Uma Nova Vida Ao Seu Lado - NaruHina escrita por juhricardo


Capítulo 11
Nem Freud Explica...


Notas iniciais do capítulo

E aí gente! Há quanto tempo! Pois é, quase 3 meses. Eu sei, vocês devem estar achando que eu sou uma trouxa que largou a história e tudo mais né. Eu não tiro a razão de vocês. 3 meses é tempo pra caramba. Mas eu jamais deixarei essa história. Vou até o fim, pois amo escrevê -la. Esses três meses foram coisas minha mesmo, a cabeça não estava ajudando, enfim, eu relaxei. Mas eu estou de volta e dessa vez, vou postar no tempo direito, prometo. Bom, chega de enrolação porque isso vocês já tiveram de sobra. Boa leitura!



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Ao ver a irmã mais velha, os olhos de Hanabi brilharam e Hinata notou vários machucados em suas mãos e braços, um enorme corte atravessando a bochecha direita da garota, fora alguns curativos em seu rosto.

- Onee - chaan!! - Hanabi pulou na irmã, abraçando - a.

Hinata retribuiu o abraço da menina, apertando – a cada vez mais forte, recompensando esse pequeno (mas doloroso) tempo que passara longe dela. Sua mente trabalhava há mil. O caloroso abraço. O corpo todo ferido da pequena. Hanabi a abraçava cada vez mais forte e tagarelava coisas como "Sua vaca! achei que tinha esquecido de mim!". Numa espécie de surto de realidade, Hinata desfez o abraço e colocou as mãos nos ombros da irmã, ajoelhando-se para poder olhar nos olhos perolados da garota.

- Hanabi. Quem fez isso com você? - A voz de Hinata era séria e preocupada.

- Isso o que? - Hanabi perguntou. Hinata, com o olhar, indicou a inúmeros hematomas pelo corpo da pequena Hyuuga. - Ah! Não se preocupe. Não foi nada - Hanabi falou.

Hinata não acreditou não irmã.

- Hyuuga Hanabi, por acaso a senhorita acha que eu sou idiota? - Hinata retrucou.

- Acho. - Hanabi concordou rindo. Ao ver a cara da irmã de "Tem certeza que essa é sua resposta final” continuou- Não, quer dizer... Só um pouquinho...

Por sorte, Hinata tinha um absurdo autocontrole e não começou uma típica discussão de irmãos com a pequena. Depois de respirar três vezes ela disse:

- Hanabi, Eu sou sua irmã. Sabe que pode confiar em mim.

Hanabi pareceu pensar, analisando a melhor opção. Por fim respondeu:

- Ok sua chata. Vamos dar uma volta que te conto.

As duas se puseram a caminhar em direção à saída da academia. Hanabi contou à Hinata que seu treinamento no clã tinha ficado tão rígido, que seu primeiro treino terminou com ela sendo levada desacordada para a enfermaria (uma espécie de consultório para os membros do clã) após levar um poderoso Juuken no peito. Contou também que quem a treinava era Hiashi e que o nível de seu treinamento subira consideravelmente. Daí o motivos de seus ferimentos. Claro, alguns, ela teve a bondade de avisar que foram devido a uma briga na escola (O que lhe rendeu um belo sermão de Hinata).

A Hyuuga mais velha então perguntou sobre como as coisas tinham ficado após a discussão entre ela e Hiashi e recebeu a seguinte resposta:

- Naquela mesma noite, mais tarde, papai convocou uma reunião geral. Falou a todos que você estava desequilibrada emocionalmente e por isso inventou tamanhas calúnias. Claro que 99% daquele bando de retardados acreditaram no papai. E claro, pra não se incomodar com o 1% dos que não acreditaram nessa palhaçada, ele fez questão de deixar bem claro que qualquer um que voltasse a comentar esse assunto dentro ou fora dos nossos portões seria castigado. Severamente. - Hanabi apontou para seu olho esquerdo, que apesar de quase curado ainda mostrava sinais de ter sido machucado por um belo soco. - Eu sou bom exemplo disso.

- Do que está falando!? - Hinata encarou a irmã. Temeu o que esta a por vir.

- Bom, no fim da reunião eu perdi o controle e falei que papai era um mentiroso e acabei mandando todos os conselheiros para o inferno. Como brinde, ganhei um belo soco na cara daquele conselheiro velho com cara de sapo. Claro que agora eu também estou sendo tachada de louca. – hanabi revirou os olhos.

