— Estes são os casos de ataques as vítimas nos últimos meses. Todas elas foram atacadas por um tipo de criatura desconhecida. Ninguém sabe ao certo.

Enquanto falava o xerife abria uma pasta cheia de arquivos. Era vários casos de mortes das vítimas. A maioria muito perto da cidade.

— A causa da morte é a mesma. Todas as vítimas sem exceção foram esfoladas e dilaceradas. Isto quer dizer que o monstro come as entranhas delas — disse Jonathan.

— Não sabemos que tipo de bicho é esse. Provavelmente um urso. No entanto nunca mais vi ursos neste condado inteiro. Não há relatos de animais parecidos com ursos nessa região toda — respondeu o xerife.

— Pessoal olha este aqui. É a Joana. Aquela mulher que foi sobrevivente do ataque — disse David segurando um arquivo.

— Realmente é ela. Xerife queremos conversar com ela, mas sem a sua ajuda não conseguiremos — falou Jennifer.

— Eu já disse que ajudarei vocês. Vamos até a casa dela o quanto antes. Venham garotos.

O xerife saiu e pegou uma viatura da polícia. Os três foram no carro mesmo. Assim chegaram em frente a casa da mulher sobrevivente, Joana. Eles bateram palmas e a mulher saiu.

Joana continuava muito desconfiada, era uma mulher muito esquisita. Sempre desconfiava de tudo e de todos. Até é justo, porque ela foi atacada e sobreviveu de uma chacina, literalmente. As lembranças daquele dia ainda não se apagaram.

— Eu já disse que...

— Desculpa dona Joana, mas é que eu vim em nome desses três garotos e lhe pedir para que explique à eles tudo o que ouve naquela noite em que fora atacada. Desculpe-me se estou sendo muito invasivo, mas dê um crédito pra eles, por favor.

— Ok xerife. Eu faço isso, mas só por sua causa. Ei garotos, agradeçam ao xerife. Querem ouvir a minha história, pois eu a contarei sem hesitar...