Estórias De Horror escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic, Duki


Capítulo 84
Vinte e Três


Notas iniciais do capítulo

PENÚLTIMO CAPÍTULO



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A bióloga estava cansada disso tudo. Era estressante para ela; com certeza se o Raimundo estivesse vivo, ela o teria matado com suas próprias mãos. Foi muita sacanagem o que o finado fez, entretanto não era a hora para as lamentações. O que passou, passou.

O elevador abriu no primeiro andar, o mesmo de Raimundo e Otávio. As coisas ficaram mais complicadas, pois o gerador só cobria o térreo e o subsolo, não aos dois andares superiores. Portanto, eles tiveram que se contentar com o breu daquele lugar.

Ela carregou com muita dificuldade o seu marido até o banheiro que ficava ali próximo. Ajudou-o a se sentar perto de um sanitário e verificou a sua cabeça.

– Meu Deus, tá sangrando muito - disse assim que viu o sangue e o corte.

– Acho que estou bem... - disse ainda meio tonto, mas não estava em condições de se levantar dali.

– Roberto, escuta. Eu vou ter que ir ao laboratório pegar o kit de primeiros socorros. Não saia daqui - o homem respondeu positivamente.

Ela saiu do banheiro e fechou a porta. O corredor era amedrontador, no mínimo. Por isso, a mulher buscou o maçarico que estava dentro do elevador e começou a por fogo à sua frente; assim evitava ser atacada por alguma aranha.

Chegou ao laboratório de pesquisas médicas a fim de pegar o kit. Ela usava a lanterna do celular para tentar ver tudo à sua frente. Foi até um pequeno armário, perto de uma mesa, e pegou a caixa com algodões, curativos, álcool, entre outros.

– Droga, não vai falhar agora! - o querosene do maçarico estava acabando.

Conseguiu chegar até o marido, mas não o medicou. Pensou muito em ir buscar mais querosene para encher o objeto, pois o térreo estava infestado por aranhas. Por isso, a bióloga não pensou duas vezes até ir à despensa pegar um garrafão do líquido inflamável. Observou que o lugar estava aberto e com a porta praticamente arrancada. Estranhou o fato, pois nenhum ladrão havia entrado para assaltar sem que o alarme soasse.

– Estranho...

Procurou o que queria, mas num primeiro momento não conseguiu vê-lo nas prateleiras inferiores. Olhou para cima e viu. Como ela não era alta, teve que subir nas prateleiras inferiores até chegar ao alto. Ao pegar o garrafão, uma aranha enorme apareceu atrás e cuspiu algo parecido com ácido, mas atingiu o objeto que, por sorte, estava na frente dela. Adriana caiu com tudo no chão e trouxe junto tudo o que tava na dispensa. O animal pulou e fugiu, mas ela pôde ver que era uma aranha gigante.

O querosene caiu no chão se espalhando todo, mas ela não viu isso. Pegou o maçarico e tentou atingir o animal, mas o máximo que ganhou foi um incêndio generalizado que surgiu graças ao líquido infamável.

A aranha que ela viu era completamente diferente de todas. Com cerca de uns trinta centímetros de comprimento, espinhos no abdome, possivelmente sua coloração era vermelha que contrastava com os olhos azuis; era a única que soltava ácido pela boca. Bingo! Era a aranha que Raimundo havia usado como a cobaia.

Continua...


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