Garota de Ny escrita por Tamy Black


Capítulo 17
Capítulo XVI - Mar de Sensações


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas lindas!
Falo com vocês mais abaixo ;]



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No capítulo anterior:

Assim que passamos pela porta, eu a beijei com fúria, Bella agarrou meus cabelos e aquele foi só o início da noite.

-x-

Bella POV.

Acordar nos braços de Edward era um sonho. E agora eu tinha certo privilégio, pois eu sou sua namorada. Quem diria que eu, Isabella Swan, seria namorada de um cara como ele, Edward Cullen.

Sorri como uma boba ao vê-lo dormindo tranquilamente, sua mão pousada possessivamente em minha cintura. Beijei seu queixo e ouvi um suspiro, ri baixinho, ele estava acordando. Subi os beijos para seus lábios, comecei com um selinho simples, quando tentei me afastar, fui impedida, Edward atacou meus lábios sem cerimônias, num beijo quente e apaixonado.

- Bom dia. – murmurei entre seus lábios.

- Agora é um bom dia. – respondeu ele, com aquela voz rouca e sensual que eu adorava.

Ele abriu seus incríveis orbes verdes e sorriu docemente para mim, retribuí ao seu sorriso e o beijei novamente. Ah... Eu poderia ficar assim para sempre que nem me importaria...

- Vamos sair pra tomar um café da manhã? – ele me indagou, ainda me abraçando.

- É uma ótima idéia. – respondi. – Só preciso passar em casa e trocar de roupa.

- Tudo bem. – ele disse. – Vamos tomar um banho e seguimos para a sua casa, você troca de roupa e saímos.

Assenti e nos levantamos. Eu tinha consciência de que ambos estávamos nus, mas nem liguei, ele já tinha visto tudo mesmo. Entramos no banheiro e fomos direto para o chuveiro, foi um banho regado a beijos e sem nenhuma malícia.

Edward foi se vestir e eu coloquei a mesma roupa de ontem a noite. Sem demora, ele saía todo arrumado e lindo. Calça jeans preta, camisa xadrez vermelha, uma jaqueta preta e sapatos pretos. Incrivelmente lindo.

Saímos de seu apartamento de mãos dadas e descemos para a garagem. Entramos em seu carro e logo Edward já dirigia pelas ruas de NY. Chegamos ao meu apartamento e ele subiu comigo. Fiquei tensa, porque o meu apartamento não era tão luxuoso quanto o dele. Eu e Angela tínhamos nossos confortos, na medida do possível é claro.

- O apartamento é realmente a cara de vocês duas. – ele disse sorrindo e se sentando em nosso sofá.

- Obrigada. – agradeci. – Espere aí que eu volto já.

Já entrei em meu quarto retirando os sapatos e a roupa que estava usando, troquei de lingerie e abri meu pequeno closet, mordi os lábios pensando no que vesti. Decidi por um vestido tomara-que-caia branco e a saia era rosa cheia de babados, como a cidade ainda estava fria, coloquei uma meia-calça clara e calcei um par de Louboutin bege. 

Deixei meus cabelos soltos mesmo, fiz uma maquiagem básica, passei perfume e desodorante, peguei um casaco branco e uma bolsa que combinasse com o sapato. (n/a: look Bella) Saí de meu quarto e fui até o meu amado.

- Hm... Está linda. – ele disse, se levantando e aproximando-se de mim.

Edward me beijou rapidamente e então saímos do meu apartamento.

[...]

Tomamos café numa cafeteria que Edward adorava. Decidimos passear pela cidade. Era sábado e não tínhamos nada para fazer mesmo. E não é nem preciso dizer que ficamos um bom tempo no Central Park, não é?

O inverno estava indo embora e a primavera estava chegando, é a minha estação preferida. Eu e Edward ficamos conversando sobre nós, estávamos nos conhecendo um pouco mais. Estava ouvindo histórias de sua família, de como era sua infância e da engraçada ligação entre ele e os dois irmãos.

