30 Dias Com Alec Volturi escrita por Drama Queen


Capítulo 21
seventeen [part. I]


Notas iniciais do capítulo

Hey, guys! I'm back! Hahahah. Bom, não estou tão de volta assim, então meio que menti, UAHSUAHSUAHS Aqui está o novo capítulo, FINALMENTE! Eu sei que estão querendo me matar, eu sei. Mas eu não tive tempo. Eu só escreveria semana que vem, mas tive uma tarde livre, então tentei me redimir com esse singelo capítulo. Vou apagar o capítulo anterior, que está informando os avisos que irei atrasar e tals... Mas uma coisa que me chateou é que ele tem mais comentários do que qualquer capítulo da história ¬¬ Sacanagem demais, não é não? LEITORAS FANTASMAS, APAREÇAM. E, ah, quem não comentou em todos os capítulos, comentem! Porque quanto mais comentários, maior o incentivo. Isso ainda não mudou. Talvez só escreva de novo semana que vem ou na outra, então aproveitem enquanto tem capítulo, flw? UASHAUSHAUSH
Espero que gostem!



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Entediante. Era assim que minha vida parecia estar. Onde estava Alec? Ele havia me deixado no quarto dele, trancada e sozinha: precisava falar com Aro. Bufei e cruzei os braços, deixando, antes, o livro sobre a mesa. Fiquei fitando a capa de papel. Eu não gostava muito de literatura contemporânea, mas admito que Alec tinha um bom gosto para livros. Cidade dos Ossos era realmente interessante. Levantei-me, andando pelo quarto, irritada. Através das cortinas eu podia ver que já havia amanhecido um novo dia. Legal, legal mesmo. Como se lesse meus pensamentos, a porta se abriu, e o moreno começou a rir ao ver-me impaciente. Mantive-me séria.

- Acha que pode simplesmente me trancar aqui? Não é assim que funciona, Alec Volturi. – reclamei e me afastei quando suas mãos tocaram meu braço.

- Ei, Nessie – ele conteve uma risada, mas ainda mantinha um sorriso no canto dos lábios – Se quisesse mesmo ter saído, teria quebrado a porta, ou pulado a janela.

- Se eu tivesse feito isso, correriam atrás de mim – arqueei uma sobrancelha – Estou certa, não estou?

- Não exatamente – ele mordeu o lábio inferior e um arrepio percorreu minhas costas. Por que tão irresistível, meu Deus? – Se você tivesse feito isso, eu correria atrás de você.

- Obrigado por avisar, então – joguei-me no sofá, ainda de mau humor. Puxei o edredom para meu corpo, e liguei a TV. Momentos depois, Alec estava abraçado comigo, brincando com meu cabelo. Minha pele era tão fria quanto a sua. – Meu coração ainda bate? – desisti da briga, aninhando-me mais em seus braços.

- Como sempre – ele riu, cheirando minha nuca e depositando beijos ali – Talvez apenas mais lentamente, eu acho.

- Será que um dia vai parar? – virei-me para encará-lo, mas deparei-me com algo estranho em seu olhar. O que seria? Franzi o cenho.

- O de Nahuel não parou. Talvez, nunca pare. – ele fechou os olhos, puxando-me para si – Mas não há a necessidade de se preocupar com isso, Renesmee.

- Eu e ele somos bem diferentes, Alexander. – ri, tristemente, e passei a mão por seu rosto, sentindo sua pele macia – O que há com você?

- Não... Não é nada. – Alec suspirou – Eu acho. – Seus olhos se abriram, e ele respondeu, por fim. – Na verdade são duas coisas. Um ruim e outra pior.

- Comece pela pior – dei de ombros. O que poderia ser tão terrível?

- Eu não sei qual é, pra falar a verdade – um meio sorriso se formou em seu rosto. – Mas vou começar pela mais difícil de lidar, eu acho.

- Tudo bem. O que é? – perguntei, realmente curiosa.

- Bom... Caso você se lembre, ficou trancada aqui por um motivo, certo? – pensei em me justificar, com o argumento de que apenas defendi o que é meu, mas achei por bem apenas acenas positivamente – A questão é que Céline estava lá por uma razão. Ela precisava de um favor meu. E ainda precisa. Ela tem alguns problemas com a guarda, ainda que queira voltar. E está realmente interessada em retornar, sabe? Mas não confiam nela.

