Estórias De Horror escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic, Duki
– Tenente, tenente! - disse Liam ao ver o seu chefe deitado na calçada - o que houve com o senhor?
– Ai... acho que alguém me bateu por trás - ele olhou para sua arma solta e a pega. Lembrou-se que a pancada foi por trás e que com certeza foi uma pessoa. - Me ajude a levantar...
Liam ajudou o seu superior a ficar de pé. Carl olhou para as luvas que o jovem usava, porém não deu muita importância. O rapaz disse que não viu nada atrás da pensão e que era tudo escuro.
Carl resolveu entrar na pensão. O velho empregado atendeu.
– Senhora Barker, os policiais.
– Obrigada Jones. Que surpresa senhores. Como podem ver estamos numa festa entre familiares. Mas entrem, por favor - disse ela mostrando-se angustiada. Carl logo percebeu.
– Há algo de errado senhora Barker?
– Tenente Cunnings o meu marido desapareceu há pouco tempo. Não o encontro em casa.
– Será que ele não esta na parte de trás da pensão? - sugeriu Liam.
A dona da casa afirmou com a cabeça. Para ela poderia sim estar lá, mas não gosta de sair porque tem medo e estava muito frio.
– Ai pelo rei deste reino o que aquele homem foi fazer ali - se lamentou.
Os três foram verificar o jardim da casa. Nesse tempo Harrison, Willame, Robert e Ektor voltaram para a festa quase encerrada. O primeiro a sair foi o tenente, sacou a pistola e ficou olhando para todos os lados. Não havia nenhuma iluminação ali. Logo depois foi a vez de Doroteia a sair e por fim Liam que dava cobertura. O trio parou de frente ao porão.
– Aberto. Precisamos entrar lá - Carl.
– Sim com certeza. Eu não entendo o que o Manfield foi fazer ai dentro. Um depósito cheio de poeira.
Eles desceram na mesma ordem. A mulher levava consigo uma lâmpada a óleo para iluminar o local. Nada havia de estranho, por enquanto. Carl pediu a lâmpada a ela e o homem iluminou a sua frente, viu algo medonho.
– Por céus! - disse ela ao ver a cena - Meu marido!
– Não se aproxime do corpo - impediu o tenente.
Doroteia ficou chocada ao ver o seu marido com arame farpado em seu pescoço. O velho estava completamente nu e com os punhos pregados contra a parede como se ali fosse uma cruz. Realmente uma cena bem bizarra.
Minutos depois a perícia chegou ao local para investigar e recolher o corpo. Alguns parentes que ainda estavam na festa consolaram a viúva. Esta não parava de chorar.
– Acho que precisamos chamar todos os inquilinos para um depoimento na delegacia - informou o tenente.
– Concordo chefe - assentiu Liam. Este terminou de beber o chá e pôs a xícara na mesinha de centro. - Obrigado pela gentileza.
– Por nada - disse o empregado.
Carl foi tentar conversar com a viúva, mas algo lhe chamou atenção. A xícara que Liam bebera há pouco com mancha preta, de carvão. Pensou no que lera na parede do porão, escrito com carvão.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!