- Então Bella, está preparada para conhecer meus pais? – me indagou.

- Agora? – rebati assustada.

- Por que não? – me encarou, confuso.

- Edward... – choraminguei. – Nós começamos a namorar ontem! – exclamei. – Não acha que está um pouco cedo? – perguntei cautelosa.

- Não. – respondeu sincero.

Suspirei apenas. Como dizer a esse homem que eu não queria holofotes sobre nós?

- Eu sei que você me ama, e você sabe que eu te amo também. – comecei, fitando-o seriamente. – Mas, não quero que ninguém saiba sobre nós ainda. – disse de uma vez. – Ainda é cedo e não quero ouvir falatório na minha cabeça. Vamos esperar um pouco mais, por favor.

- Como assim falatório, Bella? – indagou sério.

- Por onde eu começo... – ironizei. – “Ela só está com ele por causa do dinheiro”, “Ela só está com o Cullen porque ele é o chefe dela”, ou então “Ela é inferior a ele, quem é essa mulher?” – o olhei entediada.

- Bella – encarei seus orbes esmeraldas. – Nunca, jamais... Pense que é inferior a mim, ou em qualquer dessas idiotices que você acabou de falar. – revirou os olhos, irritadiço. – Você é linda, maravilhosa, e eu sei que não está comigo porque tenho dinheiro, para dar o golpe do baú ou algo assim. – sorriu, afagando minhas bochechas coradas. – Você está comigo, porque sabe lá Deus como, você me ama e não pelo que eu sou, e sim por quem eu sou.

Agora me diz, tem como não se apaixonar por essa criatura?

Eu apenas sorri feito uma idiota e o puxei para um beijo pra lá de desesperado. Eu tinha muita sorte mesmo... Vamos combinar.

Mas apesar de Edward ter amolecido meu coração – mais ainda, só para constar –, eu ainda tinha receio. Não queria ouvir falatórios, conversinhas, cochichos e etc.

- Eu te amo. – sussurrei entre os lábios dele. – Mas ainda assim, será que podemos guardar segredo pelo menos por algumas semanas? – fitei-o, fazendo a maior cara de cachorrinho que caiu da mudança.

Edward me encarou, e por breves segundos ficou me avaliando, não desfiz a expressão e então o vi fechar os olhos e suspirar, completamente rendido. Voltou a me olhar e sorriu torto, dizendo em seguida:

- Tudo bem. – eu abri um sorriso imenso. – O que eu não faço por você, hein? – riu e eu o acompanhei.

[...]

O dia passou tão rápido que eu nem percebi. Convenci-o de almoçarmos em seu apartamento e ele assentiu, só passamos em um restaurante e compramos a comida. Almoçamos em meio a risadas e beijos roubados.

Deus... Fazia quanto tempo que eu não me sentia assim... Tão feliz?

Já no final da tarde que pedi para voltar pra casa, afinal eu queria saber se Angela já tinha se acertado com o Ben. E assim que coloquei meus pés no apartamento encontrei os dois se comendo no sofá.

- Vão procurar um quarto! – cheguei já fazendo alarde.

Os dois se assustaram e o Ben quase caiu do sofá. Minha amiga me olhou, sorrindo amarelo e sibilou “desculpe”, eu assenti e fui para o meu quarto. Entrei rindo, agora eu estava me sentindo mais do que bem, Angela tinha se resolvido com o namorado e isso era perfeito.

Fui tomar banho e quando saí do banheiro já não encontrei Benjamin em casa. Minha amiga estava com um sorriso gigantesco nos lábios e vinha em minha direção. Seu olhar era enigmático, mas eu sabia muito bem o que ela queria dizer: preciso te contar uma coisa.

- O que foi, Angie? – perguntei logo, secando meus cabelos.

- Ben me pediu em casamento! – explodiu.

OMG!

Eu comecei a berrar e ela me acompanhou. Ficamos pulando feito duas malucas pelo apartamento.

