Brincadeiras À Parte. escrita por Carrie Collins
Notas iniciais do capítulo
Então, gente. Eu renovei a fic, estou reescrevendo. Os personagens mudaram e diminuiram, como vocês devem perceber. Espero que gostem mais desta versão. Beijoos!
A casa parecia incrivelmente linda em sua entrada. Muros altos de pedra e um portão prateado, que parecia uma frigideira naquele sol escaldante do Nordeste. Suy tirou seus óculos e olhou diretamente para praia que ficava bem na frente da casa, precisava apenas descer um arremessa pequena de escadas e já estava com os pés na areia. Havia um mar bem azulado e tão raso que poderia chegar às pedras facilmente. Uma mesa de pedra ficava próxima à escadinha, com alguns bancos ao redor.
Uma delas procurava a chave da casa, enquanto umas murmuravam que o sol estava derretendo-as.
– Ache logo esta merda de chave, Suyane! – Exclamou Clara já aborrecida.
– Tenha calma... – Disse ela vasculhando sua bolsa de mão, até que finalmente achou. - Achei!
Suy foi até o portão mais estreito e colocou a chave lá, nem fez esforço e a porta se abriu.
– Que estranho. – Falou para si mesma.
Adentraram na casa, mas havia um carro na grama, enquanto elas passavam pelos trilhos de pedras.
– Será que o dono da casa está aí para nos dar boas-vindas? – Sara disse curiosa.
– As pessoas aqui são tão bondosas assim, Mesquita? – Perguntou Let.
– Geralmente não. – Disse ela rindo.
– Nunca são assim. – Jenny argumentou.
Deixaram as malas próximo a porta e analisaram o local. Havia uma porta de vidro que dava para uma sala grande, que havia sofás, poltronas e namoradeiras pequenas. Era uma típica casa de praia. Com telas de paisagens e paredes de tijolos bem decorativas. Seu espaço transparecia conforto. Uma mesa enorme da sala de jantar, o que não havia era a separação entre a sala de estar com a de jantar. O que deixara o ambiente maior. Do outro lado da sala havia uma porta grande de madeira, pintada de branco para combinar com todo o ambiente. Porém, havia sacolas de compras na mesa, malas próximo da porta e sapatos espalhados pelo chão.
Suyane adiantou-se e foi para dentro de um cômodo, que parecia ser a cozinha, enquanto as garotas analisavam o ambiente, desconfiadas. Não demorou alguns minutos e surgiu um grito da onde estava Suy e depois um baque abafado. Todas as meninas correram.
– Que merda foi isso?! – Sara gritou.
Depararam-se com Suy no chão, gritando. Por conta que havia um rapaz em cima dela. Com uma sunga preta, cabeleira loura e porte físico mediano.
– Meu Deus! Ele ta estuprando a Suy? – Gabi exclamou dando alguns passos para onde eles estavam.
– Eu e Let seguramos e você, Jenny e Sara bate, Bibi! – Clara disse logo.
– Ninguém precisa me bater! – O estranho se levantou rapidamente, tentando se esquivar das tapas que Suyane lhe dava. – Eu não estou estuprando ninguém!
Clara e Let seguraram uma em cada braço do rapaz, com toda a força que tinham, enquanto Mesquita e Sara a fuzilavam com o olhar.
– Quem é você? – Sara chegou perto com um tom ameaçador.
– Calma, cara! – Seu sotaque apareceu. – Só foi um encontrão, eu não agarrei a mina, ela só se assustou.
– Oia bicho, diz logo o que tu ta fazendo aqui, que eu to braba hoje! – Mesquita cruzou os braços em sua frente.
– Você ta sozinho? – Let perguntou.
– Eu que pergunto, o que vocês estão fazendo aqui? – Ele franziu o cenho.
– Alugamos a casa, meu amigo! – Clara falou sem paciência.
– Eu não estou sozinho, cara, meus amigos estão na piscina. – Disse ele ainda confuso. – Nós também alugamos a casa!
– Isso não é possível! – Mesquita murmurou pegando o celular.
– Minha gente, soltem o cara... – Jenny as lembrou.
– Eu fui abusada por esse tarado! – Suy estava encostada na parede, encarando o estranho com um olhar matador.
– Vai dizer que tu não gostou, mulher! – Riu Jenny.
O rapaz já havia saído da cozinha para chamar seus amigos. Foi então que elas perceberam vozes vindo do lado de fora.
– Que merda, só acontece com a gente! – Let murmurou.
Quando o estranho voltou estava com mais cinco rapazes com ele, todos de trajes de banho.
– Mas gente, que violência. – Jenny sussurrou para Mesquita, observando os rapazes.
Mesquita ligou centenas de vezes para o proprietário da casa, porém, todas caíram na caixa postal.
– O que é que está acontecendo aqui? – Falou o mais alto, com cara de malvado.
– Essas garotas estão dizendo que também alugaram a casa! – O loirinho explicou.
– Oxe, como foi isso? – O da boca bonita perguntou.
– Estou procurando responder esta pergunta. – Mesquita disse. – Mas acho que fomos enrolados.
– Você acha? – O malvado falou ironicamente.
– Que porra é isso? – Clara se exaltou. – Oia vei, to ficando puta, vocês podem resolver isso aí, que eu não quero esse bando de macho aqui não.
– E como vamos resolver? – O branquelo barbudo riu.
– É, vocês só sabem dar chilique! – Disse o outro loiro.
– Vamos tentar resolver isso como pessoas normais. – Disse o outro rapaz barbudo.
– Pedra, papel e tesoura! – Exclamou Clara, levantando sua mão em forma de punho e encarando os rapazes.
– Quanta maturidade... – Riu o malvado. – Vai, Kinho, foi você que encontrou essas loucas.
– Olha, tu vê como fala, porra! – Let disse já irritada.
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