O sangue de Hinata borbulhava. Não compreendia como as pessoas daquele clã podiam ser tão mesquinhas a ponto de acreditar naquilo. Ela não era desequilibrada. Hanabi não merecia apanhar. E seu pai, bom seu pai era um monstro. Não só ele. Mas todos aqueles conselheiros. Não podia mais deixar Hanabi viver lá, mas com as coisas tensas com Naruto, seria falto de bom senso pedi-lo algo. Mais uma vez sentiu - se o ser mais inútil da terra. 

- Mas então, veio me buscar pra me levar pra longe daquele clã infernal ou não? - A voz tirou Hinata de seu transe e ela mirou a irmã. Os olhos de Hanabi brilhavam de esperança. Hinata suspirou e passou o braço em volta do ombro da irmã.

- Infelizmente não. - A expressão de Hanabi murchou. – Ainda não tenho como fazer isso. Só precisava te ver. Saber se estava bem. Não estou acostumada a ficar longe de você.

- Mas porque não posso ficar com você!? Por onde esteve? Quer dizer, onde você tá morando?

As duas passaram pela Praça de Konoha, a mesma que duas noites atrás, servira como descanso para Hinata e sentaram - se em um banco qualquer. Hinata contou pela milésima vez tudo que acontecera desde sua saída turbulenta do clã (Minimizando algumas coisa sobre o assalto). Ao terminar seu relato, o olhar de Hanabi era pura surpresa.

- Você? Na casa do Naruto? Isso é... Nossa! Você pelo menos vocês tem camisinha né? - Hanabi, muito precoce, se levantara do banco e sorria.

- Ahn?! – Hinata arregalou os olhos.

-Vai me dizer que vocês não fizeram absolutamente nada?! Putz! Desse jeito você vai acabar morrendo virgem, sabia?- A pequena olhou para a irmã mais velha indignada. Hinata, por sua vez, desejou mais do que nunca se um avestruz e poder enfiar a cara em um buraco.

            - Hanabi, onde você anda aprendendo esse tipo de coisa? – Hinata não conseguia deixar de sentir admiração pela grande capacidade que Hanabi tinha de falar sobre qualquer coisa sem um pingo de vergonha na cara.

-Ah , aprendendo né! Agora olha só Onee - chan, eu to com fome...

Hinata deu um tapa na própria testa. Como tinha sido estúpida. Esquecera completamente desse detalher. Deveria ter trazido algo para a irmã comer. E agora estava sem dinheiro, não haveria como conseguir algo para dar à pequena.

- Hanabi... Eu... Me desculpe. Eu não tenho...

- Então parece que eu cheguei bem a tempo. - manifestou - se uma voz atrás delas, interrompendo HInata. Aquela inconfundível voz que despertava tantas reações involuntárias no corpo da Hyuuga.

As duas viraram na direção da voz e encontraram Naruto recostado numa árvore com as mãos nos bolsos, observando – as e sorrindo. Usava uma bermuda jeans e uma camiseta laranja (Justa o suficiente para deixar seus músculos bem definidos) com o símbolo do redemoinho na frente. Seus cabelos estavam molhados e caíam sobre a testa.  As duas se levantaram. Era difícil saber qual das duas irmãs Hyuuga babava mais.

-Onee - chan... - Hanabi sussurrou para que só Hinata ouvisse. -... Se você não agarrar esse homem duma vez, eu passo na sua frente e pego pra mim.

O loiro se aproximou das irmãs e ignorando a presença da mais nova, encarou Hinata no fundo dos olhos cor perola da garota. Ela por sua vez, tentava desviar o olhar, tamanha sua timidez naquele momento. Mas algo a impedia. Ela não sabia se eram aqueles olhos azuis vivos, aquele rosto tão perfeitamente desenhado, ou aquele perfume que a deixava fora de controle. Tentou falar alguma coisa, mas o máximo que conseguiu foram algumas palavras, pronunciadas num sussurro que nem ela própria conseguira entender. Por fim, Naruto quebrou o silêncio.

- Hinata, me desculpe.

Aquelas três palavras surpreenderam a jovem. Esperava ouviu tudo, menos aquilo. Não conseguiu esboçar reação.

