Mundos Cruzados!O Jogo Começou! escrita por BelovedCherry


Capítulo 6
De Volta ao Mundo Real


Notas iniciais do capítulo

Mais um cap. acabadinho de fazerrrrrrrrrr!!! Espero que gostem meu people ansioso por mais aventura em: MUNDOS CRUZADOS! O JOGO COMEÇOU!



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" Voltei para o mundo real?! Mas como?! A minha irmã já deve de estar preocupada por eu ter desaparecido por tanto tempo... "

De repente oiço a porta do meu quarto a abrir e vejo os meus irmãos a entrarem.

- Porque é que não respondias Daya?! Chamei-te três vezes! Custava muito responderes "estou aqui" ou "já vou"?! - diz Loretta impaciente e ainda toda suja. - Preciso de ir tomar banho. Toma conta do Chris só um pouco - pede entregando-me a mão do meu irmão.

Ela sai do quarto ainda parecendo zangada. Olho para o meu irmão confusa e depois verifico a hora no relógio de parede do meu quarto. "O QUÊ?! AINDA SÓ SE PASSARAM QUINZE MINUTOS?! Bem, pelo menos não preocupei ninguém."

Quando a minha irmã acabou o banho (finalmente!) fomos lanchar. Passei por tanta coisa em apenas 15 minutos da vida real... Enquanto eu revia os momentos da batalha travada contra, o que posso chamar, a minha pior inimiga de todos os tempos, os meus irmãos apenas travaram uma batalha contra a água e o sabão nos olhos...

Estávamos a acabar de lanchar (eles fizeram um bolo de chocolate!!!) quando oiço o som da campainha e a minha irmã pede para eu ir atender. Vou sem reclamar, afinal de contas, sempre me escapei de arrumar tudo, né? Mas qual foi o meu espanto quando, ao abrir a porta, me deparei com uma caixa idêntica à minha caixa do jogo, mesmo em frente à minha cara! Venho segundos depois a perceber que um rapaz alto, loiro e de olhos verdes, estava à minha porta e pegava na caixa com um sorriso de vitória estampado no rosto.

- Olha só o que eu tenho aqui Daya. Rói-te e inveja miúda! - diz enquanto entra.
Eu continuo calada e apenas vejo aquela criatura de Deus a entrar sem ser convidado. Sigo para a sala porque o loiro já se tinha acomodado no sofá.

- Não me lembro de ter dito que podias entrar... - resmungo enquanto apoio os cotovelos no encosto do sofá, atrás do... - ... senhor Thomas Griffin!

Vejamos uma coisa. Eu costumo ser calada, tímida, fechada e até um pouco mal disposta com as pessoas que não me são muito intimas... mas este passa a vida a fazer trabalhos de grupo com a minha irmã e por sorte (lê-se azar) fazem todos os trabalhos cá em casa, só para ele ter a oportunidade de me enfiar na cozinha a fazer a minha tarte especial para depois a comer! "Guloso!!!" Mas parece que o "senhor" Thomas Griffin hoje vem com outra coisa para me atormentar.

- Boa tarde também para a menina, senhorita Daya Loren - ironiza com um sorriso constante no rosto.

- Então o que o traz por cá? Novo trabalho de grupo ou uma novidade para me mostrar?

- Acertas-te na duas opções.

Volta a mostrar-me a caixa do jogo e eu analiso-a bem com o olhar. É possível que ele seja o Nightwolf do jogo? Será melhor descobrir isso antes de lhe dizer que também tenho um. Vai que ele se lembra que não gostou da Angel e se vira contra mim?!

- Sei que adoras estes tipos de jogos de computador...

Dou a volta ao sofá e sento-me ao seu lado.

- E também vi o teu nome no anúncio - continua.

Tenho quase a certeza de que se eu estivesse a beber água naquele momento, me teria engasgado. " Se bem o conheço... este tipo de frase introduz uma ou mais perguntas." penso um pouco desesperada.

- Então, tu ontem jogas-te?

Fico calada. "Digo que sim, entrego-me e começam as perguntas e como não sei mentir... ganho mais se me calar!"

- Hum... acho que o teu silêncio responde por ti... Qual delas eras?

"O quê?! Mas como assim? Eu nem disse nada e ele já começa a fazer perguntas ao calhas?!"

- Deixa ver. És a Dark Soul?

