A Filha de Poseidon e o Filho de Hades escrita por Rocker


Capítulo 18
Invadimos o segundo prédio mais vigiado dos EUA


Notas iniciais do capítulo

[REESCRITO]

Nome completo do capítulo: Invadimos o segundo prédio mais vigiado dos Estados Unidos.
Viu?! Eu não abandonei vocês, meu queridooos!! E em compensação eu espero receber bastante comentários, pois esse capítulo deu trabalho, pois além de ter que pensar como eles conseguiram entrar, tive que já pensar até em como eles iriam acabar com o monstro, ou seja, o próximo já está garantido, faltando apenas escrevê-los. E aproveitem que eu estou boazinha, pois estou de férias e é capaz dele sair até semana que vem, mas não sei cm farei quando voltar as aulas. Ainda sim quero meus comentários, senão eu desmotivo pra caralho.
Enfim, chega de enrolação e aproveitem meu mais novo capítulo que acabou de sair do forno!Um dos maiores capítulos que já escrevi, aproveitem! E não esqueçam dos meus reviews u.u



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Invadimos o segundo prédio mais vigiado dos Estados Unidos

Por incrível que pareça, conseguimos chegar inteiros e sem qualquer problema no Pentágono. Era um conjunto de prédios antigos e singulares, com um grande portão de ferro maciço que impedia a nossa entrada. A van parou em frente ao grande portão e um oficial veio até nós, parando em frente à porta do motorista, onde Percy batucava o volante nervosamente.

– Identificação. - ordenou o oficial, com a voz autoritária e a postura rígida.

Era a minha deixa.

Fechei os olhos e invadi a sua mente, concentrando-me em não deixar pistas que havia algo ali a não ser a sua própria consciência. Encontrei, no fundo de suas memórias, uma lembrança de quando o cabo – nessa ronda consegui descobrir seu cargo – recebeu ordens diretas do superior do seu batalhão, que era responsável pela segurança do Pentágono. Abri os olhos, liberando sua mente e olhei para Guilherme, que estava escondido num canto próximo ao portão, onde era escuro o suficiente para que ninguém percebesse quando paramos a van há um quarteirão dali para que ele descesse. Enviei-lhe mentalmente a imagem do Capitão Swart e o vi tomar a forma dele. Um homem alto e musculoso, com a expressão tão fria quanto a de um filho de Hades.

– Allan Jonhson. – disse Percy, anunciando o nome falso que conseguimos arrumar. Percebi então o quanto a minha parte do plano foi fácil e rápida de se fazer e dei um sorriso orgulhoso e vitorioso.

– Não há nenhuma permissão. – anunciou o cabo. – Peço que se retire.

Foi a deixa de Guilherme, que ainda transformado, aproximou-se do cabo. Este por sua vez, bateu continência rigidamente.

– Permissão para os forasteiros entrarem? – perguntou o cabo.

Forasteiros?!, perguntou-me Lannah mentalmente, pois estávamos tão nervosos com tudo isso que não ousávamos fazer um movimento.

– Permissão concedida. – disse Guilherme em uma voz grave, que eu imaginei ser a do Capitão Swart. – Estava esperando por eles.

O cabo fez uma mesura e retirou-se novamente ao seu posto. Ouvi Evanlyn suspirar aliviada ao meu lado e senti todo o meu corpo se retesar ao pressentimento de desespero que passou por mim. Nico, que estava à minha frente, percebeu e vi um brilho preocupado passar por seu olhar antes de se forçar a retornar à expressão fria e calculada.

– Lannah, Ronnie. – disse ele, lembrando-nos do próximo passo do plano.

Balancei a cabeça, tentando esquecer essa sensação, e olhei para Lannah, que me encarava como se pedisse confirmação. Assenti e fechamos os olhos ao mesmo tempo, iniciando a próxima etapa. Entramos na mente dos oficiais mais próximos, analisando toda a planta do lugar. Precisávamos entrar no Pentágono já com a ideia de como eram as coisas lá dentro. Fui a primeira a abrir os olhos e me perguntei se minha irmã estava tendo dificuldades em analisar a mente de sua vítima. Mas eu não podia perder tempo e rapidamente invadi a mente dos semideuses mais próximos de mim, que no caso eram Nico, Percy, Evanlyn e James. Fiz o possível para repassar a planta do local para eles.

Quando reabri os olhos, senti-me meio tonta e James precisou me segurar no lugar para não desmaiar.

– Você está bem? – perguntou-me, aparentemente preocupado.

