Estórias De Horror escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic, Duki


Capítulo 70
Nove


Notas iniciais do capítulo

Estão com medo das aranhas? kkk São bichos indefesos, mas pra mim são asquerosos. Boa leitura.



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Otávio assistia ao jornal na sala de sua casa. A esposa preferiu ir dormir mais cedo, por isso, após o jantar, ela se ausentou da companhia dele.

Depois de algum tempo, ele foi ao seu quarto se deitar. Tentou acordar a sua mulher, mas ela não se movia. Decidiu não pertubá-la mais e desligou a luz. Mal sabia que a mulher havia sido picada no braço e estava morta.

No dia seguinte, quando amanheceu, o homem acordou bem cedo; era a sua rotina, todos os dias. Iria até a casa de Adriana pegar uns documentos importantes, portanto arrumou-se como de costume. Tentou acordar a mulher, porém não conseguiu. Olhou o vidro de calmantes e deduziu que ela ainda estava sedada. Pegou o par de sapatos que estava num closet - e que por sinal passou a noite com a porta aberta -, calçou o par esquerdo e o direito. Quando foi calçar o par direito, ele sentiu uma forte picada no seu dedo que o fez gritar de dor e cair ao chão. Uma aranha saiu do calçado e fugiu.

– Não... é possível...

O homem começou a ter convulsões no chão do quarto. Tentou se arrastar a fim de pegar o celular e ligar para o hospital, mas teve uma parada cardíaca ali mesmo.

...

Edson trabalhava na delegacia quando recebeu um chamado do seu superior.

– O que houve, chefe?

– Mais um caso de morte envolvendo envenenamento.

– E qual é a nossa vítima?

– Não vai acreditar. O Otavio Augusto, diretor daquele centro de pesquisa, que te auxiliou na procura por aquele biologo que havia desaparecido.

Ao ouvir tais palavras, Edson não conteve a surpresa. Um homem tão experiente caiu na armadilha de uma aranha. Era inacreditável.

– Posso ao menos comunicar a uma pessoa?

Adriana fazia o café da manhã aos seus filhos e marido, quando a campainha da sua casa começou a tocar. Ela saiu da cozinha e foi atender à porta. Viu Edson parado a sua porta.

– Quero que veja uma coisa - disse o policial.

Adriana não acreditou quando viu o corpo de Otávio desfalecido e também da mulher deste. Foi demais para a bióloga. Pediu para tomar um ar antes de analisar melhor os corpos, apesar de ser ilegal.

Ao chegar à copa, ela viu, no canto da parede e perto da geladeira, uma aranha. O animal devia ter pelo menos uns 10 cm com as pernas esticadas. A empregada gritou ao ver o animal, mas a bióloga pediu calma; pediu à empregada um vidro de inseticida em spray e acendedor de fogão. Apontou o spray na direção o animal e apertou, depois ligou o acendedor. Assim formou uma labareda que foi na direção do bicho, que saiu correndo pegando fogo, mas que logo morreu.

– Nossa, eu não teria essa ideia nem a um milênio - disse Edson.

– É porque não é biólogo.

– Eu tive uma ideia. E se usássemos fogo contra essas aranhas?

– Pode ser algo bom. Temos que nos preparar. Acho que aquela não era a única.

Depois disso, Adriana retornou aos corpos. Sentiu pena de Otávio e sua esposa pelas mortes trágicas. Não se intimidou, decidiu ir ao CPAI pegar uns vidros de inseticidas que havia lá.


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Notas finais do capítulo

Que haja uma boa noite a todos.



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