Ignorance Is Your New Best Friend. escrita por Triz


Capítulo 34
I have a new plan.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, oi oi! Ai cara, to super feliz, já passei dos 200 leitores!!! Sejam bem vindos aos novos, obrigada de coração ♥
Eu preciso dizer uma coisa: CAAAAAAAAARALHO, EU FUI NO SHOW DO PARAMOREEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE, EU FUIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII, QUARTA FEIRA, DIA 31!!!!!!!!! PORRA, QUE SHOW MARAVILHOSO QUE PERFEITO QUE FOI, EU AINDA NÃO ACREDITO QUE FOI REAL, SÉRIO, FOI MARAVILHOSO, MARAVILHOSO!!!!!!!!!!!! EU TO EM ÊXTASE, SÉRIO! DASKDLÇDKAÇLD
Enfimmmmmmm, o capitulo hoje promete, espero que gostem!
Enjoy it, xx



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/317378/chapter/34

- O que? – O loiro perguntou me fitando com os olhos azuis acinzentados fitaram os meus, enquanto os dedos brancos e compridos passavam por meu rosto, afastando o emaranhado de cabelos em meu rosto, e colocando-os atrás da minha orelha.

- Precisamos sair daqui, o mais rápido o possível. – Eu afirmei, e coloquei a mão sobre a dele, apertando levemente, e sorrindo, enquanto fitava profundamente seus olhos azuis acinzentados.

Eles eram tão belos, eu podia ficar olhando para seus olhos para sempre. O azul de suas íris era vívidos, banhados levemente por pequenos raios cinza, formando uma espécie de contorno da pupila, e o azul turquesa contornava totalmente a íris redonda. Olhar nos olhos dele era como olhar para o mar mais profundo. Era acolhedor e acalmava qualquer um, como o som das ondas quebrando na areia.

Suspirei e por fim consegui me desprender de seus olhos, acariciei seu rosto branco e pálido e lhe dei um selinho.

- Por quê? – Seu olhar era confuso, e um pouco atônito.

- Precisamos pegar Harry, não precisamos? Com toda certeza, ele está em Hogwarts, e se não estiver, nós podemos dar um jeito de descobrir por lá. – Comentei, e comecei a andar em círculos dentro do quarto, e adicionei: – A Sala Precisa pode no ajudar.

- Sim... Mas amor, como nós vamos entrar em Hogwarts? – Ele ergueu as sobrancelhas loiras levemente.

- Draco, nós arrumamos o armário sumidouro na Sala Precisa há algum tempo. – Eu murmurei, e olhei pra ele com um meio sorriso nos lábios. – E temos um par dele na Borgin & Burkes, é simples. Nós vamos até lá, entramos no armário sumidouro e depois nos infiltramos em Hogwarts. – Sorri largamente, satisfeita com meu plano.

- Eu já disse que eu te amo? – Draco veio até mim com um sorriso enorme no rosto e me abraçou, enganchando-me pela cintura e me rodando no ar, me fazendo rir. Selou meus lábios nos dele diversas vezes seguidas enquanto acariciava meu cabelo.

- Hm, já. – Ri e suspirei assim que meus pés tocaram o chão. – Eu também te amo.

- Então, como nós vamos fazer? – Sua pergunta foi como um chute no estômago. Quer dizer, eu não tinha nenhuma ideia de como faríamos aquilo. – Nós podemos fugir. – Draco sugeriu.

- Acho que não é necessário, meu amor. Até mesmo porque Voldemort me ordenou que eu trouxesse Potter de volta, e não posso fazer isso aqui dentro.

- Sim, só que você disse muito bem, ele ordenou que você fosse, e não eu. Há uma grande possibilidade de eu não poder lhe acompanhar.

- Tem razão. – Murmurei e cocei a cabeça, agora confusa. – Certo. Então, nós podemos fazer o seguinte: eu digo ao Voldemort que arrumei um jeito de caçar Harry, e você foge um pouco mais tarde, quando for de madrugada talvez, assim ninguém te vê. Nós nos comunicamos pela moeda.

Ele abaixou a cabeça, parecia um pouco perplexo, talvez com medo, ou preocupado, não sei.

- O que houve? – Minha voz saiu mais preocupada do que eu achei que sairia.

- É que... Eu não sei se essa é uma boa ideia. – Ele suspirou pesadamente, e forçou um sorriso. Eu entendia sua preocupação, qualquer dedinho que ele saísse da linha, podia intervir nos pais dele.

- Certo. Então, eu desço e peço para que você vá comigo, tudo bem? – Toquei seu rosto branco, e depois passei os dedos por seu cabelo loiro-quase branco e sorri.

- Tudo bem, feito.

- Ok. Eu já venho. – Suspirei pesadamente e girei nos calcanhares.

Saí do quarto e desci as escadas, cautelosa.

