A Lenda Dos Amuletos Dos Sonhos Livro I escrita por Nah


Capítulo 3
Capítulo 3 - Vale de Verdana


Notas iniciais do capítulo

Desculpe qualquer erro gramatical kkk



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/317608/chapter/3

Acordei no dia seguinte com o sol batendo em meus olhos. O sol iluminava todo o quarto pelas pequenas janelas, mas era agradável. Virei para o lado e vi Valentina, ela sorria com graciosidade.

         –Você dorme muito – ela sorriu. Fiquei aliviada em perceber que no quarto só havia eu e Valentina, sem o olhar de desconfiança de Reiko.

         –Bom dia – eu falei sentando na cama e em seguida descendo dela.

         –Venha. Vamos comer alguma coisa – ela foi até o alçapão e abriu onde deu para as escadas até o andar de baixo.

         Na cozinha havia uma mesa farta de frutas, pão preto, leite e queijo. Valentina se sentou na minha frente. A casa estava silenciosa demais, então me dei conta que eu estava sentindo falta dos pais de Valentina: Solana e Norick e, também, de Reiko.

         –Onde estão todos? – perguntei enquanto pegava um pedaço de pão e queijo.

         –Reiko está num bosque aqui perto. Tem uma cachoeira linda não muito longe daqui, vou lhe mostrar depois – falou ela com entusiasmo.

         –E seus pais? – perguntei, mas me arrependi um segundo depois ao ver a expressão de Valentina. Ela botou a maçã que segurava na mesa, sem tirar as mãos dela, e fitou a maçã com tristeza.

         –Saíram para uma busca, segundo eles. Uma busca que não podia esperar. Disseram que isto poderia levá-la de volta para sua casa. Fazer o que, não é? Não pude evitar – falou com tristeza. Eu tive que segurar a vontade de perguntar que tipo de busca, mas não queria deixá-la mais triste. Ela continuou:

         –Eu não queria que eles fossem ainda mais nesses tempos difíceis – concluiu, ainda sem tirar os olhos da maçã.

         –Tempos difíceis? Está acontecendo algo ruim?

         –Sim – assentiu olhando para mim – Eu queria que a guerra tivesse acabado depois d’A Guerra de Azagart, mas nem tudo é como esperamos – ela fez uma pausa e depois retomou – Resumindo, sim, digamos que ainda estamos em guerra. Eu acho. Não tenho muita certeza.

         –Mas o que aconteceu?

         –Me esqueci que você não é daqui – Valentina respirou fundo para começar o seu relato sobre A Guerra de Azagart, quando a porta se abriu e entrou Reiko. Valentina, mesmo triste pelo o que estava acontecendo em seu mundo, dirigiu um sorriso para ele.

         Então seu olhar encontrou o meu e seu queixo ficou rígido, soltando faíscas dos olhos para mim, mas nem liguei. Na minha escola eu também tinha pessoas que me odiavam e que eu odiava, mas porque fizeram alguma coisa para mim ou que eu soube que fizeram algo errado. Mas a raiva que Reiko sentia de mim eu não conseguia entender.

         Valentina, por enquanto, estava sendo um anjo para mim, totalmente diferente do irmão.

         Reiko começou a falar com ela numa língua totalmente estranha que eu não consegui entender. Fiquei só observando a pequena discussão até Valentina levantar, ainda com a maçã na mão, e finalizar o assunto com uma voz calma. Ele pareceu frustrado, mas concordou com um breve aceno de cabeça.

         –Vem, Ângela. Irei mostrar-te direito o Vale de Verdana – ela me levou até a porta.

         Quando sai da casa o dia estava perfeito. Pude ouvir e sentir a natureza: o canto dos pássaros, a cachoeira mais ao fundo, os verdes das árvores e as frutas lindas. Isso é um paraíso. O sol da manhã se levantava através das montanhas com um brilho lindo.

         Valentina começou a andar me dando sinal para seguí-la.