Eu apenas respondo negativamente com um aceno de cabeça. "Ele vai acabar por chegar lá e aí não terei como fugir..." penso à medida que nego todas as opções que ele me coloca.

- Então afinal não foste jogar ontem - diz por fim.

"Então e a Angel?! Não conta?!" penso por momentos mas sou levada para o mundo real quando me lembro de algo "A minha irmã já não devia de ter aparecido? Onde é que ela foi?".

De repente, como se atende-se aos meus pensamentos, Loretta entra na sala, mas vem acompanhada de duas pessoas. Um rapaz e uma rapariga. O rapaz é alto, cerca de 1,76 m de altura, olhos âmbares e brilhantes com uns óculos de armação escura, que lhe dão um ar intelectual e sensual, principalmente pelo cabelo liso e castanho que cai levemente sobre os seus olhos. Traz um pequeno e sarcástico sorriso no rosto, algo que faz parte da sua imagem do dia-a-dia mas é algo que nunca percebi. Já a rapariga não consigo descrevê-la. Percebo apenas um casaco escuro e comprido, um cachecol grosso que tapa grande parte da sua cara, uns óculos de sol e o cabelo apanhado e metido dentro de uma boina que traz à cabeça. Esquisita.. mas acho que a conheço de algum lado.

- Agora que o Saruhiko chegou já podemos começar a trabalhar - diz Thomas enquanto se levanta do sofá para cumprimentar o outro rapaz e a Loretta.

- Ah, Daya! Esta rapariga veio ver-te e disse que queria falar contigo - diz a minha irmã antes de se juntar aos outros na sala.

- Então vamos para o meu quarto, sim?

Começamos a subir as escadas mas o Thomas aparece à porta da sala e grita:

- Ei! E então a minha tarte?!

- Deixa a tarte e vem trabalhar! Guloso! - diz a Loretta puxando-o pelo camisa enquanto ele ainda barafusta.

Eu rio um pouco com aquilo mas depois volto a subir as escadas com a rapariga atrás de mim. Chegadas ao quarto, sento-me na cama a olhar para ela, à espera de qualquer reacção. Ela entra, fecha a porta atrás de si e começa por retirar o casaco revelando o que traz vestido. Umas calças brancas, uma camisa de abotoar branca e um colete preto com algumas listras brancas, finas e com um aspecto bastante delicado, juntamente com uma corrente de prata comprida com um pendente em forma de coração (um colar ok?!u.u) várias pulseiras de prata no pulso direito e umas botas escuras de cano longo. "Para uma esquisita tem muito bom gosto na minha opinião." penso enquanto a observo a retirar a boina e o cachecol, deixando o seu longo cabelo lilás cair sobre as suas costas. "Mas então?!" por fim retira os óculos de sol e dá um daqueles sorrisos magníficos para mim, como a...

- Lena?! Eu já estava a pensar que tinha vindo para o quarto com uma tonta calada! Que susto miúda! - reclamo já de pé mas com um sorriso estampado no rosto.

Abraçamos-nos e ela diz:

- Desculpa Daya mas tinha de ser. Não queria correr o risco de alguém me reconhecer e depois não me largavam...

Volto a sentar-me na cama e ela senta-se ao meu lado.

- Então? Não estás feliz por me ver? - pergunta.

- Claro que sim! Já à algum tempo que não falávamos "ao vivo" - faço aspas com os dedos no ar - e eu já tinha saudades desses teus cabelos roxos invulgares! - digo a rir da cara que ela faz.

- Obrigada pelo elogio, se é que o posso chamar assim, mas digamos que até eu já tinha saudades desta cor invulgar, como tu disseste - sorri enquanto enrola o cabelo no indicador para o apreciar melhor. - Já estou farta de ter que usar aquela peruca orrenda sempre que saio à rua!

Faz uma daquelas caretas de quem provou limão azedo e larga o cabelo atirando-o para trás das costas. Eu sorrio com aquilo. 

Voltamos a falar das mais variadas coisas mas somos interrompidas quando vemos uma figura masculina a entrar no quarto e fechar a porta atrás de si.

- O que é que foi desta vez Yamada...? - pergunto desinteressada.

- Não chegamos a um meio termo... Se um diz assado o outro diz frito!

- Desculpa Saru mas quanto a isso não há nada que eu possa fazer.

- Aí é que te enganas!

- Ai sim?

- Faz a tua tarte e o Thomas fica calado o resto do dia! Por favor...

