Estórias De Horror escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic, Duki
Adriana chegou em sua casa por volta das 2 horas da tarde. Seu marido havia chegado mais cedo, pois não daria aula à tarde; ele era professor. Encontrou Lucas jogando vídeo-game no quarto e sua filha acessando à internet no escritório.
– Cheguei amor - disse entrando em seu quarto.
– Oi amor. Como foram as buscas pelo tal biólogo que desapareceu? - perguntou Roberto enquanto lia um livro deitado na cama.
– O dia foi difícil. Acredita que ele morreu?
– Como?
– Isso mesmo. Morreu. Fomos àquele casebre que ele morava e vimos o corpo dele coberto por teias de aranha, uma aranha saindo da boca dele e pra piorar estava ressecado; como se um vampiro tivesse sugado todo o seu sangue.
Roberto ficou de queixo caído. Nunca ouviu falar num caso assim, uma pessoa ser morta por uma aranha; muito menos seu filho, que ouvia atrás da porta.
– O que está fazendo aí? - perguntou Renata.
– Ai que susto, sua idiota! Por que não se mete na sua vida, pra variar?
– Depois que eu contar para eles que você vive ouvindo atrás da porta, aí eu vou me meter na minha vida.
Lucas saiu arrastando os pés. A moça começou a rir do seu próprio irmão. O jovem entrou no seu quarto e foi até um aquário, retirou um camaleão de dentro.
– Sr. Polo, que tal um passeio? - graças a sua mãe, que era bióloga, ele aprendeu a manejar o animal.
Horas depois, Adriana foi ao escritório pesquisar sobre a Aranha Babuína. Mas o problema não era esse, e sim o fato de existir uma aranha caranguejeira mutante à solta.
...
Dias depois o doutor Otávio teve que suspender os trabalhos no CPAI, pois a polícia estava investigando algumas mortes envolvendo ataques de aranhas. O problema era que a descobertas de uma aranha mutante poderia ser absurdo, mas também provocaria uma onda de pânico aos moradores.
– Tem certeza que fechará o centro, mesmo provisoriamente?
– Adriana, eu tenho que fazer isso. Daqui a pouco a secretaria de saúde vai cair em cima, também o conselho nacional de biologia e a secretaria do meio ambiente. Prefiro reabrir só em fevereiro, quando as investigações sobre a morte de Raimundo acabarem.
– Tem razão. Se continuarmos do jeito que estamos é arriscado o ministério público mandar fecharmos as portas.
– Será o nosso fim. Sem o CPAI não somos nada.
– Daremos um jeito, senhor. Por falar daqui... há quanto tempo a estufa esta abandonada?
– Depois que desistimos de trabalhar com botânica. Por que quer saber?
– Nada.
O homem fechou as portas do centro de pesquisa. Era o seu trabalho que estava correndo risco, e tudo por causa de uma idiotice de alguém que ele confiava.
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