Estórias De Horror escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic, Duki


Capítulo 61
QUARTA ESTÓRIA - Aracnofobia - Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Voltei à ativa! Quero agradecer ao Death Kid pela ajuda na terceira estória, obrigado irmão. Agora sem mais delongas...



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Juazeiro do Norte, Ceará

CPAI - Centro de Pesquisa sobre os Animais Invertebrados.

O maior centro de pesquisas com animais invertebrados localizava-se no interior do Ceará. Hoje é pioneiro nos estudos e criação de vacinas contra muitas doenças causadas por insetos, além de trabalhar juntamente com o Instituto Butantan (SP) na pesquisa de antídotos contra os venenos mais mortais do planeta; exceto quando o veneno provinha de cobras, pois esse tipo de animal não se encaixava nos estudos. Enfim, o centro era conhecido por seu pioneirismo na pesquisa de novas espécies de artrópodes jamais encontradas anteriormente.

O local, antes uma escola, era o maior prédio da cidade em termos de território. Dois andares eram bastantes para um prédio bastante largo.

Um carro preto parou bem à frente da entrada; do carro saiu um homem vestido de branco, aparentando ter uns quarenta e tantos anos, gordo e que usava óculos. Entrou no prédio, caminhou pelos corredores e entrou numa sala.

– Aqui estão vocês, meus amores - à sua frente havia alguns aquários com espécies de aranhas dentro. Ele foi até a sacola que trouxe e retirou um vidro contendo uma aranha caranguejada. - Olha o que eu trouxe para fazer companhia a vocês.

– Senhor Raimundo? - disse a secretária ao abrir a porta.

– Sim.- O Dr. Otávio quer a sua presença na sala dele agora - Otávio era o diretor do centro.

O cientista guardou a aranha numa estante e foi ter a reunião com o seu chefe.

– Raimundo, eu tenho que ser objetivo. A sua promessa de extrair a cura do ebola por meio do veneno da aranha africana está se esgotando. A secretaria de saúde e até o ministério da saúde estão de olho no centro por causa das suas promessas.

– Escute, preciso de mais algumas semanas...

– Semanas? Você disse há seis meses a mesma coisa que tá dizendo agora. Cadê?

– Otávio, as coisas não são assim. Algumas pesquisas deram errado, portanto ficaram inviáveis. O governo estadual cortou a verba de alguns estudos e ficamos atrasados.

– Não venha com desculpas esfarrapadas. A verba foi cortada em outros setores, mas não o seu caso. Escute bem, você tem até amanhã para me apresentar o relatório dos resultados. Espero que seja produtivo.

Raimundo saiu cabisbaixo da sala do diretor. Teria que fazer algo para que a sua pesquisa desse certo nem que para isso faça mutações nas cobaias.

Após finalizar o horário de trabalho, ele foi até uma geladeira do laboratório e retirou um pequeno vidro contendo um líquido vermelho; pegou a aranha que comprara no contrabando; saiu com o seu carro para a sua casa que ficava afastada do centro da cidade, numa estrada de terra.

– Eu vou conseguir resultados positivos à pesquisa que sempre fiz.

A casa era feita de madeira e com uma garagem ao lado. O homem entrou no ambiente até então inóspito e ligou a energia. Desorganização definia o lugar. Ele abriu uma porta e foi até o "laboratório" particular que na verdade era um quarto empoeirado e cheio de quinquilharias.

– Aqui eu vou alcançar o meu sucesso - disse colocando o vidro sobre uma mesa.


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Notas finais do capítulo

Daqui a pouco tem mais. ^^



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