Pigarreei quando cheguei ao último degrau, para que eles interrompessem o que estavam conversando e eu não levasse bronca ou algo do tipo. No mesmo momento, todos os vestígios de vozes sumiram, deixando a enorme sala completamente silenciosa.

- Senhor. – Suspirei a palavra, e pulei do ultimo degrau para o chão de mármore.

- Sim, Granger. – Os olhos de cobra me fitaram, e naqueles riscos que eram suas pupilas dentro da orbita amarelada de seus olhos eu podia ver um misto de curiosidade e irritação, talvez por eu tê-lo interrompido, não sei.

- Eu preciso sair da mansão Malfoy. Tenho planos. – Sorri amarelo e coloquei o cabelo atrás da orelha.

Agora seus olhos assumiram um brilho de esperança, enquanto seus lábios se contorciam em um sorriso de canto.

- E quais são seus planos, cara sangue ruim? – Bellatrix levantou a voz ironicamente, logo depois de soltar uma risada escandalosa e esganiçada.

- Não é da sua conta, vaca! – Eu cuspi as palavras, enojada, e ela se levantou, os olhos ardendo em fúria e a varinha apontada para mim.

- Como se atreve, sua trouxa imunda... – A voz esganiçada começou, fazendo com que eu me encolhesse um pouco. – Crucio. – Murmurou em um tom rancoroso, e não demorou nada para que o feixe de luz verde chegasse até mim.

Porém, eu fui mais rápida, e como um felino, eu consegui desviar do brilho esverdeado e sacar minha varinha.

- Protego! – Foi tudo que escapou por meus lábios, enquanto eu via uma textura fina e transparente se formar a minha frente, e ao mesmo tempo, o feixe de luz verde se difundiu lentamente.

- CHEGA! – Voldemort anunciou o fim daquele desentendimento. – Onde vocês pensam que estão? – Ele cuspiu as palavras, lançando um olhar furioso para mim e para a vaca nojenta da Bellatrix. – Bella, ela é nossa agora, você não deve torturá-la! – Seu olhar então se fixou na morena descabelada a minha frente.

Lancei um olhar vitorioso por cima do ombro de Voldemort, fazendo a carranca de Bellatrix se construir completamente.

- E... Granger. – Seu tom agora enojado enquanto seu olhar se voltava para mim, a expressão vazia. – Você é uma de nós agora, então, temos que manter respeito aqui dentro, nada de palavras ofensivas. Que vocês se odeiam, é obvio e está bem claro que ambas não se suportam. Mas é o que deve ser feito. – Ele explicou como se estivesse ensinando a uma criança de cinco anos a ver horas em relógio de ponteiro.

- Só não entendo porque milorde escolheu essa imunda para fazer parte de algo tão digno que somos nós! E além de tudo, é grifinória! – A indignação em seu tom de voz era evidente, e eu senti vontade de cuspir em sua cara quando ela disse que “eram dignos”.

- Bella! – Voldemort censurou.

- Tudo bem, milorde, tudo bem. – Ela suspirou as palavras em rendição, e voltou a se sentar e ocupar o lugar em sua cadeira que anteriormente estava vazia, agora carrancuda e com os braços cruzados.

Ouvi passos na escada, que anunciavam a chegada de Draco.

- Então, Granger, qual é o seu plano? – A voz arrastada e ofídica, agora estranhamente calma perguntou, e Voldemort simplesmente ignorou a presença de Draco ali.

Pigarreei e respirei fundo.

- Então. Eu e Dra... Malfoy. – Mordi a língua quando quase disse “Draco” – Consertamos um armário sumidouro na sala precisa que possui um par na Borgin&Burkes. Pensei que podia entrar no par, e dessa forma, me infiltrar em Hogwarts. – Concluí.

Os olhos de Voldemort brilharam de ansiedade, fazendo-me sorrir.

- Brilhante. Simplesmente, brilhante. – Ele liberou uma risada contente e descrente.

Draco pigarreou, e então desceu do meio da escada até o final.

- Então, milorde. Eu me ofereço para acompanhar Granger, caso ela falhe ou resolva nos trair, eu estarei lá. – Meu loiro me lançou um falso olhar acusatório, fazendo com que um meio sorriso imperceptível surgisse por meus lábios.

Voldemort parou para considerar a ideia.

- Tudo bem. É melhor mesmo. – Voldemort disse, lançando-me o mesmo olhar que Draco, só que o dele era realista.

- Muito bem. Nós só vamos arrumar as coisas e partimos logo em seguida. – Anunciei e subi escada acima, com Draco no meu encalço.

Adentramos o quarto e Malfoy fechou a porta atrás de si.

- Você foi brilhante! – Ele disse sorrindo largamente e me abraçou pela cintura, enquanto me levantava e me rodava no ar, enquanto encontrava meus lábios e pousava meus pés no chão.

- Eu sempre sou. – Ri convencida, e selei nossos lábios uma ultima vez. – Certo Separe uma trouxinha de roupas e coisas que você vai precisar. – Ordenei.

