Hesthia, Ainda Há Esperança escrita por Luiza Rabelo


Capítulo 27
Algo que durará para sempre, eu espero


Notas iniciais do capítulo

Gente, demorei muito, alias, demais, pra postar, e fora que está pequenininho, mas postarei em breve muitos capítulos. Enfim, estou cheia de testes e provas, então vou diminuir um pouco os capítulos, e o tempo de postagem entre eles. É isso! :3 AAAAAAH IMPORTANTE! Acreditariam que já leram 108 páginas?!!?!?!?!?



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 Noivado? Meus olhos, na hora se encheram de lágrimas que saíram logo em seguida, o sorriso se estampou em meu rosto automaticamente. Não conseguia dizer nada, apenas sorria, chorava e enxugava as lágrimas. Ficava olhando para ele sorrindo, com seus olhos brilhando, ajoelhado na terra com um anel contendo detalhes perfeitos para deixa-lo lindo.

  -Aceita? –Perguntou permanecendo o sorriso, o olhar, e a posição.

  -Aceito. –Desabei a chorar mais ainda.

 Ele colocou o anel em meu dedo anelar, e se levantou segurando minhas mãos. Me olhando e sorrindo ainda, me juntou ao seu corpo e me beijou. Foi um dos beijos mais sinceros e lindos que eu já havia feito. Enquanto nos beijávamos lágrimas de felicidade escorriam entre meu rosto e o dele, mas isso não atrapalhava. Paramos um pouco para recuperar o fôlego e ele disse mantendo o sorriso em seus lábios.

  -Eu te amo. –Sorri.

  -Eu também te amo. –Respondi.

 Depois de nos beijarmos por muitos minutos, resolvemos nos assentar e aproveitar o nosso momento.

  -Gostou do lugar? –Sebastian perguntou.

  -Demais.

  -Eu vinha aqui quando eu tinha tempo para me isolar um pouco da pressão que havia na minha casa...

  -Ótima escolha! Mas... Se não for incomodo, que tipo pressão?

  -Não é incomodo. É que quando um lobo, pelo menos de nossa matilha, completa dezesseis anos deveria se casar e viver comprometido com a loba pelo resto da vida, e isso era privilégio apenas para meninas de nossa espécie, mas eu não queria isso pra mim, não gostava de ninguém da aldeia. E isso gerou impacto e decepção para meus pais, dai, veio a pressão de que eu falo, como se minha vida dependesse de um par para viver ao seu lado até a morte. Acho que deve ser por isso que me abandonaram... Sempre quis coisas diferentes da matilha, queria inovar, para muitos deles era estranho um lobo fugir tanto das normas de ser um da mesma espécie, mas não podiam e nem podem me mudar agora. –Finalizou, e um clima de silêncio veio a tona.

  -Huhm, huhm. –Pigarreei. –Mas e agora, encontrou uma menina para viver ao seu lado até a morte? –Sorri.

  -Não... –Fechei o sorriso quando ele disse isto sério. Mas logo me aliviou. –Encontrei a mulher da minha vida. –Sorriu e logo seguiu com um beijo. –Mas me fale sobre sua família, já se sentiu pressionada?

  -Sim, mas foi temporário. Quando eu tinha quinze anos, terminei de treinar um período muito importante dos meus poderes, e meio que fui promovida como cargo de salvadora da cidade. No início me senti muito feliz por salvar todos, mas eu tinha que cuidar de meu avô que estava muito doente. As coisas foram piorando e as responsabilidades eram grandes. Se cuidava do meu vô e não dava assistência a cidade, era criticada como individualista,  se dava a assistência a cidade e não ao meu avô, era julgada como irresponsável. Me senti bastante pressionada, até que meu querido vô morreu, e pude me focar em uma só coisa. Claro, fiquei muito abalada com a situação, mas isso retirou a pressão de todos.

  -Meus pêsames. –Sebastian lamentou.

  -Uma hora todos morrem... –Eu disse.

  -Ciclo incontrolável...

  -Sim, mas o problema é que as pessoas não conseguem aproveitar o que resta viver. –Sebastian assentiu com a cabeça, concordando com o que eu disse. –Só pensam em rotular tudo o que veem e escutam. Não que todos sejam assim, mas é muito raro alguém não julgar ou apelidar uma pessoa por algo que fez. É como eu questiono... Por que ficar cuidando da vida do outro enquanto pode-se aproveitar sua vida?

  -Que linda dizendo coisas maduras... –Sebastian disse rindo da minha cara.

  -Mas isso não é mentira. –Sorri.

  -Concordo plenamente, deve ser eleita como a mais responsável pela liga. –Disse ainda zombando de minha cara e deitando-se no chão.

  -Idiota... –Cruzei meus braços, ainda sentada.

  -Você sabe que eu te amo não é?! –Disse.

  -Sei. –Permaneci com meus braços naquela posição.

  -Vem cá então. –Sebastian disse me puxando par ao chão me fazendo bater fortemente no chão.

  -Ai! –Exclamei.

  -Machucou? –Perguntou preocupado.

  -Não, só doeu um pouco. –Respondi passando a mão em minhas costas, deitada agora.

  -Desculpa. –Sebastian disse beijando minha bochecha de leve.

  -Ok. –Sorri

 Sebastian passou seus braços em volta de meu corpo, e ficamos totalmente juntos.

  -Queria que ficássemos assim para o resto da minha vida. –Sebastian disse e logo sorri.


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Notas finais do capítulo

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