A Filha de Poseidon e o Filho de Hades escrita por Rocker


Capítulo 29
Decidimos como invadir o Hotel e Cassino Lótus


Notas iniciais do capítulo

[REESCRITO]

É, gente, eu sei, não me matem '-'
Eu sei, eu sei, demorei mais de dois meses para atualizar, mas é que eu estava fazendo o possível pra esse capítulo sair perfeito. Pena que não deu lá muito certo. Mas agora estou aqui, com um dos últimos capítulos da fic. É, tá acabando. Trágico, cheguei quase a chorar! Eu ia deixar pra postar o capítulo no fim de semana, pra desatolar um pouco, mas hoje é meu aniversário. E como está sendo uma bosta e uma decepção, resolvi postar pra ver se alegra o dia de vocês e, consequentemente, o meu. Quem sabe, né?! Ah, postei fic nova com o Nico, A Herdeira de Hécate, aquela que eu estava devendo desde o ano passado. Ia postar depois, mas resolvi já postar de uma vez, pra n deixar vcs sem nada quando essa acabar. Se vocês gostam dessa, com certeza vão gostar de HH, isso eu posso garantir! Será uma fic maior (eu acho), melhor e mais organizada que essa aqui. Tenho também uma surpresa pra vcs: tenho aqui uma one-shot pronta sobre como eles se conheceram antes de tudo começar. Postarei ela assim que a fic acabar, para não confundir vocês. Achei ela mto fofa, vcs vão gostar!

http://fanfiction.com.br/historia/491260/A_Herdeira_de_Hecate/

Capítulo dedicado a Gabbe Ribeiro, pela linda recomendação que eu já tinha recebido, mas simplesmente esqueci de dedicar. Sério, fofa, me desculpe. Mas aqui está, esse cap vc vai adorar!! Dedicado também a Kather, pela mais recente recomendação. Obg às duas, amei!!



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Decidimos como invadir o Hotel e Cassino Lótus

Afastei-me de Nico depois de dar-lhe um selinho delicado. Eu sorri, mas ao olhar em seus olhos angustiados, meu sorriso se apagou. Eu me recordara de tudo. Todas as minhas dúvidas existenciais no trem que nos trouxera a Las Vegas foram saciadas hoje. Kim Miller não eram minha mãe, era minha tia. Minha mãe, que também era uma semideusa, morreu enquanto tentávamos recuperar os instrumentos, como estamos fazendo nessa missão. E eu não me apaixonei por Nico rápido demais como eu pensava, porque já éramos apaixonados. E eu só não me recordara antes porque Poseidon modificara minha memória, criando na minha mente uma vida normal que não era minha.

Então por que me parecia que ele estava extremamente angustiado?

– Por favor, Ronnie. – ele implorou, segurando meu rosto entre suas mãos. – Diga-me que você lembrou.

Eu sorri. – Você ainda tem os anéis?

Ele também sorriu – um sorriso lindo que eu jamais vira em seu rosto –, enquanto beijava meus lábios e toda a extensão do meu rosto; e eu ria, claro. Ele estava feliz. Feliz porque eu me recordara de nós, mesmo que eu tenha recordado que minha mãe morrera há pouco mais de um mês. Nico estava verdadeiramente feliz e eu estava ainda mais por saber que era por minha causa. Nico soltou uma mão do meu rosto, enquanto a outra se alojava protetoramente em minha cintura, e enfiou-a no bolso, revirando-o enquanto procurava alguma coisa. Pouco depois ele estendeu a mão para mim, com os dois anéis da minha lembrança sobre a palma.

– Como conseguiu meu anel se eu estava com ele quando Poseidon apareceu no colégio? – perguntei, mas estava feliz demais para me preocupar em ficar confusa com isso.

– Você deixou cair antes de desaparecer com seu pai. – ele disse, momentaneamente atormentado ao relembrar, mas sorriu novamente enquanto colocava o anel com a caveira em meu dedo e o de tridente no seu.

Eu analisei os anéis, enquanto me relembrava porque tínhamos trocado. Foi uma aposta que fizemos. Como eu não gostava muito de Hades e ele de Poseidon, desafiei-o a, quando fosse mandar fazer as alianças de compromisso, pedir um com caveira para mim e um com tridente para ele. Eu não acreditava mesmo que fosse fazê-lo e quase surtei quando ele apareceu com as alianças. Mas o argumento que ele usara fora bem convincente, já que eu mesma o desafiei.

– Aposto que está se lembrando do dia em que levei as alianças. – Nico comentou, sorrindo como se não conseguisse mais abaixar os cantos da boca. E o sorriso dele era tão lindo.

– É, eu estou. – concordei, sentindo algumas lágrimas de felicidade ameaçarem turvar minha visão.

– Ei, não chora. – ele pediu, preocupado, enquanto secava as lágrimas que conseguiram escapar. – Eu estou aqui agora. Nunca deixei de estar.

– Mas como, se minha memória foi modificada?

