Os dias com essa nova família e a nova casa são intensos, nunca um final de semana será como o outro ou os dias, sempre tem alguém em casa, se não é Alice é Rosalie ou Emmet, enfim, qualquer um. Até mesmo Esme tem vindo aqui as vezes e Carlisle passa aqui algumas madrugadas para levar meu marido com ele para o trabalho e de tarde fica alguns minutos a mais aqui, minha casa estava virando ponto de encontro – como se já não fosse.

E claro, todo casal tem suas crises de ciúmes e de ataques, e como o destino tem um senso de humor negro, penso eu que ele quis se divertir um pouco com o meu temperamento de grávida que agora que estava na reta final estava muito pior que no começo.

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Era sexta-feira e íamos todos jantar na casa de dona Esme, inclusive Alice e Jasper que já eram considerados da família. Arrumei os pequenos no carro que em breve trocaríamos por conta da família que esta a aumentar – e espero ardentemente que este seja o ultimo. Liguei o carro e fui a direção do hospital que já fazem quase cinco que meses não visitava e esperei por Rosalie, iria levá-la até o apto do meu irmão já que agora ela se mudou para lá da mala e cuia.

– Oi Bella oi pimpolhos. – disse entrando no carro no banco  de trás.

– Oi Rose... Você espera aqui com as crianças? – pedi. – É que Edward está demorando, ai aproveito e faço uma visita.

– E eer... Tudo bem pode ir, eu fico com as crianças. – disse pra mim.

– Está nervosa dona Rosalie? – perguntei.

– Quem eu? Claro que não, só quero que ele chegue logo também, estou com saudades do meu ursão. – disse.

– Tudo bem... – disse desconfiada. – Eu já volto crianças.

Desci do carro com certa dificuldade e fui atrás do meu marido andando pelos corredores do hospital e sendo recepcionada por todas e claro, com brincadeirinhas.

– Nossa querida, pra quem costumava ajudar todas a terem seus bebês, agora será você quem vai precisar de uma mãozinha não é – disse Irina, uma loira esnobe que só seu olhar era de dar nojo... Mas não pior que sua irmã.

– Olha só que gaça, agora me diga, cadê Kate? – perguntei.

– E eu la sei daquela lá, deve estar metida com algum dos novos residentes por ai. – disse já se virando e pegando sua prancheta no balcão.

Estranho, todo mundo muito estranho. Caminhei mais um pouco, fui cumprimentada mais um monte e elogiada por outros e continuei até sua área de especialidade para encontrar ninguém mais ninguém menos que a vadia da Kate pendurada nos ombros do MEU marido. Ah mais é agora, por anos que andei tolerando ela aqui neste hospital atrás de todos os homens que conseguisse nessa vida.

Em passos largos e decididos caminhei até eles, Kate estava de costas para mim, mas a reconheci mesmo assim, esse perfume barato não engana ninguém.

– Que isso gato, to doida para conhecer o seu departamento mais a fundo. – dizia ela alisando seu ombro. Ele desviou e quando olhou para trás e deu de cara comigo entendeu o que eu faria.

– Kate... Já lhe disse uma vez e vou repetir, eu.tenho.familia. – disse pausadamente.

– Ah que isso, família nunca é impedimento pra ninguém...

– Não mais para ele é! – disse fazendo ela se virar, nesse momento o aglomera mento mesmo que discreto era grande naquela área do corredor.

– Mas que... Chefinha. – disse se virando e arregalando os olhos. – Não espera vê-la tão cedo aqui, Carlisle disse...

– Eu sei o que meu sogro disse, afinal, agora somos uma família... E este – disse me agarrando ao meu marido. – é MEU marido, e com a minha família ninguém se mete, estamos entendidas senhorita Denali? – perguntei.

– Desde quando é casada com ela? – disse se dirigindo a Edward.

– Isso não diz respeito a VOCÊ! A não ser que queira perder o emprego... – disse meu marido. – Vamos amor, estou cansado e quero ver nossos filhos. – terminou me empurrando dali e pegando as chaves do carro que estava em minhas mãos.

FB OFF

Naquela noite passei mal, tive tonturas e qualquer toque em minha barriga me deixava maluca de dores. Por sorte estava na casa de Carlisle e ele conseguiu acalmar isso tudo, tive um início de parto naquele dia, estava com estava com 6meses ele me disse que aquele extra me deixou com 1cm de dilatação e que a partir de agora, era repouso absoluto. Vimos o ultrassom e a família toda se derreteu de amores, Emmet e Rose anunciaram a data do casamento e Alice e Jasper anunciaram noivado, a família estava toda em festa. Emm disse que marcaram para depois que a nossa corujinha nascesse pois queria ela já em todas as fotos.