- Eu... Eu fui um grande idiota. Eu não estava pensando direito e acabei falando bobagens e descontando tudo em você, que não tinha culpa de nada. Depois que você saiu, eu me senti muito mal e me dei conta de quanta besteira em falei. Quer dizer, você é uma pessoa maravilhosa, e eu não passo de uma criança birrenta que não enxerga o óbvio. Eu não quero perder uma pessoa como você por causa dessa minha burrice. – Naruto baixou a cabeça, como uma criança que sabe que fez arte. 

Hinata estava perplexa. Ver o rapaz naquele estado era de cortar o coração. Sim, ela ficara realmente chateada com tudo que acontecera, mas, por favor, que atire a primeira pedra quem nunca, num acesso de raiva, falou sem pensar. Ela sorriu e com a mão direita levantou o queixo do rapaz docemente, para retomar o contato visual. Ele ficou surpreso, mas aquele toque era surpreendentemente reconfortante.

- Naruto - kun, você não sabe com me dói te ver assim, triste.  Você gosta da Sakura há muito tempo, eu entendo isso e imagino como deve ter sido duro pra você lidar com essa notícia, assim tão de repente. Nós somos seres humanos e erramos. Eu também me exaltei, falei quando deveria ter ficado quieta e te ouvido. Ou seja, devo ser tão birrenta quando você. – Ela sorriu. Ele retribuiu.

– Pra ser sincero eu nem sei mais o que sinto pela Sakura. Está tudo tão confuso. Mas dói. Às vezes eu me sinto só. Pergunto-me se existe alguém por aí que vá gostar de mim algum dia. – Naruto falava como se estivesse conversando consigo mesmo. Ao olhar para Hinata, o rapaz tentou fazer uma cara indignada. – Mas que droga, to parecendo um maricas falando desse jeito.

Os dois riram como crianças. Parecia que tudo que acontecera antes não passara de brincadeira.

-Alooou!!!! Eu ainda estou aqui. E minha fome também!! - Hanabi acenava com a mão ao lado dos dois, sem qualquer sucesso.

Em um ato desesperado, a pequena Hyuuga deu um forte pisão no pé de Naruto. O pobre loiro saiu gritando e pulando feito saci pererê. Hinata por outro lado não sabia se ajudava o garoto ou se brigava com a irmã. Naruto sentou – se no banco que há alguns instantes era ocupado pelas irmãs e falou, fingindo indignação.

- Que isso Hanabi!? Isso é jeito de tratar alguém que está de oferecendo um almoço?!

- Sério mesmo!? Caramba além de lindo você é gentil e rico ainda! Abençoado seja Kami – sama que enviou essa criatura pra mim! – Hanabi, num surto de “religiosidade” olhava para o céu azul e com poucas nuvens de Konoha e agradecia loucamente. – Mas o que estamos fazendo aqui discutindo?! Vamos duma vez que eu estou necessitada de nutrientes.

Hanabi falou enquanto puxava os dois em direção a uma churrascaria.

Depois do almoço...

- Quem ta afim de um sorvete? – Perguntou Naruto de repente enquanto saíam do restaurante e passavam pelo parque.

Hanabi levantou as duas mãos

- Morango com bola extra. Chocolate pra Onee – chan.  – A pequena manifestou – se. Hinata apenas assentiu rindo.

- Me ajuda a pegar pequena? Hinata, nos espera ali naquele banco, por favor? – Naruto apontou para um banco qualquer entre algumas árvores no parque.

Hinata concordou e sentou – se em um banco para esperar os dois que saíram em disparada, até se perderem da vista da garota. Fechou os olhos para aproveitar a leve brisa que passava por seu rosto e que parecia ser a combinação perfeita para a sensação de paz que se instalara em seu corpo. Não notou passos se aproximarem dela.

- Ora ora! Olha só o que temos aqui!

- Não é uma coincidência Mamui!?