- OMG, como foi isso Angie? – perguntei, empolgada.

- Estávamos brigados, como você sabe – ela disse, sorrindo. – Mas nos resolvemos ontem, e então ele me pediu. – alargou o sorriso e me estendeu a mão, mostrando o belo anel de noivado em seu dedo.

Eu sorri feliz pela minha amiga.

- Ele disse que há tempos queria me pedir em casamento. – continuou. – Mas nós estamos juntos há tão pouco tempo, só que desde que nos vimos pela primeira vez, foi amor logo de cara... – suspirou apaixonada. – Eu o amo demais, Bella. – confessou. – Eu não quero ninguém que não seja ele. Pode ser precipitado, mas eu o amo. Ele é a minha alma gêmea. – tagarelou, sem tirar o sorriso do rosto. – Ben me entende, me mima, me ama tanto quanto eu o amo...

- Eu te entendo. – disse. – Sei como é estar apaixonada.

- OMG. E você e o Edward? – perguntou, esquecendo-se de que agora era noiva.

- Ele me pediu em namoro. – sorri boba ao me lembrar do pedido.

- Ouun... – suspirou. – Que lindo! – riu. – Nós duas, completamente encalhadas, chegamos a NY e já encontramos nossos homens!

Gargalhei.

- Ah... Já ia me esquecendo. – a doida da minha amiga falou. – Eu e Ben vamos comemorar o nosso noivado indo a uma pizzaria, ele chamou os pais e a irmã, e alguns amigos. Então, vai se arrumar.

- O quê? – ralhei. – Eu pretendia descansar. – choraminguei.

- Você descansa amanhã, vamos!

Revirei os olhos e fui correndo para o quarto. Eu estava com preguiça, mas fui me arrumar. Coloquei uma túnica, uma calça jeans bem justa, scarpins da cor bege e peguei uma bolsa pequena da mesma cor. Coloquei um colar que minha mãe havia me dado e eu nunca tinha usado, passei perfume e um batom, deixei meus cabelos soltos mesmo e então saí.  (n/a: look Bella).

Angela também saía de seu quarto, toda pronta e linda. Sorrimos uma para outra e então fechamos o apartamento e descemos. Ben já nos esperava lá embaixo, encostado em seu carro. Angela foi à frente com o noivo e eu fui atrás. 

Estava prestando atenção na paisagem pela janela quando senti o meu celular vibrar, tirei-o de dentro da bolsa e sorri ao ver quem era.

- Oi. – atendi, ainda sorrindo feito uma boba.

- Oi amor. – derreti com esse “amor”. – Tá um tédio o apartamento sem você. – suspirou.

Mordi os lábios me contendo para não dizer que eu iria para lá, era só ele pedir.

- Sinto muito. – murmurei.

- Fazendo o que? – indagou.

- Estou indo a uma pizzaria comemorar o noivado da Angie e do Ben. – respondi.

- Eles noivaram? – riu. – Dê meus parabéns a eles.

- Darei sim. – disse. – E o que você está fazendo?

- Deitado na minha cama, procurando algum canal que preste nessa televisão. – bufou. – Por que você não vem pra cá depois? – indagou e antes que eu respondesse, emendou. – Melhor, você me liga quando terminar e eu vou te buscar.

- Edward, já não passamos o dia inteiro juntos?

- Sim, mas eu estou com saudades. – disse se fazendo de bravo e eu ri.

- Pode ser. – me fiz de doce. – Eu pego um táxi e vou para sua casa.

- Não, me ligue. – disse, contrariando-me. – Eu vou buscar você.

- Tudo bem. – aceitei, não adiantaria retrucar mesmo. – Agora eu preciso ir, já chegamos.

- Ok. – murmurou tristonho. – Não se esqueça de me ligar e bom jantar.

- Obrigada. – disse sorrindo. – Até depois.

- Até, e Bella... – chamou.

- O quê?

- Amo você.

Fiquei mole feito marshmallow agora.

- O sentimento é recíproco. – sussurrei.

