Um Maroto Apaixonado escrita por Mudblood


Capítulo 5
Paradise Coffee


Notas iniciais do capítulo

Hello vcs!

Não tenho muito a dizer, apenas que adoro os seus comentários : ))

Então gente, aqui está o 5º cap, espero q gostem!

Boa leitura...



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Faltavam dois dias para o Ano Novo. Era uma quinta-feira à tarde. O céu estava nublado e um ar frio de inverno pairava sobre Londres.

Sirius estava em seu quarto, apoiado sobre a mesa de canto escrevendo uma carta para Remus e outra para James. Nelas ele contava sobre a estada de seus parentes em sua casa e sobre a gravidez de sua prima mais velha, Andrômeda. E por último, mas não menos importante, ele contava sobre a sua nova vizinha, a garota trouxa; Após terminar de escrever, ele amarrou as duas cartas nas patas da coruja de seu irmão, Elkes, que ele havia pegado emprestado. A coruja era grande e preta e antes de voar precisava de um agrado. Já sabendo das exigências da coruja, Sirius havia pegado dois petiscos para a coruja no quarto do seu irmão.

– Aqui está - ele entregou os petiscos a ela, que os engoliu rapidamente - agora faça seu trabalho - e a coruja levantou voo.

Sirius ficou a observando até sumir no céu entre as nuvens. Suspirou e murmurou:

– Vamos ver como vai a irritadinha aqui do lado... - referindo-se a sua vizinha e foi até a janela. Dali, ele podia ver um pouco da parte da frente da casa da garota.

Num momento, Sirius apenas observou a pessoa que estava saindo de casa, bem agasalhada para o frio. No outro momento ele já estava correndo para fora de seu quarto, checando antes se estava com sua carteira no bolso de trás da calça jeans (e estava) e pegando aquela sua mesma jaqueta de couro preta. Já estava no hall de entrada abrindo a porta da casa, quando uma voz o chamou:

– Aonde você vai Sirius? - era a voz de sua mãe vinda do andar de cima perto da escada.

– Vou dar uma saída.

– E que tipo de saída seria essa?

– Do tipo que eu saio pra me divertir, até mais mamãe– e dito isso, saiu porta a fora deixando a mãe parada sem nenhuma expressão visível no rosto.

Sirius estava seguindo a garota sem que ela percebesse e depois de muitas vezes a perdendo de vista e depois a achando novamente, ela finalmente entrou num estabelecimento. Era uma cafeteria pequena chamada Paradise Coffee. Ele esperou alguns segundos antes de adentrar na cafeteria. O café não era nada demais, era decorado com móveis que davam um ar calmo ao lugar; E, ali estava ela, com uma calça jeans azul marinho, uma bota preta de inverno, um casacão preto, uma manta branca enrolada no pescoço e um gorro da mesma cor, fazendo seu pedido no balcão. Sirius aguardou que ela se sentasse em uma mesa para esperar seu pedido, para que ele pudesse ir ao seu encontro.

– Nossa, veja quem eu encontrei aqui! - ele chegou a ela fazendo cara de surpresa.

Você aqui? Por acaso está me seguindo? - ela olhou para cima para ver quem era e fez uma careta ao perceber que era o garoto. Ela estava com os cabelos soltos desta vez, deixando a mostra seus cachos na ponta.

– Eu, seguindo você? Imagina... - Sirius sentou-se na mesa de dois lugares sem pedir licença.

– Ah, por favor - ela bufou revirando os olhos.

Nesse momento o garçom chegou com o pedido da garota, um cappuccino de chocolate.

– Obrigada... Ah! Será que você poderia anotar o pedido do meu amigo? - ela olhou para Sirius com os olhos desafiadores.

Uma sensação de calor percorreu a espinha de Sirius ao receber aquele olhar da garota, mas ele o correspondeu.

– Um café, por favor - ele pediu, sem tirar os olhos dela.

Ela voltou sua atenção para o cappuccino e começou a bebê-lo sem pressa; Após um minuto sem conversarem nada, o café de Sirius chegou, ele agradeceu e bebeu quase metade do café em um gole. Aquele café realmente fazia jus ao nome da cafeteria, era muito bom.

– Então, você já era daqui de Londres? - Sirius puxou assunto.

Ela parou de beber o cappuccino, deu um suspiro como se dissesse "preciso ter paciência" e respondeu:

– Na verdade não, eu nasci no Brasil e fiquei lá até meus dois anos de idade, depois fui morar em Cambridge e agora vim pra cá.

– Uau, que vida movimentada... Então, você é brasileira? - Sirius perguntou após olhar para a bunda de uma garota que estava passando.

– Por parte de pai sim, por que o espanto?

– É que você é... você sabe... - ela fez cara de desentendimento - um pouco branca demais para ser brasileira...

– Não é só por que tenho raízes brasileiras que significa que tenho que ter uma pele bronzeada, além do mais, eu fiquei lá apenas dois anos!

– Calma, calma, não precisa ficar irritada!

– E quem disse que eu estou irritada? - ela debruçou-se sobre a mesa.

– Eu disse - ele debruçou-se também fazendo com que os dois ficassem com os narizes alguns centímetros um do outro.

