Sombras escrita por Welcome to City of Bones


Capítulo 4
Estou abraçando o chão




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- Não acredito que voce me fez vir aqui -resmunguei fazendo cara feia
- Se eu não fizesse sua mãe faria.
- Mentira
- A é?! Entao por que a sua mãe deixou comigo o cartão de crédito dela comigo para comprar o que voce quisesse?
- Tá brincando?! - Minha mãe jamais deixaria eu comprar tudo o que eu quisesse com o cartão de crédito dela.
- Não estou Ayra. Está mesmo na minha bolça.
- Traidora- resmunguei
- PARA DE FAZER CARA FEIA, PARECE UMA CRIANÇA.- repreendeu Sky
Permaneci em silencio
- Que foi agora? Tá querendo sorvete? -Ela perguntou sarcasticamente
Olhei para ela mas continuei em silencio.
- Ok, acho que você não quer sorvete.-Ela suspirou
- Eu não disse isso.
- Então você quer sorvete? -Perguntou
- Quero- assenti
Ela se levantou do banco e me deu a mão para me levantar tambem
- Algum dia desses eu ainda te mato...-disse Sky
- Algum dia, mas agora vamos comprar o meu sorvete.
- Vamos para a praça de alimentaçao do shopping lá deve ter um monte de sorveterias.
***
-Está feliz agora?! Já comeu o seu sorvete -Disse Sky
- Muito...-disse
- O que vamos fazer agora?- perguntou Sky
-Vamos embora
- Mas você nem comprou nada! -choramingou Sky
- Eu comprei um sorvete- Retruquei
Sky colocou as mãos na cintura e disse:
- Mas você não pode sair por ai usando um sorvete
- Isso é você que diz... - respondi
-Ahhhh -grunhio ela
- Que foi ?-perguntei
Ela respirou fundo depois inspirou
- Nós não vamos embora ate você comprar algo. Que de preferencia seja uma roupa, vamos andar um pouco para ver as lojas.
- Ta bom- Discutir com Skyller era como pedir para uma parece sair do lugar.
Nos andamos por um tempo, ate Sky parar e apontar para um vestido.
- Olha que lindo aquele vestido!
Eu olhei para o vestido que ela estava apontando. Azul com estampa floral.
- Aquilo é um vestido ou a cortina da sua vó?-perguntei
- Que? -ela me lançou um olhar indgnado, depois olhou de novo para a vitrine- 1° Eu estou falando do vermelho ao lado.2° Minha avó nunca usaria uma cortina com essa estampa!
Eu olhei de novo a vitrine.
-Sky aquilo é uma blusa.- Era curto demais para ser um vestido
-Para mim é um vestido! -retrucou
-Mas é uma blusa!
- Se é uma blusa, por que o manequim tá só com a parte de cima? -Ela perguntou
E como eu disse discutir com Sky era como pedir para uma parede sair do lugar.
- Eu vou entrar e experimentar - Ela avisou
- Ok, eu vou ficar sentada naquele banco.
- Não vou demorar. -disse ela e entrou na loja
É claro que vai -pensei.
Perto da loja em que Sky entrou tinha uma livraria ela ia demorar mesmo.
Entrei na livraria e parei na parte de ficção, havia tantos livros que eu queria ler. Depois passei na sessão de DvD's e Cds.
E como eu podia esperar, a minha otima habilidade de andar de salto atacou outra vez. Eu tropecei e cai de cara com o chão. Meu tornozelo doia. Eu ainda mataria Sky por ela me fazer usar essa arma fatal que era o salto,feito pelos homens para que tornasse a fuga de uma mulher impossivel. Você já tentou correr de salto? Não? Eu já, é impossivel.
- Você caiu? -Disse uma voz masculina, grave mas ao mesmo tempo doce.
Não olhei para ver quem estava falando.
- Não.- ainda nem tinha tentado levantar, mas sabia que logo teria porque é claro que uma garota jogada no chão da livraria não chamaria atenção -É que eu estava me sentido solitaria e decidi abraçar o chão.
E vi uma mão estendida na minha direção.
Ergui o olhar e logo fiquei arrependida do que disse, por ser tão grossa. Ele tinha os cabelos loiros, olhos castanho avermelhado, era alto, musculoso. Muito musculoso, dava para ver isso por sua camiseta gola V preta. Fiquei olhando para a sua mão.
- Vamos, pegue. Eu não mordo.
Aceitei a sua mão e frazi a testa de dor quando meu pé pisou no chão.
- O que foi? -Ele perguntou parecendo realmente preocupado
Eu não sabia como ou o por que. Mas tinha a sensação que eu já tinha-o visto antes. Olhei para baixo e vi que tinha quebrado o salto.
- Eu tropecei e quebrei o salto e acho que torci o tornozelo.
- Temos que te levar para o ambulatorio -Disse o estranho decidido.
- Tem amubatorio aqui? -Perguntei apoiada nele.
- Você nunca precisou ir para o ambulatorio?- Respondeu ele com mais uma pergunta.
- Por que eu iria ao ambulatorio? - respondi
- Sei lá, você parece um imã de acidentes...-murmurou
- A pior parte é que eu nem te conheço e você tem razão-resmunguei
Antes que eu pudesse falar algo ele passa os braços debaixo de minhas pernas e me colocou em seu braços.
-Faz um favor para mim?-perguntei
- É só você pedir.- Ele falou isso com a maior naturalidade como se nos conhececemos a muito tempo.
- Me põe no chão?- Nossos rostos estavam tão proximos que uma minima inclinação minha ou dele resultaria em um beijo.
- Não -ele sussurrou em meu ouvido

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