Os cinco finalmente chegaram na tal área em que Júlio havia dito que a criatura perambulava com mais regularidade. Era um local bem mais esquisito. Uma floresta não tão fechada, no entanto com árvores antigas e muitas folhas no chão por causa do outono que estava chegando. Jonathan estacionou o carro numa trilha ali próximo e pegou todos os mantimentos possíveis. Claro que David e Jennifer ajudaram a pegar as coisas e mantimentos. Júlio e Wayne pegaram as munições e armas. 

— É isso aí crianças vamos lá. Não adianta ficarmos aqui. Precisamos iniciar a nossa caça — Júlio colocou duas pistolas na cintura e ainda carregava uma escopeta.

— Espera um momento e o nosso carro? Ficará aqui assim? — perguntou Jennifer.

O The Killer cuspiu ao chão — Não dá pra entrar neste matagal com esse carro. Vai querer ficar sozinha aí nesse veículo fique. Não me responsabilizo por nada que vier acontecer contigo.

É claro que a moça foi junto. Eles andaram uns duzentos metros a leste até chegarem num local espaçoso entre algumas árvores. O suficiente para armarem umas barracas. Os rapazes, menos David, armaram três barracas. Júlio e Wayne preferiam dormir em sacos.

— Tudo pronto. Agora só falta o que é mais importante. Caçar a criatura definitivamente — disse o velho caubói.

David parou de filmar e foi ler o diário. Em poucas páginas soube que o estranho bicho apreciava carne. Era uma boa ideia ter que caçar algum animal primeiro pra depois usá-lo como isca. Júlio achou uma ótima ideia e resolveu fazer isso.

Separou o grupo em dois. Wayne ficaria com Jennifer enquanto Júlio ia caçar com os dois rapazes. 

— Ei garota tome isto — ele deu um revolver para ela — Para sua defesa. Mas não se preocupe, pois o Wayne está fortemente armado e tem condições de te proteger.

Os três saíram atrás de algum animal. David continuava a filmar tudo ali na floresta. Até chegarem perto de uma toca de uma raposa. O velho armou uma armadilha com um pedaço de carne e ficou esperando juntamente com os dois atrás de uma árvore. Assim que o animal apareceu o caçador deu um tiro e matou. Deu mais dois tiros pra cima para avisar aos outros que estava tudo bem.

— Que droga esse aparelho de GPS está quebrado — resmungou Jonathan.

— Aparelhos eletrônicos não costumam pegar com regularidade por essas bandas. Nem tente porque não vai funcionar mesmo — disse o homem indo na direção do animal morto. Sujou-se com o sangue do próprio e teve que ser obrigado a ir até um riacho próximo.

Na verdade esse riacho é o mesmo em que um caçador foi atacado no dia anterior. Enfim Júlio se limpou e limpou o animal. Enquanto isso Jonathan se distanciou um pouco e viu uma trilha de sangue na direção da floresta e seguiu. Chegou até um ponto e viu uma cena que nunca na sua vida sonhara em ter visto.

— Meu Deus — disse ele abismado.