[...] No caminho até a praia, Denis ficou falando sobre a guria que ele queria pegar lá na festa, eu simplesmente fingia que ouvia. Meus olhos estavam presos na escuridão que tomava as cores da paisagem. Escuridão. As palavras daquela tal de Eliza realmente me incomodaram, ela parecia ter certeza que nos veríamos novamente e que não seria uma mera coincidência, mas que teria algum motivo para nos encontrarmos de novo. [...]
[...] Foi então que eu a avistei. Seus cabelos enormes pretos que chegava até a cintura, usava um vestido preto liso com uma sapatilha também preta. Seus olhos negros estavam cravados em mim. Quando percebeu o meu olhar sorriu e acenou.
Deixei o refrigerante de lado. Comecei a ir à direção dela, tentando não a perder de vista entre as pessoas que passavam na minha frente, mas ela já tinha sumido. Olhava de lado a lado e não conseguia vê-la. - Onde ela tinha ido? [...]