         –Vou mostrar a cachoeira que te falei.

         –Você me falou que ia me mostrar o Vale de Verdana, mas o que é isso? – perguntei.

         –É onde nós estamos. Aqui se chama Vale de Verdana.

         Passamos por árvores altas e fomos em direção aos ruídos de águas que ficavam cada vez mais altos. Eu ainda estava confusa com tudo o que estava acontecendo, mas ao mesmo tempo feliz ao ver aquele lugar maravilhoso.

         A grama era tão verde e o cheiro das flores que ali tinham eram tão doces. Isso não tinha em São Paulo. Como pude nunca sentir falta disso. Talvez porque eu nunca tive e vi a natureza com tanto clareza.

         Quando chegamos a cachoeira era realmente lindo o que eu via: os pássaros cantavam; a água escorria em um ritmo frenético; o rio era cheio de pedras. Ali começava o rio e seguia na direção esquerda até minha vista não ver mais. Valentina sentou-se na grama com os pés nas águas. Arranquei o tênis e sentei-me ao seu lado.

         Eu queria saber mais sobre A Guerra de Azagart, mas eu sabia que isso a deixava triste. Uma guerra me deixaria assim também, mas aquele lugar parecia tão calmo que eu nem podia imaginar que estaria em guerra.

         –Que língua estranha era aquela que você estava falando com o seu irmão? – perguntei para quebrar aquele silêncio e torcendo para que ela esquecesse do assunto anterior. Parecia que para Valentina não tinha tempo ruim e falou como se aquele assunto de guerra nunca tivesse acontecido:

         –Era a língua élfica. Como ele não confia muito em você, preferiu falar assim comigo – ela sorria docilmente – Reiko é assim mesmo. Não confia em ninguém.

         –E humanos podem falar nessa língua? – perguntei meio interessada. Seria legal falar a língua dos elfos, mas com certeza iria ser difícil, pois nunca ouvi nada parecido antes. Ela respondeu:

         –Você poderia aprender, mas seria do jeito mais difícil.

         –Sério? Você poderia me ensinar?

            –Sim. Eu só presisaria ver por onde começar.

         –Obrigada – eu sorri e ela retribuiu – Então, mais pessoas moram aqui no Vale de Verdana?

         –Sim, são alguns minutos daqui. Tenho algumas amigas e são muito legais.

         –E existem outras espécies aqui?

         –Aqui não, é só o meu povo. Mas existem os gnomos, duendes, os humanos, os Hazius...

         –Hazius? – perguntei.

         –Sim. Eu nunca os vi, mas se parecem elfos com asas longas e brancas e de grande sabedoria também. Dizem que são criaturas divinas por receberem o dom de voar.

         –Com asas? – perguntei maravilhada e Valentina assentiu com um sorriso e respondeu:

         –Minha mãe falou que se parece com anjos e de cabelos de diversas cores. Eu queria conhecê-los.

         –Uau! Deve ser muito legal voar... E você já viu algum gnomo ou duende?

         –Eu e meu irmão já vimos uns duendes não muito longe do Vale. São legais e amigáveis...

Os dias se seguiram muito bem. Valentina e eu tínhamos nos tornado grandes amigas e, de vez em quando, nos aventurávamos nos bosques das redondezas para pegar frutas, escalar as árvores e pegar umas flores silvestres. Quando eu precisava lavar minhas roupas ela me emprestava um de seus vestidos, que ficavam muito grandes em mim.

         À noite eu sempre ficava admirando as luas que aquele mundo tinha. Eram três luas cercadas de estrelas muito brilhantes: uma lua imensa e bastante branca que encobria grande parte do céu, igual a da Terra só que bem maior; outra de estatura média comparada a lua branca, meio azulada que ficava bem afastada da branca; e a última era bem pequena, do tamanho da lua da Terra, a cor dela era meio indefinida, pois ela era meio rosada e alaranjada. O céu era totalmente escuro.

