou a dialogar com a moça:

– Qual é o seu nome, garota?

Grace ficou atônita, se dissesse seu verdadeiro nome, poderia ser óbvio, pelos seus traços delicados, que pertencia à família real. Resolveu mentir:

– M-Me chamo Victoria. E o senhor?

– Victoria... É o nome da rainha! Me chamo Charles.

– Sei que é o nome dela, mas, assim como eu, minha mãe a aprecia.

– Isso é muito suspeito. Bom, mas você é apenas uma reles garota!

– Como ousa... Quero dizer, não me aborreça!

– Já sei quem você é, a única tola que se atreveria a me desafiar! Seu nome é...

– Não enche!

– Ora, ora! Grace Mackenzie, não é? Sofrerá com as consequências, menina ingênua!

A princesa tentou agredi-lo, mas foi em vão. O homem já estava aterrissando.

Idiota, tolo, estúpido, imbecil! –Gritava Grace.

Com o avião já parado, o homem carregou a dama até uma floresta muito escura, aonde ninguém poderia ouvi-la nem vê-la. O sujeito arremessou-a na grama, a fim de machucá-la.

Imobilizando-a, Charles socou lhe a face, causando impacto. A nobre berrava de dor, se debatia e nada ocorria. Com esperança de ganhar tempo, Grace chutou lhe a barriga. O homem ficou vermelho de raiva, segurou a princesa pelo colarinho e gritou:

Maldita! Vai pagar pelo que fez!

Assim, ainda segurando-a, jogou o corpo da menina em uma árvore.

Sangue escorria pelo vestido rasgado de Grace. Sentiu uma onda de adrenalina e resolveu arriscar... Deu uma cotovelada no estômago de Charles e, enquanto ele berrava, pegou um graveto afiado e furou os olhos do homem. Como ele não podia ver o que ela fazia, ela correu e o deixou agoniando.

A menina, aflita com o que acabara de fazer, correu o mais que pôde, sem direção, sem esperanças.

Seu rosto estava banhado por lágrimas e sangue. Ela estava com receio de que aquilo manchasse seu nome... De que aquilo transformasse a princesa em uma assassina.

Ela tinha medo de que o seu destino fosse apodrecer na própria insanidade.

Enquanto Grace corria contra o tempo, sentiu uma mão amiga acariciar lhe os cabelos rosados.

– Sabia que não era uma boa ideia deixá-la sozinha! –O indivíduo disse.

A dama levantou o olhar, para reconhecer o companheiro. O homem era bem conhecido por ela, ele era...


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Notas finais do capítulo

Depois desse capítulo fiquei com medo da Grace T.T
Mais alguém tá com medo dessa mini assassina?
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