Estórias De Horror escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic, Duki


Capítulo 79
Dezoito




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As pessoas começavam a se aglomerar em volta do carro capotado. A bióloga teve a ajuda de um senhor que passava pelo local. Roberto não precisou de ajuda, pois saiu ileso. Já Edson precisou de uma força para sair, pois ficara desmaiado depois do acidente. Um dos curiosos quis chamar a ambulância para assistir as vítimas do acidente, contudo Adriana interveio.

– O senhor não se preocupe conosco. Chame a ambulância para ele.

– Mas a perna da senhora está com problemas.

– Não se preocupe. Estou ótima. Vamos, querido.

Os dois tiveram que atravessar a praça inteira a fim de se despistarem das atenções do público que surgiu depois do acidente. Assim eles passaram de volta após darem a volta no quarteirão e chegarem pela porta dos fundos que ficava numa outra rua.

– Como vamos abrir?

– Com o pé de cabra que eu trouxe. Não tenho a chave deste portão, apenas o da frente. Portanto, você quem vai arrombar.

– Eu? Mas nem morto.

Minutos depois, Roberto conseguiu abrir o portão e ambos puderam adentrar no prédio. A mulher passou o seu cartão num painel e a porta se abriu. Eles caminharam no corredor que dava acesso à ala das pesquisas bioquímicas que ficava no fundo do térreo. Escutaram alguns sons perto da recepção.

– Chegou o momento. Vamos acabar com essas aranhas - disse Adriana.

A bióloga deu um chute na porta e passou a congelar os animal com o extintor de incêndio. Eram muitas, porém não foram páreas para a mulher. Então, depois de alguns minutos na peleja, os aracnídeos morreram.

– Vamos ter que descer e acabar com o foco da infestação. Está preparado, querido?

– É, eu acho que sim. Mas eu tenho um pavor de aranhas.

– Agora é tarde pra ter medo. Agora vamos.

Os dois caminharam lentamente pelo corredor do térreo a fim de chegarem ao hall do elevador. Roberto seguiu à frente da sua esposa quando chegaram num tipo de bifurcação. O homem virou à esquerda quando deu um salto para trás, derrubando sua esposa com extintor, maçarico e tudo.

– O que diacho foi isso agora? - perguntou ela.

– Uma aranha das grandes. Caranguejeira, peluda, bem ali!

– Pois mata essa filha de uma rapariga, vai! Tu que tá com o fogo, vai Roberto!

O homem gelou e não conseguiu andar. Adriana, sem paciência, foi na frente e teve uma grande surpresa. Começou a ter um ataque de risos.

– Você... você se assustou com um espanador. Mas tu é um cagão mesmo.

– Pode rir à vontade. Sabe que eu tenho medo dessas coisas grotescas.

– Então por que decidiu vir? Agora é tarde para ter medo. Vamos logo antes que alguém resolva entrar aqui e nos encontre.

O casal seguiu em frente agora com a mulher no comando da missão. Entraram no elevador em direção ao subsolo.


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