         Valentina tentou me ensinar a montar no seu cavalo, que nas primeiras tentativas não me dei muito certo. Eu sempre caia, mas quando eu consegui cavalgar melhor foi uma vitória.

         Um dia, numa tentativa de tentar que eu e Reiko não ficássemos naquele clima meio chato de desconfiança, Valentina disse para que eu fosse com ele pescar. Mas o desastre fora inevitável. Os peixes vinham em minha direção e quando eu achava que ia pegá-lo ele escorregava das minhas mãos. Vi que Reiko não conseguia esconder o riso quando eu me atrapalhava com os peixes. Ele usava uma lança, que até tinha me oferecido, mas eu não quis. Reiko lançava a lança com muita precisão e seu balde estava quase cheio, não graças a mim que ainda estava tentando pegar o primeiro. Acabei caindo na água atrás do maldito peixe. Fiquei toda encharcada e vi Reiko dando risada de mim, eu também não consegui segurar o riso.

         Voltamos com o balde cheio de peixes, graças a Reiko, e Valentina temperou-os com alguns temperos e verduras e fomos comer em volta de uma fogueira lá fora, onde ela tinha assado os peixes.

         Naquela noite a atmosfera estava bem mais descontraída e Reiko nem parecia assim tão desconfiado de mim. Valentina sempre cortava o silêncio, e eu gostava disso porque assim não me sentia obrigada a fazer isso.

         –Ângela, amanhã eu tento te ensinar alguma coisa da minha língua – disse Valentina no quarto quando estávamos nos preparando para dormir, claro que Reiko não estava lá, pois ele estava dormindo no quarto de cima de Solana e Norick. Ela tinha acabado de se deitar quando eu respondi:

         –Sério? Nossa, obrigada – falei com entusiasmo e ansiedade.

         –Não há de que – falou com meiguice. A essa altura eu já estava debaixo da coberta.

         Antes de dormir fiquei pensando na minha casa, no meu mundo. Eu estava começando a ficar preocupada e ao mesmo tempo sentindo falta do que eu tinha lá. Estava começando a sentir falta da novela das nove, dos meus amigos, da minha mãe e do meu irmão, e talvez até das lições de casa. Não, isso não, ainda falta muito tempo para sentir falta disso. Em meios a tantos pensamentos adormeci...

         Naquela noite eu tive a melhor noite de sono desde que eu chegara a Suddon.

         No dia seguinte, quando eu tomava café com Valentina, soube que Reiko tinha saído para caçar, então seria uma ótima oportunidade para Valentina me ensinar a língua élfica.

         Sentamos no chão atrás da casa-árvore e ela me ensinava palavras por palavras. Ainda bem que naquele mundo as pessoas falavam o meu idioma. Algumas eu pronunciava certo e outras, bem, nem tanto.

         Quando terminamos pedi para que Valentina não comentasse isso com Reiko, pois eu não queria que ele tivesse mais motivos para odiar-me.

         Como eu já estava acostumada a ir à cachoeira e sabia o caminho, naquela tarde resolvi ir lá um pouco. Fiquei vendo as nuvens e formando figuras nelas. Ouvi passos na floresta então apareceu Valentina e, fiquei muito surpresa, Reiko. Valentina se deitou no meu lado e Reiko mais para frente bem afastado de mim.

         –O que está fazendo aqui sozinha? – perguntou Valentina.

         –É que me deu vontade de vir aqui, já que eu sei o caminho...

         –Só vim ver onde tu estavas – disse ela se levantando.

         –Aonde você vai?

         –Preparar o almoço – e ela saiu bosque adentro me deixando sozinha com Reiko, que continuava olhando para o céu. Aquela era uma excelente hora para saber por que ele me odiava.

         –Por que você me odeia tanto? – perguntei para ele.

         –Eu não lhe odeio. Apenas não confio em ti, é diferente.

         –Tem alguma coisa a ver com eu ser humana?

         –Sim.

