Leah Clearwater escrita por juuh_lautner


Capítulo 14
Capítulo 10




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Acordei toda dolorida. Dormir já não era questão de descansar e sim de passar o tempo longe de tudo, só comigo mesma.

Minha mãe batia levemente a porta, eu até já sabia o que ela queria.

- Querida, te acordei? - perguntou assim que abriu uma fresta da porta e enfiou a cabeça para dentro.

- Não mãe, só estou enrolando aqui, já ia levantar - respondi sorrindo. Ela estava apreensiva, eu podia sentir, fazia tempo que os filhos não ficavam em casa.

- Eu... Eu vou para a casa do Charlie, ok? Fazer almoço lá. - me explicou ela, como se eu não soubesse.

Ri, me sentando na cama com um bom humor tirado de não sei onde. Era tão bom ver minha mãe se refazendo de novo, pouco a pouco.

- Tudo bem, eu passo lá mais tarde, talvez.

Levantei-me dando de ombros e mandei um beijo para ela, meio que desejando boa sorte sem querer que ela entendesse.

Mamãe ficou muito mal depois da morte de meu pai, era incrível o fato de ela conseguir sorrir e administrar tudo sozinha, sem cambalear, sem se apoiar em ninguém. Minha mãe era um exemplo daqueles que eu queria levar pra vida toda.

Me espreguicei vagarosamente e fui para a janela, o movimento já havia começado lá fora. Obviamente, dois novos lobos causavam isso.

Todo a matilha estava lá fora, até mesmo Jacob que agora passava mais tempo na casa dos sanguessugas do que aqui. Emily, Kim, Claire e até mesmo Rachel - mais afastada - estavam junto.

Os dois novos moradores de La Push se encontravam no meio da 'rodinha' e eu poida ouví-los explicando quem era e porque estavam aqui.

A menina era bonita, a pele morena, assim como o cabelo, os olhos claros cintilando no sol. Ela foi a primeira a me ver, infelizmente. Quando eu saio de pijama na janela, eu realmente espero que ninguém me veja.

Ela levantou a cabeça diretamente para minha janela, como se tivesse me ouvido ali, o que seria impressionante, porque me lembrei bem de não fazer nenhum ruído sequer, sei bem disso.

- Ela que é a Leah, Matthew? - perguntou para o menino a seu lado, provavelmente seu irmão.

Antes que ele pudesse ter tempo de levantar o rosto para me ver me abaixei na parede da janela e sentei ao chão. Não sei bem porque, me bateu um medo de que ele me visse assim, de pijama, desarrumada.

Levantei apenas um braço e fexei a cortina, me levantando rapidamente para arrumar a cama, me trocar e usar o banheiro. Coloquei um shorts qualquer e uma camisa do meu irmão, como sempre, peguei meu celular, enfiei no bolso e saí para a pequena reunião que havia lá fora.

Assim que pisei fora de casa, todos os olhos se voltaram para mim e eu percebi que o tal de Matthew já não estava mais lá, somente sua irmã.

- Já está a par das histórias Leah? - gritou Embry de longe.

- Basicamente, resuma. - respondi ao chegar mais perto.

Os dois irmãos haviam nascido aqui, o menino, mais velho, já tinha dez anos quando se mudou junto com a irmã de dois anos e o pai. A mãe deles sofreu um acidente terrível em uma das estradas que liga La Push a Seattle e nenhum membro da família queria ficar por aqui.

A aproximadamente três meses os filhos começaram a querer voltar, subitamente, sem nenhuma explicação mais racional.

O pai, sem mais saber o que fazer, alugou uma casa por aqui e deixou os dois irmãos virem sozinhos, até porque ele tinha uma nova família em LA.

Matthew, com 25 e Anne com 17, ficaram meio perdidos de início, principalmente quando se viram sozinhos vagando pela cidade com instintos lupinos.

- Entendo, mas agora o 'perigo' já passou, não é melhor vocês voltarem pra LA? - perguntei sincera.

- Você é louca? Com tudo isso aqui? - a menina sorria boba - Nunca mais volto pra LA, é aqui que eu fico.

Juro que tentei entender o lado dela, sorri meio de lado e fui procurar meu irmão, que não aparecia desde ontem a noite quando entrou em casa.

Eu querendo me livrar de tudo isso e pessoas querendo ficar aqui, com toda essa 'maldição', toda essa falta de liberdade. Não compreendo essas coisas.

Entrei em casa novamente, sentindo de longe o cheiro da adrenalina liberada pelo meu irmão no video-game e não me surpreendi nem um pouco por ele ainda estar com a roupa de ontem.

- Você não dormiu não? - perguntei me sentando ao seu lado e pegando um controle

- Eu tentei, mas não sei, não consegui.