E cá estava eu, estendida no sofá da sala sem fazer nada e com 8meses de gestação, minha barriga estava imensa e já não conseguia me levantar sozinha mais. Alice vinha aqui a cada uma hora ou menos se possível ver como eu estava e se não fosse Berta a expulsá-la daqui eu já estaria louca.

O aniversário de Catherine e Anthony foi comemorado junto em uma festa aqui em casa. Começou no horário do almoço e terminou – pelo menos para as crianças – 7horas da tarde. Para nós foi até quase madrugada, a parte chata foi que a toda hora eu precisava me sentar. Quem tirou as fotos dessa vez foi meu marido que as vezes me olhava bravo por eu querer tentar lhe dizer aonde e como bater as fotos.

Esme e os outros faziam aniversários em datas muito próximas e o meu e de Emmet só seria no final do ano.

Tinha acabado de me arrumar para minha próxima ultrassom colocando um vestido bem solto e sandálias baixas, estava no pé da escada pronta para gritar por Berta, mas Edward foi mais rápido, ele havia acabado de chegar do hospital, havia feito um turno de 24horas e meia.

– Tentando fugir? – perguntou divertido enquanto subia as escadas para me ajudar.

– Só se for de carro, mas nem isso pode... Estou uma bolinha. – disse.

– Está linda. – disse ao pé da escada me dando um beijo. – Pronta para ir?

– Estou sempre pronta para sair de casa. – disse espuleta.

– Esta quase acabando amor. – disse. – Só mais um mês. Vai sentir até falta disso, ai vai ficar me implorando por mais um...

– Não diga essas palavras Edward Anthony Masen Cullen. – disse parando na porta de casa. – Se não quiser ir andando daqui até o hospital, acho melhor nem cogitar terminar essa frase.

– Calma amor, estava só brincando com você. – disse ajudando-me a entrar. – Mas bem que a família poderia aumentar um pouquinho mais. – disse baixinho pensando que eu não ouviria.

– Mas bem que o que? – perguntei fazendo-me de desentendida. – Ta pensando que isso aqui é uma fabrica de bebês ou um campo de futebol? Trate de sossegar por pelo menos uns bons quatro anos ou eu mando Carlisle mesmo te capar.

- Calma amor... Vai fazer mal pra você e pro bebê. – disse alisando minha barriga e seguindo com o carro para o hospital.

O caminho foi calmo, este foi só uma dos muitos surtos de humor que tive no decorrer da gravidez, mas é como dizem, nenhuma gravidez é como a outra. Na de Josh eu passava mal pelo menos uma vez por dia no inicio, com Cath eu meu temperamento era dos piores já com Lizzie não, foi a melhor que tive, tanto que só descobri sobre sua existência com 4meses de gestação, estava me achando gorda demais e Jackson cogitou essa hipótese por mim.

Já na da corujinha, parece que tenho um pouco de tudo, tempos estáveis e turbulentos.

Chegamos ao consultório e minha amiga trabalhava concentrada, ou melhor, dizendo... Mandava mensagens para alguém.

– Acho que vou ligar para sua chefe e mandar que reveja seus empregados por que olha, estou aqui a meia hora e nada de ser atendida. – disse brincando com ela.

– Meia hora... Acabei de pegar meu celular sem... – disse e parou quando me viu. – Oi Bells, como você está? – terminou dando a volta no balcão para me abraçar.

– Enorme e você? – perguntei.

– Estou muito bem. – disse. – Carlisle está terminando sua última consulta e jaja chamara você viu Bells.

– Tudo bem, vamos ficar sentadinhos aqui, já que é isso que me resta fazer. – disse me sentando com ajuda claro. – Amor, estou com cede, pega água para sua esposa pega! – pedi fazendo carinha do gato do Shrek.

– E Emmet como está Rosalie. – perguntou Edward indo pegar minha água.

– Está bem, vez ou outra fica se lamuriando pelos cantos dizendo que agora está amarrado com mordaças e você sabe... Os dramas de Emmet. – disse brincando. – Mas no final das contas é só dizer a ele “a porta da rua é a serventia da casa” que ele sossega.