– Um pouco exausta, mas bem. – garanti, e desviei rapidamente meu olhar para Nico, que só mantinha o maxilar travado e o olhar perdido em algo na parede da van.

Bufei, um pouco irritada, e encaminhei-me até a parte da frente da van, onde Percy, Annabeth e Hailley permaneciam nos bancos. Olhei para a janela e Guilherme me olhava com expectativa, ainda com a cópia do corpo do Capitão Swart.

– Gui, você dá as ordens de abrir o portão e nos espera no estacionamento, na parte direita.

Ele assentiu e se afastou. Segundos depois o portão foi aberto e nos encaminhamos até o estacionamento comum. Guilherme já nos esperava lá. Percy estacionou a van e todos descemos, receosos e nervosos. Claro, como todo plano, o nosso tinha falhas, mas precisávamos arriscar, principalmente quando não sabíamos o que poderíamos enfrentar.

Nico se postou ao meu lado, sem falar uma palavra ou me direcionar um olhar, mas mantinha a posição protetora, o que me fez questionar o porquê de ele estar agindo de uma maneira tão estranha desde de manhã. Annie fez um sinal para que a seguíssemos – e eu gostaria de saber se ela tinha algum tipo de plano. Andamos paralelamente em direção a outro portão, este que dava direto dentro de um dos prédios. Guilherme foi à frente e apresentou-se como o Capitão e a passagem foi rapidamente permitida. Entramos e seguimos pelos corredores escuros do Pentágono e aos poucos fui percebendo em que prédio estávamos adentrando. Não o de dormitórios, nem o dos oficiais do alto escalão – era o de treinamento. Mas não de qualquer um; estávamos atravessando os corredores no prédio de treinamento com armas de fogo, indo em direção ao salão de armamentos.

Isso é algum tipo de plano?, perguntei mentalmente para Annabeth.

Ela não me projetou seus pensamentos, apenas olhou para trás, onde eu seguia no fim do grupo ao lado de James e Nico, e assentiu minimamente. Mas então ela mostrou-me algo que eu não imaginava ser possível. Permitiu-me entrar em sua mente e analisar o salão de armamentos, onde nos dirigíamos – não havia apenas armas de fogo de todos os jeitos, podia-se claramente perceber o brilho diferenciados das armas e balas feitas de bronze celestial. E isso só poderia indicar uma coisa: havia semideuses no exército americano, e os soldados tinham conhecimento sobre isso.

Pensei em perguntar-lhe sobre o que mais ela sabia, mas algo ainda mais inesperado aconteceu. Senti a mente de um semideus batendo em contraste com a minha. Não era um filho de Poseidon, e muito menos de Hécate. Não era poderoso, pois via-se que era filho de um deus menor. Isso me fez questionar como eu podia saber da presença de um outro semideus sem ser meus amigos, mas eu sabia que não havia tempo para procurar respostas. Pois no fim do corredor, pode-se ver um homem alto e musculo vindo em nossa direção. E assim que o vi, pensei rapidamente em vários tipos de plano que minha linda cabecinha morena e roxa poderia pensar, mas nada veio à mente a não ser um nome: Capitão Swart. Ele estava vindo em nossa direção, a menos de quinze metros no grande corredor.

Os outros me olharam no mesmo instante, pensando que eu teria a brilhante ideia que iria nos tirar dessa enrascada. Mas acho que esqueceram que a mente brilhante e inteligente do grupo era Annabeth. Então uma ideia – maluca, mas brilhante o suficiente para ser digna de Athena – finalmente apareceu. Mantenham a calma e continuem andando, projetei na mente na mente deles. Mas então veio o complemento, como um plano B. Leve todos para a sala de armamentos e deixe o resto comigo, disse na mente de Annabeth.

Mas eu não conseguiria fazer isso sozinha. Por mais que Nico estivesse distante de mim, era da ajuda dele que eu precisava. Queria dar um gelo nele tanto quanto ele estava dando um em mim, mas eram vidas que dependiam disso, pois caso o Capitão Swart nos reconhecesse, não poderíamos conseguir as armas necessárias para destruir o monstro que eu sentia estar cada vez mais perto. Precisei engolir meu orgulho e enviar uma alerta e um pedido.

Preciso da sua ajuda, dou o sinal, pode ser?

Sua resposta foi um aceno positivo.