– No mesmo dia, Afrodite apareceu em sonho para mim, dizendo que havia modificado o que quer que seja que Poseidon tenha feito em você, porque ela gostava muito de nós dois juntos para ver tudo acabado assim. – a sombra de um sorriso se formou em seus lábios. – Disse que apenas um beijo meu faria que esse bloqueio fosse quebrado. Quando te vi na entrada do acampamento, no dia seguinte, sem nem se lembrar que eu a conheço, meu coração partiu e eu quis te beijar ali mesmo. Mas depois eu conversei com Quíron e contei tudo o que tinha acontecido. Ele disse que podia haver a possibilidade de você não se lembrar e que eu tinha que ir com calma, fazendo você se apaixonar por mim novamente. Você não tem ideia do quanto eu sofri.

Eu podia ver a tristeza em seus olhos à medida que ele me narrava. Nico apertou levemente minha cintura contra seu corpo, como que para ter certeza de que eu estava mesmo ali.

– Mas então, por que você beijou a Drew no dia depois que quase nos beijamos? – eu perguntei. Aquilo realmente me perturbava o sono.

– Eu disse que você tinha ficado com ciúmes. – ele disse presunçosamente, sorrindo e me dando um selinho.

Dei um tapa leve em seu ombro. – Será que dá para me responder?!

– Eu fiquei frustrado quando Percy interrompeu nosso beijo. Eu estava quase conseguindo que você se lembrasse e eu teria que esperar outra possibilidade que poderia demorar muito a vir! E eu me escondi pelas sombras e ouvi você dizendo a ele que jamais teria nada comigo.

– Ei. – chamei sua atenção para meus olhos. – Só disse aquilo para Percy parar de me irritar. Mas o que você disse no ouvido da Drew naquele dia?

Nico sorriu envergonhado. – Eu... Anh... Acabei por dizer seu nome.

Eu ri.

– Eu te amo, panaca. – eu disse, abraçando-o fortemente.

– E eu nunca deixei de te amar, baixinha.

~*~

Horas depois, estávamos todos reunidos em volta de uma fogueira, bastante longe da entrada do Lótus, mas ainda sem sair do beco. Quase todos, porque por mais que eu olhasse para os rostos ali presentes, não conseguia identificar quem faltava. Eu podia ter certeza que estava deixando passar alguma coisa muito óbvia. E eu odeio essa sensação. Semideuses de um lado e Caçadoras do outro. Nico estava do meu lado, brincando com a mão que estava no anel prateado de caveira.

– Precisamos de um plano de ação. – disse Betty.

– Agora que sabemos que os instrumentos estão aqui, precisamos dar um jeito de invadir e recuperá-los. – disse Jhoi.

– Alguma ideia, Annie? – Thalia perguntou a Annabeth. Ela provavelmente sabia que a loira era a melhor em estratégias de ataque.

– Eu tive um pequeno esboço. – assumiu ela. – Mas não envolveria todos nós.

– Isso não é justo! – reclamou Hailley. – Todos nós fazemos parte da missão!

– Mas é muito arriscado entrar todos nós. – insistiu Annabeth. – Podem desconfiar.

– Ela tem razão. – concordou James, abraçado a Hailley. Parece que eles se resolveram enquanto eu, Nico e Percy estávamos perdidos em Denver. – Somos muitos, isso com certeza nos trarão problemas.

– Então o que sugere, Chase? - perguntou Jhoi.

– Como procuramos os instrumentos dos Três Grandes – dizia Annie –, nada mais justo do que entrar os filhos deles.

Não gostei nada da ideia, mas eu não podia fazer nada.

– Eu vou! – ofereci-me rapidamente. Eu devia isso à minha mãe. Ela morrera tentando finalizar essa missão.

Annabeth assentiu.

– Eu vou também. – disse Nico. Claro que eu não me deixaria entrar sozinha. Mesmo que aquele lugar lhe fosse um trauma.

– Ótimo. – concordou Annie. – Dois de cada um, então.

– Sinto muito, Annie. – disse Percy. – Não tivemos uma experiência agradável lá, você mais do que ninguém sabe.

Ela acenou com a cabeça. – Lannah, aceita ir com Ronnie, então?

– É claro. – ela concordou.

– Se Lannah vai, eu também vou. – disse Bradley rapidamente, assustando não só a mim, mas a todos. Era quase tão incomum quanto um filho de Hades apaixonado, o que eu não duvidava que ele estivesse. Bradley apenas deu de ombros, indiferente.

– Hailley ou Thalia? – Percy perguntou.

– Posso ir? – Hailley perguntou a Thalia, que apenas assentiu em concordância.

– Então eu vou também. – James disse, beijando a bochecha de Hailley.

Olhei para Nico, que observava a cena extremamente curioso.

– Está vendo porque não tinha cabimento você ter ciúme de James? Eu estava ajudando eles! – eu disse e ele apenas riu.

– O time está completo, melhor irmos de uma vez. – disse Lannah, se levantando e limpando a sujeira da roupa.

Nico se levantou e me ajudou a levantar também. Então seguimos Lannah, Bradley, Hailley e James para a entrada do Lótus. Mas antes mesmo de chegarmos à porta, fomos impedidos por quem menos eu esperava. Angeline Cristoper, filha de Ares e namorada de Edward, estava protegendo a entrada, com a espada em punho e um pequeno exército de monstros. Só então percebi quem faltava no círculo em volta da fogueira.

– Não deixarei vocês passarem e acabar com o que eu e meu pai planejamos!

A única que me vinha à cabeça é "E o traidor terá de vencer".


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