         Sua resposta fora tão seca e segura que eu me senti, pela primeira vez, com vergonha de ser humana. Pigarreie e perguntei:

         –O que há de errado em ser humana?

         –Não confio em vocês.

         –Mas o que nós fizemos para você?

         Ele ficou um tempo em silencio e respondeu:

         –Temos nossos motivos para não gostar das pessoas – disse em tom de finalização. Eu não queria prolongar mais aquele assunto, mas falei:

         –Tudo bem então, todos temos nossos motivos. Eu também não gosto de muita gente, principalmente na minha escola. Sinto falta de casa e pretendo voltar assim que eu puder – dei uma pausa e continuei – Mas uma coisa que eu aprendi é não julgar as pessoas, principalmente só por causa de sua aparência ou raça. Se quer me julgar, julgo pelo que eu sou e não pela minha raça – conclui.

Passei mais um mês ou dois naquela terra e via que Valentina, a cada dia que passava, ficava mais triste e preocupada com a ausência dos pais. Convenci-a a visitar as suas amigas que moravam ali perto, mas dei o palpite dela não contar que havia uma humana morando em sua casa para que não houvesse intriga na vizinhança.

         Valentina passou a tarde com as amigas e eu fiquei no quarto com meu celular. A única coisa que restava da Terra em meus pertences. Deixei-o desligado nesses meses para que não descarregasse. Olhar para ele me deixava deprimida, pois eu não parava de pensar nem por um minuto em minha família e meus amigos .Será que eu ainda vou voltar para o meu planeta? Será que eu ainda verei todos de novo?

         Por mais que eu sentisse falta da Terra eu não queria esquecer aquele lugar e queria registrá-lo, por isso tirei algumas fotos daquele lugar maravilhoso. Entrei um pouco no bosque onde tinha mais flores e as árvores eram, bem altas e com folhagem bem verdes. Era bem perto da casa árvore para que eu não me perdesse.

         –O que está fazendo? – perguntou uma voz curiosa. Era Reiko. Virei e vi que Reiko estava treinando arco e flecha num tronco de árvore. Nem tinha reparado que ele estava ali.

         –Oi. Não tinha reparado que estava aí.

         –O que está fazendo? – repetiu ele tirando umas flechas do tronco e vindo em minha direção.

         –Eu estou tirando umas fotos daqui. Para que eu não esqueça deste lugar.

         Mostrei para ele a foto que eu tinha acabado de tirar: da árvore que estava em nossa frente com muitas flores em volta. Ele arregalou os olhos ao ver a foto:

         –Como fez isso? – perguntou – É algum tipo de magia?

         –Magia? – eu dei uma risadinha – Não, não é magia. É tecnologia. Meu celular tira foto. Vem cá e fique na minha frente. Quero tirar uma foto sua também.

         Ele ficou na minha frente e ficou meio indeciso. A foto não ficou muito boa, mas guardei assim mesmo.

         –Se você quer saber isso aqui é muito popular na Terra –  falei enquanto eu mostrava para ele com detalhes o que fazia um celular e sua utilidade na Terra. Ele ficou encantado e parou até de ter medo.

         Sentamos no chão e eu fiquei mostrando umas fotos para ele:

         –Esses são meus melhores amigos desde que me entendo por gente: Alex, Carla e Marisa.

         –Onde estavam? – perguntou.

         –Na escola, no pátio antes de subirmos para a classe – dei um suspiro de saudades.

         –Sente falta deles?

        –Sim. Muita. E essa aqui é minha mãe e meu irmão menor...

         –Oi – disse uma voz feminina se aproximando de nós – O que estão fazendo? – perguntou Valentina.

         –Estou mostrando para ele a utilidade de um celular. Fique ai parada e sorria.

         Valentina sorriu angelicalmente e a foto ficou ótima.

         –Sente aqui e olhe a foto...

         –Nossa! – ela exclamou – Como fez isso?

         Expliquei, resumidamente, para ela a função do celular.

