Uma Nova Vida Ao Seu Lado - NaruHina escrita por juhricardo


Capítulo 7
Surpresas


Notas iniciais do capítulo

E aí gente! Tudo beleza com vocês? Primeiramente eu quero agradecer vocês pelos comentários fofos e pela paciência. Bom, mas é o seguinte. Eu quero me desculpar pela demora de postar. Agora que meu curso de inglês voltou, ta me complicando um pouco, mas eu prometo que vou tentar diminuir os intervalos de postagem. Outra coisa que eu preciso me desculpar é por causa do tamanho desse capítulo. Pois é, eu notei que ficou pequeno, mas desculpe mesmo, foi a primeira e a última vez. E por último eu gostaria de avisar que eu to indo para a praia hoje e só volto quarta. Ou seja, um semana sem capítulo. Mas não me matem. Eu prometo que na volta posto um mega capítulo, pra compensar vocês. Beijos e boa leitura!



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Naruto aproximou – se lentamente de Hinata. Ele podia ouviu a respiração da garota se tornar pesada e descompassada e isso o deixava cada vez mais nervoso e irracional. Ele parecia estar em transe.

“Ai meu Kami! O que você está fazendo Naruto?” Hinata olhava aqueles olhos azuis se aproximando cada vez mais. Não sabia como agir e estava tão imóvel quanto os rostos dos Hokages gravados nas rochas.

“Meus Deus, esse perfume é de enlouquecer!” Naruto parou bem na frente de Hinata, estando separados por poucos centímetros. Ele a encarava, hora olhando para os olhos perolados, hora a pequena boca da moça. “Ahhhhh eu preciso me controlar!” Naruto tentava a todo custo manter sua sanidade, mas esta estava se tornando uma tarefa praticamente impossível quando estava perto da Hyuuga. Naruto mirou os lábios rosados e delicados de Hinata e inconscientemente foi levando os seus de encontro aos dela como se estivesse sendo controlado por uma força maior (Eu: Aham, sei... Força maior né Naruto... ¬_¬) . Ele fechou os olhos, mas ao invés de sentir seus lábios pressionados contra os dela, ouviu um baque surdo. Abriu os olhos, à procura da origem do ruído. Hinata não estava mais à sua frente e ele instintivamente olhou para baixo. A Hyuuga fora de encontro ao chão, após ter desmaiado. Suas bochechas estavam vermelhas como morango. Essa era a velha Hinata que o Naruto conhecia. Ele riu, logo antes de entrar em pânico.

– Aiii caramba! O que foi que eu fiz? Eu tentei beijar ela! Por quê! Eu não gosto dela e nem ela de mim (Eu: Aaaaaah Naruto vai pro raio que o parta pôh!). – O rapaz andava pelo quarto, quase arrancando os cabelos. – Agora ela ta aí desmaiada por minha culpa. Ela vai me odiar, me chamar de tarado! Vai embora daqui!

Naruto parou de caminhar e num surto de racionalidade e bom senso lembrou – se que havia uma garota desacordada no chão do quarto. Ele olhou – a por alguns instantes, e suspirando, pegou – a no colo, e com a delicadeza de quem põe um bebê no berço, ele a depositou na cama de casal, que era coberta por uma colcha quadriculada em preta e branco, com ideogramas japoneses e um travesseiro igual a colcha. Ele sentou – se na beirada do colchão e observou – a. A pele da garota voltara a ser branquinha.

– Droga, como eu pude fazer isso?! Eu devia estar fora de mim. Ela é apenas minha amiga. – Naruto fechou os olhos e baixando a cabeça encostou a testa nas palmas de suas mãos – Ah Hinata, me desculpe...

– Não se preocupe Naruto - kun. – O rapaz deu um pulo. E olhou para Hinata que encarava, com um sorriso mínimo no rosto. Naruto não pôde deixar de sorrir aliviado. – Às vezes nos acontecem coisas que não podemos entender. – Nesse momento uma lembrança de sua mãe e seu pai surgiu na mente da Hyuuga. Fora quando os dois descobriram que Hani estava grávida. Seu pai estava tão alegre. Ele abraçava e beijava a mulher de minuto em minuto, tamanha sua felicidade de saber que teria outra filha. Hinata lutou contra uma lágrima, que teimava em escorrer.

– Pois é né... Mas você tá legal mesmo? – Naruto notou a mudança de expressão da garota.

– Estou s... – Hinata não terminou a frase. Ela sentou e curiosa, puxou o travesseiro para seu colo, tateando por dentro da fronha. Retirou de lá uma revista. O plano de fundo era rosa bebê. O título da revista era preto e cravejado com lantejoulas pratas. Lia – se em um canto rodeado por balões “Edição de Aniversário. Pôster em tamanho real da coelhinha do mês”. E bem no meio da revista, rodeada por manchetes do tipo: “Como ter a melhor noite com sua parceira” e “Top 10: Melhores casas noturnas de Konoha.” estava estampada uma mulher nua. Olhou a capa e mostrou para Naruto desafiadora – Um revista PlayBoy, Naruto?