Edward riu e encerramos a conversa. Benjamin estacionou o carro, e nós descemos. Angela me olhou e sorriu maliciosa.

- Edward? – perguntou; eu somente assenti com a cabeça.

- Ele desejou felicidades a você e o Ben. – transmiti o recado.

Angela agradeceu e foi para o lado do noivo, os dois entrelaçaram as mãos e então entramos na pizzaria, que estava bastante cheia. Encontramos os pais do Ben e a irmã dele, fiquei surpresa ao encontrar Jacob ali e estava acompanhado de uma morena.

Nós cumprimentamos e eu me sentei ao lado da Jenny, a irmã caçula do Ben, e estava de frente para o Jake.

- Bella. – sorriu. – Não vejo você desde que viajou pra Madri.

- Verdade, estava com saudades do meu amigo. – respondi.

- Eu também. – sorriu verdadeiro para mim. – Quero apresentar minha namorada, Leah Clearwater.

A morena sorriu para mim, mas percebi que era um sorriso mega falso. Eu dei de ombros e sorri do mesmo modo.

- Isabella Swan. – apresentei-me.

- Oh... Finalmente conheço a famosa Bella. – desdenhou. – Você não é a secretária de Edward Cullen, um dos herdeiros da Cullen’s Publicity?

- Assistente, seria o termo mais correto. – disse, entre dentes.

A tal Leah sorriu desdenhosa e nada mais disse. Pedimos as pizzas e as conversas paralelas reinavam perante a mesa. Angela estava dizendo que tinha informado os pais, mas se surpreendeu quando os mesmos responderam que já sabiam, pois Ben tinha ligado para pedir a mão dela para o Sr. Weber. Tinha como ser mais romântico?

As pizzas demoraram a chegar, mas assim que estas chegaram, começamos a comer animados. A mãe do Ben tinha vários planos para o casamento, mas a Angie queria algo simples e discreto, afinal os dois ainda eram jovens e não tinham muita grana para fazer um casamento pomposo. Os noivos não tinham uma data ainda para o casamento, mas assim que a semana se iniciasse, iriam até o cartório para dar entrada nos papéis.

Sinceramente, se eu não estivesse ali por causa da Angela e do Ben, eu já tinha ido embora. Porque a tal namoradinha do meu amigo estava dando um bilhão de indiretas sobre o meu trabalho. Eu já estava para mandá-la ir para aquele lugar bonito, para não dizer o contrário.

Depois que todos comemos, mandei uma mensagem para o Edward. Em questão de menos de quinze minutos ele já estava na porta da pizzaria. Despedi-me de todos e saí do recinto, respirando aliviada, porque eu já não agüentava mais aquela criatura. Vi Edward encostado no Porsche, ele estava vestido de forma tão simples, que até estranhei. Calça de moletom preta, uma camiseta branca e um casaco de moletom cinza, e tinha um par de tênis nos pés.

Caminhei até ele e o beijei de forma lenta e apaixonada, só ele para me acalmar nessas horas. Ele abriu a porta do carro pra mim, eu entrei e ele fez o mesmo.

- O que você tem, amor? – indagou-me, fitando-me preocupado, assim que paramos no sinal vermelho.

- Irritada. – resmunguei.

- O que aconteceu? – inquiriu.

Suspirei e comecei a falar pra ele o que havia acontecido no jantar.

- Não se preocupe, Bella. – ele disse quando terminei minha narrativa. – Isso é só inveja, muitas pessoas gostariam de estar no seu lugar. – sorriu.

- Você quer dizer muitas mulheres. – revirei os olhos e ele riu.

- Também. – assentiu, sorrindo.

Eu acabei rindo. Pedi a Edward que passássemos em meu apartamento, queria pegar umas roupas. Ele estacionou na garagem do meu prédio e nós subimos, Edward me acompanhou até meu quarto, disse que estava curioso para ver onde eu dormia. Eu dei de ombros e peguei uma bolsa um pouco maior, e nela coloquei algumas roupas, produtos de higiene pessoal, duas sandálias e então saímos.

