Leah Clearwater escrita por juuh_lautner


Capítulo 6
Bonus 1


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo é um alheio, que eu escrevi só pra completar a história, ele é dividido em tres partes, tá ai a primeira, vamos comentar ok?



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Compras;

Saí essa tarde.

Não tinha nada para fazer, Seth e os meninos estavam de ronda, então fui para Port Angeles.

Certo que quando cheguei lá, vi quanto minha idéia tinha sido estúpida. Imagine só, uma mulher morena, com os cabelos enormes e provavelmente, 20 cm mais alta que a maioria dos homens. Virei motivo de risadas, cochichos e até pediram para tirar uma foto comigo. Mas eu estava destinada a ficar por lá, precisava de roupas novas, sabe como é, todas (sim todas elas, inclusive meus vestidos de festa) estavam estraçalhados, e nem a costureira da mamãe conseguiu consertar.

Passei por muitas lojas, comprei pouca coisa, vendedoras me irritam. Elas ficam grudadas em você, querendo sempre que você queira mais e mais. Tudo bem é o trabalho delas, mas bem que podiam dar uma folga né?

Comprei coisas simples, camisetas largas, calças e alguns shorts. Mamãe me mata quando ver o saldo do cartão, mas eu precisava, isso é um bom motivo.

Continuei caminhando pela cidade um tempo, e me detive em frente a um salão de beleza, queria tanto entrar. Minhas unhas estavam cheias de terra, meu cabelo sem corte, minha sobrancelha completamente mal feita. Mas então pensei: “De que me adianta entrar? Ficar bonita por algumas horas, se eu tenho que fazer ronda hoje à noite e tudo vai por água a baixo?”. Passei reto.

Parei para tomar café em um pequeno restaurante, quando comecei a ouvir vozes em minha cabeça. Eles haviam voltado.

“Onde você está?” – Berrava Sam;

“Estou fazendo compras querido” – pensei em resposta, seca.

Volte já” – Novamente ele berrou

Minha ronda é só à noite Sam, eu sou mulher (acho), me deixe ter uma tarde só minha. Vá brincar de correr atrás dos sanguessugas, por favor?”
Minha mente se aquietou. Ele havia ficado bravo, e eu sabia que não devia ter contrariado suas ordens, ele é o ‘Alpha’ e tudo mais, mas sabe, eu realmente estava cansada.

Voltei para o meu carro lentamente, estava sem vontade nenhuma de voltar, quando vi alguém que realmente não imaginava ver ali.

Alex. Um antigo namorado do primário, ele havia se mudado para Nova York, o que fazia ali? E sim, para minha grande felicidade, ele me viu. Hoje realmente não é meu dia.

- Leah, querida, é você mesmo? – Perguntou ele vindo em minha direção, seus olhos brilhavam ao dizer meu nome.

Mesmo sendo muito mais alta do que deveria, ainda era mais baixa que ele. Jogador de basquete profissional, ele quase chegava aos 2 m. Não havia mudado muito nesses 5 anos. Mesmo cabelo ruivo, olhos pretos, pele clara com sardas, sim, o mesmo menino que eu troquei por Sam.

- Alex? Não pode ser o que faz aqui? – perguntei fingindo surpresa, e alegria por vê-lo. Ele não merecia ser desprezado, não de novo. Além do que eu tinha mais 4 horas.

- Eu voltei com minha irmã, viemos passar uns meses aqui, relembrar dos velhos tempos. Estou de férias do trabalho. – respondeu sorrindo - Mas menina, você está linda, e como cresceu.

- Sim, faz cinco anos já, não é? Estava na hora de eu crescer um pouco, haha – Não foi falsa, não, essa risada não foi. Ele me elogiou, de verdade, sem rodeios. Aquilo foi bom.

- Verdade – riu – Lembro da época que você batia em meu peito, agora está quase da minha altura.

Sim, eu era muito baixinha sim.

- Está ocupada? – perguntou olhando as minhas sacolas de compras.

- Não, na realidade estava indo guardá-las no carro, já terminei as compras.

- Deixe-me ajudá-la – disse pegando algumas sacolas que eu relutei em deixar, mas por fim cedi.

Ele me tratava como humana, como um ser frágil, como mulher. Talvez porque ele nem sonhava que eu era um lobisomem, mas mesmo assim, foi tão mágico, tão fora do comum.

- Hey, Leah, está livre para um café comigo? – Perguntou ele meio sem jeito.

- Err.. – não sabia o que responder o que era aquilo, um convite? Estranho... - Bom, sim, tenho um tempo antes de ter que voltar para casa ainda.

- Ótimo – respondeu sorrindo – Vamos então.

Ele me acompanhou até o carro, um Dodge modelo antigo, paixão do meu irmão. Guardamos as sacolas e ele me levou a um cafezinho mais para o centro da cidade.

Foi surreal, eu estava abobada, ele ria e me elogiava com naturalidade, passava a mão pelos meus cabelos, acariciando-os. Foi realmente surreal. Até que Sam voltou.

Leah, duas horas, já era para estar aqui” – Disse, ele estava bem irritadinho.

Perdi a noção da hora, me de mais uma hora e volto”

Estou contando ”.

Alex notou que eu estava longe.

- Leah, algum problema? – perguntou segurando minha mão - Nossa como está quente.

- Nada, eu estou bem, acalme-se não é febre, é normal, sim estranho, mas normal. – Respondi rápido para tirar suas dúvidas. Temperatura estúpida. – É que... eu tenho que ir. Tenho que estar em La Push, em uma hora.

- Compreendo. Bom, pode me dar seu telefone? Ou eu te passo o meu algo assim, gostaria muito de te ver de novo.

Relutei. Eu não podia mesmo fazer isso com ele. Mas foi tão bom, sou mulher, preciso de atenção. Mas mesmo assim isso era errado, não podia mesmo. E quer saber? Que se dane o que eu posso ou não.

- Claro. – Anotei meu telefone e celular num guardanapo (pobreza) e entreguei a ele – Me liga.

Dei um beijo em sua bochecha e saí, deixando-o sem reação. Minha auto-estima agradeceu e muito.


Sam? Ouvi muito quando cheguei em casa, mas consegui me segurar para não pensar no ocorrido, já não basta eles me verem pelada toda vez, realmente, não era necessário saber MAIS da minha vida pessoal.

 


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