Estórias De Horror escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic, Duki


Capítulo 85
Vinte e Quatro


Notas iniciais do capítulo

ÚLTIMO CAPÍTULO
Finalmente, aleluia senhor! Leiam as notas finais.



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Adriana retornou ao banheiro e rapidamente fechou a porta. Escorou nela e se sentou pensando em como iria matar um animal daquele tamanho num escuro. Por um breve momento, ela pensou em desistir e voltar sem fazer nada. No entanto, tinha que acabar com essa história o quanto antes.

Antes de sair à procura do animal, ela foi até o Roberto e pegou o kit de primeiros socorros. Medicou o homem e fez um curativo. Pediu para que ele não saísse dali em hipótese alguma. Ele apenas respondeu positivamente, mas pediu para que ela tomasse cuidado.

Ela abriu a porta, respirou fundo e saiu na escuridão. Pegou o seu celular e colocou a lanterna para funcionar. Sentiu um cheiro de fumaça e percebeu que o corredor por onde veio pegava fogo por causa do querosene que havia derramado minutos antes. O cheiro era insuportável nessa direção, por isso ela teve que pegar outro corredor para chegar até sua sala.

Enquanto isso as pessoas ficaram aglomeradas ao ver um grande volume de fumaça sair do prédio. Eles chamaram os bombeiros, mesmo assim ainda não havia chegado.

A mulher iluminava com cautela; do teto ao chão. A cada passo era uma agonia, pois a qualquer momento aquela aranha nefasta poderia atacá-la sem prévio aviso. Contudo, não foi isso que aconteceu; portanto ela entrou à sua sala. Procurou num pequeno armário uma lanterna para melhorar a iluminação e um vidro de inseticida, mesmo que não haja efeito algum ela estaria armada de algum jeito.

O Corpo de Bombeiros chegou ao local, a polícia também havia sido acionada.

Agora era tudo ou nada. A bióloga não podia ultrapassar o fogo que estava se alastrando rapidamente. De repente, ouve-se uma explosão forte. Isso assustou tanto Adriana como as pessoas lá fora. O depósito havia explodido por conta das tubulações.

Passado o susto, ela decidiu ir atrás da aranha mutante. A cada passo era um supense, um mistério por vir. Sua única visão era a luz da lanterna iluminando os corredores. A prédio era muito espaçoso por dentro e tinha muitos corredores e salas. Parecia mais um hospital.

Minutos a fio procurando, nada. Nenhum rastro do animal por lá. Pensou se ele poderia ter escapado por algum buraco ou entrado em algum cômodo.

Com essa escuridão não tá ajudando muito - murmurou a si mesma.

Escutou alguns barulhos estranhos, como se algum bicho fizesse um som bem agudo e baixo. Olhou para trás e apontou a lanterna, mas nada viu; olhou para frente e apontou a lanterna, mas nada viu. Decidiu voltar até o banheiro, mas, assim que dobrou o corredor, deu de cara sobre com aranha no teto. O animal babava uma gosma verde e mostrava suas enormes presas. Imediatamente ela correu no sentido oposto sendo perseguida pelo animal. Apontou a lanterna, mas a aranha já não estava lá.

Pensou nas piores hipóteses. O animal poderia pular em sua cara e injetar sua toxina mortal. Nessas horas o soro já não devia fazer mais efeito, e duas picadas no mesmo dia não seriam nada boas.

A porta da escada estava próxima dali. A mulher entrou e fechou a porta. Era um grande tormento para ela. Pouco tempo depois, ela foi surpreendida com a aranha. O animal pulou sobre ela, fazendo-a cair escada abaixo. Adriana caiu degrau por degrau até o andar de baixo. Ela ficou tonta e com a perna machucada. Não conseguia se mexer. A aranha ficou perto dela, olhando-a com seus olhos grandes e brilhosos. Suas presas soltavam um líquido. Estava prestes a pular em cima da mulher, quando é atingida por um tiro. Adriana olhou e notou a presença de Edson com uma pistola.

Você está bem?

Sim.

Edson se aproximou da aranha e gastou todas as suas balas nela. Adriana teve que sair dali antes dos disparos.

...

Roberto foi levado na maca pelos socorristas. Segundo o médico, ele havia tido um pequeno traumatismo na cabeça. Adriana levou alguns curativos na cabeça e na perna. Estava sendo cuidada por uma socorrista quando Edson chegou.

Como você está?

Bem, obrigada. Obrigada por salvar a minha vida.

Amigos servem pra isso, afinal eu tava nessa missão. Apenas houve um acidente de percurso - Edson olhou os jornalistas. - O que vai ser agora?

Terei que dar uma explicação mirabolante à polícia porque eu pus fogo no centro. Mas a mídia ficará chupando os dedos, pois é muito tendenciosa. No mais, o CPAI provavelmente vai passar por uma mudança ou fechará as portas.

Edson se despediu de Adriana. Ela foi levada para o hospital para acompanhar o marido.

FIM DE PAPO.


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Notas finais do capítulo

2 anos de história aqui no Nyah. Ou melhor, de estória e de horror. Quero agradecer a todos que leram, comentaram, favoritaram,recomendaram. Agradeço ao Death Kid por ser meu coautor por uma estória.
Então, se eu escrevi até aqui é porque cumpri o que eu queria. Terminei verdadeiramente a minha primeira long fic neste site. Que orgulho de mim mesmo.

Então é isso pessoal. Aproveitem 2015 e tenham um maravilhoso ano. Tchau!

Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic



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