Chegamos ao seu apartamento, à diferença era tão brusca, mas eu deixei para lá. Coloquei um pijama e tirei minha maquiagem. E fui para o quarto dele, deitei-me ao seu lado e bocejei, aconchegando-me mais ele.

Edward estava bem feliz por me ter consigo, e eu estava mais ainda. Podia me acostumar com isso facilmente.

Edward POV.

Era tão mais legal ter Bella comigo em meu apartamento.

Amar era uma coisa estranha. Eu nunca amei nenhuma mulher em toda a minha vida, apenas algumas paixonites, alguns corações partidos, ou parti alguns, mas amar mesmo, não. Nunca.

Gostaria de saber se era assim mesmo... Coração batendo acelerado quando a via, aquela sensação de que tudo era tão mais perfeito quando ela estava em meus braços, ou o sabor de seus lábios quando eu a beijava... Era tudo tão novo e tão intenso, eu sentia uma falta absurda dela quando não estávamos juntos. E olha que fazia apenas algumas horas, o tédio me consumia e eu só desejava tê-la aqui comigo, suprindo o meu desejo de estar perto dela.

E todo aquele mar de sensações me fez ligar para ela, saber o que ela estava fazendo, se ela sentia a minha falta tanto quanto eu sentia a sua. E com toda uma chantagem emocional consegui fazer com eu fosse buscá-la para ficar comigo. Senti uma felicidade gigantesca quando a vi caminhando em minha direção com aqueles olhos da cor de chocolate e aquele sorriso tímido que faziam um estrago comigo.

Não sei se era o fato de amá-la, ou que eu a conhecia um pouco mais do que o normal, mas eu a senti tensa e irritada com alguma coisa. Lógico que me preocupei na hora, tudo em relação à Bella me importava, ainda mais agora que ela tinha aceitado o meu pedido e começávamos uma relação.

Então ela me contou sobre uma tal de Leah Clearwater. Sim, eu a conhecia. Ela era filha mais velha de Harry Clearwater, o braço direito de Billy Black − fundador da Visual Productions. Mas eu não a conhecia por isso, estudamos na mesma escola durante toda a vida, e sabia muito bem do que aquela morena era capaz. Sempre foi apaixonada pelo Jacob Black e nunca negou, até o próprio sabia.

Disse a Bella que o que a morena sentia era apenas inveja, mas não disse pelas razões certas. Eu sabia que minha Bella era amiga do Black e também podia sentir que o mesmo era encantado por ela, nunca tentou nada, mas era perceptível pelos olhares que ele dava a ela. Nunca disse nada e nem direi, não quero criar problemas.

Paramos no apartamento de Bella porque ela pediu, queria pegar umas roupas. Fiz o que minha doce namorada queria e depois seguimos para o meu apartamento. Ela entrou em meu banheiro e trocou de roupa, veio para o meu quarto de pijamas e sem maquiagem. Sorri ao vê-la assim, tão simples e tão bonita. Eu já havia recolocado o meu, apenas uma calça de moletom que eu gostava e pronto.

Bella se deitou ao meu lado e bocejou, aconchegando-se a mim. Abracei-a e ficamos assim, apenas sentindo o calor um do outro. Sem demora Bella dormiu e eu estava sem sono, à televisão estava ligada, mas eu nem prestava a atenção. Perdi-me em vê-la dormindo tranqüila, respirando calmamente.

Eu podia me acostumar com tudo aquilo. Era muito bom tê-la em meus braços. E eu estava completamente viciado em Bella. Precisava dela como precisava respirar, como eu já disse, era tudo intenso, que eu perdia o controle. Com esse pensamento sorri e fechei os olhos, o sono já estava começando a chegar.

[...]

Os dias começaram a passar mais rápidos e eu nem estava percebendo. O mês de fevereiro foi embora e março também já estava chegando ao seu final. Eu e Bella estávamos há um mês juntos e posso dizer que foi o melhor mês de toda a minha vida.