Comecei a jogar com ele seja lá o que fosse aquilo que passava na tela até a fome nos atingir.

- Mamãe não está em casa, quer ir pro Charlie ou quer que eu cozinhe? - perguntei assim que desligamos o Wii.

- Ah, vamos pro Charlie - respondeu dando de ombros.

Nem pensei duas vezes, eu realmente não gosto de cozinhar e, da última vez, Seth se engasgou com um - pequeno - espinho que eu esqueci de limpar do peixe. Mas acidentes a parte, eu até que daria pra dona de casa.

Levantei-me tirando o cabelo, já comprido demais para mim, do rosto, e desci para procurar as chaves do carro.

- Leah, por que você procura as chaves? - ouvi Seth gritando do andar de cima, assim que saiu do banheiro.

- Para nos levar até Forks imagino eu - respondi meio que sem paciência.

- Vamos correndo oras!

Olhei para meu irmão agora já no pé da escada e ri, ele queria era ação eu sabia disso. E ele bem sabia que eu iria ganhar.

- Tá, vamos? - respondi caminhando lentamente á porta - Mas sobre duas pernas ok?

Ele bufou descontente, mas concordou, mal a porta havia sido aberta já estavamos a três casas de distância da própria.

Era uma sensação única e indescritível, sentir o vento bater cada vez mais forte, cada vez mais rápido no seu rosto. Sentir seu cabelo voar para trás e você pensar que nunca vai conseguir parar. Ver que o mundo não é só uma estradinha feita de asfalto, mas sim todo o verde que tem em volta e que no máximo você desvia.

É algo que te faz sorrir, de verdade, uma sensação pura.

Até você parar.

Você para, sente o vento frio que realmente estava em você, e todos os 40º e tanto que sua pele ostenta não valem de nada, quando seu corpo todo esfria.

- Anda logo Seth, entra senão a gente congela !

Segundos depois que eu parei na porta da casa de Charlie eu vi meu irmão a centímetros de mim, rindo que nem criança.

- Congela nada Lee, coisa da sua cabeça. Mas vai, entra - respondeu abrindo a porta pra mim.

Sabe aquelas cenas que você preferia ficar sem ver, mesmo que seu subconsciente saiba da existência dela? Pois é, foi exatamente o que eu vi quando entrei na sala.

Não era nada de mais, de fato, mas que eu estranhei, a sim, estranhei.

Eu sei que já fazia mais de dois anos desde a morte de papai, mas mesmo assim, mamãe era só nossa, só. Era difícil tentar entender o porque de ela passar tanto tempo com o Charlie, mesmo eu sabendo a resposta.

Minha mãe jazia deitada no colo de Charlie no sofá da sala e os dois assistiam um jogo qualquer enquanto ele acariciava sua mão esquerda. A qual contia um anel brilhante que ofuscou minha vista.

Assim que perceberam nossa presença, os dois se endireitarem no sofá, vermelhos que nem tomate, e mamãe tentou esconder a mão com o anel.

- Eu já vi mãe, não adianta esconder - brinquei quando passei pelo sofá fazendo um leve cafuné pela sua cabeça.

Segui para a cozinha seguida de Seth que olhava abobado de felicidade para os dois. Elesempre gostou tanto dessa família.

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- Me manda por correio mãe, eu não tenho como voltar no meio das aulas.

- Mas filha e se não chegar? O que eu faço sem madrinha? Sem dama de honra?

Eu sorri carinhosa para minha mãe. Já haviam se passado sete desde o incidente na floresta e eu nunca mais havia visto Matthew, apenas a irmã dele, que criou um laço forte demais com meu irmão, pro meu gosto.

Mamãe estava ficando louca com a minha mudança para o outro lado de Washington, ela ficara realmente perdida sem ajuda para organizar a festa, tanto que a deixei sob os cuidados de Rachel para cuidar disso tudo. Afinal, eu tinha que estudar, não?

- Mãe, vai dar tudo certo, confia em mim - soltei a mala que segurava em uma das mãos e a abracei demoradamente - Eu volto para a cerimônia e para o Natal, prometo.

Ela chorava de um modo tão sentido que até me apertou o coração quando ouvi o aviso de meu avião no alto-falante.

Abracei Seth e Charlie, me despedi de todos os lobos e segui para o embarque, mas não a tempo suficiente para não ouvir minha mãe gritar.

- Querida eu convidei o bonitinho e a namorada do Seth ok? - e quanto ao bonitinho, eu sabia que ela se referia ao menino novo de La Push, todas as meninas só sabiam falar dele e eu aqui, nuanca havia o visto pessoalmente.

Hesitei vários instantes antes de seguir para o embarque, mas era tarde demais para desistir. Em um mês e meio minhas aulas começariam e eu tinha agora tempo suficiente para arranjar um trabalho decente.