Cada milímetro do corpo de Hinata gelou. Seu coração começou a bater descompassadamente, juntamente com sua respiração que se tornara acelerada. Lembranças de duas noites atrás retornaram contra a sua vontade. Seu corpo parecia reproduzir cada chute e soco que levara e sua mente a fazia relembrar de cada momento do que acontecera. Ela esperava que sua cabeça estivesse apenas lhe pregando uma peça, que aquilo não passasse de um terrível engano. Mas não havia como esquecer aquelas vozes tão facilmente. Ao abrir os olhos, suas suspeitas se confirmaram. Teve a infelicidade de finalmente olhar nos olhos dos canalhas que a assaltaram dias atrás. Parte de Hinata queria devolver toda a dor que eles haviam lhe causado, mas a outra parte estava tomada por uma sensação de pânico absurda, e impedia que a garota reagisse. Conseguiu apenas levantar – se e esboçar uma resposta. Surpreendeu – se com o tom sarcástico que conseguira adquirir naquela situação.

- Ótimo. Os três patetas voltaram.

Os três cercaram Hinata, tentando intimidá - la.

- Você acha que esquecemos o que você aprontou pra gente naquela noite?! – O rapaz que mais apanhara de Hinata aproximou – se da jovem. Hinata, por sua vez, manteve – se impassível. As pessoas que passavam olhavam a cena curiosas, mas não ousavam interromper.

- Você pensa que está a salvo? Pois está enganada! Você vai ter o que merece. – O segundo, que estava nas costas de Hinata se manifestou. Seu nome era Mamui.

Hinata manteve – se firme. Eles não tinham uma garotinha como refém. Não tinham nada que a impedisse de revidar uma briga.

- O que os idiotas pensam que podem fazer num lugar movimentado como esse?! – Hinata tentou blefar.

 - Você é uma Hyuuga. Seu clã é odiado por todos. Noventa e cinco por cento dessa vila adoraria ver um membro dos Hyuuga apanhando um pouco, pra variar. Ou seja, ninguém virá te ajudar. Além do mais somos três e ninguém será idiota o bastante pra se meter com a gente.

Dizendo isso Manui agarrou os cabelos da Hyuuga e puxou – os, fazendo a garota soltar um gemido de dor.  Um dos homens tentou deferir um soco no estômago da Hyuuga, mas esta foi mais rápida e aplicou o chute no rosto do rapaz, que caiu desnorteado. Com o susto da reação de Hinata, Mamui afrouxou o puxão de cabelo, dando brecha suficiente para a Hyuuga soltar – se e deferir um belo soco no rosto do rapaz, que caiu massageando a bochecha. Infelizmente Hinata não foi rápida o bastante para desviar do golpe do terceiro e acabou levando um forte soco no tórax. Gritou e caiu de costas, sentindo uma tremenda dor no peito. O rapaz, que até então se mantinha calado, falou com total desdém.

- Sua vadiazinha! Pensa que vai se safar tão fácil como na noite do assalto! Dessa vez nós vamos acabar com cada milímetro do seu rosto e...

Ele não pôde terminar de falar, pois foi jogado contra uma árvore. Mal caíra quando sentiu seu corpo ser levantado pelo pescoço. Abriu os olhos e deu de cara com um Naruto Uzumaki posseso de raiva.

- Então foram esses três lixos que fizeram aquilo com você Hinata?! – Naruto virou o rosto na direção da garota, que assentiu ainda assustada com o repentino aparecimento de Naruto. - Muito bom saber disso. Eu estava mesmo querendo bater um papo com vocês três.

 Naruto bruscamente jogou no chão o homem que segurava e começou a deferir uma sequência de golpes sem piedade. Os outros dois correram para acudir o amigo, mas suas velocidades não se comparavam a de Naruto, que rapidamente se virou e criou um Kage Bushin, correndo contra os dois homens. Um minuto e meio depois três homens se encontravam desacordados e parcialmente desfigurados no chão da praça, agora tomara de alguns curiosos. Hanabi ajudara sua irmã a se levantar e as duas chegaram perto do loiro, que olhava com nojo para os três homens. Ele notou a aproximação das duas e olhou para Hinata.

- Você está bem?!

Ela respondeu com um simples “Sim”. Ele abraçou - a repentinamente. Cada centímetro da pele de Hinata tremeu ao toque do rapaz, mas ela retribuiu o abraço. Adorava a sensação de estar perto dele. Naruto era seu forte, seu porto seguro. Não queria soltá – lo nunca mais.