Emmett e Rosalie chegaram de lua-de-mel, e eu dei graças aos Céus. Sem Emmett na CP eu me perdia um pouco, pois tudo ficou em minhas mãos, se não fosse Bella, eu estava completamente enrolado dentro daquele edifício.

Ainda não conseguia entender o motivo de Bella não querer que todos saibam que estamos juntos. Dentro da CP nós evitávamos ao máximo chegar acompanhados, mas sempre saíamos juntos. Eu a deixava em seu apartamento e às vezes a levava para o meu apartamento, adorava quando ela dormia comigo. 

Nós quase não saíamos assim, tipo, em público. Íamos ao cinema às vezes, mas sair para jantar e outras coisas não. Eu tentava argumentar, mas desde que saiu no jornal que eu estava com um novo affair e só não descobriram que era a Bella porque ela estava de óculos escuros e de costas pra mim quando saiamos de uma locadora.

Bella alegou que eu sou uma pessoa pública, além de ser um dos solteiros mais cobiçados da pequena ilha que morávamos. Ainda insistiu que era muito cedo, e toda aquela conversa. Essa era única coisa da qual discutíamos, e na maioria das vezes eu me calava para não brigarmos mais. Era incrível o quanto Bella me deixava assim, tão vulnerável a ela, dobrando-me sempre que ela queria. Eu a amava loucamente e estava adorando tudo isso.

Estávamos saindo da CP, já era bem tarde, ultimamente estamos ultrapassando o horário de expediente porque a CP está com novas contas e ganhando mais trabalho ainda, e desbancando a concorrência. Isso era ótimo.

Bella estava absurdamente linda naquele vestido que moldava suas curvas perfeitas. Acho que eu nunca me cansaria de desfrutar de seu corpo, de amá-la loucamente, arrancar suspiros de seus lábios... Ai Deus... Estava virando um tarado!

Sem ao menos pensar, seguindo apenas meu instinto, agarrei-a sem pudores e a imprensei na lateral do carro, pegando-a completamente de surpresa. Bella se assustou de início, mas retribuiu meu beijo a altura. Sua única mão livre, pois a outra segurava sua bolsa, posou em minha nuca, arranhando-me de leve com suas unhas bem feitas. Enquanto eu segurava firmemente em sua cintura e devorava seus maravilhosos lábios.

Ficamos desfrutando aquela sensação maravilhosa, que era um beijo, até nossos pulmões reclamarem da falta de ar. Encarei seus orbes chocolates e do nada Bella beliscou meu braço, gemi de dor e a olhei indignado.

- Ficou maluco?! – ralhou comigo. – Não podemos nos agarrar assim... – bufou, somente revirei os olhos.

- Fiquei me contendo o dia inteiro para não agarrar você e é assim que me retribui? – rebati, fingindo-me de inocente.

Foi à vez de ela revirar seus belos olhos.

- Como se eu não te conhecesse, Sr. Cullen. – sibilou, estreitando seu olhar.

Eu ri e roubei um selinho. Bella me bateu de leve e então destravei o alarme do carro, ela entrou e eu fiz o mesmo. Sem demora eu já estava dirigindo pelas avenidas caóticas de Nova Iorque. Fitei Bella e sorrimos um para o outro, não tinha dúvidas do quanto eu amava aquela mulher.

Rosalie POV. (n/a: totalmente inédito)

A coisa que eu mais odiava era sair da Cullen’s Publicity tarde. Bufei irritada quando cheguei à garagem, caminhei apressada em direção ao meu carro e qual foi a minha surpresa quando eu cheguei próxima a minha BMW?

Praticamente se fundindo a um Porsche prata – que eu sabia muito bem a quem pertencia – estava meu cunhado Edward e a songa-monga da Swan. Minha boca escancarou e eu reprimi um grito com uma de minhas mãos. Recuperei-me do choque e estreitei meus olhos para aquela miragem.