Criei coragem e caminhei decidida ao centro de embraque. De lá, meu futuro me aguardava e essa expectativa embrulhava e muito o meu estômago.


Alguns meses depois.


Minha cabeça doía tanto, mas tanto mesmo, que eu mal sentia o resto a minha volta. A correria, as arrumações, a costureira ajeitando meu vestido e minha mãe chorando a minha frente. Eu só queria descansar. O dia seguinte seria ainda pior, eu tinha plena consciência disso.

Véspera do casamento da minha mãe e todo mundo desesperado me dava nos nervos, realmente.

- Querida, fique quieta, senão eu posso te espetar - reclamou a costureira arrumando a minha barra, que tinha ficado curta, para variar.

Me posicionei exatamente igual a uma estátua e ali fiquei até meus pés começarem a formigar de dor. Era muito chato continuar assim.

Até porque meu corpo estava acostumado com a ação, eu não tive coragem de ficar sem todo o movimento que ser loba me proporcionava. Eu era assim, completamente assim.

Assim que a moça terminou o vestido com a promessa de entregá-lo no dia seguinte, eu desci do banquinho e corri para o meu quarto me jogar na cama.

Três horas de viagem, de noite, e eu ainda era obrigada a fazer prova de roupa.

Nem sei exatamente o que eu fiz após entrar no quarto, mas que eu acordei bem, ah sim, acordei.

Minha cama quentinha, com os cobertores em cima de mim só me fazendo mais quente.

Um sorriso se formou em meus lábios quando dei conta que estava em casa.

Meu corpo já não aguentava mais a rotina de ir e vir da universidade para o trabalho e vice-versa, dormir em um apartamento gelado, sem o conforto e o carinho tantas vezes reclamados de casa.

E mesmo que agora fosse por poucos dias, me fazia feliz.

- Acorda mulher !! - ouvi Seth gritar e o senti pulando em cima de meu corpo quentinho - Dia do casamento da mamãe e você quer dormir até as dez?

-Sai de cima de mim, seu problemático!! - gritei me virando e caindo em cima dele no chão.

Ele me abraçou por cima das cobertas rindo que nem um bobo.

- Senti sua falta...

Sua voz foi quase um sussurro, ele não admitiria isso nunca em voz alta. Sorri e o abracei de volta.

- Eu também pirralho, eu também.

- Agora vem, tem muita coisa pra fazer. - disse se levantando já perto da porta - Mesmo! - acrescentou com um olhar triste.

Me assustei com a força de sua voz nessa última palavra, ele realmente estava triste por ter que aguentar tudo sozinho. Se possível, eu faria com que ele sentisse mais minha falta próxima vez, eu iria ajudar de verdade dessa vez. Se algo saísse fora dos conformes eu teria um treco, de verdade.

Arrumei sem a mínima vontade a cama, coloquei a mesma roupa de sempre e desci prendendo os cabelos, que já estavam na altura do ombro.

- Bom dia garota!

- Oi Charlie. - comprimentei-o com um sorriso - Já se adaptou a nossa casa?

Ele sorriu em resposta. Mamãe me contara que a mais ou menos um mês, Charlie vendera sua casa e viera morar aqui. O único problema era que ele precisava acordar mais cedo ainda para trabalhar.

- Tá, o que falta a fazer? - perguntei sorrindo e ouvi tantas respostas juntas que até desanimei com a idéia, quem mandou ser tão prestativa?

◘◘◘

Eu não podia chorar, simplesmente não podia. Pela primeira vez na minha vida, eu queria chorar, mas não podia.

Ela estava tão linda, tão... minha mãe.

Um sentimento quente de orgulho subia pelo meu peito e eu mal podia me conter de felicidade, ela estava perfeita em casa mínimo detalhe.

O sorriso iluminado no rosto, o vestido branco até o chão, os olhos pretos maquiados perfeitamente.

A imagem de felicidade pura da minha mãe que eu guardaria para sempre.

Ela caminhava radiante até nós, enquanto eu ouvia perfeitamente Charlie chorar ao meu lado no altar.

Meus olhos dançavam em lágrimas que eu não deixaria cair vendo meu irmão literalmente carregar nossa mãe que já não enchergava devido à tanta água ao altar.

Eu já não via mais os convidados, onde eu ia ou onde eu estava, minha mãe era única, com seu brilho próprio, esbanjando tudo de bom.

Parece estúpido, mas eu não conseguia prestar atenção no que acontecia, simplesmente ficava lembrando tudo que passamos até agora e o quanto ela realmente merecia isso.

Quando dei por mim, eles já se beijavam apaixonados no meio da multidão enlouquecida que convidaram para o casamento. Lobos, vampiros, humanos e mestiços juntos, num momento de paz, de celebração.

