Hesthia, Ainda Há Esperança escrita por Luiza Rabelo


Capítulo 39
Final?


Notas iniciais do capítulo

Galera, podem me xingar, não sei. Mas embora o capítulo tenha ficado pequeno, não deixou de passar a mensagem. Não é o fim de Hesthia, mas, deste capítulo, sim. Hesthia, Ainda há Esperança chegou ao final com muitos leitores que comentaram e acompanharam desde o fim. Desde já agradeço a todos que leram. Sem minha amiga Júlia de Sá, esse capítulo não sairia tão cedo! Obrigada a ela também! hehe



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O rosto de Adella não era mais o mesmo, estava queimado com cicatrizes, ela chorava, uma onda de tristeza invadia nossa casa, ninguém sabia o que dizer, vi uma lágrima se formar no olho de Sebastian até que Austin tomou uma iniciativa.

–Você continua linda como sempre foi, não importa como se vê no espelho, apenas o que todos nós sentimos por você! Eu... E... Eu... Te amo. –Austin parecia realmente sincero com suas palavras. Todos nos emocionamos. Wrath foi em direção a Adella e a abraçou, em seguida todos nós a abraçamos.

Depois de passar a tarde com nós, Austin disse que teria que ir embora pois já estava tarde e não queria preocupar ninguém, insisti em leva-lo, poderia ser perigoso ele voltar sozinho, e eu precisava contar a todos sobre Simon.

Ao chegarmos em seu acampamento ninguém pareceu preocupado com Austin, e sim com Simon, todos esperavam o pior, afinal, aquilo era uma Guerra, uma batalha onde um só ganha, quando todos os inimigos morrem, mas ninguém o havia visto sendo morto. Uma angústia me tomou, era a culpa, um dos piores sentimentos existentes, estava chegando e era forte, queria me consumir e o único jeito de acabar com ela seria contando que fui eu quem matou Simon, então comecei logo a dizer.

–Gente, escutem, preciso contar a vocês algo extremamente grave, eu sei o que houve com Simon. Na Guerra enquanto cantava e atraía os inimigos para o lago para que não pudessem machucar Sebastian, bom, Simon estava junto deles, não percebi a tempo de salvá-lo. Não foi por querer, eu juro. –Um momento de silêncio, todos me olhavam fixamente, olhares julgadores, tristes e alguns de perdão.

–Está tudo bem, não há sentido em causar Guerra entre as ligas e ganhar mais um inimigo por um acidente, está perdoada. –Austin disse sendo franco e verdadeiro. Aquilo soava como se a culpa estivesse passando, até que Adhorat gritou.

–Pois eu não lhe perdoo; como pode fazer isso? Como pode ser tão descuidada? Escute uma coisa, as ligas podem até continuar aliadas mas um dia, quando você estiver vulnerável, irei me vingar pelo sangue de Simon. –E entrou para sua cabana. Eu estava assustada, não era a Adhorat que eu conheci, estava mudada, como se algo a tivesse possuído, um sentimento ruim e sombrio.

Alguns dias se passaram em Freljord, o que era para melhorar se tornava pior, Adella ficava cada vez mais deprimida, Hesthia e Chronos cada vez mais distantes, apenas eu via um clima sombrio chegando pela floresta? Era o que parecia, Sebastian disse para eu não me preocupar, sempre que ele tocava meu rosto os sentimentos ruins iam embora e meu coração disparava, estávamos ainda mais apaixonados.

Já faziam quinze dia após o término da Guerra, até que nesta noite, a décima quinta noite desde a Lua Púrpura, o Sol não nasceu. Todos dormimos até de tarde e verificamos nossos relógios ao acordarmos, todos iguais, marcando quatorze horas. Adella acordou assustada, não precisava olhar no relógio, sabia tudo sobre o tempo.

Ficamos assustados porque o Sol não nasceu? Saímos todos da casa, estava um completo breu, com exceção do brilho fraco da Lua, ouvimos passos e rapidamente entramos em posição de combate, mas era apenas Austin que vinha cansado, sem folego e desesperado. Não nos cumprimentou; apenas disse uma frase que nos abalou e nos deixou em choque.

–Uma figura sombria chegou ao Leste de Freljord, por onde passa deixa rastro de desespero, medo, temor, mortes e sangue. Em todos os locais que passou não deixou nada, abalou tudo, destruição total. Não está ocorrendo apenas em Freljord, as regiões vizinha já sofreram com isso, e por sorte, um amigo meu que mora por lá, conseguiu escapar e veio correndo avisar e procurar algum abrigo seguro. Ele disse que era terrível, devastou tudo, matou seus filhos, mulher, família e amigos. Diz ser a alma fria e solitária de Antonella.


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Notas finais do capítulo

GALERA NÃO É O FIM! Depois da história que eu comecei agora, Immortal, que a propósito, daqui a alguns minutos, já posto o primeiro capítulo; terá a continuação desta história! Mais uma vez, obrigada a todos!



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