 - Vai ficar tudo bem. Não vou deixar que ninguém mais te faça mal. -  Ele sussurrou no ouvido de Hinata, que quase se beliscou, só para ter certeza que não estava em um conto de fadas. “Será que finalmente... Não Hinata. Não crie esperanças tolas. Mas talvez, quem sabe... ele possa ter realmente... ” Hinata discutia consigo mesmo o que estava acontecendo. Optou por não pensar, e simplesmente aproveitar esse momento.

Naruto não sabia explicar o porquê de ter abraçado Hinata. Ou o porquê de ter falado aquilo. Simplesmente reagiu ao impulso de tomá – la nos braços e de protegê- la. Não estava conseguindo pensar direito. Ok, raciocinar nunca fora seu forte, mas esses dias com Hinata o deixaram simplesmente fora do ar. Hnata parecia ter uma espécie de encantamento sobre Naruto. O perfume da Hyuuga era enlouquecedor, e provocava sensações involuntárias no rapaz. Os dois ficaram assim por alguns segundos.

- Uzumaki Naruto. Hyuuga Hinata. A Hokage – sama solicita a presença dos dois em seu escritório, imediatamente. – Um ANBU aparecera de repente, assustando os dois e quebrado o contato entre eles.

- O que aquela velha quer com a gente agora?! – Naruto olhava irritado para o ninja que atrapalhara o sublime momento” dos dois.

- Esse tipo de informação não me diz respeito. – O ANBU respondeu seco e saiu tão repentinamente como aparecera. Naruto bufou e pegou sua carteira, retirou algum dinheiro e deu à Hanabi.

- Compra um sorvete e vai pra casa, certo? – Naruto piscou para a garotinha, que concordou quieta (Porque até a Hanabi prefere tomar sorvete a irritar a irmã), deu um beijo e abraço na irmã e saiu correndo.

Hinata já se preparava para ir na direção da Hokage quando Naruto agarrou seu pulso e puxou – a na direção oposta.

- Naruto – kun, onde est...?

- Calma, tem uma coisa que eu preciso fazer antes! – Ele respondeu travesso.

Logo em seguida os dois chegaram em frente a uma loja e Naruto pediu que Hinata esperasse na rua. O rapaz entrou na loja e Hinata ficou à espera, curiosa para saber o motivo de tudo aquilo. Passado poucos minutos, o loiro saiu da loja com as mãos nas costas e parou bem em frente à Hinata e pediu que ela fechasse os olhos. Quando reabriu, deu de cara um tigre branco de pelúcia. A Hyuuga não sabia como reagir e olhava de Naruto para o tigre.

- Naruto – kun, é lindo! Mas eu realmente não entendo.– Hinata não conseguia encontrar uma explicar plausível para aquilo.

O loiro corou.

- Eu vim pegar os sorvetes com sua irmã e ia aproveitar e comprar esse urso, que eu já tinha visto mais cedo, por isso pedi que esperasse aqui, mas não deu tempo de comprar antes, por causa de toda aquela confusão. Bom, quando eu vi o tigre, logo me lembrei de você, por isso achei que merecia ser seu. – Naruto tentou explicar e vendo a cara de confusa da Hyuuga, continuou. – Você tem os olhos tão brancos quanto a pelagem desse tigrezinho. E também... Você é tão fofa quanto ele. – Naruto completou ingênuo, olhando para o chão.

Hinata não desmaiou por pouco. Estava em um estado de choque, misturado com um estado de êxtase que nem ela mesma conseguiria explicar. Um abraço e um presente? Isso era demais. Sonhara tantas vezes com isso. Mas eram sonhos. Jamais pensou que aquilo realmente pudesse ocorrer. Para Naruto poderia ter sido um ingênuo presente, sem nenhuma pretensão, mas para Hinata, significava mais do que qualquer um jamais conseguiria entender.

- Bem.. Ãh... Eu acho melhor irmos. A Obaa – chan não gosta muito de atrasos – Naruto tentou trazer Hinata para a realidade. A garota respondeu com um leve aceno de cabeça e seguiu o rapaz. Após alguns minutos de silêncio, ela finalmente se manifestou.

- Naruto. – Ele se virou para encará – la. – Foi a coisa mais linda que já me deram. Arigato. – Hinata falou sincera e continuou seu caminhou passando pelo loiro e sorrindo em agradecimento.

Naruto também sorriu. Sorriu satisfeito consigo mesmo. Acabara de descobrir que, por algum motivo, adorava fazer Hinata feliz.

CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

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