Já não pude mais me conter e deixei a maquiagem borrar por si só e os rios inundarem meu rosto.

Segui o novo casal até o salão, do lado da Igreja, louca por um bom copo de Vodka e muita música.

Mas não cheguei ao bar, nem naquele momento, nem mais tarde.

Encostado na porta, com o nariz franzido, obviamente devido ao cheiro, eu finalmente conheci Matthew Lewis, o famoso cunhado do meu irmão.

Ele me olhava de longe, com o mesmo olhar perdido que eu sabia apresentar no momento e um misto de coisas estranhas começaram a acontecer dentro de mim. Um calor se espalhou por mim, mais forte que antes, mas era um tipo novo de calor – não estava me queimando. Estava cintilando.

Tudo dentro de mim se desfez enquanto eu olhava para o rosto moreno à minha frente. O sorriso que ele agora exibia cintilava em minha direção e eu mal me contia em pé. Todos os fios que me prendiam à vida foram rapidamente cortados, como fios prendendo uma porção de balões. Tudo o que fazia de mim quem eu era – meu amor pelo lobo ridículo que eu vi passar ao meu lado, a minha mãe, minha nova família, meu próprio nome – se desconectaram de mim naquele segundo e flutuaram para o espaço.

Não havia restado mais nada. Só havia um laço, um não, aliás, mas milhões de laços de aço, me prendendo a um novo centro a uma nova razão.

Agora eu podia ver como o universo girava ao redor desse único ponto. Eu nunca havia visto a simetria do universo antes, mas agora estava claro. A gravidade da terra já não me prendia ao lugar onde eu estava. Ela me movia em uma direção incerta, com a pouca força que me restava.

Meus pés se arrastavam seguindo em frente, enquanto eu inconscientemente, tentava me bloquear. Era surreal demais, até para mim.

Quando o vi mais perto, já podia sentir seus braços quentes envolvendo a minha cintura, os seus vários centímetros a mais que eu me fazendo sentir mulher, completa, o sorriso perfeito ainda em seu rosto agora me fazendo sorrir involuntariamente.

Era tão... real.

- Famosa Leah... - ele sussurrou perto de meu rosto.

Eu tremi, um calafrio percorreu todo o meu corpo e então eu percebi. Eu estava predestinada mesmo a um destino melhor do que eu tinha.

- Hey Matthew - respondi rindo, hilário demais.

Um sorriso malicioso nasceu em seus lábios, logo juntando-os aos meus. Eu podia ouvir os gritos dos lobos em volta de mim, eu podia sentir o ciúmes de meu irmão e encanto de todas as mulheres presentes.

Eu tinha sim, direito a um final feliz.

Leah Cleawater.

N/A : Meldeeels, chorei, que difícil foi fazer esse capítulo, de verdade.
Nem tive coragem de reler, foi minha primeira fic terminada ;/

E a fic da Leah, que realmente foi a que eu mais coloquei meu coração pra escreve (por isso as mudanças de humor, os problemas psicológicos, mas enfim...)

Eu queria MESMO agradece a todas as leitoras (es), mesmo eu tendo ficado chateada porque muitos me abandonaram agora, logo no fim da fic, o que magoa mais ;/

Mas tudo bem, só espero que gostem desse capítulo, não me matem e esperem que eu vo joga um Epílogo ainda essa semana aqui ok?

Mas não é nada de mais, então, sem grandes espectativas.

No epílogo e no agradecimento eu vou tomar coragem e por nome de todo mundo eu acho, mas se não, meninas, vocês sabem que eu amo todas e agradeço do fundiiinho do meu heart todo o apoio que vocês me deram.

E ah, antes que eu me esqueça, esse capítulo é todo destinado a Byzinha Lestrange a minha beta por um dia.
Ela quem sempre me apoiou e queria me bater quando eu pensava em desistir, e bom, brigada By♥³³³

N/B: OIN OIN OIN JULIANA *_________* só você mesma pra me matar de shorar aqui na faculdade, sério *_* esse final me matou, oks? D: que limdh, menien. Juro que estou me acabando aqui ._.

Adorei, oks? Imaginei que você fosse fazer algo parecido com esse Matthew :D quero só ver o epílogo *-*

Olha Ju, fanfic linda essa sua, oks? Parabéns, de verdade. Diferente do padrãozão que a gente encontra nesse sitecu (você bem sabe que eu não gosto de coisas padrões), adoro como você desenvolve o plot, oks?

Não pare de escrever. E seja minha futura bixete também (?) ./interna

Adoro você, minha beta preta que nem eu ./interna, também
Sem mais, me prolonguei, já ‘-‘
You know you love me
BL


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