Hesthia, Ainda Há Esperança escrita por Luiza Rabelo


Capítulo 21
Quando os olhos brilham


Notas iniciais do capítulo

Mo deuso, achei um gif do Wrath :3 E ai, o que acham sobre Sebastian estar estranho. Digam o por quê! (:



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 Sebastian me olhou assustado por eu estar acordada.

  -Sel... –Gaguejou. –Selene?

  -O que faz acordado a essa hora? –Perguntei saindo da cabana e esfregando meus olhos.

  -N... –Gaguejou novamente. –Nada.

  -Pare com isso Sebastian! –Falei séria.

  -Parar com o que?

  -De mentir. Diga logo porque esta acordado.

  -Estou sem sono.

  -Não me faça de boba... Está sem sono e por isso carrega um finco com você e fica andando de um lado para o outro. Sei...

  -Por segurança. –Respondeu.

  -Você não vai me falar, não é? –Questionei.

  -Mas eu... –O interrompi.

  -É eu sei que você vai dizer que está falando a verdade, mas eu não iriei acreditar porque isso não tem nexo. Então voltarei a dormir... –Entrei novamente na minha cabana e voltei a dormir.

 Sebastian não era o mesmo desde a discussão que fez com Wrath, eu estava começando a ficar preocupada, mas ache melhor não conversar com ele naquele momento porque ele não me revelaria nada.

 O Sol voltou ao céu e a Lua se foi. Os pássaros me acordaram com sua leve melodia que cantavam todos os dias. Troquei a roupa que eu estava vestindo para o vestido vermelho e sai da cabana. Espreguicei-me, olhei ao redor, eu havia acordado mais cedo do que os outros. E sim, Sebastian estava dormindo em sua cabana.

 Depois de ficar sentada alguns minutos pensando em Sebastian de madrugada, Adella levantou.

  -Vamos buscar a Shiva? –Questionei.

  -Vamos, deixa eu só avisar ao Seb... –A interrompi.

  -Avise ao Wrath, deixa o Sebastian dormindo.

  -Mas por que?

  -Eu te explico no meio do caminho.

  -Ok. –Adella foi até a cabana de Wrath avisá-lo.

 Estávamos já indo pro meio da floresta ate que Wrath me chamou.

  -Selene!

  -Calma Wrath, vai dar tudo certo. –O acalmei sabendo que ele estava inseguro sobre a nova integrante.

 Sorri e continuei caminhando com Adella ao meio da floresta.

  -Mas agora me explique... Por que não me deixou acordar Sebastian? –Adella perguntou.

  -Ontem, ele ficou a madrugada acordado andando de um lado para o outro no meio do acampamento com um finco na mão. Ele devia estar exausto. –Expliquei.

  -Esquisito...

  -Sim, ele está muito estranho. Aconteceu algo, ou está acontecendo, que ele não quer me contar de jeito nenhum.

  -O que você acha que é? –Adella questionou enquanto andávamos até a aldeia de Shiva.

  -Não tenho certeza, mas acho que ele está neurótico querendo me proteger. E você, o que acha?

  -Sinceramente eu não sei, mas também acho que é por isso.

  -Darei um jeito de descobrir. –Falei. –Mas mudando de assunto, quando irá rever Austin? –Sorri, e ela retribuiu.

  -Não sei. Nunca tenho tempo, sempre estamos ocupados treinando, buscando comida, é bem difícil... –Respondeu.

  -Não tem problema Adella, talvez amanhã mesmo arranjamos um tempo para visita-lo.

  -Mas o que faremos quando chegar lá? –Perguntou insegura.

  -Simples. Você o chama para sair e se ele aceitar vocês dão um passeio pela a floresta, a sós, enquanto eu converso com os integrantes da liga Chronos. –Respondi.

  -Mas se ele aceitar, do que falaremos durante o passeio?

  -Seja natural, nada de se mostrar demais, e nem ficar quieta o tempo todo, se ele te perguntar algo responda com tranquilidade e falando a verdade, sem mentiras no “primeiro encontro”. –Eu disse a fazendo sorrir.

  -Tudo bem então. –Respondeu.

 Passaram-se algum tempo e chegamos na tribo de Shiva. Ela já estava preparada para a partida com uma espécie de mochila e ao seu lado havia um cavalo branco e ela estava o segurando por uma corda que laçava em seu pescoço.

  -Se cuide filha. –Aparentemente, a mãe de Shiva a avisou.

  -Honre nossa tribo. –O que parecia o chefe da tribo disse.

  -Não irei decepcioná-los. –Disse séria e destemida.

 Parecia que toda a “população” da tribo estava ali, muitas pessoas. E quando ela disse sua última frase todos a aplaudiram. E quando terminaram de aplaudir, todos olharam para mim e para Adella. Ficamos sem reação, sem saber o que fazer. Até que Shiva sussurrou para nós: “Digam que horaram a tribo!”

  -Digo que não só Shiva, quantos todos nós, os nossos integrantes, irão horar esta tribo na Guerra! –Tomei a iniciativa e disse. E, novamente, todos aplaudiram.

  -Vamos? –Adella perguntou.

  -Sim. –Shiva respondeu dando a última despedida para as pessoas da tribo.

 Ela veio até nós, mas o que achamos estranho é que além de suas mochilas, ela não havia largado seu cavalo.

  -Ele vem? –Adella perguntou confusa.

  -Sim. –Shiva respondeu.

  -Então vamos...

 Já no meio do caminho, sem nenhuma palavra e expressão, Adella sussurrou para mim.

  -Como vamos alimentar nós e o cavalo?

  -Eu não sei. –Sussurrei de volta.

  -Quanto a isso, fiquem tranquilas, trago alimento suficiente para o cavalo e sei onde pegar mais. –Shiva respondeu escutando o nosso sussurro.

  -Então Shiva, você acha que está preparada para a Guerra? –Perguntei.

  -Eu era a comandante de ataques da minha tribo. Sempre estou preparada.

 Me surpreendi até que Adella fez uma pergunta meio inapropriada.

  -Você não ri?

  -Quando é necessário, sim. –Respondeu séria e caminhando do nosso lado.

 Dava para perceber que Shiva era a mulher perfeita para Wrath, concentrada, atenta, séria, preparada, e, além de tudo, bonita. E isso concluía sem dúvidas que teríamos mais um casal no grupo.

 Passaram-se algum tempo e chegamos ao acampamento, Adella avisou a chegada gritando. Wrath olhou para Shiva, e seus olhos brilharam intensamente. Amor a primeira vista, podemos dizer.  E eu disse.

  -Wrath, esta é a Shiva. 


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Notas finais do capítulo

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