         –Quero guardar uma recordação de vocês quando eu for embora – falei me levantando para tirar uma foto deles. Depois que eu tirei Valentina falou num tom meio triste.

         –Precisa mesmo partir?

         –Meu lugar não é aqui. A Terra é o meu mundo, a minha casa. Será que seus pais vão mesmo achar uma solução para eu voltar?

         –Não sei, mas espero que voltem logo.

         Vi que ela não estava muito contente com a minha ansiedade de ir logo para casa, então resolvi animá-la:

         –Esses dias são os melhores que eu passei na minha vida – falei sentando-me ao seu lado enquanto Reiko nos observava conversando.

         –Sério? – perguntou ela e eu assenti – Então por que tu não ficas aqui?

         –Como eu lhe disse, minha vida está na Terra – deitei na grama quente e macia observando as nuvens – Isso me faz pensar o que está acontecendo em meu mundo.

À noite senti o tempo mudar e esfriar. Com certeza era o inverno que se aproximava em alta velocidade. Eu não conhecia como eram as estações ali, se era rigoroso ou normal, mas nas últimas semanas em que eu passara no Vale de Verdana reparei que não tinha problema de aquecimento global, pois o outono era simplesmente maravilhoso. As folhas caiam fazendo uma espécie de cama macia em cima da grama, mas agora dava para sentir o vento frio do inverno se aproximando e fazendo com que as árvores fizessem um farfalhar muito agradável.

         Depois de Valentina preparar um jantar muito bom fiquei encostada na frente da casa-árvore com as pernas cruzadas observando as luas, que eram realmente lindas, quando eu ouvi um barulho de cavalos correndo.

         Instintivamente levantei-me e chamei Valentina e Reiko que vieram correndo.

         –Alguém está vindo – eu avisei – Acho melhor me esconder...

         –Não será necessário – disse Reiko com um sorriso no rosto, igual a de Valentina.

         Agucei a visão e vi dois cavalos com pessoas de capas pretas e que se aproximaram rapidamente e quando chegaram consegui ver quem eram assim que retiraram os capuz: eram Solana e Norick.

         Solana parecia totalmente exausta e cansada, nem parecia àquela linda mulher que eu conheci havia alguns meses. Os cabelos loiros estavam meios sujos com algumas folhas engrenhadas. Ela sorria mesmo assim com ar de exausta.

         O mesmo era Norick que também parecia exausto, cansado e também quase não o reconheci naquele estado. Quando o conheci, naquele brevê instante em que eu chegara ali, ele me parecia bem bonito, mas agora estava com cara de quem não dormia havia dias. Sorriu com ar de alívio por ter chegado em casa.

         Os dois desceram dos cavalos e logo deram um longo abraço em Valentina e Reiko. Solana também me deu um abraço e Norick um aperto de mão bem forte. Eu estava feliz por eles terem voltado, pois eu ficava triste em ver Valentina preocupada com os pais e também estava ansiosa para saber se eles sabiam alguma formar de eu voltar para minha casa. Alem disso, segundo Valentina, não fora para isto que eles saíram?

         –Que bom que voltaram – disse Valentina sem esconder nenhum pouco a felicidade – Eu já estava morrendo de preocupação de ficar sem noticias de voc... – falava Valentina sem parar e Reiko teve que a interromper:

         –Calma Valentina! – exclamou sorrindo. Ela retribuiu o sorriso. Quando eu me vi também estava sorrindo.

          –Vamos entrar. Está frio– disse Norick pegando várias papeladas que ele tirava do cavalo. Solana fazia o mesmo com o seu cavalo, retirando muitos papeis.

         Eu olhei para a cintura dos dois e ambos tinham espadas, sem contar com os arcos e flechas que tinham nas costas. Algo me dizia que elas usaram muitas vezes aquelas espadas.

         Eles entraram com os papeis. Eu, Valentina e Reiko demos ajuda para descarregar as coisas do cavalo e logo entramos na casa - árvore.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? ^^