Suspiro derrotada.

- Se ele ficar calado até fasso umas três - digo já a sair do quarto.

Passados uns minutos apareço na sala com as três ditas tartes de chocolate e natas.

- Pronto! Eu já tinha feito estas para o caso de apareceres. Agora, come, cala-te, trabalha e não reclames! - digo para o Thomas enquanto distribuo as tartes na mesa onde estão a trabalhar.

- Hum... obrigada Daya! - agradece o loiro enquanto coloca uma fatia da tarte na boca. - Por isso é que eu adoro cá vir!

- Não posso deixar de concordar meu amigo! - diz o moreno também enquanto come.

- Daya! - chama-me a minha irmã quando eu estava quase a ir embora.

Vou ao pé dela e espero que ela engula o bocado de tarte que tinha na boca.

- Porque é que trouxeste isto? Eles hoje até estavam quietinhos...

- Mas o Saruhiko disse...

Olho para o rapaz e ele pisca-me o olho com um sorriso de vitória estampado no rosto. "Eu nem acredito que caí outra vez nesta!" reclamo mentalmente.

Subo as escadas irritada comigo mesma por ser tão tonta ao ponto de cair duas vezes na mesma armadilha persuasiva do Saruhiko. Aqueles olhinhos chorões fazem pena e depois aproveita-se para conseguir o que quer!

Ao chegar ao quarto sou abordada pela Lena.

- Então? Já estás despachada? Vamos passear. O que achas? - diz já a puxar-me para irmos embora.

"Ela não aguenta estar um minuto parada?!" penso enquanto sou arrastada até à porta de casa pela rapariga do casaco comprido.

E assim passei o resto da tarde. Como não podia deixar de ser, fomos às compras, vimos um filme no cinema e a Lena até teve de dar alguns autógrafos quando, de vez em quando, por puro descuido, deixava os óculos caírem ou o cabelo escorregava da boina. Ah! E também houve aquela vez que estivemos meia hora a fugir de um clube de fãs que nos decidiu perseguir. Mas foi super divertido como todas as vezes que estou com a minha amiga!

De volta a casa, já ao fim da tarde, sou novamente recebida pelo Chris.

- Sabes mana? Estive agora mesmo a falar com o pai e com a mãe! É melhor correres porque acho que a Loretta já está quase a terminar a chama...

E nem o deixo terminar. Assim que entro na cozinha vejo a minha irmã a preparar o jantar e a dizer:

- Sim mãe... fica descansada que quando a Daya chegar eu tele...

Corro até ao telemóvel e retiro-o da mão da minha irmã, num gesto tão rápido que ela só percebeu o que se passava quando eu comecei a falar.  

- Olá mamã! Vocês não vêm outra vez para casa?

Não querida... hoje não vai dar. Mas espera. Deixa-me pôr isto no alta-voz porque eu e o teu pai queremos falar contigo - passam alguns segundos - Pronto!

- Então o que querem?

Olá filha! - diz o meu pai do outro lado - Então? Gostas-te da nossa surpresa? Trabalhámos muito tempo nesse jogo...

"Jogo?!". Subo as escadas a correr e ao entrar no meu quarto pego de imediato na caixa do jogo novo. "Como é que pude ser tão cega ao ponto de não ter visto o logótipo da empresa dos meus pais na caixa?!" Ah pois é! Esqueci-me de dizer que os meus pais são donos de uma empresa de jogos de video incluindo também um espaço oficial na internet para os jogos da empresa.

Daya querida... ainda aí estás?

- Hum?! Sim claro. Mas como é que conseguiram fazer com que eu entrá-se dentro do jogo?!

Temos os nossos métodos... mas então? Como foi?

- Diferente... eu acho.

Ainda bem!

- Há mais alguma coisa que eu deva saber? Sobre o jogo. Só para prevenir.

Nada que tu não vás descobrir amanhã... - oiço a minha mãe dizer antes de desligar.

- Grande ajuda sabias?! - reclamo com o telemóvel.

"Amanhã... o que irá acontecer? Brrr Acho que estou com um mau pressentimento..."


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Notas finais do capítulo

Paciência para os personagens mais eu eu tive que colocar o personagem da Akami-chata porque ela já não enviava reviews de jeito! ù.ú
Prometo que vou tentar colocar o máximo de personagens novos no próximo cap! o.~
Bjokinhas meus amores e minha amoras!!! ♥