– É... Tenho que confessar, nunca vi Emmet amarrado a essa maneira. – disse Edward. – Nem nos tempos de faculdade.

– Amor... Sabe que eu estava pensando aqui em uma coisa. – disse. – Com todos esses anos de faculdade e pelo visto a mesma que você e meu irmão... Como é que nunca nos encontramos endo que a diferença era que Emmet ficava na irmandade e eu no apto, como que nunca nos trombamos?

– Ta ai uma história que vou querer ouvir. – disse Rose encostando-se ao balcão.

– Digamos que eu costumava ficar muito mais tempo em meu quarto estudando do que nas festas universitárias ou das irmandades. – disse sugestivo.

– Ei, não me olhe assim... Se não fosse eu ter conhecido Jackson não teria te conhecido nunca. – disse.

– Mas acredito que tenha sido o destino. – disse por fim.

– É, prefiro acreditar que seja assim também.

– Aah mas que melação vocês dois ein. – disse Rose.

– Vai procurar teu marido vai loira, deixe-nos aqui. – disse Edward para ela que olhou para mim.

– Vaila Rose, se Carlisle perguntar digo que deixei você ir. – disse a ela.

– Valeu Bells, volto jajá e com seu irmão. – disse rindo e saiu.

Ficamos mais algum tempo sentados abraçados assistindo a algum programa na TV que não farei questão de me lembrar agora até que ouvimos um barulho vindo do corredor e sair de la uma Claire sorridente se despedindo do meu sogro.

– Obrigada mais um vez Dr. Cullen e mande lembranças a Dra... Bella! – gritou quando me viu e veio me abraçar.

– Oi Claire, como está amiga? – perguntei quando fui abraçada por ela.

– Estou ótima e você? – perguntou me analisando.

– Estamos muito bem também. Ah, Claire este é meu marido Edward. – disse apontando para o homem sentado ao meu lado. – Amor essa é Claire, uma paciente muito querida minha. Mas me conte, como está o bebê?

– Está ótimo, deixei-o lá em casa com Seth, é um menino Bella. – disse sorridente. – Nosso pequeno Brandon está crescendo forte e saudável.

– Que bom, leve-o algum dia lá em casa, me façam uma visita. – disse. – Assim você conhece minha corujinha e Anthony.

– São gêmeos? – perguntou curiosa.

– Não, Anthony foi meu pacote fechado de casamento. – brinquei. – É filho do Edward. Pode até não ter o meu sangue, mas é como meu filho.

– Nossa que lindo, pode deixar que vou sim lá. – disse se despedindo de nós.

– Ligue depois então no consultório e peça a Rose meu novo endereço ok? – disse. – Precisei mudar de casa, mas é no mesmo condomínio.

– Tudo bem então. – disse me dando um beijo. – Até mais Edward, Dr. Carlisle. Nos vemos depois Bella.

– Tchau Claire. – dissemos juntos.

– O que ela tem Carlisle? – perguntei direta, que eu saiba a consulta dela seria depois de muito tempo.

– Está grávida de novo Bella. – disse suspirando. – Quando não seguem a dieta dos 6meses, é muito mais fácil engravidar novamente.

– Ela tem sorte de ter Seth, os pais são muito convencionais, vão ficar doidos. – disse. – Amor, ajude-me a levantar daqui. – pedi.

Quando Edward me levantou senti como se algo se desprendesse de mim.

– Essa não. – murmurei olhando para eles.

– O que foi amor? – Edward perguntou.

– Nossa corujinha... – disse. – Acho que já está pronta para vir ao mundo.

– O que? – Carlisle perguntou olhando para baixo como eu para ver uma poça de água no chão.

– Edward? – chamei. – Amor? – de novo, ele parecia petrificado.

– Acho que ele está em choque...

– Ah mais agora não hora de entrar em choque. – disse jogando o que sobrara da água do meu copo em sua face.

– O que... Que ouve amor? – perguntou desorientado.

– A sua filha vai nascer. – disse rolando os olhos. – Agora ou você reage e me ajuda a ir para o quarto ou você sai daqui que eu mando biparem o Emmet. – eu juro que tentei ser carinhosa.

– Ta legal. – disse passando meu braço por cima do seu ombro me pegando em seu colo. – Por onde pai?

– Por aqui. – disse indo pela porta que tínhamos que dava acesso imediato ao hospital.