E então o Capitão Swart nos viu e eu enrijeci completamente meu corpo, ainda sem acreditar no que estava prestes a fazer. Quando estava passando por nós, acenou educadamente para Guilherme, que retribuiu o cumprimento. Por um segundo eu pensei que passaríamos ilesos, mas então a compreensão e confusão inundou o brilho de seus olhos. Ele ia reagir, mas eu fui mais rápida. Gritei o nome de Nico em seus pensamentos, como o sinal que ele esperava e virei-me para o Capitão Swart, atingindo com o cotovelo um ponto crucial em sua coluna. Ele desmaiou no mesmo instante e Nico o segurou antes que ele caísse no chão, causando mais tumulto.

– O que foi isso?! – perguntou Edward, assustado e confuso.

– Eu resolvo isso. Annie vai levar vocês até o final e depois nos encontramos em algum lugar. Qualquer coisa mando uma mensagem telepática. – respondi e depois dirigi-me a Annabeth. – Não esqueça de pegar umas para mim!

Ela riu. – Qual você quer?

Pensei bem nas opções que vi na visão do salão de armamentos.

– Dois revólvers de calibri 38 com silenciador, uma PT 24/7 9 mm, uma desert eagle, uma PT 101 de calibre restrito, PT 840, e uma PT 917. Ah, e com muita munição!

Falei modestamente e sorri para a expressão assustada que espelhou todos eles.

– E onde você vai colocar tudo isso? – perguntou James, que já pareceu entender todo o plano.

– É por isso, Bell, que você vai me trazer cintas e correias, além de uma bolsa com as muitas munições.

Ele revirou os olhos, mas acabou rindo, enquanto os outros ainda nos olhavam confusos e surpresos.

– Mas o quê?! – perguntou Evanlyn, ainda surpresa.

– Vão, não temos muito tempo! – expulsei-os e assim que vi que viraram no próximo corredor, virei-me para Nico, que agora segurava o Capitão Swart nos ombros, como se esperasse minhas ordens. Eu não sabia o que dizer ou fazer. Meu coração batia acelerado no peito apenas de olhar para aqueles olhos negros. – E agora?

Jura, Ronnie, foi tudo o que conseguiu dizer?! Tive que reprimir a vontade de dar um tapa no meu próprio rosto enquanto o observava rindo mais descontraidamente.

– Não sei. - disse ele. - Diga você, está indo tão bem até agora!

Reprimi um sorriso e coloquei a cabeça para pensar.

– Vamos deixá-lo em uma dessas salas. Precisamos encontrar uma sala vazia.

Não foi muito difícil. Depois de alguns minutos de procura – e de manipular a mente dos oficiais que passavam por nós para que pensassem que o Capitão Swart estava levando os sobrinhos para um tour pelo Pentágono – conseguimos achar a sala onde ficava os tanques de guerra. Nico colocou o Capitão completamente amarrado no cano de um canhão. Assim que ele parou ao meu lado para a analisar o próprio trabalho, senti um arrepio estranho atravessar o meu corpo. E não foi um causado pela aproximação dele. Uma sensação assustadora e desesperadora.

Venha até mim... Deixe-me matar você. Deixe-me rasgar você.

Essa voz rouca e arrastada atravessou o chão e reverberou em todo o salão. Olhei para Nico, que tinha um olhar assustado, algo que jamais esperava ver.

– Precisamos sair daqui agora! – disse ele, puxando-me pelo pulso em direção ao salão de armamentos.

– Por quê?! Que voz era essa?

– Era do monstro que estamos fugindo.

– E o que é?! – perguntei.

– Um basilisco. Precisamos achar os outros e dar o fora daqui o mais rápido possível.

E então eu me lembrei das histórias de mitologia, sobre o que um basilisco era capaz e como ninguém jamais conseguiu derrotá-lo. E só havia uma coisa que eu pensar: trouxe todos nós para uma grande armadilha.


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Notas finais do capítulo

*http://www.taurusarmas.com.br/atiradores-e-colecionadores-cat-5.html
*http://armasdeassalt.blogspot.com.br/
Informações sobre o basilisco sai no próximo capítulo. E aí o que acharam? Alguém já tem uma ideia de como vão acabar com ele, ou se até mesmo vão somente fugir? Quero saber a opinião de vocês, mesmo já sabendo como vou colocá-los. E espero por sugestões de criaturas que eles podem enfrentar nas próximas cidades, pois se depender de mim essa missão não vai ser moleza não!

Bem, eu estou editando o cap por certas coisas que me aconteceram. Recebi um mensagem, dizendo que eu estava plagiando o tio Rick, mas já estou dizendo que nao erh vdd. Nao queria soltar spoilers, mas o enredo da história é criado para justamente PARECER com a historia do primeiro livro. Existe um motivo para tudo se repetir, que será revelado mais para frente. EU NAO ESTOU PLAGIANDO!!!