Os Homens De Nossas Vidas escrita por Sansan


Capítulo 3
Como odiar um cara


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora pra postar, mas faz parte da história, já que as cartas são no nosso tempo.
Espero que gostem do capítulo de hoje, contarei as experiências de Nina no bendito acampamento, e o que ela acha que torna um cara repugnante.



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São Paulo, 29 de janeiro de 2013

Amiguinhas,

Desculpe não vir a vocês para contar minhas pequenas aventuras sem-graça antes, a questão é que eu estava muito ocupada em odiar um cara. Esse ser infeliz chama-se Gustavo. Pegador, frequentador de academia, baladeiro, resumidamente, mais um clichê das estradas da vida.

Tenho uma coleguinha, chamada Natália. Estudamos juntas quando tínhamos cerca de sete ou oito anos. Éramos super unidas, a força da infância ingênua reinava em nossas pobres cabecinhas. Ela é apaixonada por esse tal de Gustavo desde o segundo ano do colegial. 

Por um acaso do destino, fomos todos para esse acampamento num parque de cachoeiras no interior de São Paulo na mesma época. Enquanto eu me divertia, a Natália insistia em correr atrás do idiota, queria se arrumar a todo instante, parecer uma garota... perfeitinha, posso dizer. Ele só dava fora nela, indiretas riculas soavam por todos os lados que ele estava. Cansada disso, resolvi falar com os dois. Joguei a verdade nua e crua pra ela, que adivinhem? Definiu a minha pessoa como "destruidora de sonhos". Entretanto, esse não foi o que me fez odiar aquele Gustavo. 

Eu fui falar com ele, tendo a seguinte conversa:

- Oi, Gustavo. Posso dar uma palavrinha com você?

Ele se levantou da mesa e respondeu:

- Claro, gatinha. - Permitam meu comentário nesse instante, eu ODEIO que me chamem de gatinha, me sinto semelhante a um animal.

Falei a verdade pra ele e adivinhem a resposta:

- Hum, gatinha. Já vi que você gosta da verdade. Posso lhe falar uma realidade aqui, dentro da minha cabeça?

- Fala.

- Sabe, você é bem gostosinha. Que tal você largar pra trás essa sua amiga deprimida, e não sei, curtir a vida comigo?

Fiquei incrédula com a resposta, e aborrecida por comprovar que aquele ser humano não possuía cérebro. Sai de lado, e depois contei para Natália. Ela ficou abismada, porém não acreditou em mim, julgou-me como "menina babaca que adora roubar um cara da amiga". Definição ridícula por sinal.

Lanço agora uma questão: Como uma garota consegue ficar dois anos apaixonada por um cara completamente babaca? Tenho toda a certeza do universo que meu príncipe encantando não está entre os dessa espécie.

Beijos Indignados,

Nina


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem, e deem sua opinião: O que acham desse tipo de cara?
Beijos da Tia San, deixem reviews.



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