A garota varreu os olhos pelo rosto inteiro do garoto e parou o olhar inocente na boca dele, mordendo seu lábio inferior. Sirius, que acompanhou o trajeto dos olhos dela, ao perceber para o que ela olhava, deu um sorriso malicioso. E de repente, sem nenhum aviso, ela levantou da cadeira, deu um último olhar bravo a Sirius e se dirigiu a porta do café. Mas, quando estava no caminho, viu alguém entrando no local, alguém que ela não queria ver.

– Não, não... - ela murmurou e deu meia volta para se sentar onde estava antes.

Quando estava chegando perto de sua cadeira, uma voz ecoou pelo lugar:

– Ei! Você!

– Merda... - ela murmurou antes de se virar para a pessoa e dar um sorriso amarelo.

– Oi! Lembra de mim? - o garoto com o cabelo cacheado estava a cerca de um metro dela.

– Ah, claro... Peter, não é?

Sirius, que ainda estava sentado na cadeira, um pouco atrás dela, observava a cena, confuso.

– Sim, sim! Nossa, que estranho nos encontrarmos por aqui! - Peter era um pouco mais baixo que a garota, era magricela, tinha cabelos marrons, uma pele meio amarelada, dentes fora do lugar, e apesar dos olhos verdes, não era nem um pouco bonito. Ele era colega da garota em Cambridge e vivia dando em cima dela. Esta, por sua vez, nunca quis nada com ele.

– Pois é... - ela jamais imaginou que o encontraria de novo - Foi bem legal te ver Peter, mas eu...

– Ah! Sabe, o que você acha de nós sairmos qualquer dia desses, amanhã talvez? - ele a interrompeu.

A garganta dela secou. "Nunca, nunca sairia com ele" ela pensou, mas não queria ser rude.

– Sabe o que é? Eu tenho namorado...

– Ah, sério? - ele fez uma expressão triste - Quem é? Eu conheço? - ele deu um passo à frente, ficando bem perto dela.

– Não, não... - ela recuou - eu o conheci aqui em Londres mesmo... - ele deu outro passo à frente - na verdade, se você quiser o conhecer, ele está aqui.

Essas três últimas palavras dela fizeram com que vários pensamentos invadissem a mente de Sirius: "ela já tem um namorado?", "por isso que ela ficava me dispensando?", "ela tem um namorado, sério?” .

– Está?

– Er... sim - ela se virou na direção de Sirius que ouvia a conversa de olhos arregalados - Sirius, você pode vir aqui rapidinho?

Ele não entendeu nada, mas mesmo assim se levantou e foi para perto dela, encarando o outro rapaz.

– Peter, esse é Sirius, meu... namorado - ela fez uma careta ao pronunciar essa última palavra.

Sirius olhou para ela espantando e ela o olhou suplicante, como se pedisse que ele fingisse ser namorado dela naquela hora.

– Prazer, hã... - Sirius colocou o braço por cima do ombro da garota de modo que mostrasse que ela era dele e estendeu o braço para um aperto de mão com o rapaz.

– Peter, prazer - o garoto estendeu o braço para Sirius com a cara emburrada - vocês são namorados então, é? Vocês pareciam desconhecidos até agora pouco... - ele disse desconfiado.

Nervosa, a garota fez a primeira coisa que veio em sua mente:

– Não parecia? - Peter mexeu a cabeça indicando que não - Pois é, mas nós somos - e então, ela puxou a gola da blusa de Sirius, que não estava tapada pela jaqueta, fazendo com que ele ficasse de frente e bem perto dela e assim, deu um beijou nele, não um selinho, um beijo. Um beijo caloroso, que foi correspondido da mesma forma por Sirius. Ela permitiu a entrada da língua dele para a sua boca e as duas línguas "dançaram" em sincronia. Ficaram ali explorando a boca um do outro sem terem noção do tempo, até que tiveram que se separar, contra a vontade dos dois, pois Peter, que ainda continuava ali, pigarreou.

– Bem, acho que eu vou indo... - disse ele de cabeça baixa e se dirigiu ao balcão da cafeteria para fazer seu pedido.

Sirius e a garota nem prestaram atenção no que Peter dissera. Durante o beijo, os dois fecharam os olhos e quando voltaram a abri-los, ficaram concentrados demais se encarando.

– Então... - a garota desviou seus olhos para a porta, envergonhada - vamos?

– Ah... claro - Sirius respondeu, lembrando-se de que estava numa cafeteria. Os dois pagaram seus cafés e saíram do local.

– Você vai para a casa? - Sirius perguntou a garota quando estavam já a alguns passos da cafeteria.

A garota fez que sim com a cabeça, olhando para suas botas.

– Vamos juntos então - ele respondeu olhando para frente - então, amor voc...

– Como? - a garota levantou a cabeça e olhou para Sirius com a sobrancelha levantada.

– Ok, desculpe... - ele suspirou - mas como eu vou te chamar se nem o seu nome eu sei? Acabei de salvar você de um garoto pegajoso, acho que eu mereço saber, não é?

Ela abriu e fechou a boca. Então tomou ar e respondeu:

Grace, Grace Moore.















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Notas finais do capítulo

Sooo, o que acharam do nome da guria?? Eu estava com esse nome empatado na cabeça faz um tempão rsrs.......

O que vocês acharam desse cap?? Mandem seus comentários dizendo o q vcs acharam, o que poderiam melhorar, ideias, etc... Não sei quando vou postar o próximo cap, mas vou tentar postar em breve, ok?

Por favor, não deixem de comentar gente!!

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