Estórias De Horror escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic, Duki


Capítulo 40
Capítulo XVI


Notas iniciais do capítulo

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As autoridades e a imprensa ainda mantinham suas atenções sobre a morte do senhor Ford. Os jornais da cidade diziam que um inocente fora morto como um condenado. No entanto a Scotland informou em nota que o homem era acusado de sonegar impostos e que sua morte possivelmente foi arquitetada por alguém que o odiava. Para a polícia ele era um criminoso.

Foi o que Larisse Minerv viu ao abrir a primeira página do jornal.

A semana passou rápida. Chegou o próximo domingo e claro a cafetina teria que fechar as portas mais cedo. Ao se despedir da sua última funcionária ela ficou arrumando o seu escritório. Assim que terminou então escutou uma porta bater, um barulho longe. Conheceu exatamente o som da sua porta de entrada.

– Debbie? Debbie é você?

Não era costume as meretrizes voltarem. Se se esquecerem de algo elas simplesmente pegam de volta no dia seguinte. Por isso ficou desconfiada e saiu do escritório. O salão estava vazio e silencioso. Foi até a porta de saída, entreaberta, e a trancou. Teria que fazer as contas do bordéu já que era fim do mês, portanto sairia mais tarde. Retornou ao escritório.

Minutos depois escutou uma cadeira cair do salão. Estranho pois não tinha ratos e não criava animais. Ela destrancou a porta do escritório para ver, mas assim que escutou passos desistiu da ideia. O receio lhe tomou conta. Um ladrão? Um sequestrador? Trancou novamente a porta.

Nada da maçaneta girar, nada de barulho. Pensou que era somente um delírio da sua cabeça ou algum animal que havia entrado. Cachorros vira-latas eram comuns no bairro. Abriu a porta com cuidado. O medo de sair, o pânico, o suor frio tomava conta de si, mas a mulher quis se mostrar segura de si.

Caminhou lentamente alguns passos até chegar em um armário onde guardava os suprimentos e uma arma escondida. O local era pouco espaçoso, mas o suficiente para ficar confortável.

Ela ficou quietinha rezando para que aquilo fosse algo ruim da sua cabeça. Respirou fundo e tateou o chão até achar uma lâmpada. Também pegou fósforo. Queria pegar a pistola que estava escondida. Para isso ela tinha que iluminar o local. Quando acendeu teve uma surpresa. Um homem estranho vestindo casaco, chapéu e luvas pretas atrás dela se aproximou da nuca dela e falou.

– Não vai escapar de mim, meretriz.

Arrepio. Quando se virou ela foi atacada.

...

No dia seguinte uma mulher que costumeiramente fazia faxinas pela manhã entrou no Ménage. Ela tinha uma cópia da chave, por isso o livre acesso ao salão. Viu marcas de sangue no corredor dos quartos na parte de cima. Seguiu as manchas até chegar ao último quarto. A porta estava apenas encostada. Quando abriu ela quase cai pra trás ao ver a cena.

Ainda em estado de choque ela saiu correndo chamar a polícia. Algum tempo depois o tenente Cunnings, Natasha e Liam chegaram ao local do crime. Os peritos não haviam chegado, mas alguns policiais já tiravam fotografias.

– Meu Deus como alguém tem a coragem de fazer algo assim? - disse Liam.

– Uma crueldade sem tamanho - disse Natasha. - Um homem desse merece ser transformado em eunuco.

Carl ainda se recompunha pela morte do suposto assassino, mas depois disso sem sombra de dúvida o caso do estripador não foi resolvido.

O corpo de Larisse estava completamente estripado. O cadáver ficou sobre a cama, nua, com o abdome aberto e os órgãos retirados por completo. O pescoço dela havia sido esfaqueado, olhos arrancados, boca costurada e mamilos retirados. Sobre uma escrivaninha ao lado uma pequena caixa. Dentro um rim e uma carta.

" Caro senhor Tenente de Polícia,

A simploriedade do senhor custou três vidas. Creio que neste momento esteja se sentindo culpado pela morte de um homem inocente. A magia de ser um assassino em série é nunca ser pego no primeiro assassinato. Isso vicia, a sensação de ver a vítima chorar para não morrer é um primor. Fique com este peso na consciência, depois tente, mas só tente me pegar. Se for capaz.

Até uma próxima morte.

Estripador de Whitechapel"


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Notas finais do capítulo

Eai?



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