Quem diria... A ridícula da Swan sendo comida pelo meu cunhado. Era por isso que Edward tinha feito questão de contratar a sonsa. Sorri maldosa e retirei meu blackberry da bolsa, eu precisava falar com uma pessoa. Enquanto discava o número pelo teclado do celular, vi o casalzinho entrar no carro e o mesmo sair da garagem segundos depois.

Já estava me irritando, o que é que a Heidi estava fazendo que não podia atender a merda do celular? Bufei e desativei o alarme do conversível vermelho, que agora estava com a capota levantada. Entrei no mesmo, coloquei minha bolsa no banco detrás quando finalmente minha amiga atendeu a merda do telefone.

- OMG, o que diabos você estava fazendo que não atendia essa porcaria? – exaltei-me.

- Desculpe, Rose. – ela disse, rindo maliciosamente. – Estava terminando de...

- Ew! – gemi enojada. – Sou sua amiga, mas não quero saber o que você estava fazendo! – exclamei.

Heidi Volturi gargalhou gostosamente e eu dei partida no carro.

- Enfim. – suspirei. – Precisamos conversar urgentemente!

- O que aconteceu? – perguntou.

- Você não tem idéia do que eu acabei de presenciar... – comecei, empolgada.

Eu ri e comecei a narrar os fatos. Sinceramente, não sabia o que Edward tinha na cabeça ao se interessar por uma interiorana que é Isabella Swan. E é claro que eu iria ajudar a minha amiga a reconquistar o Cullen, até porque uma Volturi é bem melhor do que qualquer outra garota sem sobrenome.

-x-


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Notas finais do capítulo

n/a: Então depois de um mês... Olha, a minha inspiração pra GNY demora, tá pior do que carro antigo tentando pegar. Pois é, e tudo isso piora com a quantidade de reviews que eu venho recebendo. Eu sei que o Nyah entrou em manutenção, ficamos muitos dias sem podermos mexer e talz... Mas gente, isso foi a algumas semanas e eu postei a um mês, no começo de fevereiro e só ganhei 18 reviews?

Onde estão os 104 leitores e 115 favoritos? Se eu nem recebo nem ¼ de reviews disso tudo? Vou fazer greve, fato. Eu acho bom vocês esticarem seus dedos e deixarem os reviews, eu sei que demoro pra postar... Mas é porque eu tenho mais 4 fanfics em andamento, minhas aulas – infelizmente – começaram hoje e os capítulos de todas essas fanfics são enormes, porque as minhas histórias têm conteúdo.

Eu só vou postar um novo capítulo se tiver um número considerável de reviews, com menos de 25 reviews eu não posto nada. Leram direito, NADA. Já estão avisados.

Mudando de assunto brevemente, minha beta linda Carol Venancio – voltou a me ajudar, ela não estava betando antes porque simplesmente não recebeu meu e-mail, sendo que eu mandei. Vai saber o que aconteceu... Os capítulos anteriores já estão betados e assim que o Nyah voltar a liberar as edições das histórias, eu os reposto.

Outra coisa, estamos entrando em reta final... É... Acho que a fanfic terá mais uns oito ou dez capítulos, ainda não me decidi.

Enfim, vou indo agora... Já falei demais. Estao avisados, ok?

Beijos,
Tamy Black.

—x-

n/b: O que eu disse capítulo passado?! Tenho medo desse clima de felicidade. Podem colocar a culpa nos dramas que eu escrevo, salvo uma, mas estava na cara que isso ia acontecer. Rosalie dumal... Apesar de que eu gosto dela, não dessa, da personagem Rosalie, acredito que essa intimidade com ela veio depois que escrevi uma one-shot dela com o Emmett.

Anyway... O que eu escrevo ou deixo de escrever não interessa neste momento, o que realmente interessa é vocês deixando suas reviews cheias de amor para a Tamy, ok?! Quero só ver... Nós vemos no próximo capítulo.

Beijos,
Carol Venancio.