Naruto parecia ter comido um pimenta malagueta e ter tomado cachaça logo em seguida. Ele arrancou a revista das mãos de Hinata esse controlando para não abrir a revista e dar uma conferida no tal pôster falou:

– É que... A revista... Bom... Era o Jiraiya que dormia aqui. Então né... – Naruto estava quase batendo o recorde de Hinata em ficar envergonhada em uma explicação. – Mas não se preocupe. Eu vou jogar no lixo.

Naruto se levantou da cama, ainda segurando a revista e saiu do quarto. Hinata, agora recuperada da surpresa, seguiu – o. Ele, com lágrimas nos olhos, rasgou a revista ao meio e tacou – a no lixo, claro, não sem antes dar uma pequena folheada na revista.

– E então Hinata, a gente não ia preparar o almoço? – Naruto agora sorria como uma criança, enquanto ia pra cozinha.

– Vamos sim. – Hinata sorriu, mas antes de acompanha – lo, ela olhou para cima, como se fosse conversar com Deus.

“Pois é, parece que o tempo está mudando a meu favor. Depois de tanta tempestade na minha vida, quem sabe não será o nascer de um sol tão brilhante e amarelo quanto os cabelos de um certo ninja atrapalhado. Bom, se vale de alguma coisa, tanto ele quanto o sol sempre iluminaram meu caminho mesmo... ”


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Enquanto isso, no hospital...

– Hum, parece que tem uma garotinha com conjuntivite. - Sakura falava para a mãe de uma garotinha que estava sentada na mesa de exame do seu consultório. A pequena tinha o cabelo cor de mel crescido até o ombro e seus olhos eram verdes como os de Sakura.

Sakura foi até a sua mesa, abrindo a gaveta e retirando um bloco de folhas. Ela começou a escrever os nomes das medicações necessárias para o tratamento do problema da menina, enquanto repassava oralmente para a mãe da pequena.

– ... E quatro dias de repouso são o suficiente. Seguindo tudo que estiver escrito aí, essa mocinha linda aqui vai ficar boa logo, logo. – Sakura sorria enquanto fazia cafuné da garota.

– Muito obrigado doutora. Falaram-me que a senhora era uma excelente profissional. – Sakura achou que a mulher fosse se ajoelhar para agradecer, tamanha era a gratidão que ela demonstrava – E vejo que têm razão. A senhora é muito boa mesmo.

Sakura sorriu. Tão bom quanto melhorar a saúde das pessoas, era o reconhecimento de um trabalho bem feito, e feito com amor e dedicação. Ela acompanhou as duas até a porta, para que pudessem seguir seu caminho. Quando sakura girou a maçaneta e puxou a porta de maneira que fosse possível visualizar o exterior da sala, seus olhos esmeralda focaram em um rapaz encostado na parede com as mãos no bolso da calça. O olhar dela analisou - o de baixo para cima. O rapaz usava um tênis branco simples, uma calça jeans escura, e uma camiseta preta de manga curta, que apesar de não ser muito justa, ela deixava o corpo bem definido do rapaz à mostra. O cabelo preto bagunçado finalizava aquela visão divina. Mas claro nada comparado aos olhos cor ônix que a miravam, em um misto de curiosidade, diversão e uma pequena pitada de desejo.

A médica se despediu da mulher e da filha, que seguiram pelo corredor, e voltou sua atenção para o homem que não desgrudara os olhos dela desde que a porta fora aberta. Ela o encarou, estupefata.

– Sasuke...? – Ela não conseguiu falar mais nada, pois simplesmente sua mente parara de trabalhar.

– Eu ia bater, mas ouvi outras vozes, então preferi esperar a consulta terminar. – Ele falou apontando para a moça que saíra agora a pouco. A voz era como um chute no joelho de Sakura, fazendo com que suas pernas fraquejassem.

– C-como sabia onde me achar? – O cérebro de Sakura descongelara. Ela saiu da sala e fechou a porta.

– Bom, eu tenho boca, né. Já que nem você e nem o Naruto foram me ver. Eu achei melhor procurar vocês. – Ele falou em seu costumeiro tom desinteressado. – Ah e antes que eu me esqueça, seria uma boa ideia dar um babador para aquela recepcionista.

– Ãhn, claro... Eu vou me lembra disso. – Sakura tentava a todo custo encontrar algum assunto para tentar iniciar uma conversa civilizada. – Então, eu peço desculpas por não te ido, mas eu realmente estava... Você sabe... Bem ocupada (Eu: Mentiraaaaaa!)...

– Não tem problema. Eu só realmente não entendo o que aconteceu o com dobe... – Sasuke parecia estar aproveitando a conversa, mas era bem difícil afirmar com certeza. Sua expressão era realmente difícil de entender.

– Estranho o Naruto não ter ido. Ele que sempre corria atrás de você.... – Sakura lembrou – se das vezes em que pedira ao Naruto para que trouxesse seu amado de volta.

– Quem sabe eu não passe lá mais tarde. Mas olhas só, eu saindo para almoçar fora, então sei lá, pensei em passar por aqui e ver se você não gostaria de me acompanhar. Você pode escolher o lugar. – Ele sorriu. Ela petrificou. – E então, topa?

Sakura foi pega desprevenida. “Almoço? Como assim? Quem é você e o que fez com o antigo Sasuke?!”.

– Eu... – Sakura não sabia o que dizer.


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Notas finais do capítulo

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