Já la dentro ele pegou uma cadeira de rodas e Edward me colocou nela e seguimos para a sala de exames, nela Carlisle começou a me examinar e Edward andava de um lado para o outro estralando os dedos e passando os dedos pelo cabelo nervosamente.

– Amor? – chamei e ele se virou para mim assustado. – Ou você para com isso, OU TE COLO PRA FORA EU MESMA! – delicada novamente.

– Tudo bem... Já parei.

– Como estamos Carlisle? – perguntei.

– Você está com 5cm de dilatação, o bebê já esta encaixado e se continuarmos assim, veremos a cara da corujinha até o fim da tarde. – disse sorrindo.

– Ou seja, enquanto isso tenho que ficar deitada agonizando de dor novamente. – disse.

– Isso! – disse. – Se não se importam vou ligar para Esme.

– Pode ir, qualquer coisa faço seu filho assumir.

Depois que ele saiu as enfermeiras entraram e começaram a preparação para o nascimento da minha pequena, Edward puxou a poltrona e se sentou ao meu lado segurando minha mão.

– Amor. – chamei. – Pode dar o meu telefone?

– Claro. – disse indo pegá-lo. – O que quer aqui? – perguntou.

– Ligar para os meus pais. – expliquei digitando o numero de casa.

– Residência dos Swan? – era Pietra minha antiga nana e empregada da casa dos meus pais.

– Nana! – chamei feliz. – É a Bella tudo bem?

– Olá criança, como você está? – perguntou. – E as crianças, estou com saudades delas.

– Estão bem, você poderia chamar meu pai ou a minha mãe por favor? – disse suspirando por conta do nível da contração. Agarrei a mãe de Edward.

– Claro! Até mais criança.

Alguns segundos depois ouvi alguém se aproximar do telefone.

– Bella? – era meu pai.

– Pai, sou eu... Ée, você poderia dar um recado a mamãe?

– Claro que sim...

– Poderia dizer a ela que a neta de vocês está nascendo! – brinquei, ele ficou quieto. – Pai?

– Ah oi Bells, tudo bem? – ai meu Deus.

– Deixa eu falar com a mamãe! – pedi suspirando.

– Vou chamá-la...

– Bella? – era ela.

– Mãe por favor, vou ser rápida porque esses homens tiraram o dia pra me deixar sem paciência. – disse suspirando. – Sua neta esta nascendo. – disparei.

– Ai meu Deus. – finalmente uma reação cabível. – Vamos pegar o primeiro voo para ai e chegamos logo filha. – disse já se despedindo.

– Tudo bem mamãe, quando chegarem liguem pra alguém que eles vão te buscar. – disse. – Ai, agora tenho que desligar. – desliguei sentindo as dores aumentarem.

– Como está as contrações Bella? – perguntou Carlisle.

– Estão diminuindo o espaço de tempo. – disse desconfortável.

– Muito bem, vamos dar mais uma olhada, acho que logo veremos nossa pequena. – disse alegre.

– É isso mesmo, vão sorrindo, não são vocês que estão tendo contrações e dores terríveis por todo corpo. – disse brava.

– Calma amor! – disse Edward tentando me acalmar.

Carlisle ficou algum tempo analisando e depois ficou todo sorrisos.

– Você está com 9 Bella. Agora vamos fazer assim, quando as contrações ficarem continuas você começa a fazer força ok?

– Claro claro, por 10 segundos e todo o procedimento, entendi.

Depois de mais alguns minutos a enfermeira veio nos avisar que a família trapo em peso encontrava-se no saguão do hospital.

– Carlisle! – disse tentando manter minha respiração regulada. – Eu não aguento mais...

– Então vamos lá Bella. – disse sentando-se na minha frente. – No três você começa.

Agarrei a mão de Edward com força, respirei fundo, prendi a respiração e comecei a empurrar enquanto escutava a contagem de 0 a 10.

20 minutos depois...

– Aaaaah! Eu não aguento mais... – disse choramingando. – Tira ela logo Carlisle.

– Só mais um pouco Bella. – insistiu. – Ela esta bem aqui, estou vendo já! Só mais um pouco minha filha.

– Vamos amor, eu estou com você... Nossa menininha está bem aqui. – disse Edward. – Eu estou vendo ela, vamos amor.

Revirei os olhos puxando o ar novamente e empurrando com a toda a minha força.

