– Vovó?

A senhora veio correndo da sala onde se encontrava com o marido a fim de saber por que a neta gritara.

– O que houve querida? - perguntou afoita, pegando-a no colo.

– Quem é aquela menina bonita da foto?

A mulher baixou os olhos para o retrato, já sabendo o que iria encontrar. Abriu um sorriso antes de pensar em uma resposta convincente, crianças eram tão difíceis.

A foto era antiga, um pouco mal tratada do tempo, mas mostrava claramente uma menina morena, com um sorriso brilhante ainda com seus dentes de leite, segurando um bebê.

– Ágata, você sabia que a sua mãe já teve a sua idade? - perguntou brincando com os cachinhos pretos da menina.

– Minha idade? - respondeu surpresa - Mas eu não lembro nena!

A mulher sorriu mais ainda. Levou a menina até a sala e sentou com ela em seu colo.

– Claro que você não lembra minha pequena, seus pais não se conheciam ainda, portanto você não era nascida - continuou tranqüila - Sua mamãe era uma menina muito arteira, mas ela se tornou um anjo quando seu tio nasceu.

A criança voltou os olhos para a cozinha onde a foto estava, curiosa, colocou o dedo na boca e olhou com um bico para a 'nena'.

– Eu sei que é estranho neném, mas você irá entender um dia - Charlie pegou a criança no colo - A menina da foto é sua mãe, foi tirada no dia do nascimento de seu tio.

Ágata riu com o entendimento da situação, e pulou do colo do 'avô' para o chão e correu para fora de casa brincar.

Os cabelos cacheados compridos caiam pelas costas da menina de quatro anos, sendo vigiada pelo olhares atentos dos avós.

Já se fazia oito anos desde que nada de excepcional acontecia em La Push, nada de lobos se transformando, nada de vampiros fazendo massacres, ou algo do tipo. Só a calmaria e as visitas freqüentes de uma antiga moradora e sua pequena família.

Ágata Lewis Clearwater foi fruto do casal mais comemorado de La Push, ou como diziam os lobos, o casal de LA, pensionista da reserva.

O qual, no momento, lembrava seus tempos de namorados na casa que ainda pertencia o menino e permanecia vazia, como uma vaga lembrança dos tempos ruins, mas reconfortantes de La Push, os quais sua mulher e eterna companheira, fizera parte.

Nota da Beta: Acabou. Isso é mais do que triste. Tenho que processar a informação. Do Twilight fics, essa foi a primeira que me interessei. A primeira que amei, a primeira que betei, a primeira que envolveu de tal forma que reli mil vezes. Acho que você sabe Juuh. Sabe o quanto amo essa fic e o que tu escreve. O final deve ser a parte mais dolorosa, supostamente. E é. Eu não devia ser tão depressiva, cara. Fazer o que? Nasci para ser aquela que chora quando ver o que ama acabar. Sabe o que eu espero? Que essa fic toque todo mundo da forma especial que me tocou. Eu só sou a beta, mas me sinto parte de algo, sabe? Ágata é a coisa mais fofa do meu mundo*-* E o final tá foda. Espero ainda betar muitas fics da Juuh e me emocionar com elas como em Leah. Isso aí. É o fim, mas vamos fazer uma revolução para que a Juuh escreva uma sobre a Jane o/