Estórias De Horror escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic, Duki


Capítulo 28
Capítulo IV


Notas iniciais do capítulo

Finalmente consegui postar mais um capítulo. Tava com as ideias trancadas para essa fic. Agora eu já reuni ideias para continuar. Espero que gostem.



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A senhora Barker estranhou um pouco a presença da polícia na porta da sua pensão. Eram dois homens bem vestidos. Um jovem loiro e bem parecido, outro já de idade com um bigode e com um pouco de barriga saliente. Eles mostraram os distintivos e disseram que estavam investigando a morte de uma prostituta na região. Barker ficou assustada ao saber que se tratava de Anabelle Lacombe, sua hóspede.

– Vamos entrando senhores, a casa é de vocês - falou Doroteia abrindo a porta dando passagem para os dois.

Carl e Liam perceberam a presença de algumas pessoas na sala da casa. Havia um homem com uns quarenta anos aproximadamente fumando um charuto com bastante afinco sentado no sofá da sala. Ele conversava com outro homem, mais jovem, que estava ali.

– Senhores eu sou o detetive Carl Cunnings da Scotland Yard. Eu vim fazer algumas perguntas sobre a morte da prostituta Anabelle Lacombe que também se hospedava neste local - disse o homem aos dois na sala.

– Senhor Cunnings é uma honra nossa ver uma pessoa de grande gabarito chegar nesta humilde moradia - falou o quarentão - deixe-me apresentar. Eu sou Harrison Lane e também hóspede.

– Eu sou Ektor Crane, médico e anatomista. Prazer.

Os dois cumprimentaram o detetive. Liam também foi cumprimentado. Então eles pediram que os demais descessem para que fizessem as perguntas necessárias.

...

– Senhor Harrison Lane diga-me o que o senhor achava sobre a senhorita Lacombe - disse Carl.

– Essa mulher vivia mais fora daqui do que dentro. Sempre falava que iria mudar de vida, porque ia achar um homem rico para sustentar. Não entendia muito o que ela quis dizer sobre isso. Mas algo de estranho me chamou a atenção. Ontem ela saiu bem cedo da pensão. Eu a vi, pois me acordo cedo demais. Achei estranho isso.

– Teve algo contra ela?

– Não senhor. Pelo contrário. A gente conversava muito. Nunca tive nada contra ela.

..

– Senhor Ektor Crane fale um pouco sobre a senhorita Lacombe.

– Senhor Cunnings para ser sincero nunca tive contato direto com ela. Não poderia falar algo que não sei. A única coisa que achei curioso foi o fato dela ter vindo falar comigo pedindo para que eu aceitasse o programa dela. Acho que ela, por ser de meia idade, já não encontrava clientes. Isso foi anteontem.

..

– Então senhor Willame Ford, diga-me o que achava da senhorita Anabelle.

– Uma mulher vulgar, sem escrúpulos. Eu odiava ela no fundo do meu coração. Como detesto todas as meretrizes, só não tive coragem de matá-la. Porém eu discuti com ela no mesmo dia que morreu. Já foi tarde.

– Sobre o que discutiam?

– Ela queria fazer programa aqui na pensão e não tolerei isso. Depravada filha da mãe.

Carl e Liam se olharam surpresos pela objetividade das respostas do barbeiro.

– Pode ir.

..

– Sabe senhor Cunnings eu dava conselhos para aquela menina. A pobrezinha sempre vivia de um jeito imoral, mas mesmo assim eu senti pena dela - falou Doroteia - um dia eu conversei com ela e lhe dei conselhos. Disse para que parasse de viver uma vida devassa ou então a sociedade iria rejeitá-la. Ela me ouviu e saiu a noite. Fiquei com muita dó dela quando vocês me disseram que ela morreu.

– Acalme-se senhora Barker. Ela era meretriz e existem pessoas que não toleram esse tipo de gente - falou Liam dando um lenço para a mulher.

– Eu sei meu querido, mas é triste. A coitada estava tendo dias muito difíceis. Até pagar a estadia era difícil.

Os dois dispensaram a mulher, pois ela estava emocionada demais para continuar.

..

– Senhor Barker o que achava da senhorita Anabelle?

– Era uma prostituta - falou o velho na cadeira de balanço - então não é uma boa pessoa.

– Tem mais algo pra falar? - Perguntou o tenente.

– Só quero tirar a minha soneca da tarde - o velho saiu da frente dos dois com a ajuda da esposa.

..

– Senhor eu mal falava com ela. Não sei muito da vida desta mulher. Eu sabia que ela era prostituta e vendia o corpo para obter dinheiro e pagar a pensão, porém era só isso. Ela nem falava comigo. Nós não tínhamos nenhum contato.

– Viu algo de estranho nos últimos dias?

– Nada em especial. Sô as discussões que ela tinha com o senhor Ford. Só isso.

– Obrigado pelas declarações Robert. - Carl dispensou o rapaz.

Os dois recolheram tudo o que escreveram sobre as declarações dos moradores. Era muito curioso cada um falando. Cada qual tinha um jeito de falar da prostituta. Para o tenente Cunnings o assassino estava lá dentro daquela pensão.


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Notas finais do capítulo

Boa noite pessoal. Comentem se quiser. ^^



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