Seu choro foi como um beijo no meu rosto, uma luz no fim do túnel. A dor cessou e pude apreciar enquanto Carlisle trazia minha filha a vida, eu estava fascinada com seu choro. Ele colocou-a no meu colo enrolada em um pano e eu já tinha lágrimas nos olhos, ela era perfeita.

– Seja bem-vinda corujinha. – disse Carlisle. – Parabéns Bella! Você foi muito bem.

– Obrigada. – disse ajeitando minha filha no colo.

– Ela é linda meu amor! – disse Edward emocionado ao meu lado. – Obrigado por isso. Eu amo vocês.

– Também te amamos meu amor! – disse a ele. – Diga olá para o seu papai... Renesmee. – terminei revelando-lhe o nome da nossa filha pela primeira vez.

As enfermeiras a levaram para ser limpa e Carlisle foi chamar a família para entrar.

– Como amor? – perguntou aturdido.

– Renesmee. – repeti. – É muito estranho?

– Claro que não, é perfeito e... Único. – disse me beijando. – Assim como ela, espere para ver como nossas mães vão ficar.

– Elas vão enlouquecer! – disse sorrindo.

Depois de mais algum tempo nossa família entrou, Emmet trazia a mão cheia de balões cor-de-rosa e ursinhos de todos os tamanhos. E as crianças entraram doidas subindo na maca e nos beijando.

– Mas o que é isso? – perguntei sendo abraçada por todos.

– É pra corujinha. – disse sorrindo.

– Emmet sempre será Emmet Bella. – disse Rose. – E falando nela... Onde está nossa corujinha? – perguntou.

– Bem aqui. – disse Carlisle entrando com ela no colo.

– Pessoal essa é Renesmee. – disse. – Renesmee, essa é sua família. É maluca, e nenhum pouco convencional, mas é perfeita. Crianças conheçam a nova irmãzinha de vocês.

 Emmet desatou a rir e levou um tapa de Rosalie que o olhou feio.

– Desculpa Bella. – disse Esme com os olhos cheios de lágrimas. – Pode repetir? – pediu.

– Claro... É Renesmee. – repeti novamente. – Em homenagem as minhas duas mães.

– Oh! Que lindo. Carlisle deixe-me pegá-la vai? – pediu ao marido.

E ela foi passando assim, de colo em colo, trazendo alegria a todos, as enfermeiras que entravam ali e viam o tanto de gente no quarto assustavam pois só eram permitidos 2 por visita mas quando viam Carlisle se calavam. As crianças olhavam tudo quietas, para Anthony era novidade ter um bebê em casa, certa hora ouvi ele dizer que ela era muito pequena e tive que explicar que um dia todos nós fomos pequeninos assim. Edward estava inquieto ao meu lado e me cutucou, na hora ri e entendi o que ele tanto queria. Sossego.

– Pessoal! – chamei bocejando. – Se não se importam, estou cansada, essa menina deu trabalho para nascer.

– A claro, que falta de educação a nossa! – disse Esme. – Vamos crianças, Emmet de a corujinha a mãe e vamos.

– Pode entregá-la ao Edward tato, e por favor, cuidado com ela. – pedi.

Todos riram.

– Por que Bella? – quis saber Jasper.

– Quando Josh tinha 5 meses esse idiota aqui deixou o menino quase cair do seu colo. – disse e todos continuaram a rir. – Ele é um bisonho, mas ainda amo ele. – abracei-o novamente. – Obrigada por virem, espero poder voltar para casa amanhã.

– Darei um jeito nisso. – disse Carlisle. – Vou ficar aqui mais alguns minutos analisando alguns papeis e logo vou para casa Esme. – disse dando-lhe um selinho. – Te vejo em casa.

Depois disso todos saíram e Edward se deitou na cama comigo e nossa pequena que sugava os próprios lábios em sinal de fome.

– Acho que alguém está com fome. – sorriu me entregando nossa filha.

Dei de mamar a ela que não teve nenhum problema em aprender a se alimentar.

Depois disso entreguei-a a Edward novamente e o ensinei a coloca-la para arrotar, ele nunca fizera isso, Esme sempre o fez para ele. Então, mãos na massa, ele aprenderia na marra agora.

Dormi um sono profundo e pesado acordando somente quando Renesmee chorava pedindo atenção e comida, Edward estava mais babão que nunca. Embora eu estivesse morrendo de cansaço, não podia negar que estava morrendo de amores por ela. Minha Renesmee.