Estórias De Horror escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic, Duki


Capítulo 69
Oito




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Adriana chegou em sua casa por volta das 2 horas da tarde. Seu marido havia chegado mais cedo, pois não daria aula à tarde; ele era professor. Encontrou Lucas jogando vídeo-game no quarto e sua filha acessando à internet no escritório.

– Cheguei amor - disse entrando em seu quarto.

– Oi amor. Como foram as buscas pelo tal biólogo que desapareceu? - perguntou Roberto enquanto lia um livro deitado na cama.

– O dia foi difícil. Acredita que ele morreu?

– Como?

– Isso mesmo. Morreu. Fomos àquele casebre que ele morava e vimos o corpo dele coberto por teias de aranha, uma aranha saindo da boca dele e pra piorar estava ressecado; como se um vampiro tivesse sugado todo o seu sangue.

Roberto ficou de queixo caído. Nunca ouviu falar num caso assim, uma pessoa ser morta por uma aranha; muito menos seu filho, que ouvia atrás da porta.

– O que está fazendo aí? - perguntou Renata.

– Ai que susto, sua idiota! Por que não se mete na sua vida, pra variar?

– Depois que eu contar para eles que você vive ouvindo atrás da porta, aí eu vou me meter na minha vida.

Lucas saiu arrastando os pés. A moça começou a rir do seu próprio irmão. O jovem entrou no seu quarto e foi até um aquário, retirou um camaleão de dentro.

– Sr. Polo, que tal um passeio? - graças a sua mãe, que era bióloga, ele aprendeu a manejar o animal.

Horas depois, Adriana foi ao escritório pesquisar sobre a Aranha Babuína. Mas o problema não era esse, e sim o fato de existir uma aranha caranguejeira mutante à solta.

...

Dias depois o doutor Otávio teve que suspender os trabalhos no CPAI, pois a polícia estava investigando algumas mortes envolvendo ataques de aranhas. O problema era que a descobertas de uma aranha mutante poderia ser absurdo, mas também provocaria uma onda de pânico aos moradores.

– Tem certeza que fechará o centro, mesmo provisoriamente?

– Adriana, eu tenho que fazer isso. Daqui a pouco a secretaria de saúde vai cair em cima, também o conselho nacional de biologia e a secretaria do meio ambiente. Prefiro reabrir só em fevereiro, quando as investigações sobre a morte de Raimundo acabarem.

– Tem razão. Se continuarmos do jeito que estamos é arriscado o ministério público mandar fecharmos as portas.

– Será o nosso fim. Sem o CPAI não somos nada.

– Daremos um jeito, senhor. Por falar daqui... há quanto tempo a estufa esta abandonada?

– Depois que desistimos de trabalhar com botânica. Por que quer saber?

– Nada.

O homem fechou as portas do centro de pesquisa. Era o seu trabalho que estava correndo risco, e tudo por causa de uma idiotice de alguém que ele confiava.


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