Estórias De Horror escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic, Duki


Capítulo 39
Capítulo XV


Notas iniciais do capítulo

ÚLTIMOS CAPÍTULOS
Enfim chegamos na reta final da história e já estou ficando com saudades. Apesar de não ser muito aterrorizante esta creepypasta vai deixar um legado como a anterior. Por favor se leu até aqui, leia até o final. Juro que não se arrependerá. Boa leitura ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/321905/chapter/39

– Senhor Willame Ford qual era a sua intenção quando matou as duas meretrizes? E qual foi o motivo do assassinato do dono da pensão? - iniciou Carl com suas perguntas.

– O senhor está enganado se pensa que sou eu o assassino. Eu nunca dei motivo algum para fazer com que os outros pensassem em mim como o estripador.

– Todas as provas estão contra você. Foi visto no jardim momentos antes do assassinato do Barker, tentou atacar a senhorita Minerv. O que há de engano nisso?

– Na noite em que o velho morreu eu estava no jardim sim, porém não fui eu quem o matou. Naquele dia, pela manhã, eu vi um telegrama na porta da pensão, eu o peguei para ler. A pessoa que havia escrevido estava ameaçando a senhora Barker de algo muito grave. Eu a chantageei naquele dia.

– A senhora Doroteia? O que dizia no telegrama?

– Antes de falar sobre isso falarei sobre a minha relação com Minerv. Eu tenho raiva de meretrizes, porque minha ex mulher foi uma. Nos separamos, mas a minha mágoa em descobrir que a minha ex-esposa era uma maldita prostituta ficou. Foi aí que, pra me fazer justiça, resolvi ser cafetão em Whitechapel e gerenciei algumas garotas. Durante meses eu as explorava e juntamente com Minerv sonegava impostos. O imposto, três mil libras, ficou com aquela vadia. Não era isso que você queria? A barbearia era só fachada.

Natasha e Liam ficaram perplexos. Logo o senhor Ford que tinha fama de homem direito.

– Sim, mas qual foi o motivo de ter matado as meretrizes? Elas te deviam?

– Não fui eu.

– Sobre Manfield Barker. Diga-me o que fazia no jardim da pensão.

– Eu tomava um ar no jardim, foi tudo meio por acaso. O velho tava procurando alguém e decidi seguir. Ele chegou perto do porão que já estava aberto. Eu não entrei ali primeiro, outra pessoa se antecipou.

Carl ficou confuso com o depoimento. Apesar de ser diferente do que esperava não era contraditório em relação aos demais. Tudo ficou estranho a partir daí. O tenente respirou fundo e continuou.

– O senhor deseja chá ou água?

– Chá por favor.

Carl pegou a chaleira e duas xícaras. Colocou para si próprio e para o outro. Pediu a Liam que tirasse as algemas.

– Bom senhor Ford, conte-me sobre essa história do telegrama - Carl foi beber o chá, mas desistiu e decidiu ouvir primeiro.

Willame bebeu o chá primeiro para depois falar. Quando ia abrir a boca para continuar o depoimento começou a passar mal e ter convulsão. O tenente se levantou para ajudar, Natasha e Liam também. O homem se contorcia como um animal agonizante. Até que depois de segundos espuma pela boca e morre em sequência. Tudo isso depois de beber o chá.

Carl olhou para a chaleira e percebeu que Ford foi vítima e que ele poderia também ter sido.

– Chamem os peritos para ver isso. Caramba eu quase bebi também.

– Com certeza chefe isso foi direcionado ao senhor - falou Natasha.

– Isso mesmo - respondeu Carl olhando pra Liam.

O tenente segurou a xícara que Will bebia. Uma fumaça saía do recipiente. Com certeza colocaram veneno no chá. Tanto para matar Ford como também ao tenente Cunnings.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Estórias De Horror" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.