- Por que será? – revirei os olhos, mas logo me arrependi de ter falado. Eu não queria atrapalhá-lo.

- De qualquer modo, ela só poderá ficar se alguém se responsabilizar por ela, assim como funciona quando você vem pra cá. Mas eles têm medo dela, Nessie. Eles têm medo do que ela possa fazer num momento de raiva. – como se estivesse explicando as coisas para uma criança, o moreno encarou-me, esperando por qualquer sinal de entendimento – Mas não eu. E ela sabe disso.

- Você está me dizendo que ela teve a audácia de vir te pedir isso depois de quase ter causado sua morte? – bufei, irritada. Tentei me levantar, mas Alec puxou-me de volta.

- E eu vou ajuda-la. Você sabe que eu não sou de recusar ajuda, pequena. Sabe disso.

- Mas, Alec... – senti as lágrimas marejando meus olhos. Não, eu não iria chorar.

- Ei, ei – seus dedos percorreram meu rosto, e seus lábios encontraram os meus num longo selinho – Não fique assim. Não precisa odiá-la. Você até gostaria dela se desse uma chance de ouvi-la, amor.

Congelei. Alec nunca havia de chamado de amor. Pelo menos, não até aquele momento. E eu percebi que não importa o que ele pedisse, eu cederia. Então, por que tanta aversão? Não iria levar a nada. E ele sabia. O vampiro sentou-se, puxando meu corpo para seu colo, beijando-me lentamente. Prendi minhas pernas na parte de baixo de suas costas, sentindo seu aperto firme em minha cintura. Meus dedos estavam apoiados na curva de seu pescoço, e conforme subiam por sua pele de mármore, pude sentir seus cabelos revoltados e macios. Como era possível estar tão viciada nele?

O moreno beijava-me tão docemente que por vezes me perguntei se ele tinha medo de me machucar. Uma de suas mãos, antes fixa em minha cintura, agora me segurava pela nuca, enquanto ele tombava-me de volta no sofá, apoiando-se nos cotovelos. Nos poucos segundos que afastamos os lábios, pude vê-lo sorrir, na certeza que sorria também. Problemas? Eu não saberia se tinha algum naquele momento. Minhas mãos em suas costas rasgaram o tecido escuro de sua camiseta, expondo suas costas e peitoral definidos. Senti minha respiração acelerar. O brilho prateado de minha aliança trouxe-me pensamentos agradáveis. Meu. Alec era meu, e de mais ninguém.

- Eu me esqueci de te perguntar – ele começou a rir, afastando-se – Como foi aquela noite?

- Você quer mesmo conversar sobre isso? – mordi o lábio, segurando uma risada. – Poderíamos estar nos beijando, caso você não saiba. – corei. Eu não sabia exatamente o que falar. Não havia nada com o que comparar. Mas fora incrível.

- Parece que alguém gostou – ele puxou-me num selinho, e depois tomou uma expressão séria – Ou não, né?

- Não seja idiota – comecei a rir e baixei os olhos, ainda vermelha. Ele colocou seus dedos sob meu queixo, forçando-me a fita-lo. – Incrível – respondi.

- Eu sei que sou. – seus lábios se curvaram num sorriso que me fez revirar os olhos. Momentos depois ele estava sobre mim mais uma vez. – Foi incrível o suficiente pra você esquecer que tem outra notícia ruim? – Alec trilhou selinhos por meu pescoço, e levei certo tempo pra refletir sobre suas palavras.

- Puta merda. – levantei-me num pulo, fazendo-o rir ainda mais – Qual é a segunda notícia?

- Nada demais... – ele deu de ombros, mas eu podia ver a maldade em seus olhos. Havia algo de muito diabólico naquele sorriso – É só que seus pais foram informados sobre sua briga com Céline.

Gemi. Eu estava encrencada. Muito encrencada. Respirei fundo por alguns segundos.

- Tudo bem. E aí, o que eles falaram? – perguntei, com medo de saber a resposta. O moreno puxou-me para seu peito, roçando seus lábios em minha orelha, mordendo meu lóbulo e sussurrando por fim.

- Eles vão vir pra cá.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Não se esqueçam de comentar.