Estórias De Horror escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic, Duki


Capítulo 43
Capítulo XIX


Notas iniciais do capítulo

ANTEPENÚLTIMO CAPÍTULO



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– Vem cá meu bem vamos aproveitar esse frio para realizarmos amor - falou o sujeito.

– Espera um pouco, estou esperando uma pessoa - respondeu Natasha.

– Negativo queridinha. Você vem comigo porque como cliente eu vou pagar esse programa e terei esse programa custe o que custar.

– Sai fora cretino! - disse empurrando o homem.

– Escuta aqui sua vagabunda de quinta, não passa de uma vadia de merda a procura de homem feito uma loba. Não tem dignidade para recusar o meu pedido - ele puxa um canivete e aponta na direção dela. - Tira a roupa!

Carl observou o sufoco que a senhorita Christie passava. Estava na hora de agir. O policial saiu de trás do muro para interceptar o sujeito.

...

Começou a chover em toda a cidade. Doroteia fechou as cortinas do seu quarto, pois o frio era intenso. A mulher pegou uma pasta com alguns documentos e desceu até a sala de estar da pensão. Sentou-se sobre o sofá para ver os papéis que ali estavam.

– Meu amor você se foi, mas colocou essa pensão no meu nome e um abono de trinta mil libras juntos. Se eu tivesse sido teu assassino teria te matado há muito tempo. Velho carcomido.

Ela se lembrou das chantagens que Anabelle Lacombe lhe fazia. Tinha segredo quando se tratava da relação dela com a meretriz.

Abriu a pequena gaveta e retirou uma pequena pistola de dentro. Colocou ao seu lado e continuou bebendo vinho.

– Meretriz de merda pensa que iria me chantagear? Willame também achou que conseguiria algo e está aí o resultado. Vermes que foram esmagados.

Começou a trovejar, típico quando chove nessa região.

...

– Vambora sua meretriz de merda vem me dar vem - dizia ele tentando esfaquear a moça.

– Parado aí, largue essa arma senão eu atiro em você - disse Carl. - Você está bem?

– Estou - respondeu Natasha.

O sujeito soltou imediatamente a arma e levantou os braços. Era um comerciante local que traía sua mulher com as prostitutas. Carl conhecia de vista.

– Vamos saia daqui, senão eu lhe prendo por tentar ferir uma policial disfarçada.

O homem saiu correndo.

– Eu não entendo. Aquele homem pode ser o nosso assassino. Você o deixou fugir.

– Senhorita Christie como minha mãe sempre dizia "é melhor ouvir do que ver" portanto - ele aponta a sua arma na direção de Harrison que também havia ido ao local - até hoje eu acato o conselho dela.

Harrison ficou pasmo porque simplesmente o tenente lhe apontava a pistola como se fosse para um bandido.

– O que você está fazendo? - disse Natasha indignada com a atitude de Carl.

– Fale senhor Lane. Fale para ela que você é o verdadeiro estripador. Diga que assassinou as duas meretrizes , Manfield e Larisse. Diga.

– Mas isso é um absurdo. Você ficou louco - ele andou alguns passos com a mão no rosto e demonstrando surpresa. - Como pode pensar que eu sou o verdadeiro assassino? Não tem provas senhor tenente de polícia.

– Isso aqui na verdade era uma armação para pegá-lo. Queria pegar na boca da botija. Mas deixa eu dizer algo relevante. Durante esses quase trinta anos trabalhando na polícia me especializei em muitas coisas. Uma delas é não acreditar em coincidências, porque essa é a primeira regra de um detetive. Então domingo passado quando li a carta próxima ao corpo de Larisse eu percebi que o assassino me tratava como "Senhor Tenente de Polícia" assim como você me tratou duas vezes agora. Só você me chama assim. Coincidência? Não. Fale agora se eu estou mentindo. Estripador.

Harrison Lane começou a rir de si próprio para o susto de Natasha. O tenente estava certo, o verdadeiro assassino era realmente o jornalista. Então antes de ser preso ele retirou uma faca do bolso do paletó e agarrou a policial por trás encostando a lâmina em sua garganta.

– Pra trás! Pra trás senão eu furo a garganta dela aqui. Eu não me importo se você me matar, mas com certeza verá a sua amiga perder muito sangue quando eu perfurar sua jugular. Pra trás já disse! Largue a arma, agora!

A única coisa que o tenente pode fazer era obedecer para não por em risco a vida da sua colega.


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