- Sim senhora! – Ela disse em tom obediente misturado com diversão, e fez aquele mesmo sinal que os guardas fazem quando recebem a ordem de um general.

Fui até minha mala e peguei uma pequena bolsinha que eu tinha. Tateei as vestes atrás da minha varinha, e assim que a encontrei, sussurrei um feitiço de expansão.

- Separou as coisas, amor? – Perguntei enquanto separava algumas roupas, poções e livros.

- Sim.

Enfiei tudo que eu havia separado dentro da bolsinha, e fui até ele.

As suas coisas estavam em cima da cama.

Ele havia separado umas três jeans e algumas camisetas, além de uma vassoura.

- Por que da vassoura? – Perguntei curiosa.

- Vai que precisemos usá-la? Nunca se sabe, por precaução.

- Tem razão. – Dei de ombros, e guardei tudo dentro da bolsinha. – Vamos? – Perguntei e forcei um sorriso, o nervosismo agora tomando conta de meu corpo.

- Vamos. – Ela sorriu igualmente, e nós descemos para a grande sala de mármore, eu com a bolsinha na mão e sempre a sua frente, para não levantar suspeitas.

- Estou pronta. – Afirmei para Voldemort.

- Certo cara Granger. Iago, leve os nossos queridos comensais – senti repulsa de mim mesma quando ele disse isso – até onde eles possam aparatar. Rápido!

Eu e Draco nos entreolhamos, curiosos.

O tal Iago se levantou. Era um comensal alto, devia ter um metro e oitenta mais ou menos, possuía cabelos longos e negros, e olhos verdes.

Logo ele passou a andar a nossa frente, sem dizer uma palavra, com sinal para que o seguíssemos, e assim nós o fizemos. Não demorou muito para que chegássemos até o portão, o qual ele abriu e continuou caminhando até longe das propriedades da mansão.

- Aqui vocês já podem aparatar. Boa sorte. – Sua voz grossa a firme disse, e antes que pudéssemos responder, ele nos deu as costas e saiu andando para volta da mansão.

Dei a mão para Draco, entrelaçando nossos dedos. Respirei fundo, e imaginei a Borgin&Burkes, fechei os olhos e apertei ainda mais os dedos em Draco. E então, segundos depois, senti-me ser puxada para dentro de mim mesma.

Assim que senti meus pés tocarem o chão, eu larguei a mão de Draco e sai correndo para qualquer canto que pudesse vomitar. Céus! Como eu odeio aparatar!

Ele veio até mim e segurou meu cabelo enquanto eu colocava as tripas para fora. Depois de me recuperar, nós caminhamos árduos até a entrada da loja.

A sineta tocou, anunciando a entrada, não que fosse necessário, porque a loja repugnante estava vazia e com camadas de poeira em cima de toda e qualquer coisa que estivesse exposta, deixando o aspecto acinzentado mais forte e visível, ao mesmo tempo mais aterrorizante.

Caminhamos até o armário sumidouro, e Draco retirou aquele imenso pano que estava em cima do armário, espalhando pó pra tudo que é lado, fazendo com que eu tossisse e espirrasse.

- Argh! Que lugar horrível. – Ele disse por fim, entre tosses.

- Eu tenho alergia a isso. – Murmurei nervosa, usando a mão para afastar poeira.

- Vamos. – Ele suspirou abrindo a grande porta daquele armário, que rangeu. Era apertado, e cabiam duas pessoas magras bem espremidas ali dentro.

Entrei primeiro, e colei as costas na madeira, assim que ele adentrou, ficou colado comigo, extremamente próximo, e eu não resisti à vontade de selar nossos lábios.

Draco fechou a porta, e eu esperei algum tempo. Não demorou muito, eu não sentia nada. Era uma sensação estranha. Eu não sentia meus pés tocarem no chão, nem minhas costas na madeira escura do armário, muito menos o corpo de Draco a minha frente. Não ouvia nada também, e tudo que eu conseguia enxergar eram borrões. Então, depois de mais ou menos um minuto, eu voltei ao normal, e Draco empurrou a porta, revelando por fim, a sala precisa. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

EU FUI NO SHOW DO PARAMOREEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE, EU FUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUI sei que comentei isso nas notas iniciais mas a~dlsdãldsa~dlkasmdsa EU NÃO TO ACREDITANDO AINDA, QUE SHOW PERFEITO GENTE, EU CHOREI DO COMEÇO AO FIM, VOCÊS NÃO TEM IDEIA DO QUÃO MARAVILHOSO FOI!!!!!!!!!! AI CARA, TO CHOROSA, QUERO DE VOLTA )))):
A unica coisa que me faz crer que eu estive é a dor que eu to sentindo em todo meu corpo, caso contrário eu acreditaria que foi um sonho. Foi MUITO perfeito ♥